Вы находитесь на странице: 1из 5

EPA BABÁ

Oxalá, Orìşànlá, Òsàlúfón, Oxalufan, Oxalufã, Oxalufon no cultuado no Brasil como um


Oxalá mais velho que anda curvado devido aos longos dias vividos, anda também apoiado
em uma especie de cajado adornado com vários elementos sagrados e em cima traz uma
imagem de uma pássaro, chamado Opá Oşòró, representado pelo Igbin (caramujo),
sempre calmo e paciente, sempre pacífico, o senhor do Branco, todos os Orixás respeitam
a presença de Oxalá, por ser um dos mais velhos Orixás. Sobre seus vários nomes, ou
várias formas gráficas, está o nome Orìşà Olúfón que acredita-se que é o nome real desse
senhor e aqui no Brasil se teve as variações, esse nome foi dado por ele ser considerado o
Senhor da cidade de Ifón. Seu dia é a sexta-feira, sua cor é o Branco por conta disso nos
dias de sexta-feira todos devem vestir branco em respeito a Oxalá e a sua comida
preferida é o milho branco. Ele é o fim do círculo e o recomeço. Oxalufan é o compasso da terra.

Existe um itan que conta que Oxalá estava com muitas saudade do seu filho Xangô e decide ir ter com ele
em seu reino, sabendo que a viagem seria longa decide ir a Orunmilá para que ele consultasse Ifá para
saber se era propício fazer essa viajem por aqueles dias. Ao consultar Ifá, Orunmilá voltasse para Oxalá
e diz que havia influências negativas e que ele deveria vestir somente vestes brancas e
levar sabão para lavá-las, durante toda a viajem e que não deveria falar com ninguém,
não poderia dar uma só palavra, e nem prestar serviço a ninguém. E assim Oxalá saiu na
sua jornada para encontrar o seu amado filho Xangô de quem tanto se agradava.
Oxalá andou durante dias e em um certo momento da viagem avistou um homem com
vestes sujas com um barril com azeite de dendê, que aparentava estar muito pesado, o
qual pedia desesperadamente por ajuda. Oxalá por ser sempre caridoso resolveu ajudar o
rapaz pegando o bariu e quando fez menção de pôr em suas costas o viajante derramou
todo azeite nele. Era Exu Elepô o dono do azeite de dendê, que se disfarçou de mendigo
para brincar e perturbar a paz de Oxalá, pois como Exu sabia que Oxalá era sempre
correto, vez ou outra ele vinha encher-lhe a paciência de alguma forma tentando
transgredir algo ou quebrar alguma regra. Ao ver Oxalá todo sujo, Exu caiu em
gargalhadas, mostrando a Oxalá que era ele quem mais uma vez pregava uma peça em
Oxalá, dizia que Oxalá renunciou as vestes brancas para se vestir de azeite e gargalhava
sem parar, mas Oxalá sempre paciente se retirou dali e pôs-se a se banhar no rio, trocou
as suas vestes por uma ainda mais alva e continuou a sua jornada.
Após o acontecido e passado mais um tempo Oxalá encontrou um homem com vestes
sujas e com um saco cheio de carvão, que aparentava estar muito pesado, o qual pedia
desesperadamente por ajuda. Oxalá mais uma vez decide ajudar o andarilho pegando o
saco e pondo em suas costas, mas não notou que o saco estava furado e melava toda a
sua roupa, até que mais uma vez um outro Exu se mostrou a ele dando altas gargalhadas,
era Exu Eledú o dono do carvão que dizia que Oxalá havia mudado de cor que agora era
preto e se vestia de carvão. E mais uma vez Oxalá saiu na sua caminhada, e encontrou um
terceiro homem que trazia um barril de vinho de palma e mais uma vez pediu ajuda a
Oxalá que se pôs a ajudá-lo mais uma vez caiu nas tramas de Exu que o banhou com o
vinho e se pôs a gargalhar e fazer chacota da cara de Oxalá. E assim Oxalá continuou a
sua viajem. Oxalá caminhou, caminhou e quando parou para se banhar no rio reconheceu
o cavalo branco perdido de Xangô e este também o reconheceu, e começaram a caminhar
juntos, foi quando ao longe avistou os soldados de Xangô e pensou : Já estou a me aproximar
do palácio, logo estarei lá e me acabará todo esse sofrimento. Os soldados de Xangô confundiram Oxalá
com um ladrão pois o viu com o cavalo do rei, cegos de fúria não reconheceram Oxalá e o prendeu, como
ele não poderia dizer nada ate que encontrasse Xangô, ele continuou calado. Oxalá ficou preso por sete
anos e o reino de Xangô começou ir de mau a pior, muitas pessoas começaram a morrer e a terra já não
produzia mais, no cume do desespero Xangô correu até um babalaô que após consultar Ifá descobriu que
havia acontecido uma tremenda injustiça dentro do reino do Senhor da Justiça, que havia um senhor preso
injustamente e que Xangô o conhecia. Ao saber disso Xangô correu desesperado até o local aonde ficavam
os presos do reino e foi observando um por um, grande foi a surpresa ao ver que o seu pai havia sido feito
cativo no seu próprio reino. Xangô carregou Oxalá nas costas até o seu trono e deu uma grande festa em
homenagem a seu pai, mandando trazer muitas águas para que este fosse banhado. Por conta desse itan
até hoje comemoramos as águas de Oxalá.

Yemanjá filha de Olokun, foi escolhida por Orunmilá para ser a mãe de todos os Orixás que viriam a
terra, ela era uma mulher muito linda e todos a desejavam não só pela sua beleza mas pelo seu poder
e pela sua graça, muitas vezes era uma guerreira, outras era uma doce mãe, ainda outra era uma
apaixonada ou cuidadora das águas, Olokun não sabia a quem dar a mão da sua filha e decidiu
consultar Orunmilá que o disse que deveria dar um cajado a cada pretendente e este deveria proteger
o cajado durante sete dias e após o sétimo dia quem acordasse com o cajado florido este deveria ser o
escolhido, e assim fez Olokun. Passado o tempo estabelecido por Orunmilá, Olokun foi ter com todos os
pretendente e qual foi a surpresa de todos quando viram que cajado de Oxalá estava adornado em flores
brancas, desde então Oxalá se tornou esposo de Yemanjá e Pai de todos os Orixás.

Cantiga em Iorubá
Aso funfun àwa bí
Àlá funfun dé Òrìsànlà
Ála ye Ájàlá o
Àlá funfun dé Òrìsànlà

Tradução
Nascemos cobertos de branco
O alá branco de Oxalá nos encobre
O Alá de Oxalá nos dá a vida
O alá branco de Oxalá nos encobre

Cantiga em Iorubá
Ebo Bàbá ebo unjé wá
Òrìsànlá bori o
Ebo
Bàbá bori o
Ebo
Òòsáálá bori o
Ebo
Bàbá ebo
Unjé wá
Tradução
Venha comer Pai
Oxalá no bori
canjica de Oxalá
O Pai no bori
Oxalá no bori
Canjica do Pai
venha comer
Òrìsànlá ou Obàtála vem de Obá (rei) + Ala (pano branco) Ele é o Grande Òrìsà ou
O Rei do Pano Branco, o primeiro Orixá a ser criado por Olodunmaré um dos
Orixás da criação, criador dos seres humanos, por ser o primeiro Orixá ele
reina com os Funfuns (toda a linhagem dos Oxalás). Sua palavra transforma-
se imediatamente em algo real. Muitas vezes se confundem as histórias de
Obatalá e Oxalufan, pois muitos afirmam que ambos são o mesmo, outros já
dizem que não, que são Reis diferentes. A certeza que se tem é que seguem
uma mesma linhagem e muitas das histórias desses Deuses mostram tipos de
reinado totalmente diferente. Ainda há quem diga que ele é o pai de Oxalufan.
Louvado na sexta-feira como todos os Oxalás e tendo como cor o branco.

OBATALÁ E A UVA
OBATALÁ semeava uvas verdes, pois ele queria alegrar os seus filhos com o Vinho, um certo dia apareceu na
sua vinha um andarilho que vendo o que ele vazia se dispos a ajudá-lo, era Alosi (o mal) e indagou Obatalá
querendo saber para que ele estava fazendo aquilo. Obatalá prontamente disse que para alegria dos seus
filhos Alosi disse que iria ajuda-lo que ia em um lugar e já voltava com alguns ingredientes que dariam um
encanto maior nesta alegriae assim desapareceu ali mesmo debaixo dos olhos de Obatalá.

Quando Alosi retornou ele trouxe alguns bichos com ele, de um saco ele tirou, um AGBO (carneiro), de outro
um KENKU (leão) e um EKUN (tigre), de outro ELEDE (porco) e do ultimo um SHEWELO SHEWÉ (macaco).
Alosi pegou todos esses animais e sacrificou sobre as raízes da vinha de forma que a terra estava enxarcada
de ejés (sangue), com isso o fruto que era verde tornou-se violeta, e então Alosi desapareceu novamente.

Obatalá ficou espantado com tudo aquilo mas continuou o seu trabalho pensando ele que não teria nada de
muito diferente no consumo da bebida daquele fruto, pois pensava, que Alosi havia mudado apenas a cor do
fruto com os sacrifícios.

Chega o grande dia e Obatalá prepara uma festa para seus filhos e passa a observá-los conforme vão
ingerindo o vinho, e percebe o seguinte que o filho que tomou apenas uma pequena quantidade se tornou
manso como um carneiro, o que tomou duas quantidades iguais à do primeiro, ficou forte e valente como um
leão, o que tomou muito vinho começou a ficar muito feroz como um tigre, ficou muito tonto e a ponto de não
segurar as pernas e cair como um porco se tornando um vexame e passando a vergonha como um macaco.

Obatalá morava no orun (céu) com todos os outros Orixás e havia recebido de
Olódùmarè o dom da criatividade, assim como cada Orixá havia recebido um
dom, no entanto tudo era tão perfeito no orun que ele se via sem ter o que
criar, queria inventar algo e após pensar por muito tempo resolveu que
poderia modificar o reino de Olokun que ficava abaixo do orun, Olokun
dominava as águas, Obatalá foi até Olodunmaré e perguntou o que ele achava
de que o tal criasse um mundo diferente com pessoas semelhantes a eles os
quais poderiam ser ajudado por eles quando precisassem, um mundo terreno,
Olodunmaré consultou Ifá e recebeu a aprovação da ideia.
Para que a grande empreitada acontecesse Olodunmaré deu a Obatalá o do
àpò-dídá um saco que continha alguns elementos sagrados para a criação da
terra, após examinar tudo Olodunmaré ordenou que Obatalá fizesse oferendas
para que tudo ocorresse bem, no entanto Obatalá acreditava que apenas os
seus poderes fossem suficientes para que tudo fosse estabelecido. Odùduwà
que era que era irmão mais novo de Obatalá acompanhava tudo de longe e
queria participar da criação e decidido a fazê-lo foi a Ifá que disse quais
oferendas deveriam ser feitas para que a terra fosse criada e este preparou
tudo. Obatalá se pôs a ir a caminho da primeira parte criação da terra
passando por Exu nas fronteiras do além, mas não lhe prestou oferenda, Exu
enfurecido com a falta de respeito de Obatalá em não lhe prestar a oferenda
que já havia sido estabelecida por Ifá usou do seu poder para que Obatalá
tivesse muita sede, Obatalá avistou uma árvore a qual extraiu do seu caule o
vinho de palma, ele bebeu tanto que adormeceu profundamente, Odùduwà
vendo o ocorrido pegou o saco da criação que estava a merce de qualquer
pessoa e levou de volta a Olodunmaré contando todo o ocorrido e pedindo com
todo o seu coração que Olodunmaré permitisse que ele criasse a terra. Sendo
o seu pedido concedido Odùduwà fez tudo o que deveria para ter sucesso na
criação, Olodunmaré enviou Ogum que abriu o caminho estendendo uma
corrente até o aiyê (o mundo dos humanos) para que Odùduwà pudesse
executar a sua proeza. Odùduwà desceu pela corrente até próximo das águas e
jogou um pouco da terra do orun sobre o aiyê que até então era somente
águas e ar, e sobre essa terra ele colocou uma galinha sobre ela a qual
começou a espalhar a terra para todos os lados expandindo assim a porção de
terra, feito isso ele lançou algumas semente de palma sobre a terra e voltou
para o orun.
Assim Olodunmaré contente com o feito e vendo que Odùduwà teria muito
designou a cada Orixá o domínio sobre uma parte da terra para que eles
ajudassem Odùduwà na criação, nesse momento Obatalá que ainda estava em
sono profundo despertou e viu que o mundo dos humanos já havia sido criado,
e voltou desesperado até Olodunmaré, sem saber o que estava acontecendo,
Olodunmaré o sentenciou a nunca mais beber vinho de palma, e deu a ele a
missão de criar os seres humanos os quais Olodunmaré sopraria o folego de
vida sobre eles.

Вам также может понравиться