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INCLUSAO © EDUGAGAO AU ET rea ORGANIZADOR Davip RODRIGUES jon editorial — 4 Ai ad ais bi ad wali UAE UE bs macionais de Catalogacao na Publicacao (c1P) Dados Int ira do Livro, sP, Brasil) (Camara Brasil ducacao : doze olhares sobre a educacao inclusiva / David do e et Inclbee ). ~ So Paulo : Summus, 2006. Rodrigues (0'g-, Bibliografia. ISBN 85-323-0078-2 1, Educagao - Brasil - Histéria 2. Educacao - Portugal - Historia 3. Edu- cago especial 4. Educacdo inclusiva 5. Educacdo e Estado 6. Inclusao social I. Rodrigues, David. 06-2783 CDD-370.115 Indice para catalogo sistematico: 1, Educacao inclusiva 370.115 om. ab aka So - ne Co Cada real que yore ge om wee gar de fotocopi: 0¢€ dé por um lio wen A normalidade causou-me sempre um grande paver, exactamente porque é destruidora, Micuet Torca, Didgio NY, 1948, ». 128, Introducao Neste inicio do século XXI, parece que nunca a desigualdade entre os homens foi tao grande, Nao encontramos solucao plausivel nem previsivel para injustigas e conflitos que proliferam e preen- chem o nosso cotidiano de informacao. Tal como aponta Wallers- tein em seu livro Historical capitalism (1983), parece haver agrava- mentos sensiveis dos conflitos 8 medida que nos aproximamos do tempo presente. Cada século faz mais vitimas devido a guerras que 0 século anterior. No que diz respeito a justica social, a questao € igualmente difi- cil: fosso entre ricos e pobres continua aumentando em escala nacio- nal ¢ internacional, os paises ricos comecam a amuralhar-se contra a previsivel entrada de estrangeiros (mais pobres) em suas fronteiras, as periferias das grandes cidades sio pungentes exemplos de exclu- sao. As institui¢Ges sociais defrontam-se com novas questdes de ex- clusao social em nivel da cidadania, do trabalho, da educacao, do ter- ritorio e da identidade (Stoer, Magalhaes e Rodrigues, 2004). E nesse terreno controverso, desigual e crescentemente comple- xo que a inclusio (seja social seja educativa) procura prevalecer. Nesse aspecto, poder-se-ia dizer que, quanto mais a exclusio social efetivamente cresce, mais se fala em inclusao. O termo “inclusao” tem sido to intensamente usado que se banalizou de forma que en- contramos o seu uso indiscriminado no discurso politico nacional € setorial, nos programas de lazer, de satide, de educagao etc. Recen- temente até o sistema bancario vem usando o termo: no Brasil, uma institui¢do bancaria langou uma campanha sobre um “sistema ban- cério inclusivo” que busca captar contas de clientes iletrados. 300 admitir discurso dos media e do cotidiano, 9 concee a cionado antes de mais nada com n eli a0 ser excluido pacidade de pertencer ou de se relacioner ean isto & com aca- uma comunidade, Sabemos, no entanto, que nao é assim, As comunidades, as fa- milias sao elas proprias estruturas complexas que nao dever abordadas de forma normalizada. 7 f Pensar de imediato em comuni- dades que sao “naturalmente” receptivas ou em familias apoiantes¢ felizes com uma estrutura tradicional é muitas vezes um mau come- 0 para dinamizar um proceso de inclusio. Na verdade, a inclusio tem como palco contextos complexos e freqiientemente adversos com os quais devemos estar preparados para interagir, Podemo-nos perguntar: 0 que é entdo estar incluido? Como se articula a necessidade imperiosa de ter uma identidade numa co- munidade restrita de pertenca com a inclusio em grupos mais am- plos? Como se relaciona a inclusdo com a mobilidade da pessoa em diferentes grupos e contextos sociais? De que forma estar fortemen- te integrado em determinado contexto identitario pode impedir que a pessoa participe ou se relacione com outros contextos? A incluso € necessdria? E € essencial? Para quem? Ea inclusao na educagao? O conceit de inclusio no ambito especifico da educagao im- plica, antes de mais, rejeitar, por principio, a exclusio (presencial ou académica) de qualquer aluno da comunidade escolar. Para isso, a sol

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