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O documento discute os conceitos de promoção da saúde, prevenção de doenças, princípios da promoção da saúde (como abordagem holística, intersetorialidade, empoderamento e participação social), políticas públicas saudáveis e criação de ambientes saudáveis.
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Revisão de conceitos fundamentais em saúde coletiva
O documento discute os conceitos de promoção da saúde, prevenção de doenças, princípios da promoção da saúde (como abordagem holística, intersetorialidade, empoderamento e participação social), políticas públicas saudáveis e criação de ambientes saudáveis.
O documento discute os conceitos de promoção da saúde, prevenção de doenças, princípios da promoção da saúde (como abordagem holística, intersetorialidade, empoderamento e participação social), políticas públicas saudáveis e criação de ambientes saudáveis.
É o processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de
vida e saúde, incluindo uma maior participação e controle nesse processo. Sendo um processo social e política, que vai além do setor saúde, e direciona ações para mudanças das condições sociais, ambientais e econômicas de modo que minizem os impactos na saúde individual e pública. Exemplo: Implementação de academias de rua.
Qual a diferença da promoção da saúde para a prevenção das doenças?
A prevenção das doenças considera, principalmente, o agente etiológico; partindo de uma perspectiva unicausal da doença. Sua perspectiva é evitar/antecipar a ocorrência de uma doença, enquanto a promoção da saúde visa a melhoria das condições de vida da população, gerando um bem-estar. Exemplo: vacinação.
Quais são os princípios da promoção da saúde?
A concepção holística afirma que as inciativas de promoção devem fomentar a saúde física, mental, social e espiritual (WHO, 1998), partindo do modelo de concepção ampliada de saúde. Cabendo, para tantas ações de âmbito coletivo no cotidiano da população, pois entende-se a determinação social, econômica e ambiental. Um exemplo serias a introdução de algumas PIC’s como o Johrei no setor saúde. Intersetorialidade articulação de saberes e experiências no planejamento, realização e avaliação de ações para alcançar efeito sinérgico em situações complexas visando ao desenvolvimento social e à inclusão social. Articulação do setor saúde com o de infraestrutura e saneamento urbano para melhoria das condições de habitação. Empoderamento processo de capacitação dos indivíduos e comunidades para assumirem maior controle sobre os fatores pessoais, socioeconômicos e ambientais que afetam a saúde. Oficinas de saúde promovidas nas USF. Participação social: A participação é compreendida como o envolvimento dos atores diretamente interessados – membros da comunidade e organizações afins, formuladores de políticas, profissionais da saúde e de outros setores e agências nacionais e internacionais – no processo de eleição de prioridades, tomada de decisões, implementação e avaliação das iniciativas. Conselhos e Conferencias de saúde. Equidade: identificar diferenças injustas e evitáveis, reorientando os serviços sanitários, visando ampliar o acesso, e criar ambientes de suporte, com políticas que viabilizem condições de vida favoráveis à saúde (WHO, 1984), priorizando os “grupos desprivilegiados e vulneráveis” (Brasil, 2001, p.26), e revertam as desigualdades sociais instaladas. Exemplo: o método de território micro área de divisão da PSF, visando identificar áreas mais ou menos homogêneas, de modo que possam-se desvelar as desigualdades existentes no território área e planejar ações para os locais de maior necessidade. Ações multi-estratégicas: pressupõem o envolvimento de diferentes disciplinas e dizem respeito à combinação de métodos e abordagens variadas. Exemplos: desenvolvimento de políticas, mudanças organizacionais, desenvolvimento comunitário, questões legislativas, educacionais e do âmbito da comunicação. Sustentabilidade: criar iniciativas que estejam de acordo com o princípio do desenvolvimento sustentável e garantir um processo duradouro e forte. Exemplo: implementação do projeto Salvador Vai de Bike, que além de promover a melhoria da saúde pelo exercício físico, está de acordo com os princípios da sustentabilidade, já que se trata de meio de transporte com baixo impacto ambiental.
3. O que são Políticas Públicas Saudáveis?
As políticas públicas saudáveis, emergem do termo de intersetorialidade, considera- se que as políticas públicas desenvolvidas para a promoção da saúde não podem se restringir ao âmbito do setor saúde; pois está possui diversos determinantes. Sendo que essas politicas tem o objetivo de criar um ambiente favorável para que as pessoas possam viver vidas saudáveis. Exemplos citados no texto: o enfrentamento de doenças de pele, que vai além dos medicamentos ou da educação em saúde e requer a universalização do acesso ao saneamento básico, garantia da moradia de qualidade e a geração e distribuição de renda; outro exemplo é o modo como a política de transporte público é conduzida pode impactar diretamente no aumento da emissão de poluentes, gerando doenças respiratórias; no aumento dos acidentes de pedestres e ciclistas, gerando maior atendimento nos centros de trauma; entre outros...
4. O que é a Criação de Ambientes Saudáveis?
Parte da compreensão da relação intensa que se estabelece entre a população e seu meio-ambiente e do impacto que as modificações ambientais exercem sobre a saúde. Propondo assim, a utilização sustentável dos recursos naturais, através da mudança do modo de vida, trabalho e lazer. Exemplo: ambientes onde ocorre a escassez de água pode- se observar o aumento da mortalidade infantil.
5. O que é a reorientação dos serviços de saúde?
A evidencia da necessidade de se construir sistemas de saúde que sejam universais, justos e efetivos; em que atuem profissionais com novas habilidades, capazes de enfrentar situações mais complexas que as impostas pelo modelo biomédico.
6. O que é o Desenvolvimento de Habilidades individuais?
O apoio ao desenvolvimento pessoal e social através de informação, educação para a saúde e intensificação das habilidades vitais, aumentando as opções disponíveis para que a população exerça maior controle sobre a própria saúde e meio-ambiente, bem como fazer opções que conduzam a uma saúde melhor.
7. O que é o Reforço da Ação Comunitária?
O apoio as ações comunitárias, como mutirões e voluntariados, como recursos pedagógicos capazes de construir a autoestima e o sentimento de pertencimento ao grupo. Todavia, não deve-se confundir esse apoio a defesa do Estado Mínimo; acumulam-se forças para a conquista de direitos e não de concessões.