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“O filme”
Temos um feriado diante de nós para celebrarmos uma
biografia de compaixão. Os fatos lembrados na semana santa e
Páscoa nos trazem mais do que uma oportunidade de descanso
do corpo. Nestes dias somos lembrados que, em Jesus Cristo,
temos chance de descanso e refrigério para a alma.
É tempo de fixarmos ainda mais os nossos olhos numa
biografia de compaixão ímpar. A história da vida de Jesus
Cristo, revelada na Sagrada Escritura, a Bíblia.
O próprio nome que recebeu resume toda a sua missão:
Jesus – o que salva o povo dos seus pecados; e Cristo – o
Messias, o ungido, o escolhido para o ofício de buscar e salvar
o perdido.
Conforme a biografia da vida de Jesus – a Bíblia – Jesus
Cristo é o Emanuel, que quer dizer: Deus no meio de nós.* A
Palavra pelo qual todas as coisas foram feitas. A Palavra que é
Deus, a qual se fez um ser humano, habitou entre as pessoas.”*
Jesus Cristo é verdadeiro Deus feito verdadeiro homem. Eis
o mistério da compaixão e do amor de Deus, “a saber, que Deus
estava em Cristo reconciliando consigo o mundo.”*
“Cristo carregou em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos
pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a
justiça; por suas chagas fostes sarados.”* “Sabei que não foi
mediante coisas corruptíveis, como ouro ou prata [próprias
obras] que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que
vossos pais legaram, mas pelo precioso sangue, como de
cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo.”*
Com os nossos pecados matamos o Autor da vida, o qual
ressuscitou dentre os mortos ao terceiro dia. Esta é a certeza da
nossa ressurreição para a vida eterna com ele, por meio da fé na
sua obra redentora. Que grande festa de refrigério é a Páscoa!*
A nossa razão insiste: Isto não faz sentido! Não é lógico!
Exatamente isto. É a loucura do amor de Deus, pelo qual
importa que sejamos salvos, pela fé na obra de compaixão de
Jesus, por graça.* Jesus disse: “Eu dou a minha vida para a
reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu
espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e
também para reavê-la.”
Estamos vivendo dias em que está sendo lançada uma
biografia de Chico Xavier em forma de filme. Na mídia e por
muitas pessoas, Chico é chamado de exemplo de cristão. Uma
afirmação destas revela descaso ou desconhecimento da
biografia de compaixão de Jesus Cristo. Chico pode ser
chamado de exemplo de espírita, mas não de cristão.
Ser cristão significa ser seguidor de Cristo. Em Antioquia
os discípulos de Jesus foram chamados de cristãos pela primeira
vez.* E o que eles crêem, confessam, vivem e ensinam é a
salvação por graça, pela fé na obra de Cristo. O refrigério do
cristão não está em si mesmo [em galgar os degraus da
autopurificação], mas no fato de que a morte de Cristo na cruz
conquista perdão completo e gratuito ao pecador, e sua
ressurreição sela e garante a ressurreição do corpo para a vida
eterna depois da única vida aqui neste mundo.
A biografia de Cristo nos revela o Evangelho - a boa notícia
de vida com Deus pela fé na obra de Jesus. A Palavra de Jesus é
tão diferente da doutrina espírita como quando um vai para a
direita e outro para esquerda. Distanciam-se, simplesmente,
mais e mais.
Lembro aqui as palavras de Otto Goerl, pastor e teólogo.
“Se a razão humana tivesse sido incumbida de conceber, de
formular e transmitir ao mundo pecador as grandes verdades
que dizem respeito ao destino de sua alma imortal, então a
Bíblia não teria sido escrita.
Se tivesse tocado à inteligência humana o encargo de
estabelecer um plano da salvação para a humanidade em busca
da bem-aventurança eterna, a história da paixão de Jesus não
teria sido escrita.
Se alguém dos nossos semelhantes tivesse recebido a tarefa
de indicar o rumo, de apontar o caminho pelo qual se
processasse nossa salvação, então faltaria qualquer menção
deste caminho que a Bíblia descreve. Jesus trilha este caminho.
Jesus vai por este caminho, embora cambaleando, caindo e
arrastando-se penosamente, em direção ao Calvário. Carregando
sua cruz. Ser humano algum seria capaz de compreender
[racionalmente] o significado desta cruz.”
Amigo. Gólgota é a porta. Jesus morreu para que
tivéssemos um céu aberto. Jesus diz: “Eu sou a verdade, o
caminho e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.”*
No momento em que Jesus inclina a cabeça sobre a cruz, e
morre, rompe o véu do santuário no templo. O Santuário divino
está aberto ao pecador. Deus acolhe o pecador de braços
abertos. Creia!, e viverás!, assim como Jesus ressurgiu da morte
ao terceiro dia! Feliz Páscoa! Amém.