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Universidade Federal de Pelotas

Centro de Letras e Comunicação


Sociolinguística Educacional
Discente: Jefferson Fonseca de Souza

Fichamento do Capítulo 1 “Estigma e Identidade Social” do livro Estigma: Notas sobre a


manipulação da identidade deteriorada de Erving Goffmann.

O início do capítulo traz algumas noções preliminares para se começar a entender a


discussão que se ocorrerá. A sociedade estabelece categorias, que posteriormente tornam-
se normativas, do que é tido como o comum e natural para as pessoas. Podem ser essas
categorias diversas, como a identidade social, por exemplo. Assim, quando se lida com um
estranho, é esperado uma certa conduta ou um certo padrao do do que esse estranho é/deva
ser. Quando um estranho não preenche esses pré-requisitos sociais esperados, este é tido
como um fraco ou como uma parte falha, estigimatizando-o. Categorizar-se-á, então,
baseando-se na premissa de que sempre é feito uma avaliação prévia, em relações
humanas, os “estranhos” com quem se lida, os “normais” , que são as pessoas que se
encaixam nesse padrão pré-estabelecido e os “estigmatizados”, que são excluídos por não
serem “perfeitos”.
“O termo estigma, portanto, será usado em referência a um atributo profundamente
depreciativo, mas o que é preciso, na realidade, é uma linguagem de relações e não de
atributos. Um atributo que estigmatiza alguém pode confirmar a normalidade de outrem,
portanto ele não é, em si mesmo, nem horroroso nem desonroso.” (p. 6)
A estigma é mencionada em três formas que podem ocorrer: as abominações do
corpo, que são deformidades físicas; as culpas do caráter individual, que são desonestidade,
vício, alcoolismo, desemprego, etc.; e os estigmas tribais de raça, nação e religião, que
podem ser passados por linhagem. E depois de dadas essas divisões, essa seção do
capítulo trata depoimentos de estigmatizados e suas relações com os ditos “normais”, além
de uma explicação de como ocorre essa relação quando existe o encontro “normais” e
“estigmatizados”.
O igual e o “informado” trata sobre a recepção desse estigmatizado em relação à uma
discrepância entre sua vida real e virtual, na qual ele se encontra frente a um mundo não-
receptivo. Nesse caso, então, o estigmatizado perceberá que há pessoas que estão
dispostas a aceitar a sua normalidade, mesmo carregando um estigma. Quem o aceita pode
fazer parte de algumas categorias: o grupo das pessoas que compartilham do mesmo
estigma, ou seja, os iguais. São eles que sabem exatamente como esse estigmatizado se
sente e o darão apoio. O segundo grupo, é o grupo dos “informados”, que são os “normais”
que, por alguma situação especial, tiveram que privar a vida do estigmatizado e a simpatizar
com ela. “Os "informados" podem ser 1) os homens marginais diante dos quais o indivíduo
que tem um defeito não precisa se envergonhar nem se autocontrolar, porque sabe que será
considerado como uma pessoa comum." A “aceitação” dessas pessoas, contudo, dependerá
em parte dos estigmatizados; ou 2) as pessoas que têm uma relação social com o
“estigmatizado”, como o seu pai, sua filha, etc. Pois essas pessoas têm a obrigação de
compartilhar um pouco desse estigma.
Em A Carreira Moral é explicado como acontece um processo de desenvolvimento
pessoal das pessoas que tem algum estigma em comum. Em geral “As pessoas que têm um
estigma particular tendem a ter experiências semelhantes de aprendizagem relativa à sua
condição e a sofrer mudanças semelhantes na concepção do eu - uma “carreira moral"
semelhante, que não só causa como efeito do compromisso com uma seqüência semelhante
de ajustamentos pessoais."(p. 30). Esse processo é uma co-existência de uma primeira
fase, na qual o estigmatizado têm uma “visão de mundo” dos “normais”, como se fosse uma
visão mais macro da sociedade, e de uma segunda fase, na qual o estigmatizado aprende
que possui um estigma particular e as consequências de tê-lo. No subcapítulo é ainda mais
explorado e explicado sobre diferentes formas de como esse “aprendizado sobre o mundo”
ocorre.

GOFFMAN, Erving. Estigma: Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4º


Edição. Rio de Janeiro:1988

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