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Prof. Heber
PELVE E PERÍNEO
Ar$culando o segmento distal da coluna vertebral mais os ossos do quadril é formado um anel ósseo nomeado de
PELVE. O quadril é cons/tuído pela fusão (sinostose) de 3 ossos, o íleo, o púbis e o ísquio. A ar$culação entre estes
3 ossos tem a caracterís$ca de ser bem mais alargada nos neonatos e vai diminuindo com a sinostose até não ser
mais visível, o que será visível será um peça óssea única, o quadril.
A pelve é dividida pela linha terminal em pelve falsa (acima da linha terminal) e pelve verdadeira (abaixo da linha
terminal). Portanto, tudo que está envolvido pela pelve verdadeira são visceral pélvicas de fato, pois estão no interior
da cavidade pélvica). As estruturas envoltas pela pelve falsa são abdominais. Ou seja, a pelve tem a função de
proteger estas vísceras.
Acetábulo: estrutura formada pelos 3 ossos do quadril em conjunto. É um acidente ósseo com vistas a possibilitar a
ar$culação entre o quadril e o MMI. O ponto onde a cabeça do fêmur toca de fato o acetábulo é a face semilunar.
Na fossa do acetábulo há um ligamento que ancora a cabeça do fêmur ao acetábulo e permite a estabilidade da
união destes dois ossos.
O ramo superior e inferior do púbis , fusionados com o corpo do púbis forma a crista púbica que é o úl$mo
segmento da linha terminal que permite formar o limite entre pelve falsa e verdadeira.
A linha terminal começa no sacro ao nível do promontório do sacro, dá segmento sobre a margem da asa do sacro e
tem con$nuidade com o quadril e termina na crista púbica. O que está abaixo da linha terminal é pelve verdadeira.
OBS: Não é aconselhável usar os termos pelve maior (falsa) e pelve menor (verdadeira).
SACRO
Caracterís$cas importantes:
• O sacro é composto por 5 vértebras que sofrem sinostose: da primeira até a quinta vértebra sacral.
• O sacro possui alguns pontos de referencia significa$vos que são originados pela sinostose.
A linha que traça um processo mediano na parte posterior do sacro é formada pela fusão do equivalente ao processo
espinhoso de cada vértebra sacral, chamada de crista sacral mediana.
• Os processos espinhosos formam a crista sacral mediana e além dela mais duas cristas, a crista sacral medial
e crista sacral lateral.
*observar o promontório
• Linha arqueada
• Linha pec\nea
• Uretra
• Ductos deferentes
• Glândulas seminais
• Bexiga urinária
• Reto
A inclinação da pelve pode ser um fator que predispõe para um colapso de vísceras pélvicas. Para que isso não
ocorra, as ar$culações fazem o papel de sustentação
• Ligamento sacroespinal
• Lig. Sacrotuberal-
• Lig. Lombosacral
• Lig. Ileosacral
O peso corporal tem tendência a promover rotação da pelve. Como temos uma ligação muito forte entre sacro e
quadril através destes ligamentos, prevenimos um deslocamento excessivo da pelve quando na descarga de peso,
possibilitando uma inclinação apropriada.
O diafragma da pelve, presente no assoalho pélvico, sustenta as vísceras pélvicas femininas. A integridade do
assoalho possibilita um correto posicionamento das vísceras pélvicas e impede que elas sofram prolapso.
Abertura superior da pelve: coincide com a linha terminal. Abertura inferior da pelve :
• Diâmetros transversos: existem dois, um para a abertura superior e outro para a inferior. Medido entre as
faces internas das duas tuberosidades isquiá$cas. Mede aproximadamente 11 cm de comprimento
• Diâm. Anatômico : da margem superior da sínfise púbica até o promontório do sacro. Mede
aproximadamente 11 cm.
• Diâm. Verdadeiro: do promontório do sacro até a face interna da sínfise púbica. É avaliado para analisar se
há possibilidade de o parto ser normal. Tem que ser maior que 10,5 cm, o ideal é maior do que 11 cm.
• Diâm. Diagonal: do promontório até a margem inferior da sínfise púbica. Mede cerca de 12,5 cm.
Diferenças sexuais:
*ângulo subpúbico
Classificação da pelve:
*A Pla/pelóide atrapalha o parto normal se o diâmetro verdadeiro for menor que 11 cm.
PAREDES DA PELVE
O diafragma da pelve (parede inferior) é composto por:
• Mm. Isquicoccígeo
* na pelve masculina o mm. Levantador do ânus não tem relação com a uretra, já na feminina tem.
Parede lateral:
Parede posterior:
• Mm. Piriforme
PERÍNEO
Situado inferiormente ao
diafragma pélvico. Possui os
mesmos limites da abertura
inferior da pelve.
*os músculos são os mesmos em ambos os sexos, a diferença está na relação que eles têm com as estruturas do
diafragma urogenital.
• Masculino
• Feminino
Para impedir a ruptura dos músculos que formam o períneo, é possível realizar a episiotomia.
EPISIOTOMIA: aumento cirúrgico do oriPcio vaginal por uma incisão no períneo durante a ul$ma parte do segundo
estagio do trabalho de parto, afim de evitar a laceração do períneo.
Tipos de episiotomia:
• Mediana: corte orientado com a rafe do períneo medialmente. Problema: se cortar a rafe do períneo é
possível que durante a saída do bebê o corpo do períneo seja lacerado.
• Mediana modificada: faz-se um corte lateral para impedir que ocorra a laceração do corpo do períneo.
• Lateral
• Lateral radical: nao é muito frequente