Вы находитесь на странице: 1из 13

Módulo 204 – Proliferação celular

Problema 1

Objetivo 1 – Descrever a estrutura do DNA

Genes – os elementos que contêm a informação que determina as características de uma


espécie como um todo, bem como as de um indivíduo – informações genéticas => consiste,
principalmente, em informações para produção de proteínas

Proteínas – Macromoléculas que realizam a maioria das funções das células => estruturas
celulares, catalisam reações, regulam a expressão gênica, permitem a comunicação entre
células bem como seu movimento

Cromossomos – estrutura em forma de cordão presente no núcleo das células eucarióticas,


responsáveis pela transmissão da informação genética => Compostos por ácido
desoxirribonucleico (DNA) e proteínas

DNA – Portador da informação genética

Estrutura e Função do DNA

A molécula de DNA consiste em duas cadeias de nucleotídeos complementares

 Ácido desoxirribonucleico (DNA) – duas cadeias longas polipeptídicas compostas por 4


tipos de subunidades nucleotídicas – cada cadeia => Fita/Cadeia de DNA
 Ligações de hidrogênio entre as bases nitrogenadas mantêm as cadeias unidas
 Nucleotídeo – Compostos por açucares com cinco carbonos, os quais um ou mais
grupos estão ligados a um fosfato, e uma base contendo nitrogênio
 Nucleotídeo DNA – Ácido desoxirribonucleico (açúcar) ligada a um núcleo de fosfato e
a base pode ser adenina (A), citosina (B), guanina (G) ou timina (T)
 Nucleotídeos ligados covalentemente em uma cadeia por açucares e fosfatos (açúcar-
fosfato-açúcar-fosfato) => Esqueleto do DNA – ligação fosfodiéster – ligação entre dois
grupos hidroxila (-OH) e um grupo fosfato
 Polaridade química da fita de DNA – forma na qual as subunidades nucleotídicas estão
ligadas proporcionam essa polaridade – Cada açúcar um bloco com protuberância (5’
fosfato) em um lado e uma cavidade (3’ hidroxila) do outro – cada cadeia completa terá
todas as suas subunidades alinhadas na mesma orientação – polaridade da cadeia é
indicada pela denominação extremidade 3’ e extremidade 5’
 Dupla-hélice – estrutura tridimensional do DNA – decorrente das características
químicas e estruturais de duas cadeias polinucleotídicas – todas as bases voltadas para
o interior da dupla-hélice (ligação de hidrogênio entre as bases) e o esqueleto de
açúcar-fosfato encontra-se na região externa
 Base mais robusta, com dois anéis (purina – A e G) forma um par com uma
base de anel único (pirimidina – T e C) => A-T e G-C => Complementariedade
entre bases => pares de bases dispostos em um arranjo energético mais
favorável no interior da dupla hélice
 No arranjo – cada par possui largura similar => estrutura do açúcar-fosfato
equidistante ao longo da molécula
 Duas cadeias enrolam-se uma ao redor da outra para formar a dupla hélice –
maximiza a eficiência de compactação – uma volta completa a cada dez pares
de bases
 Posição antiparalela – polaridade de uma fita com orientação oposta à da
outra – só assim o par de bases se encaixa => Cada fita de DNA contêm uma
sequência de nucleotídeos que é exatamente complementar a outra

estrutura do DNA fornece um mecanismo para a hereditariedade

 A sequência linear de nucleotídeos de um gene corresponder a sequência linear de


aminoácidos de uma proteína

Genoma – Série completa de informações do DNA de um organismo – quantidade de


informações contidas nesse encontra-se dispersa

 Estrutura do DNA explica como se é possível copiar a informação: cada fita de DNA
contém uma sequência de nucleotídeos que é exatamente complementar à sequência
de nucleotídeos da fita associada – cada fita pode atuar como um molde para a síntese
de uma nova fita complementar
 DNA – fitas S e S’ – fita S pode servir para molde de uma nova fita S’, enquanto a S’
pode servir como molde para uma nova S => capacidade de replicação do DNA
Em eucariotos, o DNA é localizado no núcleo celular

 Núcleo – compartimento delimitado pelo envelope nuclear, formado por duas


membranas de bicamada lipídica concêntricas perfuradas em intervalos por grandes
poros nucleares – transporte de moléculas entre o núcleo e o citoplasma – e
diretamente ligado à extensa membrana do retículo endoplasmático – núcleo
sustentado por uma rede de filamentos => lâmina nuclear
 Envelope – permite que muitas proteínas que atuam no DNA sejam concentradas onde
são necessárias à célula; mantém as enzimas nucleares separadas das enzimas
citoplasmáticas (funcionamento adequado da célula)
 Compartimentalização – principio importante que serve para estabelecer um ambiente
em que as reações bioquímicas são facilitadas pela alta concentração de substratos e
das enzimas – impede que enzimas interfiram em vias bioquímicas em outra parte da
célula

Objetivo 2 – Explicar o processo de replicação do DNA

 Em todas as células, as sequências de DNA são mantidas e replicadas com alta


fidelidade. A taxa de mutação, de aproximadamente um nucleotídeo alterado para
cada 109 nucleotídeos cada vez que o DNA é replicado, é praticamente a mesma em
organismos diferentes como bactérias e seres humanos. Devido a essa incrível
precisão, a sequência do genoma humano (cerva de 3x10 9 pares de nucleotídeos) é
alterada em apenas 3 nucleotídeos a cada divisão celular. Isso permite que a maioria
dos seres humanos transmita instruções genéticas precisas de uma geração a outra,
também, evita que as alterações nas células somáticas originem um câncer

Mecanismo de replicação do DNA

A base para a replicação e o reparo do DNA é o pareamento das bases

 Uso de DNA-molde, a sequência de nucleotídeos de uma fita é copiada em uma


sequência complementar de DNA – para isso é necessário o reconhecimento de cada
nucleotídeo na fita molde de DNA por um nucleotídeo complementar livre (não-
polimerizado) e a separação das duas fitas da hélice de DNA -separação expõem os
grupos doador e aceptor das ligações de hidrogênio em cada base de DNA
 DNA-polimerase – enzima que polimeriza DNA – nucleotídeos livres que servem como
substratos para essa enzima são o trifosfato de desoxirribonucleosídeo, e sua
polimerização requer um molde de DNA de fita simples
 Fita S separada da S’ e cada uma atua, separadamente, como molde para produção de
uma nova fita complementar, idêntica a fita complementar original
 Durante a replicação do DNA, cada umas das fitas originais atua como molde para
formação de uma nova fita inteiramente nova – replicação do DNA é semiconservativa,
cada uma das células filhas resultantes da divisão herda uma nova dupla-hélice de DNA
formada por uma fita original e uma fita
nova

A síntese de DNA inicia nas origens de replicação


 Dupla-hélice muito estável – quantidade de energia necessária para romper as ligações
de hidrogênio é enorme – como é possível
 Processo de replicação do DNA começa com proteínas iniciadoras que se ligam ao DNA
e provocam a abertura das fitas, quebrando as pontes de hidrogênio entre as bases –
cada ponte de hidrogênio individualmente é fraca – separação de um pequeno
segmento de DNA com poucos pares de bases por vez não requer altas quantidades de
energia

Origens de replicação – locais em que ocorrem a abertura inicial das fitas de DNA e são
geralmente caracterizados por uma sequência específica de nucleotídeos – geralmente
encontrados pares do tipo A-T nesses segmentos, devido a menor quantidade de energia para
separar tais bases (menor quantidade de ligações de hidrogênio)

 Genoma humano possui aproximadamente 10.000 origens de replicação, devido ao


seu tamanho – replicação iniciada em vários locais ao mesmo tempo reduz o tempo
necessário para replicação
 Após proteína iniciadora se ligar ao DNA na origem de replicação e provocar a
abertura da dupla-hélice, grupo de proteínas é atraído para o local

A síntese de DNA novo ocorre nas forquilhas de replicação

Forquilhas de replicação – estruturas em formas de Y vistas nas moléculas de DNA durante o


processo de replicação

 Nas forquilhas – maquina de replicação de desloca sobre o DNA => Abertura das fitas e
utilização de cada uma das fitas como molde
 2 forquilhas de replicação são formadas em cada origem de replicação – essas
forquilhas se afastam da origem em direções opostas => Replicação do DNA é
bidirecional
 Forquilhas se deslocam rapidamente – 100 pares de nucleotídeos por segundo em
humanos
 DNA-polimerase – principal enzima da máquina de replicação – sintetiza o DNA novo
usando uma das fitas existentes – catalisa a adição de nucleotídeos a extremidade 3’
de uma cadeia crescente de DNA – forma uma ligação fosfodiéster entre a extremidade
3’ e o grupo 5’fosfato
 Nucleotídeos – entram como trifosfatos de nucleosídeo => hidrólise de uma ligação de
alta energia do trifosfato nucleosídeo => Energia para reação que liga um monômero
nucleotídico à cadeia e libera pirifosfato – DNA polimerase acopla essa energia à
reação – pirifosfato é hidrolisado em fosfato inorgânico (polimerização é irreversível)
 DNA polimerase não se dissocia do DNA após a adição de um novo nucleotídeo,
permanece associado ao DNA e se desloca sobre a fita-molde por vários ciclos de
polimerização – proteína especial mantem essa associação

A forquilha de replicação é assimétrica

 A direção 5’-3’ do mecanismo de polimerização do DNA impõem um problema para


forquilha de replicação - na forquilha de replicação, uma fita nova é sintetizada sobre
um molde com orientação 3’-5’ e outra é sintetizado sobre um molde com orientação
oposta 5’-3’ => Assimetria
 A catalisação do crescimento da cadeia pela DNA polimerase só pode ocorrer um uma
única direção, a adição de novas subunidades só pode ocorrer na extremidade 3’ da
cadeia – nova fita só é sintetizada no sentido 5’-3’ – problema é resolvido na outra
forquilha com sentido contrário através de uma manobra de costurar para trás
 A fita de DNA cuja a extremidade é 5’ de crescer é produzida de modo descontínuo, em
pequenos segmentos sucessivos – DNA polimerase polimeriza para trás em relação ao
movimento da forquilha, na direção 5’-3’ em cada novo segmento

Fragmentos de okazaki – pequenos segmentos de DNA, unidos mais tarde formando uma fita
contínua

 Fita de DNA produzida de forma descontínua => Fita retardada; Fita de DNA produzida
de forma contínua => Fita líder
 Forquilhas de replicação de todas as células, procariotas e eucariotas, possuem fitas-
líder e retardada

A DNA-polimerase é autocorretiva

 Pareamento complementar comum não é o único possível – com pequenas alterações


na geometria da hélice, duas ligações de hidrogênio podem ser formadas entre G e T –
formas tautoméricas raras das quatro bases ocorrem temporariamente, e podem
parear erroneamente sem alterações na geometria da hélice – forma tautomérica rara
de C forma par com A
 Alta fidelidade de correção depende de vários mecanismos de correção que atuam
sequencialmente
 DNA-polimerase realiza primeira etapa de correção – ocorre imediatamente antes da
adição de um nucleotídeo à cadeia nova – nucleotídeo correto tem maior afinidade
pela polimerase em movimento que o incorreto – pareamento correto energicamente
mais favorável – após a ligação de hidrogênio mas antes da ligação covalente enzima
sofre uma alteração conformacional – alteração ocorre mais prontamente com o
pareamento correto – polimerase verifica a geometria exata do pareamento
novamente
 Correção exonucleotídica – ocorre imediatamente após raros casos em que um
nucleotídeo incorreto é incorporado covalentemente à cadeia crescente – DNA
polimerase altamente específicas para os tipos de cadeia que alongam – necessitam de
um pareamento de base, previamente formado, com extremidade 3’OH de uma fita
iniciadora – moléculas de DNA com um mal pareamento na extremidade 3’ da fita
iniciadora não servem como molde eficiente – DNA polimerase corrige essas fitas
iniciadoras com um sítio catalítico separado => cliva qualquer nucleotídeo não pareado
na extremidade do iniciador até regenerar uma extremidade 3’-OH
 Alta precisão explica o por que a replicação do DNA ocorre apenas na direção 5’-3’ –
caso conseguisse adicionar na direção 3’-5’, a extremidade crescente 5’, não os
nucleotídeos a serem incorporados, conteriam trifosfato ativado – erros não poderiam
ser hidrolisados, extremidade 5’ assim formada terminaria a síntese

Pequenos segmentos de RNA atuam como iniciadores na síntese de DNA

 DNA polimerase só pode ligar um nucleotídeo a


um nucleotídeo pareado a dupla-hélice =>
Incapaz de iniciar uma fita de DNA
completamente nova
 Enzima diferente é necessária – começa um
cadeia polinucleotídica juntando dois
nucleotídeos sem a necessidade de pareamento
– Enzima incapaz de sintetizar DNA – produz
pequenos segmentos de RNA usando a fita de
DNA molde => Pequeno segmento de RNA
(10nucleotídeos) é pareado a fita de DNA e
fornece a extremidade 3’ paraeada para DNA
polimerase => Primase (primer/iniciador)
 Primase – tipo de RNA-polimerase que usa DNA
como molde – apesar da semelhança com o
DNA, RNA possui uma ribose e utiliza a base
nitrogenada Uracila, ao invés da Timina – U
capaz de formar base com A –
complementariedade de pares continua exata
 Fita líder – apenas um iniciador é necessário
para iniciar a replicação
 Fita retardada – síntese descontínua => novos
iniciadores continuamente necessários – a
medida que o movimento da forquilha de replicação expõem um novo segmento de
bases não paralelas, um novo iniciador de RNA é produzido em intervalos na fita
retardada
 Para produção de uma fita contínua de DNA pela fita retardada 3 enzimas adicionais
são necessárias
 Nuclease – Degrada o iniciador RNA
 Polimerase de reparo – substitui o RNA por DNA
 DNA-ligase – une a extremidade de 5’fosfato de um fragmento novo de DNA à
extremidade 3’ do próximo
 Primase possui altas taxas de erros, mas a enzima não verifica seu trabalho => Não
causa problemas – enzimas de reparo de DNA verificam o pareamento

As proteínas se associam na forquilha de replicação, formando uma máquina de replicação

 DNA helicase + proteína ligadora de fita simples => dupla hélice aberta à frente da
forquilha de replicação
 DNA helicase – Energia de hidrólise do ATP para separar a dupla hélice a medida que se
desloca sobre o DNA
 Proteína ligadora de fita simples – se liga a fita simples de DNA exposto – evita
temporariamente o repareamento de bases e mantém a fita alongada para que possa
atuar como molde para polimerase
 Grampo deslizante – Mantém a DNA-polimerase firmemente ligada ao DNA-molde
enquanto sintetiza – forma um anel ao redor da hélice de DNA – permite que a DNA
polimerase ligada a ela deslize sobre a fita sem se desligar
 Montador de grampo – enzima auxilia o grampo deslizante => hidrolisa ATP cada vez
que prende um grampo ao redor da hélice de DNA – na retardada grampo é removido
e recolocado
 Maioria das proteínas envolvidas é mantida unida em um grande complexo
multienzimático que se desloca sobre o DNA => Síntese coordenada

A telomerase replica as extremidades dos cromossomos eucariotos

 Não há como colocar o iniciador de RNA necessário para iniciar o fragmento de okasaki
na extremidade de uma molécula de DNA linear – eucariotos resolveram o problema
utilizando sequências nucleotídicas especiais nas extremidades cromossômicas
incorporadas nos telômeros => atraem a enzima telomerase
 Telomerase – usando um molde de RNA próprio, recoloca nucleotídeos perdidos cada
vez que um cromossomo é duplicado, adicionando inúmeras cópias da mesma
sequência de DNA as extremidades cromossômicas

Objetivo 5 – Explicar o processo de compactação do DNA

O DNA eucariótico é compactado em uma série de cromossomos

 DNA nuclear eucariótico é dividido em uma série de diferentes cromossomos –


genoma humano: 3,2x109 nucleotídeos distribuídos em 24 cromossomos
 Cromossomo – Uma única fita de DNA linear com proteínas associadas que dobram e
empacotam a fina fita de DNA em uma estrutura mais compacta – associados também
a varias moléculas de RNA e proteínas – carregam os genes e o lixo de DNA (DNA
intercalente que parece não conter informação relevante – essencial para a expressão
correta de genes)
 Cromatina – complexo DNA e proteínas
 Cada célula humana possui duas cópias de cada cromossomo - Cromossomos
Homólogos – um par de cromossomos paternos e maternos
 Cromossomos sexuais – não homólogos
 Cromossomos possuem padrões de bandas únicos – identificação de cada cromossomo
 Cariótipo – representação dos 46 cromossomos mitóticos humanos
 Genoma humano – uma pequeno percentual codifica proteínas; grande tamanho
médio dos genes – DNA codificante (éxons) e DNA não codificante (íntrons) – DNA
humano formada por sequencia alternada de éxons e íntrons; Cada gene está
associado a sequências de DNA reguladores – asseguram que cada gene será ativado e
desativado no devido tempo;

Os cromossomos existem em estados diferentes durante a vida da célula

 Ciclo celular – fornece uma separação temporal entre a duplicação dos cromossomos e
sua separação entre duas células filhas
 Mitose – tornam-se altamente condensados (cromossomos mitóticos – altamente
condensados)
 Interfase – Cromossomos são duplicados, encontram-se estendidos – cromatina em
cordões finos, alongados e emaranhados no núcleo (cromossomos interfásicos) –
informação genética lida nessa fase

Cada molécula de DNA que forma um cromossomo linear deve conter um centrômero, dois
telômeros e origens de replicação

 3 tipos de sequências nucleotídicas controlam as funções básicas dos cromossomos:


replicar, separar e dividir
 Origens de replicação (já citadas) – locais de inicio da replicação do DNA; Centrômero –
sequencia especializada de DNA que permite que cada cromossomo duplicado e
condensado seja levado para cada célula filha no momento da divisão celular
(cinetócoro – complexo proteico que se liga o fuso mitótico aos cromossomos –
permite sua separação); Telômeros – Extremidades dos cromossomos – permite que as
extremidades do cromossomo sejam duplicadas

As moléculas de DNA são extremamente compactas nos cromossomos

 Processo de compactação realizado por proteínas que enrolam e dobram o DNA


sucessivamente em níveis cada vez mais altos de organização – embora menos que os
cromossomos mitóticos, o DNA dos cromossomos interfásicos ainda é muito
compactado

Os nucleossomos são as unidades básicas da estrutura dos cromossomos eucarióticos

 Duas classes gerais de proteínas que se ligam ao DNA para formar o cromossomo:
histonas e proteínas cromossômicas não-histonas
 Complexo dessas duas classes de proteínas com o DNA nuclear eucariótico é conhecido
como cromatina
 Nucleossomo – complexo de DNA-proteína – DNA enrolado em um núcleo de
proteínas formado de histonas – partícula cerne do nucleossomo – DNA entre as
partículas de nucleossomo => DNA ligante
 Cada partícula do cerne nucleossômico individual – complexo de 8 histonas – duas
moléculas de cada uma H2A, H2B, H3 e H4 – e a fita dupla de DNA com 147
nucleotídeos de comprimento –
extremamente dinâmicos
 Dobra de histona – 3 hélices ligadas por duas
alças
 Mais de 1/5 dos aminoácidos em cada cerne
de histonas são lisina ou argina, e suas cargas
positivas neutralizam a carga negativa do
esqueleto fosfodiéster do DNA – além disso
numerosas pontes salinas e interações
hidrofóbicas mantém o DNA ligado as
proteínas no nucleossomo – aminoácidos-
esqueleto
 Cada uma das histonas do cerne possui uma
“cauda” N-terminal de aminoácidos que se
projeta para fora do cerne histona-DNA =>
sujeitas a diferentes tipos de modificações
covalentes => controlam aspectos críticos da
estrutura e função da cromatina

Os nucleossomos possuem uma estrutura dinâmica e


frequentemente são sujeitos a alterações catalisadas
pelos complexos de remodelamento de cromatina
dependentes de ATP

 Maioria do DNA em um nucleossomo isolado


está, em princípio, disponível para ligação
com outras proteínas
 Afrouxamento adicional dos contatos entre
DNA e histonas na cromatina é necessário =>
Complexos de remodelamento da cromatina
dependentes de ATP
 Subunidades no complexo hidrolisam ATP =>
DNA-helicases => catalisam o deslizamento do nucleossomo
 Complexos de remodelamento da cromatina – atividade cuidadosamente controlada

Normalmente os nucleossomos são condensados para formar uma fribra de cromatina


compacta

 Cromatina raramente apresenta


forma de colar de contas –
nucleossomos são compactados
uns em cima dos outros =>
Arranjos regular com alto grau de
condensação – modelo de
ziguezague => Ligações entre
nucleossomos formadas pelas caudas das histonas (H4) são importantes para sua
compactação 30nm
 Histona H1 – uma molécula de histona H1 liga-se a cada nucleossomo fazendo contato
com o DNA e com a proteína alterando a direção do DNA quando ele sai do
nucleossomo – alteração na direção crucial para a compactação

Objetivo 3 – Descrever os tipos de erros de DNA e seus agentes mais comuns

Mutações de ponto – alteração de um único por de bases no DNA ou de um pequeno número


de pares de bases adjacentes

Tipos de mutação de ponto

 2 tipos principais – Substituição de bases e inserções ou deleções


 Substituição de bases – Mutações nas quais um par de bases é substituído por outro –
2 subtipos
 Transcrição – substituição de uma base por outra de mesma categoria química
– purina por purina, pirimidina por pirimidina (G:C => A:T)
 Transversão – Substituição de uma base de uma categoria química por uma
base de outra categoria (G:C => T:A)
 Mutações indel – inserções ou deleções de pares de nucleotídeos – mais simples:
adição ou deleção de um único par de bases – complexa: adição ou deleção simultânea
de múltiplos pares de bases

Consequências moleculares das mutações de ponto em uma região codificadora

 Substituição de uma única base – consequências diretas de dois aspectos do código:


redundância do código e existência de códons de término de tradução
 Mutações sinônimas – Muda um códon de um aminoácido por outro códon desse
mesmo aminoácido – mutações silenciosas
 Mutações de sentido trocado – o códon para um aminoácido é trocado por um códon
para outro aminoácido – mutações não sinônimas
 Mutações sem sentido – o códon para um aminoácido é mudado para um códon de
término de tradução
 Substituição conservativa – substituição de um aminoácido por um quimicamente
similar
 Substituição não conservativa – Aminoácido substituído por um quimicamente
diferente – maior probabilidade de induzir mudanças na estrutura e função da proteína
 Mutações indel => mudanças de matriz de leitura => mudam a matriz de leitura
restante do processo de tradução – toda sequência de aminoácidos seguintes ao sítio
mutante não tem relação com a sequência original de aminoácidos – perda completa
da estrutura e função da proteína
 2 naturezas de mutações: espontâneas (ocorrência natural – surgem em todas as
células); induzidas (surgem pela ação de alguns agentes – mutágenos)
 Teste de flutuação de Luria e Delbruck – mutações podem ocorrer em qualquer célula
em qualquer tempo, e sua ocorrência é aleatória – células resistentes são selecionadas
pelo agente ambiental

Mecanismos de mutação
espontânea

Erros na replicação do DNA


 Formação de um
par errado de
nucleotídeos na
síntese de DNA (A-
C)
 Tautomerização –
acréscimo de uma
base incorreta –
isômeros que
diferem entre si nas
posições e ligações
de seus átomos –
forma estão em
equilíbrio – forma
ceto de cada base
geralmente está
presente no DNA –
casos raros base
pode desviar-se
para forma imino ou
a enol => forma
imino e ceto
paream-se com a
base forte – C sofre
desvio para forma imino a polimerase acrescenta um A em vez de G
 Transições – Pareamento de forma indevida – tanto po tautomerização quanto
por ionização – mal pareamento por base ionizada ocorre mais
frequentemente que os decorrentes da tautomerização – mal pareamentos
(todos) levam a mutações de transcrição (purina por purina) – (pirimidina por
pirimidina)
 Transversões – Pirimidina substitui purina e vice versa – pareamento errado de
uma purina ou pirimidina na replicação
 Mudanças na matriz de leitura – mutações indel – indel surgem quando são
estabilizadas alças nas regiões unifilamentares por pareamento deslocado de
sequências repetidas no curso da replicação
 Lesões espontâneas – danos de ocorrência natural => mutação
 Despurinação – mais comum – perda de uma base purina => interrupção na
ligação glicosídica entre a base e a desoxirribose => perda de uma guanina ou
adenina – sítios apurínicos não conseguem especificar uma base
complementar à purina original na replicação
 Desaminação – citocina produz uracila
 Bases danificadas oxidativamente – espécies ativas do oxigênio (radicais
superóxido, peróxido de hidrogênio, radicais hidroxila) => danos oxidativos no
DNA – induz a pareamentos errados

Mecanismos de mutagênese

 Mutágenos induzem mutações por pelo menos 3 mecanismos diferentes – substituição


de uma base, alteração de uma base (pareamento errado) e danificar uma base
(incapacidade de pareamento)
 Incorporação de análogos de bases – Compostos químicos suficientemente similares às
bases nitrogenadas – ocasionalmente incorporadas ao DNA – análogos de bases =>
após incorporados apresentam propriedades de pareamento diferentes (2-
aminopurina – adenina) – A:T => G:C
 Malpareamento específico – mutágenos que não são incorporados ao DNA mas
alteram a base causando malpareamento – agentes alquilantes (etilmetanossulfato) –
adicionam grupo alquila em muitas posições
 Agentes intercalares – moléculas planas que mimetizam pares de bases e são capazes
de inserir-se entre bases nitrogenadas => causam inserção ou deleção de um único par
de nucleotídeos – prolfavina, acridina laranja- compostos ICR
 Danos as bases – Mutágenos que danificam uma ou mais bases – impossibilita
pareamento específico => Bloqueio de replicação – síntese não ocorrerá além de uma
base que não possa especificar seu parceiro complementar – luz ultravioleta, radiação
ionizante (quebra da ligação N-glicosídica)

Objetivo 4 – Descrever os mecanismos de reparo do DNA

 Reversão direta de DNA danificado


 Algumas lesões podem ser reparadas por reversão direta – fotodímero
mutagênico causado por luz UV dímero CPD pode ser reparado pela enzima
CPD fotliase => liga-se ao fotodímero e o divide para reparar as bases originais
(fotorreativação – enzima depende da luz)
 Reparo por excisão de base
 Sistema de reparo dependentes de homologia – uma base ou um segmento
maior de cadeia de DNA é removido e substituído por um segmento de
nucleotídeo recém sintetizado complementar ao filamento oposto que serve
de molde
 Reparo por excisão de base – DNA glicosilases – cortam ligações base-açúcar
=> Liberam bases alteradas => Sítios apurínicos ou apiridímicos (AP) =>
Endonuclease – corta o filamento danificado antes do sítio AP =>
Desoxirribofosfodiesterase remove um trecho do açúcar fosfato vizinho =>
DNA polimerase preenche o espaço com nucleotídeos complementares do
outro filamento
 Reparo por excisão de nucleotídeo
 Via capaz de desfazer os bloqueios de replicação e transição e reparar o dano –
corrigem adições volumosas que distorcem a hélice do DNA – 4 fases (dúzias
de proteínas – complexo)
1- Reconhecimento das bases danificadas
2- Montagem de um complexo multiproteico no local
3- Corte do filamento danificado alguns nucleotídeos antes e depois do sítio
danificado e remoção dos nucleotídeos entre os cortes
4- Uso de filamento não danificado como molde para DNA polimerase,
seguido de ligação do filamento
 Reparo pós-replicação: reparo de malpareamento
 Principal via que corrige erros replicativos restantes não efetuados pela
polimerase – reconhece e repara bases malpareadas e pequenas alças causada
pela inserção ou deleção de nucleotídeos – três maneiras de ação
1- Reconhecer pares de bases malpareadas
2- Determinar que base é incorreta no malpareamento
3- Remover a base incorreta e fazer síntese de reparo
 Reparo propenso a erro: síntese de DNA translesão
 Contorna boqueios de replicação – espécie de tolerância ao dano -evitar
morte celular – síntese de DNA transleão – DNA polimerase contorna paradas
de replicação
 Reparo de quebras bifilamentares
 Quebra bifilamentar – filamentos da dupla hélice são danificados de tal modo
que a complementariedade não pode ser explorada – raio X => ambos os
filamentos da dupla hélice sejam quebradas em sítios próximos – surgem
espontaneamente (espécies reativas de oxigênio) ou podem ser induzidas por
meio de radiação ionizante
 Junções de extremidades não homologas
 Pareamento de filamento dependente de síntese

Fontes: Griffiths – Introdução a genética 10ed; Bruce Alberts – Biologia molecular da célula 5ed
e Fundamentos da biologia Celular 3ed

Вам также может понравиться