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DOSSIÊ TÉCNICO –

Reologia escoamento e
deformação da matéria

Ingrid de Souza Freire


Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico - CDT/UnB

Outubro/2012
Reologia escoamento e
deformação da matéria
O Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT fornece soluções de informação tecnológica sob medida, relacionadas aos
processos produtivos das Micro e Pequenas Empresas. Ele é estruturado em rede, sendo operacionalizado por centros de
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Dossiê Técnico FREIRE, Ingrid de Souza
Reologia escoamento e deformação da matéria
Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico - CDT/UnB
26/10/2012
Resumo Abordagem sobre o estudo da reologia, ciência que estuda o
comportamento deformacional e do fluxo da matéria, explicitando
os modelos de estudo assim como suas devidas propriedades.

Assunto SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA


Palavras-chave Deformação; engenharia mecânica; escoamento; reologia

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DOSSIÊ TÉCNICO

Sumário

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 3
1.1 Importância da reologia................................................................................................. 3

2 OBJETIVO ......................................................................................................................... 4

3 CLASSIFICAÇÃO .............................................................................................................. 4
3.1 Reversíveis ou elásticos ............................................................................................... 4
3.2 Irreversíveis ou viscosos .............................................................................................. 4
3.2.1 Viscosidade .................................................................................................................. 4
3.2.2 Medidores de viscosidade............................................................................................. 5

4 DEFORMAÇÕES ............................................................................................................... 6
4.1 Deformação e gradiente de velocidade ........................................................................ 6
4.2 Deformação em sólidos................................................................................................. 7
4.3 Deformação em fluídos ideais ...................................................................................... 7

5 FLUÍDOS NEWTONIANOS ................................................................................................ 9

6 FLUÍDOS NÃO-NEWTONIANOS ....................................................................................... 9


6.1 Viscoelástico................................................................................................................ 10
6.2 Fenômenos não-newtonianos dependentes do tempo ............................................. 11
6.3 Fenômenos não-newtonianos independentes do tempo .......................................... 11
6.3.1 Modelos ...................................................................................................................... 12
6.3.2 Outros modelos........................................................................................................... 14

7 VARIÁVEIS QUE AFETAM A REOLOGIA DE SUSPENSÕES........................................ 14

8 PATENTES....................................................................................................................... 14

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES .............................................................................. 15

REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 16

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DOSSIÊ TÉCNICO

Conteúdo

1 INTRODUÇÃO

A palavra reologia vem do grego rheo (fluxo) e logos (ciência), foi um termo sugerido por
Bingham e Crawford (CORRÊA et al. 2005) que foi primeiramente usado em 1929
(SANTOS, 2008). A reologia é a parte da físico-química que investiga as propriedades dos
corpos que sofrem deformação (sólidos elásticos) ou um escoamento (fluido: líquido ou
gás), podendo ainda ser definida como, a ciência que estuda o comportamento
deformacional e do fluxo de matéria, incluindo as propriedades de elasticidade, viscosidade
e plasticidade de uma massa, ou um corpo, submetido a tensões (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE REOLOGIA, [200-?]; CAMPOS; BONTEMPO; LEONARDI, 1999; WINGE,
et al. 2001; MARTINS; JAMAMI; COSTA et al. 2005;).

Segundo Barra ([200-?]):

A deformação de um sólido pode ser caracterizada por leis que descrevem


a alteração do volume, tamanho ou forma, enquanto que o escoamento de
um fluido, que pode estar no estado gasoso ou líquido, é caracterizado por
leis que descrevem a variação contínua da taxa ou grau de deformação em
função da tensão aplicada. Em reologia, a classificação entre um material
sólido, líquido ou gasoso é determinada pelo número de Deborah (De) (FIG
1). Esse número estabelece a relação entre tempo de relaxamento do
material (λ ), e o tempo de duração da aplicação de uma deformação ou
r
tensão (t).

Figura 1. Fórmula de Deborah


Fonte: (BARRA, [200-?])

Onde:
λ (tempo de relaxamento) - tempo necessário para ocorrer algum
r
movimento molecular;
 De (Número de Deborah) - relação entre as forças elásticas e viscosas
que atuam no material;
 t (tempo do experimento) - tempo de aplicação da tensão ou deformação
(BARRA, [200-?]).

1.1 Importância da reologia

De acordo com Nicoleti e Telis (2009):

Muito é conhecido sobre as propriedades funcionais dos polímeros


individuais, em nível molecular, mas por outro lado, o conhecimento sobre o
papel das interações proteína-polissacarídeo em relação à sua
funcionalidade em sistemas multifásicos complexos, tais como dispersões,
emulsões ou géis alimentícios, ainda deve ser mais bem compreendido
(NICOLETI; TELIS, 2009).

A reologia tem sido assunto de grande e crescente importância para as indústrias cosmética
e farmacêutica, tendo em vista que a consistência e o espalhamento dos produtos devem
ser reproduzidos de lote para lote, assegurando a qualidade tecnológica do produto acabado
(CORRÊA et al., 2005).

O estudo da reologia contribui para o conhecimento da estrutura molecular, no controle de


qualidade e aceitação de um determinado produto, auxilia no controle do processo industrial
e em projetos de equipamentos no processamento dos materiais (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE REOLOGIA, [200-?]). Esta ciência pode ser empregada em diferentes

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Reologia escoamento e deformação da matéria

áreas, como na medicina (MARTINS; JAMAMI; COSTA, 2005), na indústria de alimentos


(KARWOWSKI, 2012; ORTEGA, 2012) e cosméticos (CORRÊA et al. 2005).

Em um estudo realizado por Gratão, Berto e Silveira Júnior (2004) relatou-se que, o
conhecimento da viscosidade de soluções de açúcar invertido, comumente utilizado nas
indústrias de alimentos e de bebidas, é um fator de fundamental importância para os
cálculos de engenharia que envolvem a seleção de equipamentos e o dimensionamento de
bombas e tubulações, assim como para a implementação de um efetivo controle dos
processos e garantia de qualidade do produto final.

A reologia também tem sido empregada na construção civil, como no desenvolvimento de


concreto de alto desempenho (CASTRO, 2007) e no desenvolvimento de polpas, lamas e
lodos minerais (NASCIMENTO, 2008).

2 OBJETIVO

Abordar a reologia de fluidos, a viscosidade de fluidos, medidas da viscosidade, incluindo os


tipos básicos de viscosímetros, as propriedades da viscoelasticidade e o funcionamento de
um viscosímetro, assim como a importância dos estudos reológicos e patentes relacionadas.

3 CLASSIFICAÇÃO

Segundo Universidade Federal de Santa Catarina ([200-?a]) a reologia pode ser classificada
quanto à deformação dos fluidos:

 reversíveis ou elástico: são sistemas que não escoam; sua deformação é


reversível e obedecem à Lei de Hooke;
 irreversíveis ou viscoso: são sistemas que escoam; sua deformação é
irreversível e obedecem à Lei de Newton, de viscosidade constante.

E quanto à taxa de deformação e a tensão de cisalhamento:

 fluidos newtonianos: sua viscosidade é constante, seguem a Lei de


Newton. Esta classe abrange todos os gases e líquidos não poliméricos e
homogêneos;
 não-newtonianos: a relação entre a taxa de deformação e a tensão de
cisalhamento não é constante (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA
CATARINA, [200-?a]).

3.1 Reversíveis ou elásticos

São sistemas que não escoam; sua deformação é reversível e o sistema obedece à lei de
hooke (PEREIRA; HAMILTON-JUNIOR; MAIRA, 2007).

3.2 Irreversíveis ou viscosos

São sistemas que escoam; sua deformação é irreversível e o sistema obedece à lei de
Newton, de viscosidade constante. Também podem ser classificados quanto à relação entre
taxa de deformação e a tensão de cisalhamento (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
PERNAMBUCO, [200-?]).

3.2.1 Viscosidade

De acordo com Ferreira et al (2005):

Isaac Newton, em 1687, definiu a viscosidade de um fluido como a


resistência ao deslizamento de suas moléculas devido à fricção interna e,
quanto maior o grau de fricção interna de um fluido, maior é a sua
viscosidade. Em sua abordagem matemática, Newton utilizou o modelo de

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duas placas de áreas A, separadas por uma distância h, movimentadas


através da aplicação de uma força F (Figura 2). De acordo com esse
modelo, a força requerida por unidade de área (F/A) para manter uma
diferença de velocidade entre as placas (dv/dx) é diretamente proporcional
ao gradiente de velocidade através do líquido. Assim, o coeficiente de
proporcionalidade é igual à viscosidade (η). A força por unidade de área é
conhecida como tensão de cisalhamento (σ) e o gradiente de velocidade é
conhecido como taxa de cisalhamento (ẏ). Substituindo (F/A) por (σ) e
(dv/dx) por (ẏ), tem-se a equação de Newton para a viscosidade de um
fluido (FERREIRA et al, 2005).

Figura 2. Equação de Newton


Fonte: (FERREIRA et al, 2005)

Os sólidos elásticos apresentam De →∞ e os fluidos viscosos possuem


De→0. Líquidos com valores menores de λ podem comportar-se como
r
sólidos em processos de deformação muito rápidos, em que o t<<λ . Este
r
fato pode ser observado para óleos lubrificantes passando por entre
engrenagens, isto é, quando as engrenagens estão paradas o material
escoa como um fluido viscoso, porque t >> λ , porém, quando essas
r
engrenagens estão em movimento o material comportar-se-á como um
sólido (t<<λ ) (FERREIRA et al, 2005).
r

Segundo Universidade Federal de Santa Catarina ([200-?a]):

Um fluido é uma substância que se deforma continuamente quando sujeito


à ação de uma força. Os fluidos reais (líquidos, gases, sólidos fluidizados)
apresentam uma resistência à deformação ou ao escoamento quando
submetidos a uma determinada tensão. Para os gases, a viscosidade está
relacionada com a transferência de impulso devido à agitação molecular. Já
a viscosidade dos líquidos relaciona-se mais com as forças de coesão entre
as moléculas (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, [200-
?a]).

Araújo, Alex ([200-?]) aborda a viscosidade como:

 a medida dos efeitos combinados de adesão e coesão das moléculas do


fluido entre si;
 pode ser considerada como a força de atrito que aparece quando uma
camada de fluido é forçada a se mover em relação a outra;
 pode ser tomada como o atrito interno do fluido ou a habilidade do fluido
vazar sobre si mesmo;
 podendo ainda, expressar a facilidade ou dificuldade com que um fluido
escoa, quando submetido a uma força externa (ARAÚJO, Alex [200-?]).

3.2.2 Medidores de viscosidade

Quando se medem propriedades reológicas em laboratório, fala-se que estão realizando


ensaios de reometria. Estes ensaios são realizados em equipamentos que permitem
investigar o comportamento reológico sob condição de fluxo pleno e determinar o
comportamento viscoelástico de certo fluido (BARRA, [200-?]).

Segundo Alex Araújo ([200-?]) e Universidade Federal de Santa Catarina ([200-?b]), os


medidores de viscosidade (FIG 3) podem ser:

 Medidor rotacional: o torque requerido para girar um disco ou um cilindro é


a força requerida para mover uma placa em função da viscosidade. São
medidores apropriados para fluidos não-newtonianos. Exemplos:
viscosímetro de Couette e de Brookfield;

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 Medidor do fluxo através de uma restrição: inclui o viscosímetro que mede


o tempo para um fluido passar através de um orifício ou de um tubo capilar,
e a queda de pressão através do capilar em vazão constante. Exemplo:
viscosímetro de Ostwald, de Poiseuillee ou de Ford;

 Medidor da vazão em torno de obstruções, esfera: inclui a medição da


queda vertical de uma esfera (medidor de GlenCreston) ou o rolamento de
uma esfera num plano inclinado (medidor de Hoeppler) ou a subida de uma
bolha de ar. A velocidade da queda da esfera ou da subida da bolha é em
função da viscosidade do fluido (ARAÚJO, Alex [200-?]; UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA CATARINA, [200-?B]).
B
A

Figura 3 – Medidor de viscosidade, viscosímetro rotacional (modelo Brookfield) e viscosímetro


medidor de fluxo (modelo Ostwald)
Fonte: (LUCADEMA, [200-?]).

4 DEFORMAÇÕES

4.1 Deformação e gradiente de velocidade

Segundo Universidade Federal de Santa Catarina ([200-?a]):

Considere um fluido contido entre duas placas planas paralelas, de área A,


separadas por uma distância y. Uma força F é aplicada na parte superior,
movimentando a placa a uma velocidade u constante em relação à placa
inferior, que é mantida fixa, conforme mostra a figura 4.

Figura 4 – Força de cisalhamento aplicada sobre um fluido


Fonte: (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, [200-?a])

A Lei de Newton da Viscosidade (FIG 5) diz que a relação entre a tensão de


cisalhamento (força de cisalhamento x área) e o gradiente local de
velocidade é definida através de uma relação linear, sendo a constante de
proporcionalidade, a viscosidade do fluido. Assim, todos os fluidos que
seguem este comportamento são denominados fluidos newtonianos.

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Figura 5 – Lei de Newton da Viscosidade


Fonte: (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, [20--?a])

Na qual:
2
 τ : tensão de cisalhamento na direção x, g/cm.s ;
yx
-1
 : gradiente de velocidade ou taxa de cisalhamento, s ;
-2 -3
 μ é a viscosidade, cP = 10 g/cm.s = 0,001kg/m.s = 10 N.s
(UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, [200-?a]).

4.2 Deformação em sólidos

Segundo Barra ([200-?]):

Os três modos principais pelos quais o material está sujeito a uma


deformação está ilustrado na figura 6 e no quadro 1:
 Tração (FIG 6a);
 Cisalhamento (FIG 6b);
 Compressão (FIG 6c).

Figura 6 – Deformação por tração (a), cisalhamento (b) e compressão (c)


Fonte: (BARRA, [200-?])

Quadro 1 - Tipos de módulo, deformação sofrida pelo material.


Fonte: (ARAÚJO, Márcio, [200-?])

Observe que cada tipo de deformação dá origem a um tipo de módulo


designado por letras distintas, uma vez que os valores de módulo variam
em função do tipo de deformação aplicada ao material.
 E: tração;
 G: cisalhamento;
 K: compressão (ARAÚJO, Márcio [200-?]).

4.3 Deformação em fluídos ideais

Segundo Araújo, Márcio ([200-?]):

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Reologia escoamento e deformação da matéria

Nos fluidos podem ocorrer formas de deformações semelhantes aos que


ocorrem nos sólidos. A diferença entre um sólido e um fluido ideal está
justamente na resposta ou comportamento de ambos quando submetidos a
um esforço. Assim, nos fluidos ideais, diferentemente dos sólidos ideais,
todas as deformações envolvem algum tipo de escoamento irreversível
entre as moléculas ou entre as camadas.

O tipo mais comum de deformação nos fluidos é por cisalhamento simples,


que gera um escoamento caracterizado pelo movimento relativo das
moléculas do fluido devido à ação de uma força externa.
Uma das propriedades medida na deformação de fluidos é a viscosidade,
que assim como o módulo (para sólidos) é um fator determinante para o uso
e aplicações dos materiais fluidos. Além de ser uma medida direta da
qualidade do fluido em serviço, a viscosidade pode fornecer importantes
informações sobre variações estruturais que ocorrem durante a aplicação
de uma deformação ou tensão.

A discussão dos conceitos de tensão de cisalhamento e taxa de


cisalhamento tornam-se importantes, para que se possa entender melhor o
conceito físico e matemático da viscosidade. Considere então um fluido
entre duas placas, uma fixa e outra móvel. À medida que a placa móvel é
deslocada, gera-se um gradiente de velocidade do fluido que vai desde zero
na interface com a placa fixa até o valor máximo na interface da placa
móvel. Quanto maior a força imposta na placa móvel, maior será o gradiente
de velocidade do fluido (FIG 7).

Figura 7 - Forças atuantes no fluido, após a força de cisalhamento aplicada


à placa móvel
Fonte: (ARAÚJO, Márcio [200-?])

Tensão de cisalhamento: é a força por unidade de área cisalhante,


necessária para manter o escoamento do fluido e é expressa segundo a
equação que se segue (FIG 8).

Figura 8 – Equação que expressa a tensão de cisalhamento de um fluido


Fonte: (ARAÚJO, Márcio [200-?])

Onde:
 F: força necessária para provocar um deslocamento na chapa (para o
fluido escoar);
 A: área exposta ao cisalhamento.
2 2 2
As unidades usuais são: N/m ou pascal (Pa), dina/cm e lbf/ft , nos
sistemas internacional, c.g.s e inglês, respectivamente.

Taxa de cisalhamento é o deslocamento relativo das partículas ou


moléculas do fluido. A taxa de cisalhamento também pode ser denominada
de grau de deformação ou gradiente de velocidade e pode ser descrita,
matematicamente pela equação que se segue (FIG 9). A dimensão da taxa
-1 -1
de cisalhamento é t e sua unidade mais comum é s .

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Figura 9 – Equação que expressa a taxa de cisalhamento


Fonte: (ARAÚJO, Márcio, [200-?])

Onde:
 ∂v: variação da velocidade entre as moléculas/partículas ou camadas do
fluido;
 ∂y: distância entre as camadas/moléculas/partículas;
 ∂γ/∂t: variação da deformação em função do tempo.

Matematicamente, a viscosidade pode ser descrita através da experiência


realizada por Newton em que um fluido é cisalhado entre duas placas (uma
móvel e outra estacionária), conforme ilustra a equação da figura 10. Esta
equação descreve o comportamento de fluidos viscosos ideais, a tensão de
cisalhamento é proporcional à taxa de cisalhamento, onde a constante de
proporcionalidade é, por definição, a viscosidade do fluido.

Figura 10 – Equação que expressa o comportamento de fluidos viscosos


Fonte: (ARAÚJO, Márcio [200-?])

5 FLUÍDOS NEWTONIANOS

Sua viscosidade é constante a uma dada temperatura, independente da taxa de deformação


ao qual o líquido está submetido e seguem a lei de Newton. Esta classe abrange todos os
gases e líquidos não poliméricos e homogêneos (ex.: água, leite, soluções de sacarose,
óleos vegetais) (PEREIRA; HAMILTON-JUNIOR; MAIRA, 2007; ORTEGA, 2012).

6 FLUÍDOS NÃO-NEWTONIANOS

A relação entre a taxa de deformação e a tensão de cisalhamento não é constante


(PEREIRA; HAMILTON-JUNIOR; MAIRA, 2007), não se pode falar em termos de
viscosidade, porque esta propriedade passaria a variar com a taxa de deformação. Todavia,
às vezes se usa o termo viscosidade aparente (ORTEGA, 2012). Os fluídos não-
newtonianos ainda podem ser classificados em: viscoelásticos, dependentes e
independentes de tempo conforme ilustra a figura 11.

Figura 11. Classificação dos fluídos newtonianos e não-newtonianos


Fonte: (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, [200-?a])

A figura 12 ilustra o comportamento reológico do fluido newtoniano e dos fluidos não-


newtonianos independentes do tempo:

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Reologia escoamento e deformação da matéria

Figura 12 – Comportamento reológico do fluido newtoniano e não-newtoniano


Fonte: (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, [200-?a])

6.1 Viscoelástico

Segundo Universidade Federal de Santa Catarina ([200-?a]):

São fluidos que possuem características de líquidos viscosos com


propriedades elásticas (Modelo de Maxwell) e de sólidos com propriedades
viscosas (Modelo de Kelvin-Voigt), ou seja, possuem propriedades elásticas
e viscosas acopladas. Estas substâncias quando submetidas à tensão de
cisalhamento sofrem uma deformação e quando esta cessa, ocorre uma
certa recuperação da deformação sofrida (comportamento elástico).
Um modelo que descreve este tipo de comportamento é o Modelo de
Maxwell (1957), conforme ilustra figura 13.

Figura 13 – Modelo de Maxwell


Fonte: (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, [200-?a])

Na qual:
t = µ/G é um tempo característico do fluido em estudo,
0
G é o módulo de rigidez cisalhante do fluido.
G é uma medida da resistência do material contra a distorção cisalhante e
seu valor é igual à inclinação da curva da tensão de cisalhamento vs. a taxa
2 2
de deformação na região elástica e é dado em N/m ou lbf/in .
Ex.: massas de farinha de trigo, gelatinas, queijos, líquidos poliméricos,
glicerina, plasma, biopolímeros, ácido hialurônico, saliva, goma xantana.
Os líquidos viscosos (FIG 14) não possuem forma geométrica definida e
escoam irreversivelmente quando submetidos a forças externas. Por outro
lado, os sólidos elásticos apresentam forma geométrica bem definida e se
deformados pela ação de forças externas, assumem outra forma geométrica
de equilíbrio. Muitos materiais apresentam um comportamento mecânico
intermediário entre estes dois extremos, evidenciando tanto características
viscosas como elásticas e, por este motivo, são conhecidos como
viscoelásticos (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, [200-
?a]).

Figura 14 – Enrolamento de um fluido newtoniano, xarope de milho


Fonte: (RIBE, 2004)

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Segundo Dinis (2005) nem só os polímeros são viscoelásticos, por exemplo, a figura 15
ilustra um osso humano.

Figura 15 – Osso humano, constituído de material poro-visco-elástico anisotrópico gradativo


Fonte: (DINIS, 2005)

6.2 Fenômenos não-newtonianos dependentes do tempo


Segundo Pereira, Hamilton-Junior e Maira (2007) e Universidade Federal de Santa Catarina
([200-?a]), alguns fluidos apresentam mudança na viscosidade em função do tempo sob
condições constantes de taxa de cisalhamento. Há duas categorias a serem consideradas:

 Tixotropia: São sistemas cuja viscosidade diminui com o tempo para uma
taxa de cisalhamento constante e aumenta quando esta taxa de
cisalhamento diminui por recuperação estrutural do material (reversível).
Exemplo: suspensões concentradas, emulsões, soluções proteicas, petróleo
cru, tintas, ketchup.

 Reopexia: são sistemas cuja viscosidade aumenta com o tempo a uma


taxa de cisalhamento constante. Exemplo: argila bentonita. A tixotropia e a
reopexia podem ocorrer em combinação com os comportamentos de
escoamento, conforme indica a figura 16 (PEREIRA; HAMILTON-JUNIOR;
MAIRA, 2007; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, [200-
?a]).

Figura 16 - Curvas de escoamento de fluidos não-newtonianos de


propriedades dependentes do tempo de cisalhamento
Fonte: (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, [200-?a])

6.3 Fenômenos não-newtonianos independentes do tempo

São aqueles cujas propriedades reológicas independem do tempo de aplicação da tensão


de cisalhamento (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA [200-?a]; ORTEGA,
2012). Eles podem ser sem tensão inicial: não necessitam de uma tensão de cisalhamento
inicial para começarem a escoar - compreendem a maior parte dos fluidos não-newtonianos;
e com tensão inicial: aqueles que necessitam da tensão para escoar.

As formulações que possuem partículas assimétricas, como a maioria dos produtos


cosméticos e farmacêuticos, apresentam fluxo não-newtoniano, que normalmente é
representado por 3 tipos de curvas: plástica, pseudoplástica e dilatante (ANSEL;
POPOVICH; ALLEN JUNIOR, 2000; ORTEGA, 2012; UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SANTA CATARINA, [200-?a]; UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, [200-?]):

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Reologia escoamento e deformação da matéria

6.3.1 Modelos

Sem tensão de cisalhamento:


 Pseudoplasticos (com ou sem tensão de deformação inicial): a viscosidade
decresce com o aumento da taxa de cisalhamento. Isto é chamado de
“cisalhamento fino”. Ao efetuar a leitura em um viscosímetro, rotacionando
de baixa para alta velocidade e voltar para a baixa e as leituras nas mesmas
velocidades coincidirem, o material é considerado pseudoplastico
independente de tempo e de cisalhamento fino. Este parâmetro deve ser
levado em consideração no desenvolvimento de produtos como a maioria
dos alimentos, polpas de fruta, caldos de fermentação, melaço de cana,
tintas e emulsões.
Quando em repouso, essas substâncias apresentam suas moléculas em um
estado desordenado, e quando submetidas a uma tensão de cisalhamento,
suas moléculas tendem a se orientar na direção da força aplicada. E quanto
maior essa força, maior será a ordenação e, consequentemente, menor
será a viscosidade aparente. Esse fluido pode ser descrito pelo modelo de
Orswaldo-de-Waele ou modelo Power Law (FIG 17), representado pela
equação que se segue:

Figura 17 – Modelo de Orswaldo-de-Waele


Fonte: (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, [200-?a])

Na qual:
k é o índice de consistência do fluido,
n é a inclinação da curva, neste caso, menos que 1 (a inclinação da cruva
só atinge o valor da unidade para taxas de deformação muito baixas ou
muito altas, e o fluido se torna mais newtoniano).
 Dilatantes: a viscosidade aumenta com o aumento da taxa de
cisalhamento. Se o material é medido de baixa para alta velocidade e a
viscosidade aumenta com o aumento da velocidade, o material é
classificado como dilatante (FIG 18). Este tipo de comportamento é mais
raro que a pseudoplasticidade, e observando em fluidos contendo altos
níveis de defloculantes como argilas, lama, amido de milho em água,
ingrediente de balas, silicato de potássio e areia. Esse modelo também
pode ser representado pelo modelo de Orswado-de-Waele.

Figura 18 –Fluido viscoelástico, piche, com características simultâneas de


sólido e de líquido. Em a, piche em escoamento, e b, comportamento do
piche como sólido
Fonte: (ARAÚJO, Márcio [200-?b])

Com tensão de cisalhamento:


 Plásticos de Bingham: este tipo de fluido apresenta uma relação linear
entre a tensão de cisalhamento e a taxa de deformação, a partir do
momento em que se atinge uma tensão de cisalhamento inicial. Esse fluido
comporta-se como sólido em condições estáticas ou de repouso, e após
aplicação de uma força ele começa a fluir. Esta força aplicada denomina-se

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DOSSIÊ TÉCNICO

tensão de deformação. O seu comportamento pode ser definido como (FIG


19 e 20):

Figura 19 – Equação de Bigham


Fonte: (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, [200-?a])

Na qual:
Ƭ0 é a tensão de cisalhamento inicial,
µ0 é uma constante análoga à viscosidade de fluidos newtonianos.
O sinal positivo de Ƭ 0 é utilizado quando Ƭ xy é positivo ou negativo, caso
contrário.
Ex: fluidos de perfuração de poços de petróleo, algumas suspensões de
sólido granulares.

Figura 20 – Pasta dentifrícia escoando através do orifício de saída do tubo


com as características de um plástico de Bingham
Fonte: (ARAÚJO, Márcio [200-?])

 Herschel-bulkley: também chamado de Bingham generalizado (FIG 21).


Este tipo de fluido também necessita de uma tensão inicial para começar a
escoar. Entretanto, a relação entre a tensão de cisalhamento e a taxa de
deformação não é linear. Esta relação depende do expoente adimensional
n, característico para cada fluido (ANSEL; POPOVICH; ALLEN JUNIOR,
2000; ORTEGA, 2012).

Figura 21 – Modelo de Herschel-bulkley


Fonte: (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, [200-?a])

Existe ainda o Modelo de Casson (FIG 22), comumente utilizado para


descrever o estado estacionário de substâncias como sangue, iogurte, purê
de tomate. Este modelo é descrito pela Equação (UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA CATARINA, [20--?a]):

Figura 22 – Modelo de Casson


Fonte: (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, [200-?a])

13 2012 c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT


Reologia escoamento e deformação da matéria

Segundo Ortega (2012) o fenômeno que acontece com o deslocamento do fluído em


alimentos (FIG 23):

Figura 23 – Deslocamento do fluido em alimentos


Fonte: (Ortega, 2012)

6.3.2 Outros modelos

Além dos modelos já citados, também existem modelos que contemplam fluidos que
apresentam comportamento misto.Tais como (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA
CATARINA, [200-?a]):

 Modelo de Prandtl-Eyring (FIG 24): este modelo baseia-se na teoria


cinética de eyring de líquido e descreve o comportamento pseudoplástico
para valores finitos de tensão de cisalhamento, representado pela equação:

Figura 24 – Modelo de Prandtl-Eyring


Fonte: (UNIVERSIDADE DE FEDERAL DE SANTA CATARINA, [200-?a])

7 VARIÁVEIS QUE AFETAM A REOLOGIA DE SUSPENSÕES

Segundo Ferreira et al (2005):

O número de variáveis que atuam num sistema de partículas em suspensão


é bastante amplo, desde as variáveis hidrodinâmicas, devido à presença do
fluido, até as variáveis resultantes de fenômenos interfaciais, relacionadas à
carga de superfície e à presença de reagentes químicos ou íons em
solução.

Todos estes fatores podem atuar simultaneamente no sistema.


As propriedades reológicas, em termos macroscópicos, podem ser
influenciadas pelas interações, em nível microscópico, devido a
transferências de energia nessas interações. Os efeitos podem ser:
Browniano, hidrodinâmicos, de empacotamento, coloidal e efeito de inércia
(FERREIRA et al. 2005).

8 PATENTES

De acordo com Anglo Ferrous Minas-Rio Mineração S.A (2011) a patente nº PI1004251-2
relata:

www.respostatecnica.org.br 14
DOSSIÊ TÉCNICO

Um processo de substituição de agente modificador de reologia para


bombeamento de polpa de minério de ferro por mineroduto, um dos
principais controles dos sistemas de bombeamento da polpa de minério de
ferro, por longas distâncias, está relacionado em impedir ou minimizar a
ocorrência da formação de “plug”, que é a obstrução da seção reta da
tubulação e a compactação do sedimento após paradas não programadas.
A patente em questão relata o desenvolvimento de uma nova metodologia
que visa controlar a reologia de minerodutos por meio da adição de um
reagente orgânico, que controla a viscosidade, e de uma solução corretora
de pH. Esse processo era, até então, corrigido apenas pela adição de cal
hidratada (ANGLO FERROUS MINAS-RIO MINERAÇÃO S.A, 2011).

ISP Investments INC. (2008), na patente nº PI0516089-8 relata:

Sobre um modificador de reologia/resina para modelar cabelo aborda o


desenvolvimento de uma resina modeladora de cabelo que também pode
ser usada no tratamento capilar. A eficiência do produto se dar por esse ser
um modificar reológico de elevada viscosidade e retenção de ondulado de
longa duração (ISP Investments INC. 2008).

Conclusões e recomendações

Recomenda-se especialistas em engenharia civil, mecânica para esclarecimentos técnicos.

Ressalta-se que os direitos de propriedade do titular da patente devem ser consultados na


legislação vigente e pertinente ao assunto, de modo a evitar reproduções não autorizadas
de direitos pertencentes a terceiros. Segue o link da Lei n. 9.279, de 14 de maio de 1996,
que trata de propriedade industrial: <http://www.inpi.gov.br/menu-
esquerdo/patente/pasta_legislacao>.

Recomenda-se análise do status legal da patente junto ao INPI www.inpi.gov.br e leitura no


site do Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI, disponível em:
<http://www.inpi.gov.br/menu-superior/pesquisas>, uma vez que o mesmo pode ser
consultado na área de pesquisar base de patente, utilizando os números do pedido PI
1004251-2 e PI 0516089-8.

Sugere-se acessar o site www.respostatecnica.org.br e realizar a busca no Banco de


Respostas, utilizando os códigos das respostas técnicas 18113; 19103; 21437; 12843;
17947; 5077; ou a palavra-chave “escoamento e reologia” para encontrar os arquivos
disponíveis.

Recomenda-se especialmente a leitura das seguintes Respostas Técnicas:

SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Comportamento reológico e


viscosidade. Resposta elaborada por Fernando de Oliveira. São Paulo: USP/DT, 2011.
(Código da Resposta: 18113). Disponível em: <http://www.respostatecnica.org.br>. Acesso
em: 10 out. 2012.

SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Reologia. Resposta elaborada por


Aladir Gonçalves de Oliveira Júnior. São Paulo: USP/DT, 2011. (Código da Resposta:
19103). Disponível em: <http://www.respostatecnica.org.br>. Acesso em: 10 out. 2012.

SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Reologia do suco de laranja.


Resposta elaborada por Aladir Gonçalves de Oliveira Júnior. São Paulo: USP/DT, 2012.
(Código da Resposta: 21437). Disponível em: <http://www.respostatecnica.org.br>. Acesso
em: 10 out. 2012.

SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Curva reométrica. Resposta


elaborada por Felipe Pires da Silva Abrão. Brasília: CDT/UnB, 2008. (Código da Resposta:
12843). Disponível em: <http://www.respostatecnica.org.br>. Acesso em: 10 out. 2012.

15 2012 c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT


Reologia escoamento e deformação da matéria

SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Comportamento reológico.


Resposta elaborada por Vitor Rocha dos Santos e Ricardo Augusto Bonotto Barboza. São
Paulo: SIRT/UNESP, 2011. (Código da Resposta: 17947). Disponível em:
<http://www.respostatecnica.org.br>. Acesso em: 10 out. 2012.

SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Viscosímetro usado em análises


de controle de qualidade em saneantes domissanitários e método do picnômetro.
Resposta elaborada por Ricardo Simões e Isabela Aparecida Paim Borges Leal. Salvador:
RETEV, 2007. (Código da Resposta: 5077). Disponível em:
<http://www.respostatecnica.org.br>. Acesso em: 10 out. 2012.

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bombeamento de polpa de minério de ferro por mineroduto. BR n. PI 1004251-2, 25
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