Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
MANAUS
2018
PROPAGAÇÃO IN VITRO DE ORQUÍDEAS E BROMÉLIAS
NATIVAS DA AMAZÔNIA.
MANAUS
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 3
PROPAGAÇÃO IN VITRO DE ORQUÍDEAS E BROMÉLIAS NATIVAS DA
AMAZÔNIA......................................................................................................... 4
OBJETIVOS ....................................................................................................... 6
METODOLOGIA................................................................................................. 7
MEIOS DE CULTURA ........................................................................................ 9
ALGUMAS ESPÉCIES DE ORQUÍDEAS E BROMÉLIAS ............................... 11
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 13
INTRODUÇÃO
3
PROPAGAÇÃO IN VITRO DE ORQUÍDEAS E BROMÉLIAS NATIVAS DA
AMAZÔNIA.
4
diversidade de porte na família, desde plantas pequenas e
delicadas (Tillandsia recurvatta) ate plantas de grande porte (Puya raimondii)
(MOREIRA, et al., 2006).
Morel (1960) foi o primeiro a micropropagar orquideas in vitro, para
aplicação comercial, a partir de ápices caulinares e regeneração de
protocormos (Carvalho et al, 2006). Assim as orquídeas foram as primeiras
plantas de importância econômica micropropagadas. sendo esta a principal
forma de propagação comercial dessas plantas até hoje. Também para
Bromeliaceae a micropropagacao tem sido largamente empregada, para
garantir o sucesso da multiplicação em escala, embora possam ser propagadas
por sementes ou brotações caulinares, como na propagação do abacaxi e
muitas espécies ornamentais da família (DAL VESCO et al., 2011).
A propagação in vitro depende de um grande número de fatores que
influenciam a regeneração das plantas. Em geral, organizam-se as etapas da
propagação em três estágios: (I) seleção dos explantes, desinfestação e cultura
em meio nutritivo sob condições assépticas; (II) multiplicação dos propágulos
mediante sucessivas subculturas em meio adequado para multiplicação; (III)
transferência das partes aéreas produzidas para meio de enraizamento e
posterior transplantio para substrato ou solo (TORRES et al., 1998).
A assepsia se apresenta como primeiro gargalo da propagação in vitro,
sendo que o tipo e as características do material utilizado para dar início ao
cultivo influenciam bastante nos procedimentos de assepsia. No caso de
sementes, por exemplo, a natureza dos tecidos de revestimento e a ausência
de injúrias, facilitam a desinfestação e a menor incidência de oxidação.
Situação semelhante ocorre, em geral, na inoculação de sementes de
orquídeas onde a assepsia é realizada na superfície do fruto, e as sementes
são acessadas em ambiente asséptico. Contudo a assepsia poderá ser
complexa em gemas, segmentos nodais, folhas e outros órgãos que sejam
provenientes de plantas em ambiente não controlado (viveiro ou campo),
especialmente quando as superfícies do explante apresentam rugosidades,
pelos ou alguma estrutura que dificulte o acesso das substâncias
descontaminantes (TORRES et al., 1998).
A multiplicação das plântulas estabelecidas in vitro é
frequentementerealizada com a utilização de duas classes de reguladores:
5
auxinas e citocininas. De maneira que, o balanço entre as duas
classes pode dirigir os processos de desenvolvimento no sentido de formação
de calos, de raízes ou de gemas caulinares (SKOOG e MILLER, 1957).
Outro gargalo importante do processo ocorre durante a aclimatização
das plantas, quando a transferência da condição in vitro para viveiro ou estufa,
pode resultar em estresse principalmente por transpiração. Entretanto,
indivíduos de Orchidaceae e Bromeliaceae foram aclimatizadas em nosso
viveiro de plantas sem dificuldades (dados não publicados).
Assim propõe-se neste trabalho estabelecer e multiplicar in vitro
espécies das famílias Orchidaceae e Bromeliaceae, ocorrentes em locais de
campina/campinarana em áreas do Campus da Ufam e da Fazenda
Experimental/Ufam, com o intuito de formar coleção dessas especies,
aclimatiza-las e, futuramente, realocar indivíduos nas regiões de coleta.
OBJETIVOS
1. Objetivo geral
6
METODOLOGIA
4. Obtenção de plantas
Germinação in vitro
Orquídeas: a semeadura será feita após assepsia dos frutos com agua
sanitária 20% (v/v) por 30 minutos, seguindo-se de tríplice lavagem com agua
destilada autoclavada. Os frutos serão abertos em câmara de fluxo laminar e
as sementes distribuídas em frascos contendo 10 mL de meio de MS (1962)
7
com a metade da concentração usual dos macronutrientes,
mantendo-se a concentração de micronutrientes. Na sequencia será
adicionada de 30 g/L de sacarose e 7 g/L de ágar, seno o pH ajustado para
5,8. Após a inoculação das sementes, os frascos serão alocados em sala de
crescimento, em prateleiras iluminadas com lâmpadas fluorescentes brancas-
fria, de aproximadamente 30 µmol m-2 s-1de radiação fotossinteticamente ativa
(RAF), fotoperíodo de 16/8 horas, e temperatura de 27±2º C.
Bromélias: as sementes serão removidas de frutos maduros e
submetidas à assepsia em agua sanitária 30%(v/v) por 30 minutos, em seguida
uma tríplice lavagem com agua destilada autoclavada. As condições de
semeadura e cultivo serão semelhantes às acima descritas.
a) Potencial germinativo
Será determinado pela porcentagem de plântulas formadas em cada
frasco, no período de 30-60 dias após a inoculação.
b) Desenvolvimento dos experimentos para multiplicação de orquídeas e
bromélias:
Após a obtenção de plântulas que apresentem 2-3 pares de folhas,
serão realizadas transferências para frascos com o mesmo meio descrito para
germinação, acrescidos dos reguladores de crescimento acido indolil acético
(AIA) e benzilaminopurina (BAP), em mg/L, nos seguintes tratamentos: (n=10)
T1: controle (sem regulador de crescimento);
8
5. Aclimatização em viveiro
Obtendo-se plantas com 3-5 cm de comprimento ao final da fase de
multiplicação, estas serão aclimatizadas em viveiro para formação de coleção,
e futura transferência para forofitos adequados nas matas.
MEIOS DE CULTURA
9
quantidades mais baixas de sais minerais, o que parece ser
preferido pelas células de determinadas espécies (Tabela I).
Tabela I. Concentração molar dos nutrientes inorgânicos dos meios de
Murashige e Skoog (1962) e Gamborg.
Macronutrientes (mM) MS B5
N (NO3) 40 25
N (NH4) 20 2.0
K 20 25
Mg 1.5 1.0
P 1.25 1.1
Ca 3 1.0
S 1.5 1.0
Micronutrientes (uM)
Na - 61.1
Cl 6.0 2.0
I 5.0 4.5
B 100 50
Mn 30 7.0
Zn 1.1 1.0
Mo 0.1 0.15
Cu 0.1 0.1
Co
Fe
10
ALGUMAS ESPÉCIES DE ORQUÍDEAS E BROMÉLIAS
ORQUÍDEAS:
Cattleya Jenmanii
Fonte: https://tiposdeorquideas.com/orquideas-da-amazonia/
Acacallis
Fonte: https://tiposdeorquideas.com/orquideas-da-amazonia/
Coryanthes
Fonte: https://tiposdeorquideas.com/orquideas-da-amazonia/
11
BROMÉLIAS:
Ananas lucidus
Fonte: http://www.ceapdesign.com.br/familias_botanicas/bromeliaceae.
Neoregelia compacta
Fonte: http://www.ceapdesign.com.br/familias_botanicas/bromeliaceae.html
CONCLUSÃO
12
REFERÊNCIAS
Meiosdecultura. Disponivel em
http://home.uevora.pt/~zavattieri/meios_de_cultura.htm Acesso em 19/5/2018
http://www.scielo.br/pdf/cr/v46n3/1678-4596-cr-46-03-00499.pdf Acesso em
19/5/2018.
13
STORTI, E. F. Dinâmica populacional e biologia reprodutiva de
Cattleya eldorado Linden (Orchidaceae). Tese de doutorado, UFAM/INPA,
Manaus, 2007. 131 p.
14