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SALVE A TURMA

SALVE O CENTENÁRIO!!
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QJ IORNADA UNIVERSITÁRIA DA - I
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Viwitmdaát áe S*o Paulo
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A&G@&iA! *0E D t ^ N/lG^cJErnEainca
Sào Paulo, Janeiro / Fevereiro de 2012

EDITORIAL
o-
Bem-vinda, turma 100!!!
Na edição de dezembro de 2011, o texto "Segurança no Campus" foi
O jornal O Bisturi, b e m como seus incluem u m resumo sobre o CAOC, o escrito da seguinte forma: a primeira janela somente por Wagner Machado
colaboradores dão os parabéns para a qual O Bisturi se relaciona pelo DIA (De- e a segunda somente por Hugo Fanton. Segundo indicado no rodapé dos
centésima turma da gloriosa Faculda- partamento de Imprensa Acadêmica), e textos, ambas as partes do texto foram escritas pelos dos autores, conjun-
de de AAedicina da USP. Esperamos que o significado de u m centro acadêmico tamente, o que não confere.
vocês sejam b e m recebidos e apro- para o dia a dia dos estudantes. Tam- O anúncio do Sushi Show indica que a promoção seria de outubro até
veitem muito a semana de recepção, bém está incluída u m a apresentação novembro, quando na verdade ela ocorreu até dezembro.
feita para acolher e entrosar nossos da chapa juntos Por Mais Cem, atual Pedimos desculpas pelos erros e agradecemos a sugestões e correções
novos irmãos (de Arnaldo). Comemo- gestão do CAOC. No artigo, a chapa de outros enganos.
rem bastante, vocês merecem. mostra suas idéias e origem, revelando
seus planos para 2012.
Este é O Bisturi, o jornal dos estu-
dantes de medicina da USP e a serviço Ainda nesta edição, estão inclu-
dos estudantes, que conta com mais
de 80 anos de história. Atualmente,
sos artigos sobre a situação da USP
e m 2012, referentes à polêmica do
ESCREVA PARA
ele se apresenta com u m a tiragem convênio da cidade universitária com
de 3000 exemplares, c o m distribui-
ção para o complexo do HC, cidade
universitária e u m a lista de mais de
100 centros acadêmicos espalhados
a PM. Devemos ressaltar que este é
u m texto pessoal, conforme atesta
a assinatura do ilustre colaborador
Thiago Morais, o Danção. O m e s m o
O BISTURI
pelo Brasil. vale para o artigo escrito por Thierry
Mecchi, o Thie, sobre o projeto de
Antes de tudo, este é jornal lei que causou discussões nos EUA,
aberto aos estudantes; por meio d'O o SOPA. Estes textos, assim c o m o
Bisturi, qualquer aluno tem voz, sobre qualquer outro aqui publicado, devem
qualquer tema e e m qualquer forma ser respeitados, pois expressam a
de texto, seja carta, reportagem, opiniões legítimas, por mais que não
entrevista, crônica, poema, charge, contemplem a aprovação de todos.
narrativa... qualquer escrita é b e m Vale lembrar que os descontentes des-
vinda. Também recebemos textos de sas opiniões também têm seu espaço
professores e convidados especiais, garantido na próxima edição.
tratando de assuntos relacionados à
medicina e ao universo estudantil. Também, aqui na página do edi-
torial, revelamos e m primeira m ã o o
O nome, O Bisturi, sugere seu ombudsman de 2011.
caráter cortante, u m verdadeiro
instrumento de operações. Os textos Enfim, esperamos que todos gos-
publicados servem para a construção
de mudanças e processos, além de
tem deste O Bisturi. Esperamos que
ele sirva de introdução à imprensa probisturi@gmail.com
reforçar opiniões pouco conhecidas acadêmica não só para os calouros,
ou que necessitam de u m espaço para mas para todos os alunos da Faculda-
ganhar reconhecimento. Isso incluí de. O fato de O Bisturi ser u m trabalho
responsabilidade nos artigos, manten- de u m departamento do C A O C não JORNAL DOS ESTUDANTES DE MEDICINA DA USP
do respeito às diferenças, sem ferir ou exclui sua missão inicial, de ser u m
ofender outras pessoas. jornal dos estudantes de medicina, Departamento de Imprensa Acadêmica
independente da extensão vinculada Centro Acadêmico Oswaldo Cruz
Um ponto essencial d'0 Bisturi ao aluno.
é sua relação com a imparcialidade. EDITOR-CHEFE

Tendo e m vista que u m a mídia impar- Contamos com a colaboração Wagner Machado de Moraes Busato (98)
cial é utópica, e portanto não existe, dos alunos para as edições futuras,
nós defendemos a subjetividade dos enviando textos, críticas e sugestões. COLABORADORES
textos e legitimidade das opiniões C o m o último recado, avisamos aos Eric Curi Silveira (98), Flavio Miorin (97), Thierry L o d o m e z Mecchi (98), Beatriz Lima
neles expressas. Porém, mantemos a calouros que este ano a edição d'0 (99), Yan Pagnard (98), Sérgio Tufik Brasil (97), Karina Soares (98), M e d Ensina,
responsabilidade de assumir a subje- Bisturi pretende fazer reuniões peri- S h o w Medicina, A A A O C , Gabriel Dias (98), M e d Jr., JUS, Mayra D e m o (99), M a d
Alegria, Thiago Morais (96), Maria Beatriz Lacerda de Paula Coelho (98), João C S á
tividade de cada texto e defender a ódicas, toda primeira semana do mês,
(95), Edelvan Gabana (97), Nathália Macerox (97)
multiplicidade de opiniões. para compartilhar tarefas e planejar
as publicações. Ainda não está defi-
A melhor maneira de vocês co- nido o dia exato da semana que essa
DlAGRAMAÇÃO E ILUSTRAÇÕES
nhecerem O Bisturi é pela sua leitura. reunião ocorrerá, mas estejm todos IMPRESSÃO TIRAGEM
Volpe Artes Gráficas
preparados. Ponto a Ponto 3.000
Nesta edição trouxemos u m a breve Tel: (11)3654.2306
apresentação de cada extensão acadê- Este jornal não se responsabiliza pelos textos assinados. O s textos assinados não refletem
mica, pelas palavras dos seus próprios Ótimo começo de aula para todos!! necessariamente a posição da gestão. O Bisturi se disponibiliza a publicar cartas-resposta
diretores. Entre as apresentações, aos textos aqui publicados, mediante envio destes até a data limite para diagramação.
Envie textos, dúvidas e críticas para caoc9caoc.org.br.
^ São Paulo, Janeiro / Fevereiro de 2012 ^^ .^rJ ^r\ ^^J- M* J

G4
Quando você pensa em festa na USP, você pode pensar nos
grandes cursos, cursos que tem tradição e m fazer grandes festas
com muita gente, muita bebida e muita diversão. Agora, imagina
o que acontece quando as maiores instituições da USP se juntam
e fazem u m a festa de proporções épicas, unindo o melhor de
cada curso, pensada por meses nos mínimos detalhes para que,
u m a vez por ano, faça da sua noite u m a experiência lendária.
C o m direito a open bar sofisticado, c o m vários tipos de bebida da
melhor qualidade, vários ambientes, milhares de pessoas, e preços
especiais para V O C Ê , filho de Arnaldo.

Para os que ainda não conhecem, e para os que só ouviram


rumores, eis a G4.
A G 4 surgiu c o m o u m a festa, mas se tornou muito mais que
isso, virou u m a forma de unir os grandes centros acadêmicos da
USP. Desde 2011, os cursos que organizam a festa são: Medicina
(CAOC) [é nóis], Poli (grêmio politécnico), FEA (CAVC), Odonto
(CA XXV de janeiro), que entrou no ano passado e a Sanfran (CA
XI de agosto), que está voltando esse ano. Sim, a G 4 possui cinco
instituições e, por isso, será absolutamente sem precedentes!
São Paulo, Janeiro / Fevereiro de 2012

o-
CAOC

Caçulas: b e m vindos ao C A O C
C a ç u l a s , ser aceito nesta Casa já sucumbiram à Lei Suplicy Lacerda, a A DIRETORIA D O CAOC É D M W D A EM MAS E AS FESTAS?
é grande motivo de orgulho, ter qual determinava a extinção dos CA's. DEPARTAMENTOS:
a honra de entrar na Faculdade Festas: uma das coisas que com
de Medicina da USP no ano e m que ela Dois expoentes políticos de nossa O CAOC tem dez departamentos, certeza será parte da sua vida na
completará 100 anos de sua fundação faculdade acabaram por serem márti- e cada u m supre u m a necessidade faculdade. E modéstia parte o CAOC
é surreal. Parabéns e seja bem-vindo! res, assassinados no início da década de nossos alunos. Quer fazer u m é muito bom nisso. Fazemos festas
de 70, pela ditadura militar. intercâmbio? Venha participar do da medicina e também com outras
No início deste século, mais especifi- departamento de intercâmbio. Gosta faculdades. Já ouviram falar na G4?
camente 1913, os alunos desta gloriosa Participou ativamente da recons- de festa? Venha ser colaborador do É u m a das maiores festas universi-
Casa sentiram a necessidade de se trução da UNE, tendo inclusive o seu departamento socialI Quer fazer o tárias do país. Conta com a FEA, a
organizar para que tivessem mais força presidente eleito como vice presiden- ensino na nossa faculdade melhor? Poli, a SanFran e a Odonto, sendo
perante adversidades e seus sonhos. A te da União Nacional dos Estudantes. Venha trabalhar c o m os diretores então, composta dos maiores centros
forma encontrada foi fundar u m órgão de educação médica. C o m certeza acadêmicos da Universidade de São
que representasse todos os alunos e Nas Diretas Já, o CAOC levou os temos u m lugar que você gostará de Paulo. Temos também a tradicional
que tomasse para si a responsabilidade alunos da Faculdade de Medicina às participar. cervejada do sexto ano, presente do
de organizar meios de suprir as diversas ruas para reivindicar o voto direto CAOC para nossos futuros doutores.
necessidades de seus associados, foi para presidente da república. O PORÀO É NOSSO: Além dessas festas, temos a sexta
então fundado o CAOC. insana, bota dentro da saúde, Mack 6t
Nós alunos da FMUSP temos um Med e a primeira festa da qual vocês
CAOC? E O QUE SIGNIFICA ESSA SIGLA? CAOC, INÍCIO E SUPORTE DAS AGRE- orgulho muito grande do porão. O es- participarão, que será a "Cervejada
MIAÇÕES: paço físico do nosso centro acadêmico da Saúde", na quarta feira da semana
Centro Acadêmico Oswaldo Cruz. é o maior de todos o país. Foi palco de recepção.
Esse é o nome por extenso da agremia- Calouro, das dez agremiações com de todas as transformações da FMUSP
ção da qual você, filho de Arnaldo, já as quais vocês estão tendo contato, e da sociedade. Temos que valorizar O BISTURI
faz parte. C o m o lembram (mas que- todas nasceram, ou se desenvolve- nosso espaço. É o espaço exclusiva-
rem esquecer) das aulas de história, ram, com o auxílio do CAOC. A nossa mente dos alunos dentro desta Casa. O Bisturi tem 80 anos e está pre-
este nome vem como u m a homena- AAAOC, melhor atlética do país, nas- E m 1999, houve u m grande incêndio, sente e m todas as faculdades de me-
gem ao grande Sanitarista Paulista, ceu do departamento esportivo do que destruiu nosso porão. Durante dicina do país (sim, nós o enviamos
Oswaldo Gonçalves Cruz, nome que CAOC, tornando-se posteriormente quase dois anos ele foi tomado dos por correio). Também é distribuído na
representa muito b e m os ideais de independente. A Revista de Medicina, alunos, que então viram a necessidade cidade universitária. É o jornal acadê-
persistência e pioneirismo do CAOC. hoje produzida pelo Departamento de reavê-lo através de marretadas. mico de maior distruição no país. Ele
Esta é a entidade que tem por u m Científico (instituição hoje também Após este infeliz caso foi feita u m a é editorado pelo CAOC e escrito por
de seus objetivo a centralização das independente), nasceu juntamente reforma, que colocou a estrutura voluntários, principalmente alunos,
vontades de todos os alunos da FMUSP. ao CAOC, e é a mais antiga revista física do porão como mais adequada. tratando de diversos temas. Portanto,
É o órgão máximo de representação acadêmica produzido de modo inin- Porém, parte do espírito do CAOC se calouro, traga textos e discussões para
dos estudantes dessa casa, estando terrupto no mundo. perdeu e m suas novas paredes brancas o Jornal dos Estudantes de Medicina
sempre disponível e disposto a tornar e corredores frios. da USP.
mais fáceis as conquistas dos alunos. O CAOC se orgulha de ter contribuí- Fruto do centenário, nesse ano que se
do para o crescimento das agremia- inicia, o nosso porão entra numa nova CAÇULAS DO CAOC
O CAOC E OS MOMENTOS POLÍTICO ções desta faculdade e m e s m o depois fase: a reconstrução de u m porão dos
MAIS IMPORTANTES DO BRASIL: de quase u m século de sua fundação estudantes. U m porão digno dos filhos Você pode escolher se quer ser do
ainda ter fôlego para contribuir com desta casa. E quem deve decidir o que DC, da Atlética, do Medensina, da
O CAOC sempre se colocou como a contrução de mais agremiações. O será feito? VOCÊ, filho e protagonista Bandeira, do Mad Alegria, do Ema, do
figura proeminente nos momentos CAOC continua sendo fomentador das nesta Casa. JUS, da MedJr, do Show... mas você
decisivos da política nacional. Desde vontades de nossos alunos auxiliando já é do CAOC.
seu início atuou de forma expoente agremiações mais novas, como o Mad QMALADJNÂMICADOCAOC?
no estado de São Paulo. No seu início alegria, e dando o suporte demanda- Caçula de Arnaldo, você já faz parte
se empenhando no tratamento e con- do a outras, mais antigas, tais como O CAOC é uma das instituições mais do CAOC, e pode também vir acom-
trole da gripe espanhola. Medensina e Bandeira Científica. frenéticas da Faculdade. Acontecem panhar mais de perto o que acontece
muitas coisas ao m e s m o tempo que nessa faculdade, saber de tudo o que
Na revolução de 1932, esteve nas O CAOC É UM LUGAR FÍSICO precisam ser resolvidas na maioria das se passa e m nossa Casa e trabalhar
trincheiras, nos campos de batalha, vezes com grande urgência. Por isso, para que a FMUSP continue sendo
sempre se colocou como instituição O andar de baixo da Faculdade é além do trabalho diário dos diretores sempre a melhor faculdade da galáxia.
atuante. Permaneceu crítico, mes- o CAOC, também chamado de porão. e colaboradores do CAOC, também são
m o com este jornal que estão lendo São mais de dois mil metros quadra- feitas reurtiões semanais para discutir,
sob pressão do DIP, na Era Vargas. dos, sendo composto de centro de resolver e expor assuntos aos alunos VENHAM ÀS REUNIÕES SEMANAIS
Manteve-se coeso durante a ditadura vivência, salão de jogos, livraria, interessados. Você está mais que TOOAS AS SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 19H
militar, sendo, juntamente ao XI de cantina, Xerox, lojinhas e dentro e m convidado a vir à próxima reunião, NASALADOCAOC
Agosto (centro acadêmico da Faculda- breve, u m a papelaria, e tendo sua que ocorre todas às segundas-feiras EMBREVE
de de direito da USP) mantido como sede principal na sala da diretoria no horário do almoço e após as aulas WORKSHOPDOCAOC
Centro acadêmico, enquanto outros do CAOC. da tarde. AGUARDEM POR MAIS INFORMAÇÕES
São Paulo, Janeiro / Fevereiro de 2012

o
Mural dos Velhos do C A O C
T e x t o s enviados por veteranos essas coisas que, apesar de parece- jornalismo, diplomacia, comunicação, de dúvidas, foram m o m e n t o s que
(carinhosamente chamados rem banais inicialmente, nos fazem onde realmente é possível conhecer a marcaram minha faculdade e que m e
de velhos) que já fazem parte incorporar vivências que seguramente Máquina da FMUSP e conviver muito de acompanharam por toda a carreira.
desta história. Venha você também! nos tornarão pessoas mais preparadas perto com Professores, Funcionários e Participar do CAOC é u m privilégio
para enfrentar as mais diversas situa- Alunos de todas as turmas, que fazem dos Filhos de Arnaldo. Sejam bem-
"O que foi o CAOC para mim? ções do nosso cotidiano, seja quando esta máquina funcionar. -vindos a esta família."
O CAOC, além de ser u m a entidade tivermos que orientar a pintura de Apesar da carga trabalho, não acho
fundamental para a manutenção da nossas casas, seja quando tivermos que tenha sido u m ano de sacrifício e Lucas Horténch Goiano 96 - Presi-
força dos alunos da FMUSP e m tudo o que redigir algum artigo para alguma absolutamente não foi u m ano perdi- dente do CAOC 2011.
que concerne a nossa querida Faculda- revista, ou m e s m o emitir nossa opi- do, como muita gente que não viveu
de, foi particularmente essencial para nião e m algum jornal. isso diz. Ter sido parte da história "Resumir em um parágrafo todas
minha formação pessoal ao longo da Por último, e não menos importan- desta instituição centenária m e fez as sensações e aprendizados que tive
minha graduação médica. te, foi no CAOC também que conheci conhecer pessoas incríveis, dentro e nesses dois anos de CAOC é u m a coisa
Foi no C A O C que aperfeiçoei ca- muitos colegas, que logo se tornaram fora daqui, que hoje são amigos para u m tanto quanto complicada... foi
racterísticas importantes para u m a amigos, cuja amizade, com toda cer- levar para a vida toda. u m ano como colaborador e u m como
boa convivência humana, sobretudo teza, continuará para além dos muros diretor de u m a pasta, a Relações
quando se trata de relação médico- da universidade, onde quer que es- João Cronemberser Sá Ribeiro, Jôo Externas, que não possuía, apesar
-paciente. Aprendi a respeitar o outro tejamos no nosso futuro profissional. 95, Vice-Presidente em 2008 e Presi- de sua importância, grande simpatia
indivíduo e m suas considerações, opi- Para quem quer viver u m a experiên- dente em 2009. entre os alunos, ou seja, u m desafio
niões e visões sobre os mais variados cia sem precedentes, e tornar os anos e tanto. Ao final desse ano pude ver
assuntos, e pude notar que a diversi- da Faculdade de fato inesquecíveis, "Escrever em poucas palavras o que o quanto ser diretor do C A O C possibi-
dade de opiniões contribui muito para o CAOC certamente é u m a entidade representa o C A O C definitivamente litou u m grande crescimento pessoal
a efetiva consolidação de u m espaço fundamental para se participar!" não é tarefa fácil, especialmente no e, principalmente, a compreensão
democrático de trabalho. caso de u m a instituição quase cente- da complexidade que é a FMUSP! Ver
Arthur Hirschfeld Danilo, membro nária cuja história se confunde com de perto como se estrutura, desde a
No CAOC pude deparar-me com da turma 94 e Presidente do CAOC na a da própria Faculdade de Medicina. organiçãofísicade u m espaço até as
situações diferentes daquelas que Sestão de 2008. O C A O C para a Faculdade e seus complexas relações políticas, essa
esperava encontrar como estudante alunos, atuais e antigos, é a própria grandiosa Faculdade de Medicina,
de medicina. Quando nossa gestão "Falar do CAOC é Fácil. Difícil é representação da união e fraternidade faz c o m que queiramos sempre es-
resolveu pintar as paredes do porão, falar pouco. Quando assumimos a que permeia todos os formados por tar vinculado a ela e cada vez mais
por exemplo, nunca havia imaginado responsabilidade de representar os esta Casa. apaixonado por tudo que ela pode
que teria que entender minimamente alunos da FMUSP sabíamos do peso isso C o m o agremiação primogênita dos nos oferecer, muito além da própria
sobre o tipo de tinta a ser comprado, representava, mas ninguém imaginava estudantes da FMUSP sempre cor- medicina, motivo primeiro de nossa
a técnica de pintura das paredes, o quão incríveis seriam aqueles anos responderá ao espírito de inovação, entrada nessa Casa.
tempo de secagem, etc. Quanto tive de Gestão. Criamos a G 4 e lançamos ousadia, trabalho e, principalmente,
a oportunidade de editar o jornal O o livro do CAOC, entre tantos outros de defesa dos ditos Filhos de Arnaldo. Edetvan Gabana, Turma 97, Diretor
Bisturi, e m 2007, não fazia a mínima projetos, mas são as pessoas e a inten- N u m cenário pessoal, o CAOC repre- de Relações Externas, CAOC 2011,
idéia de como se diagramava u m jor- sidade das experiências que tornam senta u m a experiência única. Trata-se
nal, ou como seria a melhor forma de o C A O C tão único, tão. especial. A da possibilidade de participação ativa "O CAOC é a oportunidade de sair-
se solicitar a participação dos colegas Faculdade muda muito depois de u m a na construção da grandiosa história de mos da inércia da vida e realmente
na redação das notícias, muito menos (e ainda mais depois de duas) Gestões, nossa Faculdade. Acima de tudo, u m mudarmos u m pedacinho do mundo."
como estruturar de forma consisten- porque o CAOC é u m a escola à parte, aprendizado e crescimento individual
te os assuntos e as colunas a serem u m curso prático e intensivo de polí- infinitamente maior do que o tempo Nathália Macerox, Turma 97, Dire-
abordados nas pautas do jornal. São tica, gestão, organização de eventos, e trabalho investidos. Sem sombra tora de Educação Médka, CAOC 201 f.

CONVITE AOS CALOUROS


FILHO DE ARNALDO, VENHA PARTICIPAR DO CAOC!
SÃO DUAS REUNIÕES POR SEMANA:
ÀS SEGUNDAS-FEIRAS, UMA NA HORA DO ALMOÇO (SALA DO DIA) E OUTRA À NOITE (NO CENTRO DE VIVÊNCIAS).

SEJA COLABORADOR E DECIDA O FUTUTO DESSA CASA!


São Paulo, Janeiro / Fevereiro de 2012

a a
JUNTOS POR MAI CEM

Apresentação da chapa Juntos Por Mais Cem;


Texto da diretoria 2012

C a l o u r o s da centésima turma, algo que não se realizaria e m poucas


a diretoria do CAOC, chapa ações. A nova diretoria pretende ini-
Juntos Por Mais Cem, quer dar ciar esse processo, contando com a
os parabéns a vocês pela conquista de inclusão freqüente de colaboradores
entrarem na Faculdade de Medicina da no dia a dia das tarefas e reuniões or-
USP. Sabemos da dificuldade e o signi- dinárias, como u m acompanhamento
ficado desse feito, especialmente pelo constante, b e m como na criação de
fato de esse ser o ano do centenário u m a identidade forte do aluno com
da Faculdade. Escrevemos esse texto a Faculdade, que se daria pelo maior
para nos apresentarmos para vocês, convívio no porão.
mostrar a origem da chapa, bem como A atual gestão conta c o m u m
os motivos que nos uniram para assu- número reduzido de diretores, u m a
mir a diretoria do CAOC. estratégia de obrigar a diretoria a
A Faculdade vive u m momento atrair e delegar trabalhos conjuntos
histórico e de significativa impor- aos colaboradores. Na execução das
tância com seu centenário. Esse é o tarefas, b e m como no seu planeja-
momento e m que ocorre, simultane- mento, a hierarquia dos diretores
amente, u m resgate de sua história e passa a ser algo ilustrativo, todos os
origem e a elaboração dos projetos e alunos terão poder de participação.
diretrizes que definirão o futuro da Para contrapor o viés burocrático
Escola. Esse contexto tem influência das reuniões ordinárias, pretende-se
e m todos os m e m b r o s envolvidos explorar mais os grupos de discussão,
com a instituição, principalmente os reuniões com caráter consultivo, com porão se encontra com inúmeras pos- da FMUSP mostrar sua seriedade para
alunos. É nesse contexto que a chapa horários mais acessíveis a todos. sibilidades de transformações. Cabe conduzir as linhas de educação e pes-
Juntos Por Mais C e m foi criada. A aproximação também se dará aos alunos e ao Centro Acadêmico quisa dos novos tempos que estão por
A chapa surgiu de u m grupo mui- pelo maior diálogo entre o CAOC e planejarem essas mudanças, sempre vir. Mais ainda, este é u m momento
to heterogêneo, formado por alguns as demais extensões acadêmicas, visando o interesse de organizá-lo propício para introduzir mudanças e
ex-diretores da Resgate do Porão b e m c o m o os RDs (representantes como nosso maior patrimônio. Temos iniciativas de demandas que há algum
(diretoria de 2011), colaboradores e discentes). Isso ocorrerá por reuniões a possibilidade de implantar u m bar, tempo acompanham a história da Fa-
novos participantes do CAOC. Apesar regulares com as demais extensões, algo que descontraia os intervalos culdade. Isso tudo, obviamente, sem
de respeitar e considerar o trabalho além da promoção de festas e eventos de aula. Há ainda a possibilidade de desrespeitar tudo que já foi constru-
feito pela Resgate do Porão, a Juntos conjuntos. Os RDs serão cobrados a pintar as paredes do Centro de Vivên- ído e conquistado até então.
Por Mais C e m se baseou e m novas fazer repasses, com acesso a todos cias, claro que respeitando a todos os
propostas para lançar sua candida- os alunos, além de participarem de freqüentadores (incluindo professores Para os alunos, em particular,
tura. No caso, o grupo, diversificado reuniões com o CAOC, principalmente e funcionários), de modo a eliminar deve ser pensada a necessidade de
na participação e m outras extensões c o m o departamento de educação o caráter séptico e estéril e m que se consolidar u m a maior coesão. Essa é
da Faculdade, apresentou como de- médica. encontra o porão. a maior força disponível; como mos-
manda c o m u m a falta recorrente de É importante pensar que todo o traram situações como os protestos
aproximação entre o CAOC e os alunos processo não se apoia somente e m 0 ano do Centenário traz uma contra o programa de bônus residência
da Casa. medidas administrativas, c o m o as carga extra de ocupações e exigências apresentado ano passado. Cabe ao
De certa maneira, a influência apresentadas, mas principalmente para a diretoria do CAOC e seus cola- CAOC fazer u m elo entre os alunos
do CAOC no cotidiano os alunos não na criação de u m a identidade dos boradores. Isso se dá principalmente e todas as questões que reocupam
é proporcional à participação e en- alunos com a Faculdade, como u m pelo apelo da mídia, que concentrará e influenciam a vida acadêmica. U m
volvimento destes. Todos os assuntos sentimento de estar e m casa. O porão maiores atenções à Faculdade e trará centro acadêmico tem de se preo-
relativos à graduação, seja o ensino ilustra b e m u m espaço de autonomia discussões de antigos fantasmas, mes- cupar c o m essa aproximação e não
ou as extensões, seja a relação com dos estudantes e, infelizmente, é m o que indiretamente entenda-se somente c o m a resolução burocrática
os professores ou com os funcionários, subutilizado. São poucas faculdades a morte do calouro Edison Tsung Chi das questões, como u m a espécie de
sejam as necessidades e o conforto que contam com u m espaço privile- Hsueh e o incêndio do porão. Haverá secretaria formada por estudantes.
dos alunos, todos esses assuntos de- giado como o nosso e, m e s m o assim, maior cobrança para os alunos e todos
v e m ser intermediados pelo Centro o pouco espaço disponível costuma os membros da Casa, como professo- Esperamos construir esse novo
Acadêmico. Ou seja, ele deve servir assumir u m a identidade muito mais res e funcionários. Mas deve-se con- processo de fortalecimento do CAOC,
c o m o u m a ponte, sempre relacio- fiel, e m que os alunos passam horas siderar que este é u m momento e m marcar u m a mudança no início da
nando os alunos aos seus interesses. e horas reunidos. que portas para novas oportunidades nova era representada pelo Cente-
Essa foi, talvez, a principal idéia e m serão abertas. nário. Esperamos, mais ainda, con-
c o m u m entre os membros formadores Dispomos desse espaço, só pre-
seguir participar todos os alunos da
da chapa. cisamos transformá-lo na cara dos Um momento de destaque como Casa, principalmente NOSSOS N O V O S
Por outro lado, aproximar os alu- alunos. Considerando as reformas esse deve ser encarado c o m o u m a IRMÃOS DA T U R M A 100, dos nossos
nos e deixá-los mais participativos é possíveis, devido ao centenário, o oportunidade de toda a comunidade trabalhos.
^__ São Paulo, Janeiro / Fevereiro de 2012 gp^ ^^r— ^^_ jp — — ^ a g%

SHOW MEDICINA

Ao ingressar na FMUSP, você tornou- no feriado de Corpus Christi (07 a


U m a dica -se sócio de dois clubes, o CEPEUSP
e a AAAOC, a qual você vai querer
10/06) e m uma cidade do interior. São
24 modalidades e m disputa, incluindo
esportes como Rugby, Karate, Soft-
freqüentar todos os dias.
Bem vinda 100* Turma da Fa-
Na Atlética acontecem treinos ball, Baseball, entre outras. O nível
culdade de Medicina da USP! É real-
regulares de 25 modalidades. Nós técnico é bastante alto, e a disputa
mente u m grande feito o que vocês
realmente nos dedicamos e levamos tem ficado cada vez mais acirrada.
realizaram, o de serem aprovados e m
muito a serio os treinamentos. Não é E m 2010 fomos campeões e e m 2011 a
u m processo seletivo dos mais difí-
a toa que somos os maiores campeões Poli levou. A disputa é ponto a ponto,
ceis desse mundo. Entretanto, essa AMÃEAAAOC... das MAC X MED'S, das INTERMEDs, o nível é muito parelho e a vontade
é a única coisa de que vocês podem Parabéns, calourada! Agora vo- INTERUSP's e CALOMEDs. Atualmente de ganhar sempre lá e m cima. Vamos
se orgulhar até agora. Não faz senti- cês fazem parte da família da Casa participamos de três grandes competi- lá porcada! Pra cima deles, este ano
do algum vocês se vangloriarem por de Arnaldo, turma 100! Entrar nesta ções no ano, e são as seguintes. vamos levar tudo!!!
serem da centésima turma. Não foi faculdade certamente foi a melhor
há poucos dias que vocês receberam coisa que vocês já fizeram na vida. CALOMED INTERMED
o resultado do vestibular e m suas Não existe NADA igual. Conversem A CALOMED é a primeira com- A Intermed acontece no feriado
casas? O que fizeram pela casa desde com o pessoal que já fez ou começou petição do ano e só os calouros de 7 de setembro e dura 1 semana
então? Nada. A maioria provavelmen- outro curso antes da MED e tentem competem. Isso mesmo, são vocês inteira. São 10 dias de muita adre-
te passou u m mês bebendo como entender o tamanho do previlégio a que representarão a Medicina, vocês nalina. A rivalidade é gigantesca, são
vacas. Não são vocês a glória dessa que estão sujeitos... serão a faculdade dentro da quadra! É 11 faculdades de medicina todas e m
casa centenária. Tampouco são o
muito legal, será algo inesquecível pra busca do título. Nos últimos três anos
digníssimos fundadores da faculdade E agora que vocês tão dentro, todos vocês. Será no feriado de 01 /05 fomos campeões. Agora, isso não quer
nosso grande trunfo. Convenhamos, precisam entender melhor sobre o e todos viajamos pra uma cidade do dizer nada. Mais difícil do que chegar
apesar da inquestionável importân- que rola por aqui. Nossa faculdade interior e competimos por 4 dias. Alem ao topo, é se manter lá. Vamo que
cia do Dr. Arnaldo, ele não pode ter tem a maior Atlética do Brasil! Muitos do mais, este ano a CALOMED será a vamo, Medicina! Em busca da tríplice
ajudado tanto na construção do que já devem ter ouvido falar sobre as maior da história, serão seis faculda- coroa!!!
somos hoje, já que morreu pouco de- Atléticas, cada faculdade tem a sua e des: MED, Botucatu, Ribeirão, ABC,
pois da fundação da FMUSP. O grande tal, mas o que é exatamente? Nós so- Jundiaí e Unicamp. As modalidades As competições são nosso objeti-
tesouro dessa casa são as 99 turmas mos a Associação Atlética Acadêmica e m disputa são Natação, Atletismo, vo principal. Mas não é porque você
que antecederam vocês. Cada uma Oswaldo Cruz, conhecida por AAAOC Judô, Futebol, Xadrez, Tênis de Mesa, nunca fez nenhum esporte na vida,
delas realizou extraordinária ciência ou simplesmente Atlética. Somos a Tênis de Campo, Futsal, Handball, não gosta ou não é bom, que a Atlética
nos corredores deste prédio, realizou extensão esportiva da Faculdade e Basket e Vôlei. Portanto, galera, não não é o seu lugar. Nosso clube é u m
inesquecíveis conquistas no esporte representamos a FMUSP perante ou- tem tempo pra perder, vamos treinar espaço dos alunos e todos são muito
universitário, obteve grandes su- tras faculdades e clubes dentro das pra caramba e mostrar toda nossa raça bem vindos. Venham pra Atlética des-
cessos na política universitária e se quadras, piscinas, campos, tabuleiros nas piscinas, pistas, tatames e qua- frutar deste nosso espaço privilegiado,
esmerou de forma surpreendente e tatames. Novamente, apelo para dras. Vamos lá, turma 100! Muita garra sempre quanto mais gente melhor.
e m desenvolver sabe-se-la-o-que-é- que conversem com a galera mais e vontade, vamos sair campeões!!! Esperamos todos dando muita
-feito-nos-ensaios no Show Medicina. experiente e tentem entender como raça pra ganharmos esta CALOMED, é
A brilhante fortuna que faz da são as Atléticas de outras faculdades INTERUSP de vocês, turma 100! Queremos todos
Casa de Arnaldo o que ela é hoje é e venham fazer uma visita à nossa. A Interusp é uma competição que os calouros juntos e m busca deste tí-
a tradição aqui desenvolvida. Cada Nós somos um clube! Não conheço ne- reúne as oito maiores Atléticas da tulo, desta festa e desta união. Sejam
turma ensina as subseqüentes a nhuma outra faculdade do Brasil que USP: MED, Poli, FEA, San Fran, ESALQ, muito bem vindos, doutores. Estamos
continuar e melhorar o estilo de tenha um clube comparável ao nosso. Farma, Odonto e Med-Ribeirão. Será juntos! E Medicina dando o HIPÜ!
vida FMUSP. Essa cadeia infindável
de ensinamentos criou a ordem so-
bre a qual nossa pequena e notável
comunidade está edificada.
Ora, toda essa conversa mole
tem c o m o objetivo dar a vocês
uma dica. Aqueles que desejarem
participar do nosso septuagésimo
Show Medicina devem ouvir seus
veteranos e participar ativamente
das outras instituições da faculdade.
O show valoriza muita as tradições
e seus integrantes atentam para
aqueles que as respeitam.
Afora isso, desde já avisamos
que os calouros homens serão convi-
dados a apenas dois dos eventos do
Show esse ano, e de u m candidato
interessado espera-se que compa-
reça aos dois. As mulheres desde já
estão convidadas para o Chá e o Pré-
-chá, e esperamos calorosamente a
presença de todas vocês.
São Paulo, Janeiro / Fevereiro de 2012

o-
E\1EMSC)E!

jusTDcrr
Departamento Científico da As atividades do Departamento Guido Cerri, Profa. Dra. Angelita Habr-
Científico abrangem toda a vida -Gama, Prof. Dr. Paulo Marcelo G e h m
Faculdade de Medicina da acadêmica dos alunos da Casa,
por meio das Ligas, dos Cursos, da
Hoff e Prof. Dr. Valentim Gentil Filho.

Universidade de São Paulo Revista de Medicina e do tradicional


Congresso Médico Universitário.
O COMU é um evento que reúne muitos
acadêmicos de medicina, professores
ODC Se você, calouro, mais adiante e m da FMUSP e médicos do Hospital das
seu curso médico, realizar pesquisas Clínicas da FMUSP, promovendo a
F u n d a d o e m 1931 pelos alunos da que buscam aproximar o aluno da científicas e m u m dos laboratórios integração entre os participantes e o
Faculdade de Medicina da Uni- graduação de atividades práticas, tais da Faculdade, poderá publicar seus intercâmbio de conhecimento. Desse
versidade de São Paulo (FMUSP), como atendimento de pacientes ou resultados na forma de artigo e m modo, contribui para a formação
o Departamento Científico (DC) foca treinamento de habilidades cirúrgicas. nossa Revista de Medicina. Além disso, médica dos presentes c o m cursos,
suas atividades no aprofundamento todos os calouros podem colaborar na workshops e mesas redondas, além de
do aprendizado científico, por meio organização do Congresso Médico organização do COMU. É dessa forma incentivar a pesquisa na Universidade
das extensões, além de estimular a Universitário (COMU), congresso que que iniciam sua participação no DC e ao premiar os melhores trabalhos
produção científica. Os membros da conta com aulas ministradas por pro- podem compor sua Diretoria no ano inscritos nos seus Prêmios Científicos.
Diretoria do DC são alunos de Me- fessores e especialistas de diversas seguinte.
dicina da FMUSP, responsáveis pela áreas, além da premiação de traba- Calouro, esperamos que você par- A finalidade do COMU se expli-
organização de cursos que contam lhos científicos. ticipe das atividades do DC durante ca pelo objetivo de seu organizador,
com a participação de inúmeros pro- todo o ano, desde a Canecada, na sua o Departamento Científico da Facul-
fissionais da área da saúde, especial- edição de Revista de Medicina, a Semana de Recepção, até os cursos, dade de Medicina da Universidade de
mente aqueles vinculados ao Sistema revista científica editada pelos aca- as Ligas e o COMU, que foi especial- São Paulo, de promover e consolidar
FMUSP-HC. Além disso, o DC gerencia dêmicos da FMUSP, contendo, além da mente reformulado para comemorar o o conhecimento médico-científico,
as atividades das Ligas Acadêmicas, parte destinada aos artigos científicos, Centenário da Casa de Arnaldo. contribuindo para a perpetuação de
publica a Revista de Medicina e orga- seções especiais como entrevistas com u m congresso de suma importância
niza o Congresso Médico Universitário especialistas, casos clínicos e cartas COMU e auxiliando na complementação do
da FMUSP, o COMU. do leitor. Trata-se de uma publicação No ano de 1982, o Departamento Cien- currículo médico da FMUSP.
Assim, organizado por alunos, trimestral, distribuída para diversas tífico do Centro Acadêmico Oswaldo
incentivado e auxiliado por profis- instituições médicas do mundo. Re- Cruz organizou o primeiro Congresso
sionais da mais renomada Faculdade conhecida internacionalmente como Médico Universitário da Faculdade de XXXI C O M U
de Medicina da América Latina, o DC a revista científica acadêmica mais Medicina da Universidade de São Paulo E m 26, 27 e 28 de Outubro de 2012,
tem oferecido u m amplo leque de antiga do mundo ainda e m circulação - C O M U - FMUSP. A criação desse even- será realizada a 31 a edição do Con-
oportunidades aos Filhos de Arnaldo (fundada e m 1916), a Revista de Me- to foi u m a iniciativa para promover gresso Médico Universitário da FMUSP,
ao longo desses 80 anos de história. dicina está catalogada nas bases de a congregação científica, cultural e evento que compõe as comemora-
dados LILACS e Latindex. social de profissionais e acadêmicos de ções do Centenário da FMUSP. Nesta
medicina e de outras áreas de saúde. edição, o C O M U foi reestruturado,
"Reconhecida internacionalmente modernizado e ampliado, adequando-
como a revista cientifica acadêmica Já em sua primeira edição, o COMU foi-se às necessidades e interesses dos
mais antiga do mundo ainda em cir- coroado com pleno sucesso. Participa- alunos e palestrantes, mas mantendo
culação (fundada em 1916), a Revis- ram 583 acadêmicos de 23 faculdades a tradição de u m congresso organizado
ta de Medicina esta catalogada nas de medicina, e mais de 40 trabalhos pelos acadêmicos da FMUSP, c o m o
bases de dados ULACS e Latindex' científicos foram inscritos e m suas ses- apoio e participação de professores,
sões de temas livres. O Presidente do pesquisadores e profissinais do Siste-
I C O M U foi o então acadêmico da 65 a m a FMUSP-HC. O Presidente de Honra
HCINA -^ Turma de Medicina da FMUSP, Paulo do XXXI C O M U é o Prof. Dr. José Otávio
Manoel Pego Fernandes, que hoje é Costa Auler Júnior, Vice-Diretor no
Professor Associado do Departamento Exercício da Diretoria da FMUSP, que
ATMDADESDODC de Cardiopneumologia da FMUSP. En- tem contribuído muito para a melho-
tre os organizadores e colaboradores, ria e realização do nosso tradicional
Afim de ampliar o conhecimento estavam o Prof. Dr. Mario Ramos de Congresso.
médico-científico e complemen- Oliveira, diretor da FMUSP na época,
tar a formação dos acadêmicos o Prof. Dr. E. J. Zerbini, o Prof. Dr. Da-Todos os diretores e colaboradores
da FMUSP, o DC promove diversas ati- no Birolini, o Prof. Dr. Vicente Amato do Departamento Científico estão se
vidades ao longo do ano, como: Neto e o Prof. Dr. Noedir A. G. Stolf. dedicando para que o novo formato
do congresso agrade e contribua
cursos extracurriculares, voltados Entre os Presidentes de Honra para a formação de todos os seus
para os alunos da graduação e visando do C O M U , há nomes como: Prof. Dr. participantes. E você, calouro, poderá
a esclarecer questões diversas, tais Carlos da Silva Lacaz, Prof. Dr. Adib participar do XXXI C O M U como cola-
como o Curso de Iniciação Científica Jatene, Prof. Dr. Paulo Hilário Nasci- borador, ajudando na organização, e
e o Curso de Especialidades Médicas. mento Saldiva, Prof. Dr. Vicente Ama- como congressista, freqüentando as
to Neto, Prof. Dr. Fábio Goffi, Prof. Dr. atividades científicas (algumas delas
auxílio às Ligas Acadêmicas da Dário Birolini, Prof. Dr. Roberto Zatz, realizadas especialmente para você!).
FMUSP, atividades de extensão bas- Prof. Dr. Wilson Jacob Filho, Prof. Para tirar suas dúvidas, vá até o DC
tante procuradas na Faculdade e Dr. Miguel Srougi, Prof. Dr. Giovanni converse com u m diretor.
São Paulo, Janeiro / Fevereiro de 2012

EXTENSÕES ACADÊMICAS
o-

EMA, EMA, EMA...


Fofa calouro! u m monte. Além disso, o projeto é so, a diretoria marca festas para juntar para u m trabalho voluntário, bastante
divido e m grupos chamados panelas, as panelas, então não demora, você necessário!
com pessoas de todos os anos que vai ter amigos pela Faculdade todas.
B e m vindo à Faculdade! Tá todo atendem junto com você nas primei- O real diferencial do projeto é a
mundo muito feliz por você ter ras vezes e haverão aulas durantes O atendimento acontece em sua'filosofia.Os alunos que começa-
entrado, inclusive a gente do as reuniões, garantindo que, desde dois lugares, e você pode escolher o ram o projeto querem desenvolver u m
EMA. O E M A é u m projeto de extensão o início, você possa ajudar a tratar que fica mais fácil. Algumas panelas atendimento médico mais humaniza-
bastante ligado aos calouros e todas as pacientes da sua panela. E além dos atendem na Fundação Julita, e se do, que vê as necessidades sociais,
suas atividades do inicio do ano estão veteranos, sempre tem u m médico encontram aqui na Faculdade, pra ir psicológicas e biológicas dos pacien-
voltadas a incluir vocês no projeto. que vai no atendimento, pra discutir de carro. Outros vão ao SASP, que fica tes. Nós queremos que os acadêmicos
os casos, auxiliar no pensamento perto do metrô Penha e se encontram os entendam c o m o seres humanos
EMA quer dizer extensão médica médico e ensinar muitas coisas. lá mesmo. No Julita afisioterapiae, únicos, que tenham u m a visão pró-
acadêmica. Extensão é quando a uni- além disso, os dois lugares há ativida- pria de sua condição de saúde e que
versidade tenta devolver o dinheiro A reunião de panela é o momento des, como psicologia ou aulas de exer- terão uma maneira singular de lidar
investido pela sociedade, muitas e m que vocês discutem o caso com cícios, que podemos aproveitar para com a doença e com o tratamento.
vezes através,de projetos sociais e o grupo, já que só vão de u m a três aproveitar o trabalho. É uma chance de Na nossa visão, ser capaz de-pensar e
ou trabalhos voluntários. É Médica, pessoas e m cada atendimento, e ainda integrar com pessoas de outros cursos trabalhar dentro dessa singularidade é
porque a idéia é praticar medicina, aproveitam para ter uma aula sobre o e com pessoas da própria comunidade, tão importante ou mais que qualquer
acadêmica porque quem vai praticar assunto e conhecer os seus veteranos. e também trabalhar e m u m sistema conhecimento médico para seu cres-
é você, acadêmico. Você já vai ter a Você poderá fazer boas amizades no muito profissional/ interdisciplinar. cimento como profissional de saúde.
chance de ajudar susbtancialmente EMA. E convenhamos, amigos vetera-
pessoas que realmente precisam. nos não são nada mal quando a gente Você vai aprender um monte de É isso, calouro, contamos com
Para você começar a entender a filo- está perdido, num meio de u m monte medicina, vai conhecer u m a porção todos vocês no curso introdutório
sofia do projeto haverá u m curso in- de desconhecidos, e m u m lugar tão de pessoas legais, e vai passar alguns e no projeto! E, novamente, sejam
trodutório, onde você já vai aprender grande quanto a Faculdade! Além dis- sábados de manhã doando seu tempo muitíssimo b e m vindos.

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São Paulo, Janeiro / Fevereiro de 2012
&

MOSCA NA SOPA
a

A mosca na S O P A Conheça a primeira guerra mundial virtual

A t e n d e n d o ou não a profecias então exclusivo, das corporações do tam ou facilitem" a pirataria; a pena dos online, que contaram com o apoio
Maias (provavelmente não), o show business. seria o "encerramento dos serviços e de organizações de direitos humanos
fato é 2012 começou de for- Retornemos agora à supracitada lei banimento de provedores de internet, como a Repórteres sem Fronteiras e
m a conturbada. Dois projetos de lei de 2010. Coincidentemente ou não sistemas de pagamentos e anunciantes a HumansRightsWatch, despertando
norte-americanos causaram tumulto, (seguramente que não), desde que ela e m nível internacional" Isso significa u m a massa de fervorosos opositores
e termos como "fim da internet como entrou e m vigor nos Estados Unidos, que qualquer site poderia ser fechado aos projetos de lei pelo mundo inteiro.
a conhecemos" e "1 a guerra mundial a voz de grandes empresas como The apenas por ter conexão com outro Esses oponentes afirmam que o SOPA
cibernética" pularam net afora. O Walt Disney Company, Universal Music site suspeito de pirataria, seja a e o PIPA violam a Primeira Emenda,
S.O.P.A (Stop Online PiracyAct) e o Group, Motion Picture Associationo- pedido do governo norte-americano pois legitimariam a censura por parte
P.I.P.A (Protect Intelectual Proper- fAmerica, RecordinglndustryAssocia- ou dos geradores de conteúdo. Foi a do governo estadunidense de toda a
tieAct) como são conhecidos os dois tionofAmerica, Wal-Mart, Toshiba, partir desse momento que a situação internet, ameaçando a liberdade de
projetos de lei, estão e m discussão Time Warner e CBS(dentre outras) começou aficarséria. Afinal, ferra- expressão. Embora o projeto de lei
no congresso estadunidense e, ao que passou a fazer eco no congresso mentas de buscacomo o Google, por seja destinado exclusivamente aos
tudo indica, deverão ser votados agora norte-americano. Elas afirmam que a exemplo, teriam que remover dos EUA, muitos t e m e m que seu impacto
e m fevereiro. Para melhor compre- proteção do mercado de propriedade resultados de suas buscas endereços seja global e que outros países passa-
ensão de u m assunto, é sempre b o m intelectual e de sua indústria leva de sites de conteúdo pirata. Outras rão a seguir o exemplo ianque. Esses
remontar a suas origens. Façamo-lo. a geração de receita e empregos e empresas que estariam diretamente temores não carecem de fundamento,
Muitos talvez não saibam, mas desde disseram sentir-se financeiramente ameaçadas são Facebook, Youtube, pois também se encontra e m discussão
janeiro de 2010 é permitido nos EUA lesadas pela pirataria online. Assim, Twitter, Yahoo!,Wikimedia,9GAG, Mo- o ACTA (Acordo Comercial Anticontra-
que empresas financiem, de forma I fação) que visa estabelecer padrões
ilimitada e sem nenhum tipo de in- / internacionais para o cumprimento da
tervenção estatal, a campanha de legislação de propriedade intelectual.
"seus" candidatos. U m a vez eleitos, Mas deixemos todas essas siglas, argu-
esses políticos passam a garantir que mentações e termos técnicos de lado
os interesses das corporações que para conhecer outro ator fundamental
promoveram sua campanha sejam nessa historia toda: o Anonymous.
atendidos no congresso. É claro que Anonymous é u m n o m e da internet
muitos v ê m isso como nada menos do que se originou e m 2003 e repre-
que u m a compra de voto, só que le- senta o conceito de muitos usuários
galizada (por u m a decisão do Supremo e comunidades online que existem
Tribunal gringo). Mas que raios isso simultaneamente e de forma anár-
tem a ver com a tal de sopa e pipa? quica. Embora sua estrutura seja des-
Voltaremos nesse tocante e m u m ins- centralizada, seus membros atuam de
tante, mas primeiro continuemos com forma coordenada e anônima (como o
o desenrolar da história. nome sugere) e m torno de objetivos
Durante muitas décadas, a indústria combinados livremente, geralmente
de entretenimento deteve o mono- e m prol do entretenimento. A partir
pólio absoluto da cultura mundial, de 2008 o grupo ficou famoso por
através dos direitos autorais.De fato, seu "hacktivismo" (mistura de ações
filmes, séries, documentários, músi- hackers e ativistas) colaborativo e
cas, livros e afins só eram permitidos internacional, realizando protestos e
a quem estivesse disposto a compra- ataques, comumente visando garantir
los. Na prática isso significava que e m 26 de outubro de 2011 u m grupo zilla, Linkedln, e inúmeras mais. C o m e promover a liberdade ná internet e a
esses materiais eram exclusivos a uma bipartldário de legisladores liderados a aprovação dos projetos de lei, esses liberdade de expressão. O grupo pas-
minoria mundial. Entretanto, com o por Lamar Smith apresentou o tal domínios se tornariam responsáveis sou a fomentar revoluções e movimen-
advento da internet, tornou-se possí- SOPA ao Comitê Judiciário da Câmara por todo e qualquer conteúdo pirata tos sociais mundo afora, desafiando
vel adquirir esses mesmos materiais dos Representantes (uma das duas câ- postado por seus clientes e não teriam governos e diversas outras estruturas
de forma rápida, prática e, acima de maras do Congresso dos EUA, a outra alternativa a não ser promover u m a de poder. U m a de suas especialidades
tudo, inteiramente grátis, pelo viés sendo o Senado). Mas afinal, o quê rígida censura contra seus usuários. é o DOXING, que consiste e m hackear
de sites de compartilhamento de ar- prevê esse projeto de lei? Tendo e m vista o gigantismo e a enor- informações pessoais de determinadas
quivos. Sítios como Megaupload, Rapi- Caso o SOPA seja aprovado, "o com- m e influência dessas companhias, é pessoas (o diretor do FBI já foi u m
dshare, 4shared, Fileserve, Mediafire, partilhamento de conteúdo pirata evidente que os protestos não tar- alvo) etorna-las públicas na internet.
Fileserve e outros tantos se tornaram por 10 ou mais vezes ao longo de seis daram a aparecer. Enquanto algumas U m exemplo muito conhecido foi o
mundialmente famosos e prosperaram meses" seria passível de penas de até delasprotestaram promovendo dias de do policial Anthony Bolognas (NYPD)
rapidamente, abocanhando parcelas 5 anos de prisão. A proposta também blackout de seus conteúdos, outras que foi filmado utilizando spray de
cada vez maiores do mercado, até prevê punições para sites que "permi- editaram e difundiram abaixo-assina- pimenta e m dois manifestantes duran-
São Paulo, Janeiro / Fevereiro de 2012
O -0

te u m protesto pacífico. Poucas horas


depois do ocorrido, o Anonymous
disponibilizou online o endereço do
policial, seus números de telefone e
o n o m e de seus parentes. O resultado
foi a Imediata transferência do oficial
Precisamos de textos
para outra jurisdição. Bom, tudo isso
é muito lindo e maravilhoso (ou não,
há quem considere o Anonymous como
u m grupo terrorista), mas qual a rela-
e idéias novas,
ção desses caras (que ficaram famosos
por adotar como símbolo a máscara de
Guy Fawkes, do filme V de Vingança)
com o que está sendo discutido no
URGENTEMENTE*!!!
congresso gringo?
No dia 19 de janeiro do ano presente,o
FBI fechou o Megaupload (um dos
maiores sites de compartilhamento
do mundo) e prendeu seu fundador,
Kim Schitz.sob a acusação de violar
formalmente leis antipirataria dos
EUA (leis já existentes), isso foi a gota
d'água para o Anonymous, e sua res-
posta foi imediata. Apenas 15 minutos
após o fechamento do site, o grupo
iniciou o que se considera o maior
ataque hacker DDoS da história, que
contou com a participação de 5635
participantes. Sítios da Justiça Ame-
ricana, Universal Music, Associação
Cinematográfica (MPAA), Associação
da Indústria de Gravação da América
(RIAA) e, como se não bastasse, do
próprio FBI foram atacados e desati-
vados. O grupo lançou diversos comu-
nicados nas redes sociais declarando
guerra aos dois projetos de lei e se
disse preparado para agredir financei-
ramente o governo norte-americano
Escreva para O Bisturi e torne-se
caso fossem aprovados.
Frente a tão substanciais ameaças o
congresso estadunidense anunciou o
adiamento da votação dos projetos.
colaborador:
Isso não significa que eles tenham sido
abandonados esim que passarão por
reformas, "até que haja u m consenso
mais amplo sobre a solução para o
problema da pirataria online", É im- probisturi@gmail.com
portante notar que o presidente dos
EUA, Barack Obama, se manifestou^
sobre o assunto, dizendo ser contra
o SOPA e o PIPA (quem ficou surpreso
quanto a esse posicionamento não
pode deixar de observar que 2012
é ano de eleições presidenciais nos
EUA). Isso dito, m e despeco do leitor
c o m alguns dizeres (proféticos?) que Aceitamos qualquer tipo de texto:
já se tornaram u m a assinatura do gru-
po Anonymous: " W e are Anonymous.
W e are Legion. W e do not forgive. W e
cartas, poemas, crônicas, reportagens e
do not forget. Expect us". desabafos. Qualquer texto!
Tche9B
São Paulo, Janeiro / Fevereiro de 2012
O- &S&CUAÃ,
PANORAMA DA USP 2011 POR THIAGO MORAIS

Panorama da U S P
Leitores! Acredito que este texto falará sobre um assunto já conhecido por vocês. A USP foi "o" assunto da grande mídia por certo período
Mas qual o relato daqueles que estiveram por dentro deste processo que ainda se desenrol

DO MARASMO AO MOVIMENTO RETTORIA, RODAS E RADKAIJDADE

Odia-á-dia da comunidade A escolha indireta de João Gran-


universitária rompe o ócio dino Rodas à reitoria da USP já é, em
e o marasmo, evidencian- si, um desrespeito à autonomia da
do assim grandes contradições nas comunidade acadêmica. Mesmo com
quais está inserida a Universidade de j MEUHQKTMMIEII^ VI tPUCARi OJKj) os mecanismos anti-democráticos da
São Paulo, como o momento histórico universidade, Rodas é o segundo colo-
em que vivemos na USP. Um projeto de cado na eleição interna da USP, mas,
reestruturação de uma das principais de acordo com o mesmo estatuto,
instituições de ensino superior do país foi possível ao governador selecionar
tenta ser implementado, mas não há Rodas para a reitoria da USP.
qualquer diálogo dos seus implemen- Desde então o cenário se agrava.
tadores com a comunidade universi- Um dos mais intidemocráticos da has-
tária e com a sociedade acerca disso. tória de São Paulo, Rodas implementa
Nos últimos anos, o governo esta- medidas extremamente polêmicas,
dual apresentou diversas medidas que como a compra de terrenos Dora do
visavam minar o direito da população campus de terrenos fora do campus da
à educação pública e desvirtuou o Cidade Universitária, criação de um
princípio da autonomia universitária, "plano de saúde da USP" que interfere
voltando à produção científica da no funcionamento do HU, reforma
USP para os interesses do mercado, curricular que prevê fechamento de
através de mecanismos diversos, como cursos que não atendem a interes-
o exemplo das parcerias público-pri- ses do mercado, complexificação no
vadas. Medidas essas que beneficiam vestibular da FUVEST (e conseqüente
apenas uma pequena parcela da elite aprofundamento da elitização da uni-
econômica do estado. versidade), terceirização de serviços,
Os mecanismos que poderiam im- precarização do trabalho, demissões
pedir que medidas fossem impostas à em massa, produtivismo acadêmico.
universidade, na USP, não existem. Os E os estudantes e trabalhadores
estudantes, professores e funcionários se manifestam, qual a resposta da
têm pouquíssima voz nas estruturas de reitoria? Mais de 20 estudantes estão
poder da USP, impedidos de escolhe- sendo processados (tendo a reitoria se
rem os dirigentes (reitor, diretor de utilizado de um decreto de 1972, com
unidade, etc) e as políticas/projetos o Al-5 em pleno vigor); 6 dirigentes
da universidade. Por isso precisam se sindicais sobriscode demissão; e, ao
organizar e se levantar, muitas vezes final de 2011, 6 estudantes expulsos
com outros movimentos sociais, em da USP.
defesa de uma educação pública,
gratuita e de qualidade, que cumpra APMEAUSP
a sua função social e produza para a
superação da desigualdade brutal que Em 2011 firmou-se um convê-
vigora em nossa sociedade. nio entre a Secretaria de Segurança
Em greves históricas, como as de Pública (SSP) com a justificativa de
2002, 2005 e 2007, o movimento estu- aumento da segurança, apoiado no
dantil lutou por uma outra concepção triste assassinato de um estudante
de universidade, enfrentando o pro- dentro da Cidade Universitária.
jeto do governo e obtendo conquistas Mas, como podem ver no gráfico,
importantíssimas para a manutenção a capacidade de garantir a redução de
da qualidade de ensino: contratação crimes não é tão evidente assim. Por
de mais professores, construção de outro lado, a ação da polícia sobre os
mais restaurantes universitários, estudantes, trabalhadores e alguns
blocos de moradia estudantil, ônibus professores se mostrou truculenta e
circulares, dentre diversas outras rei- mais intensa a medida que se passa-
vindicações que nos permitem afirmar vam os meses.
que, se não fossem essas lutas, a USP
estaria muito pior do que está hoje.
São Paulo, Janeiro / Fevereiro de 2012
-Q
o-
REGISTRO DE OCORRÊNCIAS CRIMINAIS NA USP/BUTANTÃ (GUARDA UNIVERSITÁRIA)

45

ta

35 i
=
-
8
o -•— furto de automóvel
25 •5
£ roubo

1 . --to quilifictdo
-
2
3
- 10 m
a
o*
5 o
r
5

O convênio que instituiu a circu- gração de posse da reitoria com o uso sos setores do movimento no sentido ção de u m a estatuinte democrática e
lação ostensiva da Polícia Militar na de u m efetivo de mais de 400 soldados de garantir u m a mobilização massifi- soberana, diretas para reitor, dentre
Cidade Universitária pode ser enten- da PM. Contra a repressão e a violên- cada. U m movimento de juventude outros, puderam ser novamente dis-
dido como precarização das condições cia, ergueu-se u m movimento que que se levantou e agiu da forma que cutidos, e erguidos como bandeiras
de segurança pública na universidade. aprofundou o debate sobre a estrutura acreditava ser a que traria vitórias de suma importância para o momento
Reforça a postura da reitoria de não se de poder e o modelo de universidade aos estudantes, apesar das falhas, que vivemos.
investir num melhor treinamento da entre o conjunto dos estudantes. agregou, e m diversas assembléias,
guarda universitária, referenciado nos A greve, e m si, apresentou muitas + de 3000 estudantes, fato histórico Para o ano de 2012 se faz como
direitos humanos, numa maior ilumi- dificuldades. Desde o atrelamento do do movimento estudantil da USP, só imperativo ao movimento estudantil
nação do campus, na contratação de movimento à questão do uso ilícito repetido na década de 70. a resistência a implementação desse
mais funcionários para a segurança (e de drogas, capitaneado pela grande Diversos eixos históricos do movi- projeto que vem tornando a Universi-
não terceirização), mais ônibus circu- mídia, até a desorganização dos diver- mento estudantil, como a reivindica- dade de São Paulo cada vez mais dis-
lares e, principalmente, abertura do tanciada dos interesses da maioria da
campus para u m a maior circulação de população brasileira. Para que a USP
pessoas - o que impediria a ocorrência cumpra seu papel de ser u m a institui-
de crimes. E, m e s m o depois de muita ção pública de educação deverá estar
luta dos estudantes, que comentarei desatrelada da ação das empresas que
mais a frente, a reitoria atende, ape- utilizam da universidade para obte-
nas, à questão da iluminação. rem mais lucro; precisa constituir uma
Mas também deve-se entender concepção de segurança pública que
que a Polícia Militar atende a outros reconheça a criminalidade enquanto
fins, inviabilizando a liberdade de u m problema social que afeta a todos;
pensar e o direito de greve e de orga- fazer com que haja democracia efeti-
nização política. Mais recentemente, va, permitindo à existência de vozes
foi utilizada para reprimir o movi- dissonantes a ordem estabelecida,
mento estudantil e m 2007 e e m 2009, possibilitando com que a comunidade
quando lutava, respectivamente, pela universitária escolha o Reitor, Direto-
democratização da universidade e res e outros cargos dirigentes.
contra a precarização da educação na Sinta-se convidada(o) a tecer essa
USP por meio do ensino à distância. história e m defesa da universidade
pública, gratuita, para todas e todos.
AMOWLÍZAÇAOESTUDAKT1.E2012
7fMyO MOfXHv 0B SflfW
Ao final de 2011, uma indignação fc.lUWUrriw W w w¥^w%f'%ttfKI Q y r ^r^w^r

crescente no seio da comunidade uni- mRItante do coletivo Domínio


versitária, culminou na deflagração Público/Rompendo Amarraf demovi'
de u m a greve estudantil de grandes mento estudantil.
proporções, cujo estopim foi a reinte-
São Paulo, Janeiro / Fevereiro de 2012
0>
a
EXTENSÕES ACADÊMICAS

M a d Alegria
O M a d A l e g r i a é u m projeto de Além do treinamento de pa-
extensão da USP que reúne lhaço, o MadAlegria oferece ainda
os cursos de Enfermagem, aulas de contação de história. Os
Fisioterapia, Fonoaudiologia, Me- Instrutores são profissionais expe-
dicina, Nutrição e Terapia Ocupa- rientes, cuja carreira foi dedicada
cional e m u m treinamento nada a transformar seres humanos e m
convencional. Longe dos livros de seres mais humanos, ensinando
técnicos e sem o "esteto" no pes- pessoas a entreter e divertir.
coço, o jaleco ganha tons coloridos O resultado do projeto é u m
e serve de fantasia para o grande aluno diferenciado, não só pelo
astro do projeto: o Doutor Palhaço. nariz vermelho e roupas coloridas,
O objetivo é treinar os participan- mas principalmente porque se en-

AtS©fôlA"
tes na arte do palhaço, mas escon- trega aos pacientes como u m perso-
dendo e m cada lição os princípios nagem carismático e companheiro
que educam o estudante para u m que, através do M A D ALEGRIA, des-
comportamento mais humano. cobriu existir dentro de si mesmo.
Site: http://madalesria.ors.br/

da cidade, que colocamos e m execução nico", os jornadeiros (como chamamos


durante a viagem. Os custos da viagem os participantes da JUS) obtêm a expe-
e do projeto são bancados pela Univer- riência única de tomar conhecimento
sidade, por meio do apoio financeiro e agir sobre os problemas de saúde
da Comissão de Cultura e Extensão da do nosso contexto nacional desde sua
Faculdade de Saúde Pública (CCEx-FSP) formação na faculdade, aprendendo a
e da Fundação Faculdade de Medicina buscar na prática as ferramentas que
(FFM). Este ano vamos a Barra do Cha- os auxiliarão nessa empreitada.
péu pela terceira e última vez, pois a E ainda passam por uma vivência so-
JUS trabalha com a mesma cidade num ciocultural diferenciada, que enriquece
ciclo de três anos. mais suas experiências de vida.
Q u e m pode participar da JUS? Todos E m breve divulgaremos mais informa-
alunos do primeiro ao último ano dos ções sobre a JUS, sobre nossa apresenta-
cursos de Medicina, Enfermagem, Fi- ção inicial e sobre o processo seletivo dos
sioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição participantes. Mas se não agüentarem
'm mais u m a manhã e m Barra os parabéns a vocês por essa grande

E do Chapéu, acordamos cedo e


i fomos para u m a propriedade
rural. Estava frio, como e m toda ma-
nhã na cidade, e ventava muito no alto
conquistai Surge agora u m novo mun-
do cheio de oportunidades onde pode-
rão continuar a realizar seus sonhos!
Contem conosco sempre para ajudar
e Terapia Ocupacional da USP podem
participar. Além disso, neste ano de
2012, estamos buscando parcerias
com outros cursos da área da saúde.
esperar e quiserem saber mais sobre a
JUS podem falar com a gente!

Podem também mandar um


Assim, desde o primeiro ano, os alunos e-mail para: jus_usp9yahoo.com.br.
daquela colina. Lá encontramos os nesse novo percurso da faculdade!
podem compartilhar seu conhecimen-
trabalhadores da lavoura do tomate e Aqui estamos para falar u m pouco
to e aprender mais com seus colegas MarcusVinicius C. G. de Pontes
começamos a reuni-los para u m a con- sobre a Jornada Universitária da
de outros anos e de outros cursos, Mayra de Oliveira Demo
versa, cujo foco era a saúde. U m a u m Saúde, a JUS. A JUS é u m projeto de Coordenadores da JUS na Medicina
conhecendo u m pouco mais sobre
foram interrompendo seu trabalho de Extensão da USP, sendo a Extensão Marina Smania Pilotto (Nutrição)
cada curso participante e o papel de
preparação do solo e se aproximando. u m dos tripés que formam u m a uni- Coordenadora Geral da JUS
seu profissional na saúde do indivíduo.
Então, formamos u m a roda, todos e m versidade (junto a Ensino e Pesquisa).
Além desse aprendizado "mais téc-
pé, e nos entremeamos a eles, para A Extensão é responsável por dar o
ajudar a vencer a timidez normal de retorno à sociedade do investimento
quem não sabe b e m o que vai aconte- feito por ela na universidade e esse é
cer, e começamos a conversa" u m dos objetivos da JUS.
Assim aconteceu, calouro e caloura, Na Jornada Universitária da Saúde,
no primeiro ano e m Barra do Cha- busca-se promover a saúde de popu-
péu (SP). E se repetiu muitas vezes lações de cidades pequenas e pouco
nesse m e s m o ano e no ano seguinte, desenvolvidas do interior do estado de
com diversas populações diferentes, São Paulo e para isso viajamos até a ci-
c o m o crianças, idosos, adolescentes, dade escolhida, no feriado da Semana
professores, profissionais da saúde e da Pátria, e m setembro.
famílias inteiras. Antes de continuar, Durante o ano, elaboramos u m pro-
não podemos deixar de também dar jeto a partir das principais demandas
São Paulo, Janeiro / Fevereiro de 2012
HÈ>
o-
expedições, o projeto gerou diversos alunos após os dez dias de expedição.
artigos-para publicações científicas, Ao longo dos anos, cursos de outras
principalmente nas áreas da micro- unidades da USP foram incorporados
biologia e da parasitologia. E m 1969, ao Projeto, aumentando sua área de
foi interrompido devido a problemas atuação e proporcionando à população
políticos entre o regime militar e a atendida u m cuidado mais abrangen-
Faculdade. te e interdisciplinar. Essa mudança
acompanha a nova definição de saúde
Trinta anos depois, em 1998, um estabelecida pela Organização Mun-
grupo de estudantes da FMUSP encon- dial de Saúde, na qual a saúde não
trou arquivos referentes ao Projeto e é vista como a ausência de doença,
decidiu se organizar para reativá-lo, mas sim como o completo bem-estar
passando à configuração de Projeto "bio-psico-social" do indivíduo.
de Extensão Universitária da USP. C o m
a retomada do projeto, u m a nova À cada edição do Projeto, uma
vertente foi introduzida: o assisten- enorme quantidade de dados demo-
cialismo à população. Assim, a Ban- gráficos, epidemiológicos e infra-
deira passou a ter não somente papel -estruturais são obtidos nos municí-
educacional (buscando orientações a pios atendidos, fornecendo material
profissionais da saúde e à população rico para pesquisas científicas e m
local) e de pesquisa (direcionada para diversas áreas. Além disso, muitos
aspectos característicos da região), estudos vêm sento feitos na área de
mas também o assistencial, por meio educação, abordando o impacto que
do atendimento médico à população a participação no Projeto tem sobre a

O Projeto Bandeira Científica foi

idealizado no início da década


de 1950 por acadêmicos da Fa-
área médica, a Bandeira manteve e m
vista a atuação dos estudantes (em
média 25 por ano) e m u m contexto
diferente daquele visto nos hospitais,
por meio do contato com diferentes
e do diagnóstico da saúde local.

As novas expedições têm sido


marcadas pelo contato c o m a Pre-
formação profissional dos acadêmicos
envolvidos.

Conheçam mais do projeto com


culdade de Medicina da Universidade feitura do Município, b e m como c o m nossos diretores. O ingresso de alunos
de São Paulo (FMUSP), sendo consoli- realidades da população brasileira. A outros gestores, como forma de ga- só ocorre a partir do segundo ano; até
dado a partir de 1957. Voltada para a partir dos dados coletados durante as rantir a continuidade da atuação dos lá esperamos que vocês se interessem!
educação e a pesquisa de campo na

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