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Introdução
A história da comunicação evolui com o desenvolvimento do homem, passou haver necessidade
de se encontrar formas de registar cada momento da sua história, informar as futuras gerações
sobre o que acontecia nas épocas remotas, dai que quando começou a usar-se fotografia de
maneira informativa algo mudou no modo de fazer jornalismo e se adoptou novas exigências na
busca pela notícia comprovada onde se tornava essencial uma evidência clara dos fatos relatados
pelos jornais. Com a evolução na área do jornalismo surgem conceitos como: Fotojornalismo
“uma actividade singular que usa a fotografia como um veículo de observação, de informação, de
análise e de opinião sobre a vida humana e as consequências que ela traz ao Planeta. A fotografia
jornalística mostra, revela, expõe, denuncia e opina” (Sousa 2002). Assim como a foto, a pintura
e o desenho tem essa capacidade de gravar um recorte de determinada acção, entretanto essas
últimas são feitas de maneira artesanal, enquanto a imagem fotográfica desenvolve-se
mecanicamente, através de técnicas e equipamentos próprios.
1.2. Metodologia
Para elaborar o presente trabalho teve que se contar com as mais diversificadas ferramentas e
caminhos disponíveis a fim de alcançar nossos objectivos gerais e específicos.
Sendo assim, a pesquisa será desenvolvida a partir da utilização de fontes bibliográficas,
caracterizando-se como exploratória e tem como base seus objectivos.
2. Mensagem fotográfica
Mensagem fotografia refere se ao conteúdo transparecido por uma fotografia, pode gerar muitas
interpretações dependendo da forma de interpretação do receptor. Esta mensagem é passada
basicamente pelos jornais para serem assimilados pela sociedade que lê o mesmo.
Nível instintivo: onde existe uma aceitação ou uma rejeição da imagem, consoante alguns
dos seus pormenores, como a cor, o contraste ou a forma. O apelo é dirigido à emoção, se
houver mobilização de atenção e, por conseguinte, do canal perceptiva visão, o
observador passa ao seguinte nível de leitura.
1- Elementos morfológicos: ponto, linha, plano, textura, cor e forma. São os elementos que
possuem uma natureza espacial.
2- Elementos dinâmicos: movimento, que não é um elemento pertinente para as imagens fixas,
uma vez que nelas não se pode dar uma representação “real” do mesmo, ainda que o conceito
possa ser explorado de outras maneiras; tensão e ritmo;
Umberto Eco diz que, representar ironicamente tem como significado transcrever, através de
artifícios gráficos ou de outra natureza, as características culturais. Uma cultura, ao definir os
seus objectos, utiliza códigos de reconhecimento que extraem expressões pertinentes e que
caracterizam o conteúdo. Acerca da relação texto-imagem na fotografia, mais propriamente no
fotojornalismo, Barthes refere que o texto pode ser mais um suporte de conotação da fotografia.
Isto é, o texto atribuiria à imagem um ou vários significados. “É a palavra que estruturalmente é
parasita da imagem”.
Para Kossoy (2002). Citado por Sousa (2004). A fotografia tem uma realidade própria que não
corresponde necessariamente à realidade que envolveu o assunto, objecto do Registro, no
contexto da vida passada. Trata-se da realidade do documento, da representação: uma segunda
realidade, construída, codificada, sedutora em sua montagem, em sua estética, de forma alguma
ingénua, inocente, mas que é, todavia, o elo material do tempo e espaço representado, pista
decisiva para desvendarmos o passado.
Estabelecemos que nenhuma imagem é isenta de relações íntimas com seu criador e seu
contratante, pois serve a uma determinada “finalidade/intencionalidade e que essa motivação
influirá decisivamente na concepção e construção da imagem final”. Temos a partir de agora, que
centrar nossos esforços em prol da utilização das ferramentas da linguagem fotográfica utilizadas
pelos fotojornalistas para obter êxito em suas pautas.
Existirão outras mensagens sem código? À primeira vista, sim: são precisamente todas as
reproduções analógicas da realidade: desenhos, quadros, cinema, teatro. Mas, de fato, cada uma
dessas mensagens desenvolve de maneira imediata e evidente, além do próprio conteúdo
analógico (cena, objecto, paisagem), uma mensagem suplementar, que é o que se chama
comummente o estilo da reprodução, trata-se pois de um segundo sentido, de que o significante é
um certo "tratamento" da imagem sob a acção do criador, e cujo significado, quer estético, quer
ideológico, remete a uma certa cultura da sociedade que recebe amensagem. Em suma, todas
essas "artes" imitativas comportam duas mensagens: uma mensagem denotada, que é o próprio
analogon, e uma mensagem conotada, que é a maneira como a sociedade dá a ler, em certa
medida, o que ela pensa. Essa dualidade de mensagens é evidente em todas as reproduções não
fotográficas. Não há desenho, por mais exacto, cuja exactidão mesma não seja transformada
em estilo ("verista"). Pode assim afirmar que, há controversa na existência dessas duas formas de
mensagem, pois em algum momento uma pode representar a inexistência da outro ou a sua falta
de eficiência, não obstante pode representar uma complementaridade entre as duas, uma
diversidade na forma de passar e interpretar a mensagem fotográfica.