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MODELOS DE CUNHO PSICOLÓGICOS – CONTINUAÇÃO

Modelo Psicodinâmico (Psicanálise) – Importância particular da teoria


psicanalítica que postula por uma análise introspectiva do indivíduo
para revelar suas motivações (método absolutamente oposto ao da
Psicologia comportamentalista).

1) Não há unicidade no entendimento doutrinário nem em face da


metodologia aplicadas:
- Freud – biologicismo
- Fromm – sociologiscismo
- Adler - finalismo
- Jung – Psicologia analítica

Diferem ainda em face da maior ou menor influência do instinto sexual,


posição decisiva para Freud, embora bastante diminuída por seus
sucessores através do tempo, do subconsciente coletivo, fundamental
no pensamento de Jung, além de outros temas centrais dessa doutrina
a exemplo: do complexo de Édipo - medo do pai e a atração sexual
pela mãe -, culpabilidade, neurose, histeria etc.

Características:

- poderoso determinismo biológico


- particular importância ao instinto sexual (substrato fundamental e
referência obrigatória do comportamento de todo indivíduo)
- sua teoria psicossexual estabelece varias etapas distintas do
desenvolvimento da libido, as quais determinam o psiquismo e a
personalidade do indivíduo (oral, anal, genital etc).

Divisão do psiquismo:

- consciente - O consciente é o sistema do aparelho psíquico que


recebe ao mesmo tempo as informações do mundo exterior e nas do
mundo interior na consciência, destaca-se o fenômeno da percepção
do mundo exterior, a atenção, o raciocínio.

- pré-consciente - O pré-consciente refere-se ao sistema onde


permanecem aqueles conteúdos acessíveis a consciência, é aquilo que
não está na consciência, neste momento, e no momento seguinte pode
estar.
Pré-consciente. Estritamente falando, o pré-consciente é uma parte do
inconsciente, mas uma parte que pode tornar-se consciente com
facilidade. As porções da memória que são acessíveis fazem parte do
pré-consciente. Estas podem incluir lembranças de tudo o que você fez
ontem, seu segundo nome, todas as ruas que morou, a data da
pesquisa da Normandia, seus alimentos prediletos, o cheiro de folhas
de outono queimando, o bolo de aniversario de formato estranho que
você teve quando fez dez anos, e uma grande quantidade de outras
experiências passadas. O pré-consciente é como uma vasta área de
posse das lembranças de que a consciência precisa para desempenhar
suas funções.

- inconsciente - O inconsciente exprime o "conjunto dos conteúdos


não presentes no campo atual da consciência". É constituído por
conteúdos reprimidos, que não têm acesso aos sistemas pré-
consciente/ consciente, pela ação de censuras internas. Estes
conteúdos podem ter sido conscientes, em algum momento, e ter sido
reprimidos, isto é, "foram" para o inconsciente, ou podem ser
genuinamente inconscientes.

O inconsciente é um sistema de aparelho psíquico regido por leis


próprias de funcionamento. Por exemplo, é atemporal, não existem as
noções de passado e presente.

No inconsciente estão elementos instintivos, que nunca foram


conscientes e que não são acessíveis a consciência. Além disso, há
material que foi excluído da consciência, censurado e reprimido. Este
material não é esquecido ou perdido, mas não lhe é permitido ser
lembrado. O pensamento ou a memória ainda afeta a consciência, mas
apenas indiretamente.

Há uma vivacidade e imediatismo no material inconsciente. Memórias


muito antigas quando liberadas a consciência, não perderam nada de
sua força emocional. "Aprendemos pela experiência que os processos
mentais inconscientes são em si mesmos" "intemporais". Isto significa
em primeiro lugar que não são ordenados temporalmente, que o tempo
não lhes pode ser aplicada" (1920, livro 13, pp.41-42.).
A maior parte da inconsciência é inconsciente. Ali estão os principais
determinantes de personalidade, as fontes da energia psíquica, e
pulsões ou instintos.
Importante: Ressalta a transcendência etiológica (que investiga a
causa e a origem de algo) e interpretativa do inconsciente, atribuindo à
conduta “consciente” um significado simbólico, como mero reflexo do
inconsciente.

Instâncias mentais: Id, Ego e Superego

Id: É a parte mais primitiva da personalidade. É profundo, obscuro,


inconsciente e muito poderoso. Contem tudo que é herdado, que está
presente no nascimento, acima de tudo, os instintos.

Os seus maiores componentes são os impulsos sexuais instintivos,


mais tem também tendências de hábitos que a pessoa supriu, e uma
espécie de sabedoria cega herdada da raça.

O Id é desprovido de percepção, é amoral, inculto, despótico e


audacioso. Não diferencia certo ou errado. Busca o prazer do momento
exige na satisfação insistente, mas cegamente.
Consiste na satisfação das idéias inatas.

Ego:desenvolve-se a partir do Id, pelo contato do eu com a realidade


externa e torna-se o mediador entre o eu e o mundo externo. O Ego
conhece a realidade de um modo diferente do Id- ele percebe enquanto
o Id deseja desesperadamente.

A percepção e a capacidade para manipular o meio ambiente e regular


o Id com referência ao mesmo, é a atividade característica do Ego.
Mesmo que ponha diferentes limites ao Id, muitas vezes resistindo
firmemente as suas vontades, o Ego, seja aproveitando ou criando
oportunidades, realiza quais quer satisfações verdadeiras que o Id
admite.

Nestas atividades, o Ego torna-se algo como oportunista, mesmo um


tanto diplomata. Torna-se também objeto de amor por parte de Freud,
encontra-se no amor a si próprio um componente libidinoso fornecido
diretamente do Id.

Superego: A melhor maneira de descrever o superego é falar que ele é


a concepção da consciência, segundo Freud, uma consciência infantil,
inculta em grande parte inconsciente e poderosa ao externo.
O superego é formado quando a criança, em seus primeiros contatos
com o mundo, incorpora em si mesma o pai ideal (pai e mãe) e adota
como parte de si as proibições inaladas pelos pais na meninice e na
tenra infância.

O superego tem sido chamado de herdeiro do "Complexo de Édipo".


Provém da tentativa infantil de autodisciplina, de resistência contra os
atos proibidos pelo estabelecimento dentro do eu dos padrões do
mundo dos pais. O superego portanto inclui as emoções que
caracterizem o Complexo de Édipo e está organizado na base dos
"faça isso" e "não faça aquilo", que provém das circunstâncias morais
impensadas, e incompreendidas e confusamente emocionais da
infância.

Por sua intensidade emocional e pela grande insistência, é mais


parecido com o Id do que o Ego, se comunica mais livremente do que o
Ego, é capaz de severidade nas punições ao desobedecer a seu
código. Um exemplo disso é o remorso. O superego é moralidade
inconstante do individuo.

Em conseqüência, há um conflito interminável no interior da


personalidade humana. O ego está numa posição difícil, pressionado
por todos os lados por forças insistentes e oposto. Ele tem:

1) Adiar os anseios incessantes do Id;

2) Perceber e manipular a realidade para aliviar as tensões das pulsões


do Id;

3) Lidar com o anseio de perfeição.

Mecanismos de Defesa
Mecanismos de defesa são processos psíquicos inconscientes que
aliviam o ego do estado de tensão psíquica entre o id intrusivo, o
superego ameaçador e as fortes pressões que emanam da realidade
externa.

Os principais mecanismos de defesa são os seguintes:


1. Repressão - retirada de idéias, afetos ou desejos perturbadores da
consciência, pressionando-os para o inconsciente.
2. Formação reativa - fixação de uma idéia, afeto ou desejo na
consciência , opostos ao impulso inconsciente temido.
3. Projeção - sentimentos próprios indesejáveis são atribuídos a outras
pessoas.
4. Regressão - retorno a formas de gratificação de fases anteriores,
devido aos conflitos que surgem em estágios posteriores do
desenvolvimento.
5. Racionalização - substituição do verdadeiro, porém assustador,
motivo do comportamento por uma explicação razoável e segura.
6. Negação - recusa consciente para perceber fatos perturbadores.
Retira do indivíduo não só a percepção necessária para lidar com os
desafios externos, mas também a capacidade de valer-se de
estratégias de sobrevivência adequadas.
7. Deslocamento - redirecionamento de um impulso para um alvo
substituto.
8. Anulação - através de uma ação, busca-se o cancelamento da
experiência prévia e desagradável.
9. Introjeção - estreitamente relacionada com a identificação, visa
resolver alguma dificuldade emocional do indivíduo, ao tomar para a
própria personalidade certas características de outras pessoas.
10. Sublimação - parte da energia investida nos impulsos sexuais é
direcionada à consecução de realizações socialmente aceitáveis (p.ex.
artísticas ou científicas).

O "Complexo de Édipo" tem um poderoso efeito criminógeno, por


gerar, quando não é superado, um complexo de culpa no indivíduo cujo
componente autopunitivo leva-o ao delito; procede e motiva ao delito,
em lugar de suceder-lhe e tem sua origem na vivência incosciente da
criança.

Freud parte da radical contraposição entre dois instintos básicos no


homem: o da vida, ou “Eros”, enfocado em sua acepção sexual e ou da
morte ou destruição ou “Thanatos” que permite, assim, associar as
raízes últimas do comportamento delitivo à referida força destruidora
inata.

- associa a evolução do instinto sexual a outras etapas da evolução da


personalidade e, desse modo, estas e as inúmeras manifestações
delitivas, de modo que o indivíduo que sofreu o trauma - que impede
sua normal evolução pessoal – revela os estigmas próprios da fase –
ou fases – na qual aquele ocorreu, estando, em cada caso propenso
ao cometimento de determinados fatos criminais (pessoas
“traumatizadas” na fase “oral”, por exemplo, cometeriam delito de
expressão verbal e seriam inclinadas a hábitos como o alcoolismo);

- potenciação do mundo subconsciente e

- a divisão dinâmica da personalidade em três esferas: Id, Ego e


Superego.

IMPORTANTE; Para a psicanálise ortodoxa todos os atos do indivíduo


têm uma explicação oculta que apenas a introspecção pode aflorar e,
em concreto, o delito tem suas raízes em desequilíbrios e conflitos
íntimos da personalidade ( a falta ou debilidade do Superego, instância
que cuida da correta interiorização das normas e valores).

OUTROS PSICANALISTAS (ORTODOXOS):

Alexander e Staub; assumem a teoria freudiana do complexo de Édipo,


onde “ o delinqüente neurótico opta pelo delito como saída de um
conflito psíquico, enquanto o delinqüente “normal” identifica-se com os
delinqüentes-modelo por motivos sociais e educacionais.

- Propõem, assim, uma política diferenciada defendendo a abolição de


todo tipo de punição em relação ao delinqüente neurótico, uma vez que
o castigo, longe de contramotivar, age como estímulo criminógeno.

Reik, também segue a teoria freudiana do complexo de Édipo como


causa, mas não como conseqüência do delito, sendo uma reação
autopunitiva que consiste em o delinqüente não executar o crime com
absoluta perfeição e que se veja levado, depois, a regressar ao local do
crime e confessar sua autoria.

- Reik refuta de forma absoluta todo e qualquer mecanismo de política


criminal que se fundamente na pena como mecanismo supostamente
preventivo ou dissuasório, já que ela – a pena – é inadequada para
aceder ao mundo inconsciente e neutralizar o complexo de culpa.

Aichorn, cria o conceito de “criminalidade latente”, que evoca a luta


entre o princípio do prazer (id) e o da realidade (ego).
OUTROS PSICANALISTAS (HETERODOXOS – PÓS FREUDIANOS):
Adler, Jung e E. Fromm

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