Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
6
6
6
6
6
6
6
6
6
666
66
666
6
6
@
A psicologia aplicada a saúde busca através de suas aulas, uma visão
mais ampla da relação paciente-profissional de saúde. Podemos enxergar ao
longo do semestre que nos diversos tratamentos, não só o paciente sofre, mas
também aqueles que lidam com o mesmo, na medida em que muitas vezes
fica difícil separar emoções, sentimentos e opiniões relacionadas aquele que se
busca curar.
Nesse sentido, através desta matéria buscamos justamente focar
nas enfermidades psicológicas enfrentadas pelo profissional de saúde, uma
vez que este muitas vezes se acha ³imune´ a diversos processos que acabam
por afetar sua saúde física e mental.Diversos são os casos que comprovam
altos índices de depressão,alcoolismo e propensão a diversas enfermidades
psicológicas constatados entre médicos, enfermeiros, odontólogos entre outros.
Neste trabalho foram utilizados artigos que se relacionavam com os
assuntos abordados em sala pela disciplina de Psicologia Aplicada à Saúde,
assim, depois de um prévio estudo dos mesmos, foram aplicadas questões a
um profissional da saúde para criar uma relação direta entre as respostas do
entrevistado com os respectivos artigos.
Ö
O entrevistado trata-se do professor e fisioterapeuta Marco Vinicius
Fernandes, formado em biologia pela Universidade de Brasília e em fisioterapia
pela Universidade Católica de Brasília. Administra aulas de biologia para o
ensino médio no Colégio Presbiteriano Mackenzie e exerce fisioterapia no
Hospital da Universidade de Brasília (HUB). Atua como fisioterapeuta há cinco
anos, todos eles no HUB.
Em uma primeira abordagem, ao relacionar o primeiro artigo, que trata
da saúde para o medico e para enfermeiros, nos deparamos que estes
encontram muitas dificuldades para manter uma boa qualidade no que diz
respeito a sua saúde mental, devido à relação às vezes não muito boa com
seus pacientes, a carga horária exaustiva e a pressão que a eles é oposta. O
que de fato é interessante de ressaltar é que na entrevista concedida pelo
fisioterapeuta Marco Vinícius Fernandes, este afirma que seu trabalho é de
suma importância pra a melhoria de sua saúde mental que é constantemente
afetada por seu trabalho como professor, ou seja, existe a partir daí um
paradoxo, o que no artigo é para o medico e para o enfermeiro um motivo de
estresse e depressão para o entrevistad o torna-se um modo de tratamento
para esses males. A partir desse acontecimento deve-se tomar em conta que
não se deve generalizar no que diz respeito a saúde mental dos profissionais
da saúde, pois isso diverge quanto a múltiplos fatores, entre eles o amb iente, a
carga horária, ou até mesmo como no caso do entrevistado em questão, do
seu outro trabalho.
Por sua vez, ao se analisar o segundo artigo, que traz à tona a questão
da inter e multidisciplinaridade no contexto hospitalar pôde -se perceber que
existe uma relação direta do que é abordado, com o que foi relatado pelo
entrevistado. O artigo deixa bem claro que é necessário uma troca de
conhecimentos entre os profissionais atuantes e o entrevistado deixa isso bem
claro também, quando diz que no seu conví vio dá valor as opiniões e às
atuações dos seus companheiros de equipe. Portanto existe uma concordância
entre o a visão do artigo e a opinião do entrevistado, o que remete a pensar
que essa relação é necessária e crescente na área da saúde , além da
afetividade, que foi um assunto também abordado pelo entrevistado , e que é de
fundamental importância, pois quando existe um vinculo afetivo e o trabalho flui
com mais facilidade e se descarta o estresse que seria causado por uma má
relação entre os membros de u ma mesma equipe.
Já no terceiro artigo, que traz uma visão sobre o tratamento do paciente
terminal por parte do medico, não foi colocada nenhuma questão ao
entrevistado que tratasse diretamente desse tema, porém ao se perguntar
sobre a sua relação com seus pacientes, este respondeu que cria laços muito
afetivos com seus pacientes, criando assim uma relação, ainda que indireta
com o tema abordado no artigo. Isso se dá a partir do momento em que os
pacientes pelo qual o profissional tem um laço afetivo encont ram-se em estado
terminal; logicamente esse profissional não poderá atuar de maneira fria e
sistemática, podendo afetar na qualidade de vida do paciente diante de uma
situação sem possibilidades de manejos terapêuticos, ou seja, o laço afetivo
pode incitar o profissional a querer praticar o ato da distanásia, prejudicando o
paciente nos últimos momentos de sua vida.