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GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO

SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA E TURISMO


CENTRO DE CULTURA POPULAR DOMINGOS VIEIRA FILHO

16ª SEMANA DE MUSEUS


*MUSEUS HIPERCONECTADOS: novas abordagens, novos públicos

RECURSOS DE UMA NARRATIVA CONTEMPORÂNEA EM UM MUSEU DE


CULTURA POPULAR (Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho)

Conectar antigos e atrair novos públicos, eis o desafio do Centro de Cultura Popular
Domingos Vieira Filho, através do módulo expositivo Casa da FÉsta na 16ª Semana de
Museus. O museu apresenta ao público um acervo singular que no Maranhão, na cidade de
São Luís, comunica ao público os ritos e festas do povo maranhense, a Casa da FÉsta
descreve as relações existentes entre as crenças populares e a diversificada religiosidade
popular, com manifestações do cristianismo e das religiões de matriz africana no Maranhão;
ou seja, um passeio na história – a cultura popular maranhense contada no ponto de vista da
fé, e da diversidade das manifestações culturais nas festas do Estado.
À vista disso, a partir da proposta da 16ª Semana de Museus, o Centro de Cultura
expõe ao público, através do módulo expositivo de ritos e festas, um olhar ímpar sobre o seu
circuito exposto na Galeria Zelinda Lima, dedicada às exposições temporárias, têm-se a
exposição “Ritos de Iniciação Guajajara e Canela”, presenteando o Museu e os visitantes
com uma mostra da Cultura Indígena do Maranhão, visto que o centro de cultura não possui
acervo permanente sobre a temática.
A cultura no sentido geral, representa a identidade individual e principalmente
coletiva. Fato que nos diferencia ou associa uns dos outros. Formando desse modo, uma
identidade local, nacional e internacional. Esta é uma situação que se manifesta com muita
frequência no Estado do Maranhão, a exemplo: o Bumba-meu-boi que é conhecido
mundialmente e o Tambor de Crioula, estes que compõem a lista de patrimônio cultural pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Desse modo, ambas as manifestações citadas anteriormente, em essência, foram e são
desenvolvidas por vários indivíduos, mas, em especial devemos essa diversidade aos
indígenas e aos afrodescendentes; que tanto em contexto histórico, como também a partir das
*Tema Geral Nacional
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Rua do Giz, 221 – Praia Grande – São Luis-MA
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suas matrizes culturais possuem algumas relações, no entanto, aqui não nos debruçaremos ao
fato do percurso histórico dessas personalidades, característica que consideremos de grande
relevância, mas nos atentaremos para as possíveis relações presentes a partir das exposições
presentes atualmente no museu.
Assim, em uma visão global o Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho,
através do modulo expositivo Casa da FÉsta promove na Semana de Museus deste ano, uma
troca de conhecimentos e ampliação do saber, ao relacionar elementos identitários dos povos
indígenas com o acervo permanente do museu, conceituando e apresentando significados,
usos e funções entre as culturas/povos representados no museu.
Desta forma, busca-se dialogar constantemente com o público em geral, através do
cotidiano das comunidades que compõem a cultura maranhense, assim mostra ao público
antigo novas temáticas, nutrindo o interesse por novas visitas, e aos novos visitantes a
oportunidade de imergir em um ambiente multicultural.
Portanto, se hiperconectar ultrapassa a dimensão digital, ao envolver as relações
culturais e interpessoais, a fim de conectar pessoas, os museus e suas exposições, e o meio
digital como ferramenta de promoção e reflexão sobre as associações existentes entre as
diferentes formas de se expressar a cultura. Tal associação pode ser observada através do
circuito expositivo do Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho no módulo Casa da
FÉsta, ao relacionar elementos da exposição permanente, à exposição temporária referente às
Comunidades Indígenas no Maranhão, um processo realizado com o uso do espaço museal,
com as contribuições fotográficas de Márcio Vasconcelos e Adalberto Rizzo, além de imersão
dos estagiários, que atuam como mediadores culturais no museu, para identificação e relação
existente entre as exposições, a fim de transmitir essas informações aos visitantes com o uso
do recurso QR CODE, complementando assim o processo de comunicação entre o museu e o
visitante.

Itens relacionados:
 O PAJÉ
Visto em três dimensões na Casa da FÉsta, na religiosidade africana, no Bumba Meu
Boi e nas comunidades indígenas (exposição temporária).

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Ao abordar a religiosidade africana juntamente com seus saberes e fazeres, tem-se na


“Cura ou Pajelança”, a influência indígena e africana, a religião por sua vez tem o Pajé, onde
este guiado por forças espirituais, realiza rituais de cura, manifestação também relacionada ao
conhecimento das propriedades curativas das plantas e outros recursos da natureza.
No Bumba Meu Boi, como é conhecida uma das maiores manifestações culturais do
Maranhão, com forte relação à religiosidade, musicalidade, entre outras, traz na dinâmica da
brincadeira, um auto, uma narrativa com o Pajé, uma figura mística responsável por
ressuscitar o Boi, principal personagem do folguedo.
Esse personagem/pessoa também é visto nas comunidades indígenas, neste caso como
a pessoa que conhece e precede os rituais sagrados nas comunidades.

 Casinha da Roça
Uma das atrações do carnaval maranhense, remete à forma artesanal como
costumavam ser feitas as moradias dos trabalhadores rurais no Maranhão, no período
carnavalesco apresenta a alegria e a vida existente no cotidiano do povo maranhense,
chamando muita atenção para uma grande ‘casa de palha’. A relação existente aos povos
indígenas, chama atenção para um tipo de moradia com arquitetura semelhante nas
comunidades indígenas, com utilização de materiais retirados da natureza, tais como a palha
para cobertura e algumas madeiras para sustentação.

 Indumentária especial utilizada dentro do contexto das práticas religiosas;


- Os colares, enquanto elemento estético, possuem um material semelhante de uso assim
como a diversidade de suas colorações;
- A dança como elemento ritual e performático;
- Musicalidade, que se desenvolve a partir de instrumentos especiais, e para momentos
específicos;
No circuito expositivo da Casa da FÉsta, temos uma vitrine especifica para cada
religiosidade, sendo assim, o espaço voltado para a Cura ou Pajelança, termo que pode ser
diferenciado a partir da região em que a mesma está inserida, possui propriedades muito
pertinentes para tal abordagem. Dentre elas, no ‘’início’’ dessa expressão religiosa no Estado

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do Maranhão e na Capital, esta foi muito perseguida pela polícia, e de modo geral pelos
grupos conservadores da época.
Em algumas referências encontramos que como medida para realização de seu
exercício os indivíduos praticantes da pajelança em alguns casos se associavam aos terreiros
de mina para cultuar a sua fé, isto se deve ao fato do Tambor de Mina ter tido um pouco mais
de autonomia para a efetivação de seu culto, mas isso não impediu de ser também vítima de
perseguição.
Mas diante de todo esse cenário é necessário citar que essa religião – ritual possui em
sua essência a contribuição grandiosa dos indígenas, em especial. Como também, dos
afrodescendentes e do próprio catolicismo, o que configura o sincretismo religioso
maranhense. A partir do ato de associação espacial, podemos perceber duas organizações
étnicas em um mesmo ambiente, ou seja, afrodescendentes e índios. Que de certa forma se
relacionaram para resistir diante das tentativas de repressão contra eles estruturadas.
A utilização das ervas, infusões e elementos da natureza em geral, vem reforçar ainda
mais as suas relações. Pois, a pajelança se desenvolve a partir das propriedades naturais e
também com o auxílio de um indivíduo intermediário entre o ‘’ Sagrado e a Profano ’’, neste
caso, na pajelança recebe o nome de Pajé e nos terreiros afro Pai ou Mãe de Santo. Essas
personalidades irão desenvolver a prática do trabalho para tratar alguma doença ou até mesmo
questões espirituais.
A partir das breves colocações podemos notar algumas características semelhantes
entre Terreiro Afro e Religião Indígena. Em resumo: A utilização das ervas para tratamento de
doença, um intermediário para tratar determinada situação, isto com a determinação de uma
entidade religiosa, e os conhecimentos que geralmente possuem maior concentração na figura
do pajé e ou pai/ mãe de santo.
Eis algumas imagens que poderão ser correlacionadas, tendo elementos da exposição
permanente, à exposição temporária referente às Comunidades Indígenas no Maranhão

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Casinha da roça

Colares ou guias

Foto: Dandara Kran

Foto: Dandara Kra


Diretora do centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho:
Ana Claudia Moraes Damascena
Estagiários:
Alice Cleyde Silva Mendes
Andressa Cristina de Souza Nunes
Elen Lopes Gomes
Elizeni Sena de Lacerda
Fabíola Fernanda Dominici Sampaio
Iuliana de Jesus Almeida de Sousa
Kananda Luissa Fiugueiras Silva Saraiva
Letícia Castro Costa
Luís Eduardo Paiva Mendes
Mateus Silva de Oliveira

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Patrícia Farias Gomes


Tarssianne Silva Rodrigues

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