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Wt.caosCONOMIA
MACROBCONOMIA
AS CONTAS NACIONAIS
-J,l)Conceitos básicos
·do desempenho real de uma economia em determinado período de tempor quanto ela
somar caixas de laranjas com toneladas de aço e serviços médicos. Numa econo-
"
:em dois níveis. o nominal,ou a preços correntes, e o real,ou a preços co nsta ntes .
, . ,
; de
I
s éri e s ,temporais. q uando se calcula o aumento da produção nacional em cruzei-
'ros de um ano para outro cabe sempre perguntar que parte desse aumento se deve
bastante diversos para as contas de lucros e juros. Para �lustrar esse pont o
!
�basta lembrar que ,numa economia inflacionária,é possível que o total de juros
reais I isso acontecerá sempre que a taxa nominal m édi a de juros, for inferior
produto,renda,consumo,poupan�a,investiment9fabsorção e despesa.Tratemos de
esclarece-
-
los
-
•
.
--
de t e mpo . Nessa aferição é essencial evitar a dupla contagem: não faria sentido
país.
O conceito de renda é o de remuneração de f atores de produção. lncluem
·
-se na re nda os salários(remuneração do trabalho), os jvros (remuner ação
do capital de empr és�imo) ,os lucros ( r e mu n e r�ç,ão do cap,l:tal de risco)
.
e 08 aluglÉis (mnune�a� da pr'q)riedade f!si� �._� de �ital) .�ara �vitar �la
contagem,só se devem incluir na rend a os ju r os e alugueis pag os a pes s oa s
O consumo é o valbr dos bens e serv i ços absorvidos pelos i ndiv íduos
para a satis façã o dos seus desejos. Nele se i nc lue m o chamado consumo
pes s oal, que é o valor des s es bens voluntariamente adqui ridos pelos indi
importa, parte da produção to t al não é abso rvida pelo país,mas pelo ext�
tações menos'import��õeB.
questão.
pode ser uma das font es de fi nanci amento da formação interna de capital.
Isto postOI
pa ra f ern áli a de defi nições dlv e reen t es e que levavam o s econom i stas a
Copelanda
d)o cálculo da riqueza nacional,onde desponta o nome de Ra y m ond
Goldschmidt.
bos Quatro nisternas,o que mais Se popularizou foi o das Con�as Na c i onai s ,
e seus m e todos
#
'brasileira ria elaboração das contas nacionais iniciou-se em 1947 com a cria
Oão do Núcleo de Economia da Fundação Getúlio �'argas,posteriormente transform!,
então, as contas nacionais do 3 rasil vêm sendo e s t i m a das ano a anoee com
prl;�!ploB: a)o do equilíbrio interno de cada conta, onde o total dos dÉbitos
'
deve igualar o total dos créditos i b)o do equilíbrio externo do sisterna.segun-
..
do o q ua l a cada lançamento devedor numa conta deve corre sponder igual lança-
Pa cc,," o lp .
'rios ,a seu proprietário (isto É, o trabalhador aut ô nomo ) . Do ��"s"!.o _ m'o d o . todo
, "Líquido
3.6
.
·.Com�ra de bens e serviços + D epr ec iaçõ es' + Luc ro •
. Essa ident idade se�e para o cálculo de dois con ce ito s d e luc ro. 1)0
(1)
: nem o� juros pag os na despesal i1)0 lucr o líquido, efetiv am ent e à dlsposi�
. " �
.
� . .
9ao doa aocios ou acionistas, igual ao excedente operacional ma is receitas
. ' ---
Comecemos
..
pela
.
ótica d o produto. Na Tabela l.a id e n� idade bá s ica a pres en -
.
·c.
. ' �
TABELA I
DgfTéf'---' . cRtDITO
.. k) c ompr as a outras
- emp'reB�s n)vendas a outras empresas
� . --=
._�- --
i)vatlação de estoques
·
O .equilíbrIo int erno da conta exigindo k+a+e+m OI:: n+g+h+l. T ud o ee' passa
�'.�� empres�ao produto. bruto. isto É. . o valor por ela adicionado Bem exclu
(1)
, Eate critério obviamente não se aplica às empresas financeiras,cujo caio particular
ê estudado na seção 3.8
,.J. 'I
a outras, empresas.
X c n+g+h+i-k • a+e+m
l
a últl� i gual dade resultando do e qui lí brio interno da co nta . '
Para examinar a contribuição da empresa para a geração de renda,lembremos
n1tBITO CRSOITO
k)oompras a o utras em p r es au n)vendas a o utras empr esas
a)salários
g)vendas de bens de consumo
�)juros pago s a indivíduos menos a indivíduo.
juros re cebido s de i n�lv !duos
h)formação bruta de capi t al fl)
o)juros pagc� a outras empresas menos
juros rec
, ebidos de outr a s empresas
. i ) va riaç ão de estoques
e)aluguels pagos i n d'ivídu os
d)lucros dlstribu ido s ,:':
e)depreclaçõeB
f)lucros retidos
A geração de renda bruta pela em presa ' c ompr ee nde d o I s bl oco s . Prime iro
a renda bruta que f' c na f'mTlreea,�gual aos lucros retidos mais deprecl""'::
que os j u ros pagos pelas empresas aos indivíduos entram no cálculo da renda
pessoal computasse os juros pagos pelas empresas aos ind i v ídu os sem deduzir
expressa porl
3.8
• "I
1
• á+b+c+d+e+f
oUtpelo equilíbrio interno da conta da Tabela lI.
produto brutos
Xi .. Yi+o
restse efetuasse exclusiv amente por meio de empresas. Isto posto, o Produto
Bruto da economI a se obtem somando-se os valores adicionados por todas as suas
empresas. Do mesmo modo,a renda bruta é a soma dos pagamentos a fatores pelas
várias empresas. Para o conjunto das empresas, os juros pagos menos recebidos
entre umas e ou�ras se cancelam,isto é, 2 o :: O. Isto posto , Z- Xi
"ZYi '
Q que pro va a igualdade PRODUTO BRUTO � RENDA BRUTA para a e conomia. Deduzindo
TABELA III
DtBITO CR�DITO
COHTA DE PRODUC!iO
D�ITO CR�DITO
\
A ) S a lári o s G)Consumo pessoal
- duos
E)Depreciações
F)Lucros retidos
_ " i J 1 dica d;)s para cada empresa na Tabela II. O" total dos débitos fornece a
::: ]{f'amA BRUTA := PRODUTO BRUTO da eco nomia . O total dos c r éditos corresponde
à despesa,igual a consumo mais investimento bruto. O equilíbrio int ern �
" e produ ção t que, no caso, são os ítens 'do dÉbito da conta de
dos fatores d
" a lugu eis pagos a indivíduos" e "lucros dis tribuidos" fornece os mes mos valo-
Isto feito,chega-se à
TJ\BElJ\ V
CONTA DE APROPRIA�O
D�3ITO CR�DITO
J\)Salários
G)Consumo pessoal B)Juros líquidos pagos a indivírluc.
d)Alugueis pagos a indivíduos
J)Poupança br uta do setor D)Lucros distribuidos
pri v ado E )!)(;pre c i açõeG
?)Lucros �ctidos
3.10
Para fechar o sistema de acordo com o princípio das partidas dobradas.
t a nte) . Obtem-se a
TABELA VI
gt�1i.�TO CR�DITO
mais depr e ciações . O inv e stimento bruto agrega a f orma ç ão bruta de capital
·
Amplie�o9 ."0 n08 s.0· s i s t e ma de co ntas nacionais adm! tindo que a nossa
-
paí s l
TABELA II
D � BITO CR�DITO
de pr�duçio(juron,alu�ueis,lucros remetidos,royalties,a
ssistincia t�cn ica)
engloba-se no item "Renda liquida enviada para o exterior".Nessa rubrica
tambem se in c lui o saldo das trans fer ê ncias unilaterais para o exterior.
correntes da Tabela VII com os lados trocados, já que o que é débito para
TABELA VIII
;. �BlTO cRtDITO
N)Exportações de bens e serviços K)Importações de bens € serviços
não :fatores não fatores
"
Note-se que,na coluna do débito,a rub ri ca O) será positiva se e somente
registra com sinal menos na coluna do crédito,ou co� sinal mais na colu
na do débito.
de: uma empresa genérica. nos termos da tabela 11. ', ' requer' ' .. três
•
rubricas adicion ais 1)a6 i m portaç õ es ,de bens e serviços não fatores,
alterações obtem-se ai
TABELA IX
'lo
CONTA DE PRODU�O
DtBlTO CRl!�TII
K)Importações d e bens e serviços N)Exportações de bens e serviços
não fatores não fatores
D)Lucros distribuidos
:.8 )Depreciações
F)Lucros retidos
mesmo modo, o total dos �r:édi tos registrava a Despesa Bruta ::; Consumo pessoal
.
mais Investimento Bruto .' Com a abertura da econornl:1 , su rgem duas modificações.
é u ma questão de crit é ri o (do mesmo modo pelo qual a adição ou não d�s depre-
Temos assim,
).1)
Bruto + Importações de bens e serviços não fatores. Essa soma é apel idada.
...
"TotEl �. da Oferta
' de Bens e Serviços". Do mesmo modo, o total dos cr é d i to s •
.!
.. igual a Consumo pessoal + Formação bruta de capital fixo + Variação de
. ..
.
::;;:.::s toques + Exportação de bens e serviços não fatores é denominado
"'rotal da Procura de Bens e Serviços".
rubricas que compõem a.Renda Nacional Bruta. e aO seu débito ,as u tilizaç�cs
-. - - .. -
dessa Renda. A conta assim resultante é idêntica à da Tabela V . r efe rente
à e c onom i a fechada.
TABELA X
CONTA DE APROPRIA�O
D�BITO CFt�DITO
D)Lucros distribuidos
E )Depreciações
F)Lucros retidos
·. ).14
TA BELA XI
DgBlTO . C�Dl TO
o fi n a n c i am en to da �o i� açã o d e c ap i tal
c�nl TO , I
!
Q . l )A indiv i duo s
-
Q . 2 )A empresas
,.
Q . J)Ao exterior
R ) Sube!dios
---
p e!o-lr- lriC11 V.! duo o
-�--�
'
O s , impo s tos indir e to s são aqu e l e s ' qu e se embu tem no preço do s b,ens
- mas o í t em P .3 ) , i s to é ,
• o s s al ár i o s pago s . i nd i c a a con t r i bu i ç ão do Go v e rno
benefi c i a do s .
s ã o ab so rv i d as pel o i t e m Q . 2 . E s sa fi c ç �o a c a rr e ta a s s e gu i n te s s i mpl i f i c a-
çõe8 1
das emp r e s a s .
TA BELA X I I I
Dt BI TO
j
CFiliDI TO
F ) Lu'cr o s r e tidos
U ) l mp o s to s i ndi r e to s
V ) Ou tra s r e ce i ta s c o rren t e s do
Gov e r no
ta da v en d a d e b e n s d e co nsumo ao G o v e r no ( no q u al s e in c l u em , p p l a .fi c ç ão
ta- s e ago r a no s s e gu i n te s t e rm o s l
TA BELA XIV
C H! D l TO
G ) Co nsumo pessoal A ) S al ár i o s
v í du o s .
� B I TO C Ri': D l TO
.J .J.. _
E ) Depr e c i ?-çõ e s
F ) Lu c r o s r e ti d o s
V ) Ou tras r e c e i tas co r r e n t e s do G o v e r no
d ia l r: t e rm e d i ar to do s o s p at;:amento s d o s fu n c i o ná r i o s p ú bl i c o s , a s s i m c o m o
s E c ç õ es an ter i o r e s v i mo s q u e , no c ô mpu to de t a i s v al o r e s a d i c i o na do s
eHses i mpo s to s in d i r e to s m e no s s u b s í d i o s l e o de p r o d u to a p r eç o s d e m e r
ci ó! p r o d u ç ão , não h á fo n t e s d e v a l o r a d i c i o na d o , c o ncl u i - s e qu e l
E , p el as cons i d er aç õ es a c ima :
t an t e cl aras ,
i i ) A gr eea do b ru to � A gr ega do l í q u i d o + d ep r e c i aç õ e s
- se o qu e s e j a a r e n d a p e s soal d i sp o n ív el . q u e s e d e s ti na ou ao c o n sumo
Se t or P úb l i c o " .
i'UNDAÇAO G ETULIO VARGAS
,usuotE<'A MARtO HKI\j RlQUE SIMONKI
J. ?l
( P ro d u to I n t e r n o B ru to a C u s to s d e Fa to r e s ) ma i s Transf e r ê n c i a s , o u
p� i aç ão po d e ser o b ti da .
as r u b ri c a s Lu c r o s r e ti do s ( F) , d epr e c i aç õ e s ( E ) , Imp o s to s di r e to s
dl" ; e mpr e s a s (T.2) , o u t r a s r e c e i ta s c o r ren t e s do Gov erno (V ) e R e nda
l � to po s to , c h e ga- s e à
m BI TO CR � D I TO
T ) I mpo s to s d i r e to s ( T . l+ T . 2 ) A- Salár i o s
v erno
C- A l u gu e i s p a go s a i n d i v í du o s
L ) R en d � l íqu i da e nv i a d a p ara o ex
D-Lu c ro s d i s tr i bu i do s a i n d i v í duo �
terior
E- Depr e c i a ç õ e s
F- L u c ro s r e t i d o s
V - Ou t r a s R e c e i ta s C or ren t e s do
Gov erno
T . 2- Q . 2 1 I mpo s to s d i r e to s m eno s
T rans f er ê nc i a s ( empr e s a s )
rm Bl TO cRtnI TO
P ) Co nsumo do Gov erno T) I mpo s to s d i r e to s
Q ) Transferênc i a s U ) I mp o s to s i n d i r e to s
R ) Su bs í d io s V ) Ou tras re c e i ta s corre n t e s do
Gov erno
S ) S aldo do "Gov er no em co nta
corrente
T+U+V- Q-R meno s o s eu co nsumo . Tra ta- s e , po i s , d,a poupanç a do Gov erno .
an terior I
CON TA IV- COI" l'J. DO Si TOR E X TiRNO
�Bl TO C�DI TO
Dr:BI TO C�Dl TO
mento s ) •
·
.. .3 . 2 4
�
na r e e nda de açõ s de :emp re sas 1 e n � � � e sp e cu l a ç ão imobi l i ári a . Não co r
bando , o tráfi co d e droga s , a pro s t i tu i ç ão e a agi o tagem . Uma ra zão é ti"ca p ara '
f i d e di gni dad e e s ta tí s ti ca .
tes , da produção agr í co l a consumi da pelo s própr io s agri cul tor e s , do V!!
A con tabil i dade nac i o nal pro c u ra impu tar v al o r e s a e s s e s serv i ç o s não
da nac io nal" •
h á c omo escapar a uma e s tima tiva bas tante gro s s e ira d a s d epr e c i aç õ es . N o
bru to . O- ·á tuâ.l. s i s tema d e ' co n ta s s impl esmente con torna o probl ema , n ã o r e gi s-
trando a rubri ca " d epI:'e c i açõ e s" . Em parte i s s o s e po d e l amen tar , pois o
agr e gad os .
dos juros reais negat iv o s s obre a bas e mo netári a , e que c ons t i tu i o chamad o
i. nf laci onári a .
ora d e s cem , mas as tend ências de l o ngo pra z o não c o s tumam ser a f e ta d a s
e a l ugue is r e a i s .
" ,
t
d epre c iação � i � e má t i c a p e l a i nflaç ã o . Como t a l , e m cad a per í od o não
rência.
_K � dt OI �p
p dt p
,
dP
Cft dt -1L- d P
p2
�
P
�
dt
dt
�u , se K t ) pud er e xprimir-se como f u nç �o d e P(t) , P q u e c e r t am e n t e
/
o corr e rá se P ( t) f o r cresc ente n o t e mpo l
P
.. _ 1 -L
P dP
j p2
P
" o
p -P
ou , d e s i gnand o por r 1 o.
a t a xa de i nf l a ç ã o no per í o d o I
P
o
"D & Kr
j
D .. Kr
1
v e z es a taxa de i nf lação .
Suponhamos agora q u e
,
o que s e mant e nh a c o n s t a nt e seja o cr é d i to
. .,
P
K ..
- P K. J
j
Daí se s egue
D .. 1 ..
j P dP
e j ur o s r e a i s r e c eb i d o s é i gu a l à K em moeda d o f im d o p er í o d o e a 0 , 5K
- econqmi cos . As fórmulas d e co�v ersão para um agent e qua lquer ( i nd iv íd uos ,
Rend a real d i spo nív el- juros r ea i s recebid os+ juros rea i s pagos C
-
Poupança nomlna l - j uros nominais r e c ebi d os - j uro s nomfnais pagos .
.
.
Como a todo déb i t o corr e spond e i gual · crédito , e v i c e - v eraa , o to t a l
f i n anc e i ro s .
Em r e laç ão às f ó r mul as d e conv er são apresentadas va l em qua tro obs er-
v a ç õ es .
:
Primeiro , no caso ,d o s i ndiv íduos e empresas , a contabi li d ad e r e a l
positantes . Outra parte , correspond ent e aos j uros rea i s negativ os sobr e
a bas e monetári a , é o i mpos to inflaci onário arre cad ado p e l o �anco C en
Gov erno . Como a bas e mone tár i a não paga jur o s nomina i s , o i mpo s t o infla
Tint • P jJ� :2 :� dt
àão computados , em termo s nomi nais , d a s egui nte f orma s i ) o ba lanç o de paga
mentos registra os juros nomi nais pagos ao exterior nas moe�as em que os
emprést imos foram contratad os ( dólares , para s i mplifi car o raci o c íni o ) .
de a cordo com a taxa d e câmbi o méd i a d o período . I sto posto , par a pas s ar d o n
�uros nominais aos r eai� , a taxa d e inflação a des contar é a d o d ólar , e não
a do éru z eiro .
por conta da inflação nor t e - am eri cana expres s a - s e , em d ó lares corrente� por l
..JL -º.SL dt
Q dt
� � dt
dt
Q
E i nd icando a taxa de câmbio ( pr e ç o em cruz eiros de um dóla r ) no i ns tante ,
e , em cruz ei ros d o ins tante j fixado como r ef er ênci a d e cálcul o I
ED � dt
j PQ
P dt
S egue - se que .
Do mesmo modo .
Ilpmillal para a real envolve vários a juste s . i ) a créd ito da conta , oomo
ser conv ertidos d e nominais em reai s . Com um G ov erno fortement e end ivida
. que é calculado como resíduo , o' saldo' do Gov erno em cont a corrente .
'
Quarto , há uma r elação importante entre as fórmulas d e conversão d a
I •
d as empr esaà . No Bras l � t essas regras f oram i ntroduzi das , nu 'ma versão , aproxi
,-
mada ( para escapar às fntegrBis ) pe lo Decr eto 1 . 578 , no f inal d a d écada
d e 1970 , d e stinãndo - s e a filtrar os efe itos da inf lação s obre a s d emo nstra
d e uma empresa . Para simplif i car , admi ti remos que a empresa não part i c ipe d o
P�:
empresa . Asslm. em cruze iros , do i ns tante j .
pa trim5nio l í q i do . -
_�,_,dada por I
P
J
�: H � dt
I s to po s to , em mo e d a do i ns tante j .
,
a s egunda parcela ' d o s e � rido membro indica ndo a correção mone tár i a d o a t i v o
. '
fí s i co meno s a do patrimônio l íq u i dO .
dP J
c<
fo 1+
Lucro corfigido� Lu c ro real ... p EH dE .l � 1
+ dt
-p
- dt Q dt P dt
real de c âmbio .
e - E ..JL
P
l� •
1 dE l � 1 dP
e dt E . dt + Q dt P dt
) . )4
"
da equação acima.
Em suma , o lu c ro co rrigido pel a s técni c a s de a j u s t e infl a c i o nár io do
balanç o é o lucro real d as co n ta s na c io na i s ma i s ga nho s e meno s p erdas de
capi tal de corrente s d e d e sv alo r i zaçõ e s rea i s da taxa d e câmbio . Tra ta- se
de um c a so parti cul a r do princ ípio geral já e nunc iadO I no cál culo d a s com..
tal .
Na c onta conso l i dada d e cap i tal , d e s dobremo s a formaç ão bru ta d e cap i tal
da c o n ta conso l i d a d a d e c ap i tal :
D .. I -5
� I;
H+I li' I +1 - • J+ O+S
. p " g
r e su l ta ,
D - J- I + O
g P
ou seja,
são o e x c e s so da p o up ança pr i v a da s o b r e o i nv e s t i m e n to p r i va d o m a i s
do G ov e rno .
�
l q u i d o s d o B anco C e ntra l com o s e tor pl'iv a tl o ( ll d ) , com o exterior ' ' ( 4 e )
i! c om o G ov e rno ( /.) c ) . Logo
ti ' D 6 B+ 11 X
g
iato é . De fi cit púb l i c o = A um e nto , d a E a s e M o n e tári a -+ Aume nt o da Dív i d a L,Íqu i
��i de d o G ov erno .
, ..
A e qua ç i o a c ima d e d u z i d a e m termos nomi na i s , tambem i v61ida em ter�os rea i s .
08 i n s tantes t e t+ d t (o f t � 1) ,
dD' � dZ
é dada- por r
z
-p dP
-
, . - -�''"'Z -, ,
A parc�lá _ -p-dP indi c a n d o a d i f e r e nç a entre juros nomi na is e juros r e ai s pagos
expresso , p o i s , por l
dD
Rj •
i ( dZ
P
s e gund o m e mbro é �
_o aumento re8� d a bas e m o e tária mai s d ívi d a públ i ca li
c i o nár i o l
c o ns tru i r uma teoria i ntro duz i n d o a h i pót e s e d e que ne� a bas e m o n e t ári a r e a l
oU l l e ja :
r c
"
, j. J&
partir d e �uma h i póte s e , s em n & nhum fund ame nto e mpíri co ou t e r i c o . ó a , de'
d e pagâmentos . As sim a
· ad o .
1 . 2- Tributos ind i re t o s ( ) . 5 )
1 . )- M e nos l Subs íd i os ( ) . 2 )
1 . 4- I mportação de m e r c a d orias
e s e rv iços ( 5 . )
TOTAL DA O FERTA DE B ENS E S ERV IÇOS TOTA L Dl\ Pi W C URJ\ DE BENS E SE.�·: J ÇO
Dls I TO C R �D I TO
). 2-Subsld i os ( 1 . ) ) . 6-Tributos D i re t o s ( 2 . 2 )
D�B l TO
4 . S- Sa l d o d o b a la nç o d e paga
m e nt o s em c o n t a c orrent e ( 5 . �
D�BI TO C R � D I TO
S . l-Exportaçõe s d e me r ca d o ri as S . J- Importação d e m e r 9 a d or i a s
' e serv i ç o s ( 1 . 9 ) e s e rv i ç o s ( 1 . 4 )
5 . 2 - Sa l d o do b a l a n ç o de paea m e n 5 . 4 - R e n d a l íqu i d a e nv i a d a a o
t o s e m con�a � o r r e nt e ( 4 . sT e x � eri o r ( � . ) .
t e s pontos :
• Exteri o r " I
são o s . p ag a m e n t o s do r e s to d o mundo , e v i c e -v er s a .
e s t a tí s t i c o s s o b u m m e s m o c o n c e i to .
apur a d a s nos Censos e ntr e c o n sumo int e rme d iar i o e va lor bru to d a pro d u ç ã o .
- . ' .
f ís i c o s d i sp o n ív e i s o s pr e ç o s mé d i o s d e c a d a ano .
J . 9)Comparacõ e s i n t e rna c i o n ai s na C o n t ab i l i d a d e Na c i o n a l
�m d e t e rminado pe río d o .
, ., 'D
. i v i d i nd o - s e o s eu v a l or p e la popu la ç ã o , o bt e m- s e
d o no p r óx i mo capítu l o .
,is comparaç ões d o PIE e do PI E per- capi ta e ntr e d i f e r e nt e s pa ís es e n� o l
me sma em todas a s naç õ e s , apesar dos e sforç o s d a Organ i z a ç ã o das Naç õe s Uni
A s o lução para o pri me iro problema é a cr e s c entar a o PIB uma e,s ti mativa
d o valor a d i cionado na e c onomi a sub t e rr â n e a . A s o lu ç ã o é fá c i l de e nu nc i ar
e nu n c i a d a por Gus tav Cas s e l para e �pli car a d e t erm i n a ç ã o das taxas de câ m bi o .
pram no Bras i l .
çG.es t é c n i c a � .
, ).4 5
1) Se j a a
Y • Produto Nacion a l Bruto a P reço de Me rcado
G • Consumo do Governo
- Subsidios )
S. E S + S : Poupança I n terna
..... . p g
� I - S = De fi cit P úb l 1 c�
9 9 o.
a s seguintes t autologias :
a) C t S + RLG ::1 Y = C + I + G + X - H
p
b) H - X =
( 1 - S ) + ( G - RLG )
P
c) 11 - X = I -s + D
P P g
d) H - X =
I - .S
i
Solução l 3 . 47
Neste caso os iten s dados pe lo con s umo pessoa l , poupança b ruta do s e tor
• de apropriaçã o .
c + + RLG = y c + I + G + X - H
� a 'ren d� bruta dispon lve 1 das empre sas . Como es tamos traba lhando com
no ( RLG ) inclui também o sa ldo dos impostos i nd i retos sobre sub s i d J.os .
faci lmente obtida , bas tante para isto se acre s centar a renda l Iqu ida en
viada para o exterior ( RLE ) a ambos o s memb ros da s dua s equações acima :
PIS
A loca ção da Renda Demanda Pelo P rod�to
Com i sto , pas sa f i gurar na a locação da renda a parte que cabe ao s etor
(1) A le t r a C aq u i n a o r e p re se n t a o c o n s u m o p e s s o al . mas s i m o i t e ro
ap r e se n t a d o n a con t a acima re f e r i d a .
o I n ve s t ime n t o B ru t o .
3 . 48
=
y - C = I + G + X - H
Don de se dedu z :
Sp + RLG = I + G + X - H
S - I + RLG - G
p = X - H
H - X = (I - S ) + ( G - RLG )
p
H - X � I - S + Dg
P P
d) Fazendo-se em (b) = S + S
g P
H - X = I - S
i
BUDS t ran sações correntes com o exterior ( como por e xemp lo , o Bras i l
para outros .
Solução : Pe lo ' contrário , se o con s umo do governo (G) permanece constan t e ,'
(1. d ) , q u e I o:: S + (H - X) + S
p
' e que s
p
e (H - X) HlOr hipótese , não se a.l
g
� ram , o n ! ve l de inve s t imentos c a i rá de Z u .m.
pon ! ve l .
... - . - � . -
' .
:: sZ - Z = (5 - 1 ) Z < O
Conc lu i - se então que have rá uma queda no n lve l de inve s,t imen tos , pe lo f a
dado pela queda dos impostos e subs e q uen te e l evação d a renda d i spon!.
vern amental .
3.51
rio s ? ( Continue s upondo que as outras fonte s de rece i t a do gove rno não
se a l terem) •
ter A « ( l-I - X) + S
p
+ ( RLG - G» > O ,
4 RLG = - Z .> - AS
p
- /J { H-X) ,
- âRLG c Z < - ÂG + àS
p
+ A ( H-X)
A equação acima se l imita a e s t abe lecer urna con d i ç ão para que a poupan -
Va riação de Es toque s 20
80
Trans ferên cias
3.5
Depre ciação 10
SubsIdios 90
�ede - se calcu la r :
b) A poupança pe ssoal
res (X - H )
nf nf
y = C + I + G + X - H (1)
RLG =,: lmpostõs Diretos + Impostos Indi retos + Outras Rece itas Correntes
G c 100 - 80 = 20
- b) A poupança pes soal pode ser ca lcu lada di retame n te a pa rti r d a ' i gua!,
dade :
Retidos + Depreciações
Temos então .
S
p
+ 80 + 1 0 0 • 5 8 0
S ... 400
p
c) Sabemos que
X
n f - Hn f = - 100 + 30 = - 70
1050
3 . 54
tes ( H- X ) : 1%
n
(H-X) : O
r
Determine , em percentage n s do P IB :
So lução :
Em peroentagem do P IB , temo s :
a) S gn = I - O
gn
c 9 - 18 = -9%
9
imposto i n f lacioná r i o , t e mo s :
S + S + (H-X) = I , onde
p 9
s .. 16 - 1 - (-9 ) .. 24%
gn
d) Da mesma forma q ue n o { tem ante r io r ,
S
pr
- I - �H-X ) r - S
gr
K 16 - 0 - 11 = 5 ,
B
B ..
o -at
e
' p-
�
onde a é uma con stante .
de i n f laç50 1 ?
dP
dt
dt
-at
B e
Em moeda do i n s tante z e ro , e t omando ternos :
T
-at
11 = e 1 . dt
T
3 . 56
a 1,
..
J
r
I.
-at
11 = iB e
-at Jt c:
iB
o
e
o - a
o
O
J
11 •
. Deficit Operac iona l c: I mpos tos In f lac ionário , + Aumento Real da Ba�e Mone
.' I
tárla + Aumento Rea l da Divida púb li c.a LIquida
t·
k:B
o
Segue que
k i
-- - 1
a
k
i - - + l) a
( ._::':'-
_
a
I - e
pe lo imposto i n f laci oná rio , como atua lmente ocorre no Bra s i l " .
3 .57
+ CH
onde o s lmbolo r s i gn i fica que e stamos t raba lhando em termos" reai s . Da
+ CH
privado .
do Gove rno
SOlução :
a ) Certo
b) Errado
púb l i co superavi tá ria (O < O ) e urna poupança do gove rno n e gat iva
9
(S < O) . Para i s t o , basta lerrb ra r que , por de f i n ição
g
Dg c I
g
- S
g
e tomar corno cont ra-exemp lo os va lore s 0
g
- 10
I 10
g =
20 e =
3 . 58
.)0 PrOduto Interno Bru t o costuma s er int eri or ' a o ,Pro duto Na cional
empresas .
, ,
nal .
f ) os ' a luguels pag o s por ind ivíduos não s e inclu em em ne nhum ítem d a
c onta d e apropri aç ão •
'
1984 , o .d eri c i t. nomi na l do s etor pÚb Ü co ,'n o B ras i l , fo i aproxi m a d ame nt e
. . . g ) em
.
'·
18� do Produto Internc , Bruto . A forma ç ão bru ta de capita l • pr.at i came nte i gu a l
t e nulo ', tar..bem co rrespond e u a 18'; d o PI B . Cons equ e nt eiDe nte . não r es tou qu a l �
h )um pals só a cu mula r e s �rvas int erna c i onai s quand o cons e � e poupar .ma i s
.
• d o que inv es t e .
Calcule i '
.)0 c on su mo p e G s o a l '
· b ) a poupanç a p e s soal
c;). r en da l!.q.u i d a envi a d a pat:'a o e x t er i or .
5 ) Com�nte a s egui nte pro po s ição l . " Num pa ís , 0 Gov ern o não c o ns e gu e
nem trludi,i car o s eu d e f i ci t o p e r a c i o na l n�m . a sua . d ív i d a iíq.u i d a r e a l . I s to
PO & t o . q� a nto menor o aumento real d � base mone tár i a � mai or a taxa d e i n f la ç ã o .
2. ANAL I SE E CON OM�T R I CA DO ME RCADO I NTE RNAC I ONAL DO CAF� E DA POL rT I CA BRAS I L E I
RA DE P REÇOS - E dma r Bacha - 1 9 70 ( E S GOTADO )
24 . UMA ANAL I S E EM C ROS S -S E CT I ON DOS GASTOS FAM I L I ARES EM CONEX�O COM NUT R I ÇAo ,
S AODE , FECUND I DADE E CAPAC I DADE DE GERA R REN DA - José L u i z C a r va l ho - 1 9 78
27. M I C ROE CONOM I A - Pa rte I - FUN DAMENTOS DA TEOR I A DOS PRE ÇOS - Ma r i o Hen r i q ue
S l monsen - 1 979
37. MODELO DE EQUAÇOES S I MULTA EAS - Fe rna ndo de H o l a nda Ba rbosa - 1 983
39 . SALAR I O REAL E I NFLAÇAO (TEOR I A E I LUSTRAÇAo EMP r R I CA) - Rau l José E ke rman
- 1 9 84
40 . TAXAS DE JUROS E FET I VAMENT E PAGAS POR TOMADORES DE E MP R�ST I MOS J UNTO A BA�
COS COMERC I A I S - C l ov i s de Fa ro 1 984
-
1 984
54 . UMA ANAL I S E E STAT fST I CA DAS CAUSAS DA E M I S sAo DO C H E QUE S E M FUNDO S : FORMU
LAÇA0 DE UM P ROJETO P I LOTO - Fe rnando de Ho l anda Ba rbosa , C l ov i s de F a ro e
A l o rs l o Pes soa de A ra u j o 1 984
-
56 . EVOLU çAO DOS PLANOS aAs l c os DE F I NAN C I AMENTO PARA AQU I S I ÇAo D E C�SA P RO P R I A
DO BAN CO NAC I ONAL DE HAB I TAÇAO : 1 96 4 - 1 984 . - C l ov i s de Fa ro 1 9 85 -
64'. MAC ROE CONOM I A - CAP TTU L O I I I - AS C ONTAS' NAC I ONA I S - Ma r i o Hen r I q ue S r monsen
e Rube ns Penha C y s ne - 1 98 5