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Fichamento do Texto 4:
COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesús (Org.). Desenvolvimento Psicológico e
Educação: psicologia evolutiva. Trad. Daisy Vaz de Moraes. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
2004. (Cap. 17).
“em termos gerais, a visão piagetiana do pensamento formal é hoje muito universalista e otimista
em relação às capacidades lógicas e de solução de problemas dos adolescentes.” (p. 323)
Dificuldades de aquisição
“as pesquisas realizadas nos últimos anos assinalam que o pensamento formal não é adquirido tão
facilmente, nem de forma tão homogênea como previram Inhelder e Piaget, e, por isso, é perigoso
tirar a importância dos conteúdos concretos.” (p. 328)
“Trabalhos muito recentes formulam a existência de outras formas de pensamento qualitativamente
diferentes do pensamento formal. Esses diferentes modos de pensamento, que se agruparam
conjuntamente sob o nome de pensamento pós-formal, caracterizam-se pelo domínio de um
conhecimento relativo que aceita a contradição como um aspecto da realidade e que concebe um
sistema mais aberto de pensamento, no qual estão incluídos aspectos sociais e mais pragmáticos do
que os representados pelos aspectos físicos newtonianos e lógico-matermáticos do pensamento
formal.” (p. 329)
A influência do conteúdo
“Piaget sugeriu que nos casos em que a situação experimental não correspondesse às aptidões ou
aos interesses do sujeito, pudesse ocorrer que este utilizasse um raciocínio característico de o
estágio anterior (operações concretas). Mas se o sujeito se depara com tarefas que estão dentro de
sua especialidade ou domínio particular, então seu pensamento expressará seu nível operacional
formal.” (p. 330)
“o sujeito dessa fase pode raciocinar formalmente em relação a um tema, mas não em relação a
outro, tudo isso dependendo de suas expectativas, suas ideias prévias e seus conhecimentos sobre
um e outro. Por isso, hoje todos os autores aludem que as variáveis, tais como a familiaridade e o
conhecimento prévio que o sujeito tem sobre a tarefa, são determinantes na hora de expressar um
raciocínio formal adequado.” (p. 330)