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Organizações de Alta Confiabilidade (HRO): Podemos dizer que Operadoras de Sistemas

Metroferroviários são uma HRO?

FÁBIO TADEU ALVES – Abril/2018

fabio.tadeu.alves@gmail.com

À medida em que forças da globalização e da inovação elevam os níveis de diversidade cultural


e tecnológica dentro e entre as organizações, suas interações se tornaram mais dinâmicas e
complexas (CHANDLER, 1962), sua capacidade de adaptação a ambientes em mudança e a
capacidade de indivíduos e grupos de compreender as situações em que participam se tornam
cada vez mais importantes.

Além disso, a maioria das organizações estão buscando maneiras de prover aos seus
colaboradores a oportunidade de desenvolver conhecimentos, descobrir e corrigir erros e
aplicar seu aprendizado a cada novo problema que é chamado de “Organizational competence
collective mindfulness”. Com isso, a capacidade de grupos e indivíduos de ter uma consciência
aguda significativos de detalhes, para perceber. Como outras capacidades organizacionais, a
atenção plena pode ser desenvolvida através de práticas organizacionais e de liderança eficazes.

Sensemaking

Weick (1999) em seus estudos em organizações, nos apresenta o Sensemaking sendo como uma
apreciação da natureza altamente tácita e distribuída do conhecimento organizacional, bem
como das práticas sociais complexas através das quais esse conhecimento se desenvolve. Weick
também afirma que o Sensemaking se diferencia da interpretação, pois se pauta no modo como
as pessoas geram o que elas interpretam, sendo considerado um processo ou uma atividade.

A confiabilidade da Organização e do Sistema pode ser fornecida através de um desempenho


confiável e seguro se a organização iniciar uma reestruturação baseada em requisitos completos
relacionados à atenção plena.

Organizações de Alta Confiabilidade (HRO)

Em geral as pessoas se referem as Organizações de Alta Confiabilidade (HRO) ou têm em mente


as Usinas de Geração de Energia Nuclear (Marcus, 1995; Bourrier, 1996), Operadoras de
Aeronaves Navais (Rochlin, La Porte, & Roberts, 1987), Sistemas de Controle de Tráfego Aéreo
(La Porte, 1988) e Ônibus Espaciais (Vaugham, 1987).

Características da HRO serão apresentadas de como elas gerenciam:

• Tecnologias de alta complexidade, sucesso e sobrevivência;


• Segurança e confiabilidade;
• Organização interna altamente complexa;
• Consequências Catastróficas.

Algumas abordagens inspiradas em HRO são como encorajar o ceticismo, relatar quase
erros/acidentes, encorajar a cultura de relatar falhas, a crucial importância da comunicação,
reconhecer que os sistemas são complexos, aumentar a visibilidade do sistema e planejar o pior
cenário possível.
Em um mundo dinâmico e incognoscível, pode-se presumir que se organizar de maneira análoga
à das HRO seria do interesse da maioria das organizações. Entretanto, muitas das tentativas das
organizações tradicionais falharam devido a demonstrar pouca consciência de que tipo de
infraestrutura é necessária para suportar um desempenho de alta confiabilidade.

Todas as organizações de alto desempenho têm como objetivo a consistência, a qualidade e a


capacidade de resposta das melhores HROs. No entanto, à medida que são levados a diminuir a
folga de suas operações através de downsizing, fusões, redução de recursos ou implantação de
tecnologias complexas de computação distribuída, essas mesmas organizações correm o risco
de uma série de falhas (Weik, Sutcliffe e Obstfeld, 1999).

Operadoras de Sistemas Metroferroviários

Com a base acima apresentada o autor vê a oportunidade de apresentar e debater tais


características relacionando-as com o Sistema de Metroferroviário. Pois, os operadores deste
sistema também têm se tornado alvo de maior concorrência, altas expectativas dos clientes e
redução do tempo de ciclo, ambiente de negócios atual é, de fato, muito duro. Embora vidas
possam não estar em jogo diretamente, mas a subsistência pode estar (Weik et al., 1999).

O Autor também menciona que os Sistemas metroferroviários possui sistemas, subsistemas


técnicos e métodos operacionais que estão se tornando cada vez mais complexos para
transportar seus usuários e mercadorias em um determinado momento, em busca de redução
de seus custos, minimizando a manutenção e transportando com mais eficiência. Por estas
razões, o aumento da velocidade e/ou capacidade tem sido o maior desejo em alcançar um
desempenho operacional robusto. Mas, as características inerentes ou naturais das ferrovias
criam barreiras substanciais para isso.

Assim, o autor baseado no conhecimento de HRO pretende em sua palestra apresentar


respostas para as seguintes questões:

1. Uma Operadora Metroferroviária é caracterizada como uma HRO?


2. Uma Operadora de Sistema Metroferroviário pode tornar-se uma organização de alta
confiabilidade? Se sim, uma nova questão surge, Como Operadores Metroferroviário
podem aplicar os conceitos da Organização de Alta Confiabilidade?

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