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ITO 01

INSTRUÇÃO TÉCNICA OPERACIONAL


Nº 01/2002
ESTADO-MAIOR

INSTRUÇÃO TÉCNICA OPERACIONAL

N. 01/2002

ATUALIZAÇÃO 2015

(PADRONIZAÇÃO DO SERVIÇO OPERACIONAL)


GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Fernando da Mata Pimentel

SECRETÁRIO DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL


Bernardo Santana de Vasconcellos

COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS


MILITAR DE MINAS GERAIS
Cel BM Luiz Henrique Gualberto Moreira

CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO CORPO DE BOMBEIROS


MILITAR DE MINAS GERAIS
Cel BM Hélder Ângelo e Silva

ELABORAÇÃO
Maj BM Sérgio José Ferreira
Maj BM Lucioney Rômulo da Costa
Cap BM Giderson Martins das Neves
Cap BM Paulo Eduardo Santiago Mesquita
1º Ten BM Heitor Aguiar Mendonça
1º Ten BM Alexandre Cardoso Barbosa

CRIAÇÃO E PROJETO GRÁFICO


Cel BM Edgar Estevo da Silva
Maj BM Rubem da Cruz
Cap BM Jordana Daldegan
Cap BM Marcus Vinícius Santana Maia
Cap BM Rodrigo Castro
Designer Gráfico Guilherme Rocha

REVISÃO ORTOGRÁFICA
2º Sgt BM Raul Souza dos Santos
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

UEOp...............Unidade de Execução Operacional


ISO...................International Organization for Standardization
CO....................Comandante da Operação
CBMMG ..........Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
PI......................Prontidão de Incêndio
SUS..................Sistema Único de Saúde
COBOM ..........Centro de Operações de Bombeiros
CIAD ................Centro Integrado de Atendimento e Despacho
RMBH..............Região Metropolitana de Belo Horizonte
CEMIG.............Companhia Energética de Minas Gerais
COB .................Comando Operacional de Bombeiros
EPI ...................Equipamento de Proteção Individual
EPR..................Equipamento de Proteção Respiratória
UVA..................Classe de radiação ultravioleta
UVB..................Classe de radiação ultravioleta
ITO ...................Instrução Técnica Operacional
SIAD ................Sistema Informatizado de Atendimento e Despacho
EMEMG...........Estatuto dos Militares Estaduais de Minas Gerais
REDS ...............Registro de Evento de Defesa Social
Cia. Ind. ..........Companhia Independente

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Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Controle de local de ocorrência

Figura 2 - Esquema de conferência de material na viatura

Figura 3 - Esquema de passagem de serviço para sedes de Batalhão

Figura 4 - Esquema de passagem de serviço para sede de Companhias


e Pelotões

Figura 5 - Sinalização do local de ocorrência

Figura 6 - Sinalização do local de ocorrência

Figura 7 - Formatura de tropa operacional para anúncio à autoridade

Tabela 1 - Descrição dos sinais sonoros e luminosos

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ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO.................................................................................13

2 - FINALIDADES .................................................................................17

3 - PRINCÍPIOS OPERACIONAIS.....................................................19

3.1 - Princípio da segurança.................................................................19

3.2 - Princípio do Comando e Controle ................................................19

3.3 - Princípio da Organização .............................................................20

3.4 - Princípio da Gestão de Risco.......................................................20

3.5 - Princípio da Gestão de Qualidade ...............................................20

3.6 - Princípio da Agilidade e Uso Racional dos Meios .......................21

3.7 - Princípio da Efetividade ................................................................21

4 - DEFINIÇÕES ...................................................................................23

4.1 - A postos........................................................................................23

4.2 - Ala operacional .............................................................................23

4.3 - Alcance de Controle .....................................................................23

4.4 - Alvorada........................................................................................24

4.5 - Apoio operacional.........................................................................24

4.6 - Atendimento pré-hospitalar ..........................................................25

4.7 - Atividade Operacional ..................................................................25

4.8 - Avaliação Inicial ............................................................................25

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Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

4.9 - Briefing (instrução pré-operação..................................................27

4.10 - Busca..........................................................................................27

4.11 - Cadeia de Comando Operacional .............................................27

4.12 - Centro de Operações de Bombeiros (COBOM) ........................28

4.13 - Chamada ....................................................................................28

4.14 - Combate a incêndio ...................................................................29

4.15 - Código de deslocamento...........................................................30

4.16 - Comboio .....................................................................................31

4.17 - Debriefing (reunião pós-operação) ............................................31

4.18 - Esforços Operacionais ...............................................................32

4.19 - Estágio ........................................................................................33

4.20 - Equipamento de Proteção Individual (EPI) ................................33

4.21 - Formar ........................................................................................39

4.22 - Guarnição (GU) ..........................................................................40

4.23 - Operação de Mergulho ..............................................................40

4.24 - Organização Modular .................................................................40

4.25 - Passagem de Serviço.................................................................41

4.26 - Perímetro de Segurança.............................................................41

4.27 - Plano de chamada .....................................................................43

4.28 - Posto de Comando (PC) ............................................................43

4.29 - Ponto de apoio potencial............................................................43

4.30 - Ponto de apoio real ....................................................................44

4.31 - Prontidão ....................................................................................44

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ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

4.32 - Prontidão de Incêndio (PI)..................................................44

4.33 - Recebimento do Serviço ....................................................44

4.34 - Reforço operacional ...........................................................45

4.35 - REDS e RAT........................................................................45

4.36 - Resgate ..............................................................................48

4.37 - Recuperação ......................................................................48

4.38 - Salvamento.........................................................................48

4.39 - Salvamento Aquático .........................................................49

4.40 - Salvamento Terrestre ..........................................................49

4.41 - Salvamento em Altura ........................................................49

4.42 - Sala de Operações da Unidade (SOU) .............................50

4.43 - Seção de Apoio Operacional (SAO) ..................................51

4.44 - Serviço Operacional ...........................................................51

4.45 - Setor de Meios ...................................................................51

4.46 - Sistema de alerta através de dispositivo sonoro ...............51

4.47 - Socorro ...............................................................................52

4.48 - Teatro de Operações..........................................................52

4.49 - Tempo-resposta..................................................................53

4.50 - Zonas de trabalho ..............................................................54

5 - SERVIÇO OPERACIONAL...................................................57

5.1 - Jornada Operacional de Trabalho........................................57

5.2 - Escala de Serviço.................................................................59

5.3 - Rotina Operacional...............................................................62

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Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

5.3.1 - Alvorada .........................................................................62

5.3.2 - Conferência de materiais e viaturas ..............................63

5.3.3 - Encerramento do serviço operacional..........................65

5.3.4 - Chamada matinal ..........................................................66

5.3.5 - Passagem de serviço ....................................................67

5.3.6 - Ordem do Dia e briefing do CBU ..................................72

5.3.7 - Divisão e composição das Guarnições.........................73

5.3.8 - Apronto Operacional......................................................74

6 - ATENDIMENTO OPERACIONAL.........................................77

6.1 - Recepção da solicitação de atendimento ...........................78

6.2 - Despacho de equipes/guarnições.......................................78

6.3 - Acionamento das guarnições ..............................................78

6.4 - “A POSTOS” e preparação de materiais e viaturas .............82

6.5 - Deslocamento para atendimento a serviços de emergência...83

6.6 - Atendimento no Teatro de Operações .................................86

6.7 - Acionamento de recursos em apoio/reforço operacional ...97

6.8 - Encerramento do atendimento ............................................99

6.9 - Retorno ao quartel..............................................................100

6.10 - Relatório do atendimento operacional.............................101

7 - ATRIBUIÇÕES GERAIS DO SERVIÇO OPERACIONAL .......105


7.1 - Função operacional de gerenciamento .............................105
7.2 - Funções operacionais de comando ..................................110

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ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

8 - FUNÇÕES OPERACIONAIS DE EXECUÇÃO..................123


8.1 - Auxiliar de CBU/Auxiliar Chefe de Serviço .........................123
8.2 - Chefe dos Motoristas .........................................................127
8.3 - Comandante de guarnição ................................................130
8.4 - Motorista (condutor e operador de viatura) .......................134
8.5 - Responsável pelo setor de meios......................................138
8.6 - Componentes da guarnição (combatente/socorrista).......141
8.7 - Funções de despacho e atendimento ...............................144
8.8 - Telefonista/rádio operador..................................................148

9 - PARTICULARIDADES DO SERVIÇO OPERACIONAL.....155


9.1 - Treinamento Téc. de Serviço/Atividade física durante o serviço......155
9.2 - Guarda do quartel..............................................................................156
9.3 - Limpeza do Aquartelamento............................................................157
9.4 - Atividade de lazer...............................................................................157
9.5 - Recepção do Comandante / Autoridades .....................................158

10 - DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES ............................163


10.1 - Dos deveres .....................................................................163
10.2 - Das proibições .................................................................165

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Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

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INTRODUÇÃO
1
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

1 - INTRODUÇÃO

O serviço operacional executado pelo Corpo de Bombei-

ros Militar é amplo e diversificado, oriundo de sua missão

constitucional de coordenar e executar ações de defesa

civil, prevenção e combate a incêndio, perícias de incên-

dios, busca e salvamento, além do estabelecimento de nor-

mas relativas à segurança das pessoas e de seus bens

contra incêndio ou qualquer tipo de catástrofe.

Para atender a essa amplitude de missões, as Unidades

de Execução Operacional (UEOp) do Estado de Minas Ge-

rais mantêm aparato humano e logístico em prontidão, diu-

turnamente, à disposição da sociedade mineira.

O aparato humano é constituído por Oficias e Praças lo-

tados na atividade-fim (atividade operacional das UEOp) da

Corporação como também por reforços operacionais cons-

tituídos por Oficias e Praças da atividade-meio (atividade

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ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

administrativa do EMBM, Diretorias, Centros, Ajudância-

Geral) além do reforço dos discentes da Academia de Bom-

beiros Militar (ABM).

O aparato logístico é constituído por todas as instala-

ções, estruturas, viaturas e materiais operacionais a serem

utilizados nos diversos atendimentos face a sua competên-

cia operacional.

Atualmente as instituições militares e os órgãos de aten-

dimento de urgência e emergência, tanto no exterior como

no Brasil, baseiam suas diretrizes e protocolos em sistemas

de gestão que definem competências claras e específicas

de suas atividades operacionais, por meio de documentos

que possuem diretrizes gerais até documentos padroniza-

dos que definem protocolos detalhados a serem executa-

dos na atividade operacional. Dentre estas fontes de


padronização estão trabalhos emanados da ISO (Internatio-

nal Organization for Standardization), IFSTA (International

Fire Service Training Association), NFPA (National Fire Pro-

tection Association), Ministério do Trabalho (NR’s - Normas

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Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

Regulamentadores) e Associação Brasileira de Normas Téc-

nicas (NBR’s - Normas Brasileiras).

A ausência de normatização institucional induz a trans-

missão da cultura operacional pela forma verbal, gerando

escasso respaldo à legalidade como também insegurança

para os militares em função de Comando e militares em fun-

ção de execução, além de ser responsável por divergências

operacionais que incorrem em retrabalho e desperdício de


esforços.

Portanto, diante desse cenário de necessidade de gestão

operacional e tendo em vista a vasta gama de atribuições,

é necessária a padronização de conceitos, competências


específicas, procedimentos e rotinas a serem adotados

pelos militares em serviço, nas mais variadas situações, for-

jando padrões legítimos com vistas à busca da efetiva e pro-

fissional gerência e execução da atividade operacional.

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FINALIDADES
2
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

2 - FINALIDADES

As finalidades precípuas desta Instrução são as seguintes:

2.1 - Conceituar doutrina de atuação, princípios e definições


operacionais básicas para a atividade de Bombeiro Militar.

2.2 - Conceituar, definir competências e dinamizar a passagem


e o recebimento do serviço operacional;

2.3 - Conceituar, definir competências e dinamizar sobre os pro-


cedimentos a serem adotados pelos militares em serviço na Pronti-
dão de Incêndio (PI);

2.4 - Padronizar ações em todas as Unidades de Execução Ope-


racional (UEOp), quais sejam Batalhões, Companhias Independen-
tes, Companhias e Pelotões, restringindo o estabelecimento de
doutrinamento regional e/ou informal;

2.5 - Reduzir a prática de desvios por parte dos Bombeiros Mili-


tares em todas as fases do serviço operacional;

2.6 - Desenvolver o grau de profissionalismo, segurança, legiti-


midade e transparência das ações operacionais;

2.7 - Adotar métodos, desenvolvimentos e sistemas que orien-


tem o serviço operacional a uma maior efetividade de emprego do
aparato humano e logístico.

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PRINCÍPIOS
OPERACIONAIS 3
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

3 - PRINCÍPIOS OPERACIONAIS

Para atender ao princípio da eficiência da Administração pú-


blica, previsto no artigo 37 da Constituição Federal e nortear as
ações da atividade finalística da Corporação, os atendimentos ope-
racionais deverão orientar-se com base nos seguintes princípios
operacionais, que são a essência dessa instrução e devem basear
todas as futuras definições e modulações de emprego, gestão e
monitoramento da atividade operacional do Corpo de Bombeiros.

3.1 - Princípio da Segurança

Todas as ações devem levar em conta a segurança de todos


os envolvidos no sinistro; primeiramente das guarnições BM que
entraram no cenário, em seguida das pessoas que ainda não
foram afetadas pela emergência e por fim das vítimas ou pessoas
que já foram afetadas.

3.2 - Princípio do Comando e Controle

Todas as ações devem possuir comando definido, assumido


pelo Bombeiro Militar de maior posto/graduação e mantido até a
sua transmissão formal. Cada integrante da operação deverá ter
um único chefe imediato (superior hierárquico devidamente insti-
tuído) e todos os integrantes deverão ter um chefe. O comando
deve possuir o controle dos recursos empregados e estabelecer
canal de recebimento e repasse de ordens e informações.

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ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

3.3 - Princípio da Organização

O gerenciamento e a execução da atividade operacional deve-


rão ser feitos através de metas, com objetivos claros, observáveis,
mensuráveis e exequíveis, descritos em um plano de ação verbal
ou escrito. Todas as atividades operacionais serão organizadas de
forma modular (que cresce ou diminui conforme a necessidade e
a disponibilidade de recursos) e flexível (adequada às peculiarida-
des da ocorrência) promovendo a delegação de autoridade e res-
ponsabilidade para garantir a melhor coordenação e controle na
cena da emergência.

3.4 - Princípio da Gestão de Risco

Consiste na avaliação contínua e sistemática dos riscos envol-


vidos em determinada atividade operacional com intuito de esta-
belecer ações que mantenham os riscos dentro de níveis
aceitáveis. A gestão de risco é dever do Comandante da Operação
(CO) e responsabilidade de todos os integrantes da operação.

3.5 - Princípio da Gestão de Qualidade

Constitui o estabelecimento de um sistema eficiente de lide-


rança que garanta coesão e uniformidade às atividades operacio-
nais do CBMMG, a definição clara das responsabilidades,

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Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

competências, ações de planejamento e acompanhamento das


ações operacionais, resultados esperados, o envolvimento, o es-
tímulo e desenvolvimento dos Bombeiros Militares dentro do com-
promisso do melhor atendimento à sociedade mineira.

3.6 - Princípio da Agilidade e Uso Racional dos


Meios

Todas as ações devem ser executadas dentro de um tempo-


resposta ágil para a minimização de danos e a preservação da
vida, do patrimônio e do meio ambiente. Os meios utilizados
devem estar adequados à dimensão da emergência, evitando
tanto a sobrecarga das equipes devido ao subdimensionamento,
como o desperdício de recursos devido ao superdimensiona-
mento.

3.7 - Princípio da Efetividade

O que se impõe a todo Bombeiro Militar de realizar suas atri-


buições com presteza, perfeição e rendimento funcional. Tal prin-
cípio já não se contenta no desempenho apenas pautado na
legalidade, mas exigindo resultados positivos para o serviço pú-
blico e efetividade satisfatória na preservação da vida, do patrimô-
nio e do meio ambiente.

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DEFINIÇÕES
4
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

4 - DEFINIÇÕES

Para fins desta Instrução, serão adotadas as seguintes defini-


ções:

4.1 - A postos

É o embarque das guarnições em suas respectivas viaturas,


com vistas ao início do deslocamento para o atendimento de ocor-
rência, deslocamento este que deve se iniciar no tempo máximo
de 60 (sessenta) segundos após o acionamento, seja por alarme
sonoro, sistema de som ou rádio, painel luminoso ou diretamente
pelo militar rádio-operador.

4.2 - Ala operacional

Efetivo da UEOp que entra de serviço operacional em regime


de prontidão 24 horas.

4.3 - Alcance de Controle

Número de profissionais que um Bombeiro Militar poderá pos-


suir sob sua coordenação. Para tanto considera-se o máximo de
7 (sete) profissionais, sendo o ótimo de 5 (cinco) profissionais. Para

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ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

que o alcance de controle seja sempre mantido, à medida que os


recursos forem agregados à operação, torna-se necessária a ex-
pansão da estrutura operacional.

4.4 - Alvorada

A alvorada consiste no horário de 06h30min, no qual todos os


militares que estejam em regime de prontidão devem cessar o
eventual repouso e iniciar os procedimentos de higienização e lim-
peza das viaturas, equipamentos, materiais e instalações da uni-
dade, para a passagem do serviço.

4.5 - Apoio operacional

Apoio operacional é o empenho de guarnições em auxílio a ou-


tras guarnições pertencentes a mesma Unidade de Execução
Operacional (Batalhão) para efetivo atendimento da demanda ope-
racional. Considera-se apoio operacional guarnições do 1º e 2º
esforço empenhadas em auxílio ao atendimento da demanda ope-
racional. Nesta definição enquadram-se ainda a atuação do Bata-
lhão de Operações Aéreas (BOA) em auxílio operacional a equipes
BM em todo território do Estado e ao auxílio operacional do Bata-
lhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres (BEMAD)
a equipes BM na RMBH.

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Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

4.6 - Atendimento pré-hospitalar

Atendimento que procura chegar à vítima nos primeiros minutos


após ter ocorrido o agravo à sua saúde, agravo esse que possa
levar à deficiência física ou mesmo à morte, sendo necessário, por-
tanto, prestar lhe assistência adequada e transporte a uma unidade
de saúde devidamente hierarquizada e integrada ao Sistema Único
de Saúde (SUS), ou a unidade de saúde privada.

4.7 - Atividade Operacional

Também chamada de atividade-fim, é o conjunto de ações exe-


cutadas pelo bombeiro militar com o objetivo imediato de cumprir
as atribuições legais da Corporação, quais sejam, coordenação e
execução de ações de defesa civil, prevenção e combate a incên-
dio, busca e salvamento e perícias de incêndio.

4.8 - Avaliação Inicial

É o estabelecimento prévio, ao chegar ao Teatro de Operações,


dos objetivos e prioridades operacionais para direcionar as ações,
organizar o serviço, prover segurança e realizar o atendimento, sob
responsabilidade do bombeiro militar de maior posto/graduação.

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ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

A avaliação inicial deverá abordar os seguintes procedimentos bá-


sicos:

a) Identificação da natureza e risco principal;

b) Possível localização e situação das vítimas;

c) Medidas para prover segurança aos Bombeiros Militares, in-


cluindo delimitação de Perímetro de Segurança;

d) Averiguação da necessidade de instalação do Sistema de


Comando em Operações (SCO);

e) Estabelecimento das linhas de ação/prioridades que serão


adotadas;

f) Avaliação das técnicas necessárias para realizar o atendi-


mento (combate a incêndio, salvamento terrestre, em altura e
aquático, ambientes confinados, ambientes submersos, atendi-
mento pré-hospitalar etc.);

g) Definição dos recursos necessários para realizar a opera-


ção;

h) Reconhecimento dos riscos secundários e os procedimen-


tos necessários para garantir a segurança das equipes;

i) Escolha das rotas de evacuação que serão utilizadas.

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Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

4.9 - Briefing (instrução pré-operação)

Instrução que antecede as operações e atividades diversas


com a finalidade de estabelecer e dar conhecimento a todos os
envolvidos sobre o objetivo da missão, as competências de cada
um, determinar os procedimentos normais de execução e os de
emergência, focando inclusive experiências alheias, fatos correla-
cionados para fortalecer a aprendizagem com o erro. É o momento
que os envolvidos tomam ciência do quê, quando, como, onde,
quem e por que a operação se estabelece.

4.10 - Busca

Conjunto de ações realizadas por guarnições terrestres, aéreas,


embarcadas, submersas ou com cães, com a finalidade de locali-
zar vítimas humanas, cadáveres, partes cadavéricas, animais ou
bens materiais.

4.11 - Cadeia de Comando Operacional

Cada Bombeiro Militar responde, informa e executa ações du-


rante a atividade operacional somente através do imediato superior
hierárquico devidamente instituído, proporcionando o exato enten-
dimento e cumprimento das ordens, o correto trâmite das informa-
ções operacionais e a delegação de funções e ações.

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ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

4.12 - Centro de Operações de Bombeiros


(COBOM)

O COBOM é a Unidade do Centro Integrado de Atendimento e


Despacho (CIAD) que gerencia o atendimento às chamadas origi-
nadas no tri-dígito 193 na RMBH, realizando o monitoramento do
serviço operacional das Unidades em todo o estado, acompa-
nhando as seguintes rotinas, dentre outras:

Coleta das informações prestadas pelo cidadão na RMBH;

Anúncio das cartas de situação de efetivo e viaturas disponíveis


para atendimento em todo o Estado;

Fluxo operacional de acionamento de suporte às viaturas em


atendimento, seja por reforço, apoio ou estrutura de outros órgãos;

Consolidação e emissão de relatórios de produção operacional


diária na Corporação.

4.13 - Chamada

4.13.1 - A chamada é a solicitação de atendimento do serviço


de operacional de bombeiros, na maioria das vezes via tri-dígito

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Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

193, registrado em sistema próprio de atendimento e despacho


com numeração sequencial.

4.13.2 - Chamada não atendida é aquela que deixou de ser


despachada para viaturas devido às situações abaixo:

a) Encaminhada a outro órgão (Prefeitura, CEMIG, etc.);

b) Dispensada pelo solicitante;

c) Falta de recursos (viaturas, efetivo);

d) Solicitante orientado a adotar procedimentos que suprem


ou dispensam o envio de recursos do CBMMG;

e) Trote.

4.13.3 - Chamada em demanda reprimida é aquela que não


foi atendida durante o plantão de 24 horas e foi encaminhada para
o plantão posterior (ex.: cortes de árvores, vistorias em riscos etc.).

4.14 - Combate a incêndio

Ato ou ação para controlar o fogo fora de controle com o obje-

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ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

tivo de salvar vidas, patrimônio e proteger o meio ambiente, mini-


mizando danos e a evitando a calamidade pública.

4.15 - Código de deslocamento

São os códigos utilizados para deslocamentos de viaturas do


CBMMG.

Código 1: De acordo com a fluidez do tráfego obedecendo


as normas de trânsito para veículos normais. Faróis ligados e si-
nais sonoros (sirene) e luminosos intermitentes (giroflex) desliga-
dos como, por exemplo, em situações de abastecimento,
manutenção, retorno de ocorrências entre outros.

Código 2: Velocidade compatível com a via utilizando os fa-


róis e luminosos intermitentes (giroflex) ligados como, por exem-
plo, em deslocamentos para captura de insetos, corte/poda de
árvore, vitorias diversas entre outros.

Código 3: Velocidade máxima permitida e compatível com as


condições de segurança da via, fluxo de veículos, condições me-
teorológicas e condições de visibilidade. Faróis, sinais sonoros (si-
rene) e luminosos intermitentes (giroflex) ligados como, por
exemplo, em deslocamentos para combate a incêndios, salvamen-
tos, atendimento pré-hospitalar entre outros.

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Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

4.16 - Comboio

4.16.1 - Conjunto formado por uma ou mais viaturas especia-


lizadas, pertencentes ou não ao Corpo de Bombeiros, equipadas
e tripuladas com o objetivo de executar atividades que por sua na-
tureza, sejam de competência de bombeiros.

4.16.2 - O comboio pode ser denominado trem de combate,


no caso de ocorrências de incêndio.

4.16.3 - A função principal do comboio é a garantia da segu-


rança e eficiência do deslocamento das viaturas empenhadas no
atendimento à ocorrência, devendo os motoristas efetuarem a cor-
reta sinalização antecipada nos cruzamentos e desvios de forma
a permitir que todas as viaturas cheguem ao seu destino sem al-
terações no seu deslocamento.

4.17 - Debriefing (reunião pós-operação)

Reunião após a realização da atividade proposta com vistas a


avaliar se o objetivo foi atingido, suas implicações, o desempenho
de cada um, apontamento dos pontos positivos e negativos, prio-
rizando a sedimentação dos procedimentos corretos e o aprendi-
zado com os erros, desvios e/ou situação nova que se apresentou
durante a execução da operação.

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ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

4.18 - Esforços Operacionais

4.18.1 - Os esforços operacionais são os níveis de empenho


dos recursos operacionais do Corpo de Bombeiros em virtude das
características da ocorrência, da necessidade de tropa específica
ou do quantitativo de recursos necessários ao atendimento. São
organizados nos seguintes níveis:

1º esforço operacional: recursos da ala de serviço da Uni-


dade/Fração;

2º esforço operacional: recursos da administração da Uni-


dade/Fração, Plano de Chamada da Unidade;

3º esforço operacional: recursos das demais Unidades


Operacionais, coordenados pelo COB competente pela área,
BEMAD, docentes e discentes de Cursos de Qualificação;

4º esforço operacional: recursos das Unidades Administra-


tivas do CBMMG, BEMA (Batalhão de Emergências Ambientais);

5º esforço operacional: discentes da Academia de Bombei-


ros Militar bem como os discentes dos Cursos de Formação lota-
dos nas UEOp.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


32
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

4.19 - Estágio

Atividade prestada ao aprimoramento profissional que pode


também ser caracterizada por um período de treinamento. Sua fun-
ção é possibilitar aos aprendizes o conhecimento prático das fun-
ções profissionais e contato empírico com as disciplinas que lhes
foram transmitidas em aula/instrução.

4.20 - Equipamento de Proteção Individual (EPI)

4.20.1 - EPI é todo dispositivo ou produto de uso individual uti-


lizado pelo bombeiro militar, destinado à proteção aos riscos sus-
cetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

4.20.2 - O EPI para combate a incêndio urbano será constituído


basicamente pelos seguintes itens:

a) Capacete de combate a incêndio urbano:

a.1) Oficial: Cor branca

a.2) Sub Tenente/Sargento: Cor Vermelha

a.3) Cabo/Soldado: Cor Amarela

b) Balaclava;

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33
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

c) Luvas de combate a incêndio;

d) Roupão / conjunto de aproximação (capa e calça/macacão);

e) Equipamento de proteção respiratória (EPR);

f) Botas de combate a incêndio.

4.20.3 - O EPI para combate a incêndio florestal será consti-


tuído basicamente pelos seguintes itens:

a) Capacete de combate a incêndio florestal:

a.1) Oficial: Cor branca

a.2) Sub Tenente/Sargento: Cor Vermelha

a.3) Cabo/Soldado: Cor Amarela

b) Balaclava;

c) Óculos de proteção;

d) Máscara de proteção respiratória;

e) Conjunto Operacional (calça e gandola) na cor amarela;

f) Luvas de vaqueta;

g) Bota de cano alto/perneira.

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34
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

4.20.4 - O EPI para operação de desencarceramento será


constituído basicamente pelos seguintes itens:

a) Capacete:

a.1) Oficial: Cor branca

a.2) Sub Tenente/Sargento: Cor Vermelha

a.3) Cabo/Soldado: Cor Amarela

b) Óculos de proteção;

c) Luvas de vaqueta /operação de desencarceramento;

d) Roupão / conjunto de aproximação (capa e calça/macacão).

4.20.5 - O EPI para operações submersas será constituído ba-


sicamente pelos seguintes itens:

a) Máscara facial com snorkel;

b) Roupa de neoprene;

c) Nadadeiras.

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35
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

4.20.6 - O EPI para salvamento aquático será constituído ba-


sicamente pelos seguintes itens:

a) Boné;

b) Óculos de sol com proteção UVA e UVB;

c) Flutuador tipo Life-Belt (Rescue-Tube);

d) Nadadeiras;

e) Protetor Solar.

4.20.7 - O EPI para atendimento pré-hospitalar será constituído


basicamente pelos seguintes itens:

a) Óculos de proteção;

b) Máscara facial;

c) Luvas descartáveis;

d) Avental e Luvas de borracha reutilizáveis para a assepsia


dos materiais e equipamentos.

4.20.8 - O EPI para corte/poda de árvore e operações com mo-


toserra será constituído basicamente pelos seguintes itens:

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Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

a) Capacete;

b) Óculos de proteção;

c) Protetor auricular;

d) Luvas de vaqueta;

e) Calça de segurança;

f) Botas de segurança/perneira.

4.20.9 - O EPI para operação em altura será constituído basi-


camente pelos seguintes itens:

a) Capacete de salvamento em altura;

a.1) Oficial: Cor branca

a.2) Sub Tenente/Sargento: Cor Vermelha

a.3) Cabo/Soldado: Cor Amarela

b) Luvas de vaqueta / salvamento em altura;

c) Cinto Baudrier / cinto paraquedista;

d) Freio oito e mosquetões;

e) Fitas tubulares / solteiras / cabo solteiro / cordelete.

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37
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

4.20.10 - Os EPI para ocorrências com produtos perigosos,


previstos na ITO 13, são separados em níveis e exigido o uso de
acordo com a característica do produto e proteção a ser alcan-
çada, seguindo as classificações abaixo:

EPI nível ‘A’: Possui proteção contra com gases / agentes bio-
lógicos em que exista grande risco de contaminação, requer pro-
teção máxima para vias aéreas, olhos e pele. Será constituído
pelos seguintes equipamentos:

a) Capacetes de uso interno.

b) Roupa totalmente encapsulada;

c) Equipamento autônomo com pressão positiva;

d) Botas com resistência química;

EPI nível ‘B’: Possui proteção contra líquidos em que exista


grande risco de contaminação, requer proteção máxima para vias
aéreas e olhos e uma menor proteção para pele. Será constituído
pelos seguintes equipamentos:

a) Capacetes.

b) Macacão quimicamente resistente;

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38
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

c) EPR com pressão positiva;

d) Botas com resistência química;

EPI nível ‘C’: É utilizado em ocorrências de produtos perigo-


sos com sólidos em que necessite de proteção para pele e olhos
e menor proteção para vias aéreas. Será constituído pelos seguin-
tes equipamentos:

a) Macacão quimicamente resistente;

b) Luvas quimicamente resistentes;

c) Respirador total ou parcial com purificador de ar;

d) Botas quimicamente resistente.

4.21 - Formar

Ato de reunir a tropa de serviço operacional para repasse de


informações, instrução, leitura de documentos, revisão de proce-
dimentos operacionais, briefing, debriefing, conferência de efetivo
ou outro procedimento que seja de interesse geral.

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39
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

4.22 - Guarnição (GU)

4.22.1 - Guarnição é a menor unidade tática Bombeiro Militar


para atendimento de ocorrências e tripulação de viaturas, sendo
indivisível para o empenho operacional e possuindo comando pró-
prio.

4.22.2 - As guarnições serão identificadas pela viatura que tri-


pularem e pelas atividades que executarem.

4.22.3 - Para a identificação das guarnições será considerada


a subclasse da viatura prevista na Resolução 272 de 28nov2007 e
o prefixo da viatura conforme sistema SIAD.

4.23 - Operação de Mergulho

Atividade que envolve trabalhos submersos com emprego de


mergulhadores e que estende-se desde os procedimentos iniciais
de preparação até o final do período de observação do mergulha-
dor.

4.24 - Organização Modular

A organização modular refere-se a forma de estrutura da ope-


ração. Está baseada no tipo, magnitude e complexidade da ope-

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40
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

ração, sendo que a sua expansão ocorre de baixo para cima, à


medida que os recursos são designados no Teatro de Operações,
e estabelecidos de cima para baixo de acordo com as necessida-
des determinadas pelo Comandante da Ocorrência, fato que per-
mite que as posições de trabalho possam somar-se (expansão) ou
serem retiradas (contração) com facilidade e operacionalidade.

4.25 - Passagem de Serviço

É o ato formal de conferência do efetivo, viaturas, equipamen-


tos e materiais pela ala que sai de serviço para a entrega do plan-
tão com o devido anúncio e produção de relatórios.

4.26 - Perímetro de Segurança

4.26.1 - O perímetro de segurança é a delimitação externa da


área que isolará o local onde qualquer bombeiro militar poderá ficar
vulnerável devido às características específicas da natureza e risco
da ocorrência, envolvendo a zona quente e zona morna através da
linha de isolamento.

4.26.2 - No estabelecimento de um perímetro de segurança


devem ser considerados os seguintes aspectos:

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41
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

a) Natureza da ocorrência;

b) Tamanho da área afetada;

c) Topografia;

d) Localização da ocorrência em relação à via de acesso;

e) Áreas sujeitas a desmoronamento, explosões, queda de es-


combros, cabos elétricos energizados e/ou outras situações de
risco;

f) Condições Atmosféricas;

g) Possível entrada e saída de veículos e viaturas;

h) Estabelecimento do isolamento perimetral nas vias de trân-


sito (pelo órgão de segurança competente, e na ausência deste
pelo CBMMG);

i) Solicitação ao órgão de segurança competente para retirada


de todas as pessoas não envolvidas e que se encontram dentro
da zona quente e zona morna da ocorrência (e na ausência deste
a retirada deve ser executada pelo CBMMG).

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42
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

4.27 - Plano de chamada

Listagem de todos os militares da Unidade disponíveis para o


serviço operacional, constando os dados necessários para acio-
namento nos casos de grandes desastres ou evento similar con-
forme artigo 15 do EMEMG. O acionamento do plano de chamada
é iniciado pelo CBU ou Chefe de Serviço mediante necessidade,
com a devida ordem/autorização do Comandante da Unidade.

4.28 - Posto de Comando (PC)

Posto de Comando é o local físico a partir do qual se exercem


as funções de comando, instalado em todas as operações que uti-
lizem o Sistema de Comando de Operações (SCO), independen-
temente do tamanho e da complexidade da situação. Suas
características terão relação direta com o tamanho e a complexi-
dade do evento.

4.29 - Ponto de apoio potencial

Qualquer pessoa natural, empresa ou órgão legalmente cons-


tituído/instituído ou local que possuam recursos que possam vir a
ser necessários às ações e operações de Bombeiros Militares, em
caráter excepcional ou em situações de anormalidade da ordem
pública. Neste caso, inexiste um acordo prévio para fornecimento
de recursos.

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43
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

4.30 - Ponto de apoio real

Qualquer pessoa natural, empresa ou órgão legalmente cons-


tituído/instituído ou local que possuam recursos que possam ser
colocados à disposição do Corpo de Bombeiros com base em
acordos previamente estabelecidos.

4.31 - Prontidão

É a situação de disponibilidade contínua e ininterrupta de efe-


tivo, viaturas, equipamentos e materiais necessários para as ativi-
dades operacionais de competência do CBMMG.

4.32 - Prontidão de Incêndio (PI)

Área ou local onde o efetivo operacional, bem como as viatu-


ras, equipamentos e materiais estão dispostos para acionamento
e emprego imediato no atendimento a ocorrências.

4.33 - Recebimento do Serviço

É o ato de conferência do efetivo, viaturas, equipamentos e ma-


teriais, ordens e documentações afetas ao serviço, bem como das
instalações da Unidade/Fração, com vistas a assumir o turno de
serviço.

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Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

4.34 - Reforço operacional

Reforço operacional é o emprego adicional de guarnições em


auxílio a guarnições pertencentes a outras Unidades de Execução
Operacional (Batalhões) para efetivo atendimento da demanda
operacional. Considera-se reforço operacional guarnições com-
postas pelo 3º, 4º e 5º esforço empenhadas em auxílio ao atendi-
mento da demanda operacional.

4.35 - Registro de Eventos de Defesa Social


(REDS) e Relatório de Atividade (RAT)

4.35.1 - REDS é um boletim de ocorrência informatizado, de-


senvolvido para permitir o lançamento dos registros de fatos poli-
ciais e de bombeiros, a fim de constituir base de dados única,
formada pela totalidade dos Eventos de Defesa Social do Estado
de Minas Gerais.

4.35.2 - Toda ocorrência será registrada no REDS, salvo motivo


de ordem técnica, situação que será constada no histórico do Bo-
letim de Ocorrência.

4.35.3 - Os registros manuais deverão ser inseridos, obrigato-


riamente, pela Unidade, tão logo se encerre o motivo que impediu
a digitação no momento do atendimento do fato.

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45
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

4.35.4 - Os Boletins e Relatórios serão registrados em formu-


lários específicos, de acordo com as naturezas de ocorrência, sub-
divididos da seguinte forma:

Relatório de Incêndio (RI): formulário destinado à coleta de


informações nos casos de intervenção de bombeiros em combate
a incêndios e explosões. O RI deve ser utilizado um para cada
ocorrência atendida e será elaborado pela GUBM de 1º Socorro
ou pelo CBU em ocorrências de grande vulto, lançando-se as de-
mais viaturas presentes na cena como apoio.

Relatório de Busca e Salvamento (RBS): formulário des-


tinado à coleta de informações nos casos de intervenção de bom-
beiros em buscas e salvamentos, emergências envolvendo
Produtos Perigosos e catástrofes naturais. O RBS deve ser utilizado
um para cada ocorrência atendida e será elaborado pela GUBM
de 1º Salvamento ou pelo CBU em ocorrências de grande vulto,
lançando-se as demais viaturas presentes na cena como apoio.

Relatório de Atendimento Pré-Hospitalar (RAPH): for-


mulário destinado à coleta de informações sobre o paciente/vítima
atendido (a) pela guarnição de bombeiros nas ocorrências de aten-
dimento pré-hospitalar. O RAPH deve ser utilizado um para cada
Unidade de Resgate (UR) empenhada, lançando-se cada vítima
em campo próprio. O RAPH será utilizado singularmente em ocor-
rências que demandem apenas o empenho da Unidade de Res-

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46
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

gate ou na modalidade de REDS Associado em ocorrências aten-


didas em conjunto com o salvamento / socorro.

Relatório de Vistorias (RV): formulário destinado à coleta


de informações nos casos de intervenção de bombeiros em fisca-
lização e vistoria em edificações e eventos. O RV deve ser utilizado
pelos vistoriadores pertencentes ao Serviço de Segurança contra
Incêndio e Pânico, um para cada notificação realizada ou ocorrên-
cia atendida.

Boletim de Ocorrência Simplificado (BOS): formulário


destinado à coleta de informações acerca dos casos que não pos-
suem formulário específico e que envolvam naturezas de 2º So-
corro e 2º Salvamento, ações de prevenção, vistorias operacionais
diversas, operações aéreas, treinamentos, demonstrações e pa-
lestras realizadas pelas guarnições ou militares das Frações ou
Unidades Operacionais. O BOS deve ser utilizado um para cada
ocorrência atendida e será elaborado pelo militar mais antigo pre-
sente no local do fato.

Relatório de Atividade (RAT): formulário destinado à coleta


de informações para todo empenho operacional de bombeiros que
não implique em atendimento de evento de Defesa Social e que
envolvam naturezas de operações do CBMMG (exceto as opera-
ções aéreas), rotinas administrativas e Coordenação e Controle. O
RAT deve ser utilizado um para cada atividade gerada ou atendida
e será elaborado pelo militar mais antigo envolvido.

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47
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

4.35.5 - As orientações sobre o preenchimento do REDS e de-


mais procedimentos administrativos constarão em diretrizes espe-
cíficas.

4.36 - Resgate

Termo utilizado para designar a guarnição e a atividade espe-


cializada, oriunda do salvamento, em salvar vidas humanas, ga-
rantindo acesso à vítima e sua retirada do local de risco bem como
fornecimento de suporte básico de vida e demais ações de aten-
dimento pré-hospitalar.

4.37 - Recuperação:

Ato de retirar corpos (cadáveres e partes cadavéricas) ou bens


materiais de locais de sinistro, locais de difícil acesso, ambiente
submerso ou local sob estrutura colapsada.

4.38 - Salvamento:

Termo genérico utilizado para designar a guarnição bem como


o conjunto de atividades, ações e operações com a finalidade de
resgatar seres humanos, salvar animais e patrimônio, prevenir aci-
dentes e recuperar corpos e bens materiais.

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48
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

4.39 - Salvamento Aquático:

Atividade de salvamento cujas operações são realizadas em


meio aquático, inclusive enchentes e inundações. O atendimento
as ocorrências emergenciais desta atividade são executadas prin-
cipalmente a partir da atividade de prevenção a banhistas.

4.40 - Salvamento Terrestre:

Atividade de salvamento realizada em terra com o objetivo de


resgatar vidas humanas, salvar animais e patrimônios, prevenir aci-
dentes e recuperar cadáveres e partes cadavéricas.

4.41 - Salvamento em Altura:

Atividade de salvamento especializada em resgatar vidas em


ambientes que exijam do bombeiro militar conhecimentos técnicos
que envolvam utilização de cordas em ambientes verticais, bem
como garantir acesso à vítima e sua retirada de local de risco, co-
locando-a em local seguro para que receba o suporte necessário
à sua vida.

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ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

4.42 - Sala de Operações da Unidade (SOU)

4.42.1 - A sala de operações é o espaço físico devidamente


estruturado com os meios necessários para uma perfeita coorde-
nação e controle das operações da Unidade/Fração, com o obje-
tivo de receber e transmitir informação sobre ocorrências, bem
como agilizar o acionamento de outros órgãos/centros de opera-
ções, unindo e distribuindo esforços para um bom desempenho
em toda área da Unidade/Fração.

4.42.2 - Na SOU da Unidade/Fração, deverão conter os se-


guintes documentos:

a) Plano de chamada contendo a relação nominal dos inte-


grantes militares da sua jurisdição, contendo: nome, endereço e
telefones atualizados para possível mobilização;

b) Cadastro de logradouros atualizado da sua área de atuação,


dotado de esquemas para pesquisa rápida por meio eletrônico,
documental ou por meio de mapas;

c) Mapa contendo os recursos de interesse ao atendimento a


emergências como: hidrantes, unidades hospitalares, locais dis-
poníveis para abastecimento em caso de Incêndio, principais vias
de trânsito e áreas de risco.

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50
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

4.43 - Seção de Apoio Operacional (SAO)

Seção responsável pelo gerenciamento de todos os materiais


operacionais da Unidade servindo também como depósito bem
como suporte da UEOp.

4.44 - Serviço Operacional

Aplicação do aparato humano e logístico do CBMMG utilizando


técnicas e táticas necessárias a cumprir a missão institucional da
corporação, ou seja, toda ação destinada ao socorrimento de
vidas, proteção do patrimônio e preservação do meio ambiente.

4.45 - Setor de Meios

Constitui-se de um local destinado ao acondicionamento de


materiais operacionais, que funciona em regime de plantão para
apoio constante às alas operacionais. Está diretamente subordi-
nado à Seção de Apoio Operacional.

4.46 - Sistema de alerta através de dispositivo sonoro

Ações de segurança para alertar e orientar as GU BM através


do som em áreas abertas com o intuito de facilitar a comunicação
entre bombeiros/GU BM, denunciar riscos e definir padrões de ces-

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51
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

sar e retomar os trabalhos operacionais. Buzinas de ar ou outros


dispositivos de comunicação (tais como apitos) devem ser utiliza-
dos para executar o alerta:

Cessar Operações/Silêncio = 1 sinal longo (03 segundos


de duração o sinal longo);

Retomar as Operações = 1 sinal longo + 1 sinal curto (03


segundos de duração o sinal longo e 01 segundo de duração sinal
curto);

Evacuar = 3 sinais curtos (01 segundo de duração cada sinal


curto).

4.47 - Socorro

Termo utilizado para designar a guarnição bem como as ações


de combate a incêndios e explosões, como também designar as
ações de combate a incêndio de um modo genérico.

4.48 - Teatro de Operações

Termo utilizado para definir o local onde são desenvolvidas as


operações de bombeiros. O Teatro de Operações subdivide-se em
Zonas de Trabalho (zona quente, zona morna e zona fria).

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Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

4.49 - Tempo-resposta

4.49.1 - O tempo-resposta é o tempo compreendido entre o


acionamento do serviço operacional pelo tri-dígito 193 e pela fi-
nalização dos trabalhos no Teatro de Operações e retorno das via-
turas ou novo atendimento.

4.49.2 - Para o tempo-resposta das viaturas serão considera-


dos os tempos de deslocamento obtidos em cada viatura empe-
nhada. O tempo resposta pode ser dividido em:

a) Tempo de chamada: tempo entre a discagem do tri-dígito


193 até o atendimento por um tele-digifonista / tele-atendente;

b) Tempo de atendimento e despacho: tempo registrado entre


a entrada da chamada no COBOM/CIAD/SOU e o repasse da in-
formação à Unidade/viatura que realizará o atendimento, este
tempo deve ser de no máximo 2’30” (dois minutos e trinta segun-
dos) sendo 1’30” (um minuto e trinta segundos) para triagem e 1’
(um minuto) para despacho;

c) Tempo de preparação (a postos): tempo no qual a viatura é


equipada e tripulada para deslocamento;

d) Tempo de deslocamento: tempo registrado entre o aciona-


mento da guarnição e a sua chegada no local do fato;

e) Tempo de solução da ocorrência: tempo registrado entre a


chegada da primeira viatura ao local do fato até o início do retorno
do último recurso empenhado.

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53
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

4.50 - Zonas de trabalho

4.50.1 - As zonas de trabalho são áreas delimitadas para ga-


rantir segurança, controlar os níveis de risco, promover a coorde-
nação e controlar recursos operacionais. As zonas são alteradas
conforme evolução, tamanho e complexidade da ocorrência. Todos
os profissionais que atuarem em uma ocorrência devem conhecer
as delimitações das zonas de trabalho e perímetro de segurança.

Figura 01 – Teatro de Operações e Zonas de Trabalho

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54
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

Zona quente: É a área onde está localizado o sinistro, onde


existe o maior risco e na qual as equipes atuam. Não é permitida
a presença de terceiros que não estão envolvidos no atendimento
à ocorrência na zona quente. Acesso restrito aos profissionais que
atuam no sinistro.

Zona morna: É a área imediatamente próxima à zona quente


onde as equipes que entram e saem da zona quente são conferi-
das, descontaminadas e as vítimas são triadas para atendimento
e transporte. O acesso e a circulação ainda são restritos aos pro-
fissionais que atuam no sinistro, mas as condições de risco não
são tão altas. A entrada, saída e controle na zona quente deverão
ser realizados por corredores de acesso dispostos entre a zona
morna e a zona quente.

Zona fria: É a área na qual será posicionado o posto de co-


mando da operação, a área de estacionamento das viaturas e as
demais estruturas e instalações de suporte. É considerada uma
zona segura e de livre acesso, considerando a restrição de acesso
às instalações e estruturas da operação por parte de terceiros.

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SERVIÇO
OPERACIONAL
5
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

5 - SERVIÇO OPERACIONAL

5.1 - Jornada Operacional de Trabalho

5.1.1 - A jornada operacional de trabalho terá a duração de 24


(vinte e quatro) horas de serviço em atividades típicas da missão
de bombeiro militar, seguida de 72 (setenta e duas) horas de des-
canso e folga, sendo que os procedimentos da passagem e rece-
bimento do serviço iniciarão às 07h45min.

5.1.2 - O Batalhão de Operações Aéreas (BOA) terá a jornada


de empenho operacional de 11 (onze) horas diárias por 37 (trinta
e sete) horas de descanso e folga, com início e término do turno
obedecendo às condições de vôo, conforme prevê a Resolução
específica.

5.1.3 - A jornada de trabalho das equipes dos Centros de Ope-


rações de Bombeiros e das Salas de Operações das Unidades
ocorrerá conforme prevê Resolução específica, e da seguinte
forma:

a) A duração da jornada de trabalho: será cumprida em turnos


de duração de 08 (oito) horas de serviço por 24 (vinte e quatro)
horas de descanso, sendo a folga de 72 (setenta e duas) horas ao
final do ciclo.

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57
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

b) Ao turno matutino serão acrescidas 04 (quatro) horas, no


final do turno, destinadas ao Treinamento Profissional (TTS e TF).

5.1.4 - Exceções da jornada operacional de trabalho

Os militares com responsabilidade operacional de conferência


de documentos, viaturas, equipamentos, materiais e instalações
do aquartelamento poderão exceder sua jornada de 24 horas de
trabalho em função dos procedimentos que executam para a cor-
reta passagem e recebimento do serviço, cabendo à Unidade o
controle das horas excedentes.

5.1.5 - Empenho da administração da Unidade

O emprego operacional dos militares lotados na administração


das UEOp será regulado por ato ordinatório específico e documen-
tação interna da UEOp, respeitando a carga máxima de horas em-
penhadas segundo a Resolução 532, de 26Out13.

5.1.6 - Empenho de militares de outras Unidades

Os militares de outras unidades (administração da Unidade,


Centros, Diretorias e outros), externas à Unidade/Fração, poderão
ser empenhados como reforço operacional e empregados prefe-
rencialmente conforme previsão em documento normativo.

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58
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

5.1.7 - Empenho do reforço operacional

O empenho do reforço funcionará nas seguintes modalidades:

a) Durante o horário administrativo: não acarretará folga/des-


canso ao militar;

b) Além do horário administrativo: acarretará 03 (três) horas de


descanso/folga para cada hora trabalhada no dia;

c) Dispensado médico: Serão empenhados, caso não haja res-


trições, no Setor de Meios e no COBOM/SOU/SOF da unidade,
preferencialmente.

5.2 - Escala de Serviço

5.2.1 - A escala de serviço será confeccionada mensalmente


e a Companhia Operacional, na sede da Unidade, e o Coman-
dante nas Frações (Companhias e Pelotões Destacados) serão os
responsáveis pela elaboração, assinatura e publicação.

5.2.2 - As Companhias Operacionais deverão dar publicidade


às escalas de serviço para o mês seguinte até o dia 25 (vinte e
cinco) do mês em curso.

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59
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

5.2.3 - Os Pelotões deverão enviar com antecedência mínima


de 05 (cinco) dias cópia das escalas para a Companhia Opera-
cional à qual estão subordinados para conhecimento e controle.

5.2.4 - As escalas serão confeccionadas mensalmente com a


relação nominal dos militares e discriminação de funções
(CBU/Chefe de Serviço, Auxiliar CBU/Chefe de Serviço, Coman-
dante de Guarnição, Motorista e Combatente/Socorrista).

5.2.5 - As situações de férias (anuais e prêmio), licença/dis-


pensa médicas, dispensas (núpcias, maternidade, etc.), prestação
de serviço, adequação de carga horária, trocas de serviço, dentre
outras ausências programadas ou adversas ao serviço deverão
estar listadas na escala de serviço.

5.2.6 - As trocas de serviço entre militares de alas distintas fun-


cionarão da seguinte forma:

a) O militar solicitante e o militar permutante deverão estar lo-


tados na mesma Unidade / Fração;

b) Entre o turno de trabalho do solicitante e o dia de serviço


da permuta deverá ter um intervalo mínimo de 24 (vinte e quatro)
horas para descanso dos militares;

c) É proibida qualquer troca de serviço que gere duplo plantão

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60
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

(quarenta e oito horas) ou acréscimo de horas trabalhadas na jor-


nada mensal para qualquer um dos militares envolvidos;

d) Os chefes de guarnição e os motoristas somente serão au-


torizados a permutarem de serviço com militares que exerçam as
mesmas funções;

e) Na sede do Batalhão/Cia Ind., as permutas solicitadas por


militares de alas distintas serão enviadas ao Comandante da Cia
Operacional, com as assinaturas do solicitante, do permutante e
dos chefes diretos;

f) Nas Frações, as permutas solicitadas por militares de alas


distintas serão enviadas ao Comandante da Fração, com as assi-
naturas do solicitante, do permutante e dos chefes diretos;

g) As permutas autorizadas deverão constar nas escalas das


Unidades e serão lidas durante a chamada matinal durante a lei-
tura, pelo CBU, das Ordens do Dia.

h) Para maior controle quanto à carga horária, todas as permu-


tas deverão ser realizadas entre dias pertencentes ao mesmo mês.

i) O militar solicitante deverá dar entrada com a solicitação de


troca de serviço com antecedência mínima de 10 dias. Na solicita-
ção deverá constar a assinatura de ambos os militares (solicitante
e permutante) bem como a ciência de ambos os CBU’s/Chefes de
Serviço.

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61
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

5.3 - Rotina Operacional

Durante o serviço operacional nas sedes de Batalhões, Com-

panhias Independentes, Companhias e Pelotões, existem proce-

dimentos que devem fazer parte da rotina dos militares durante a

sua jornada operacional.

Como forma de facilitar o acompanhamento e controle dos pro-

cessos que fazem parte da rotina operacional de qualquer Unidade

de Execução Operacional, eles foram organizados em ordem cro-

nológica da alvorada até a liberação das viaturas para o atendi-

mento, perfazendo as etapas de chamada e passagem de serviço.

5.3.1 - Alvorada

A alvorada ocorrerá às 06h30min diariamente. Após o toque de

alvorada todos os militares em serviço operacional deverão estar

de pé, momento este condizente para realização de procedimen-

tos de higiene pessoal, além de providenciar a arrumação do alo-

jamento, das camas, dos apetrechos particulares, não deixando

nenhum objeto particular fora dos armários.

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62
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

5.3.2 - Conferência de materiais e viaturas

5.3.2.1 - Todo o material operacional e equipamentos de uso


obrigatório das viaturas deverão estar dispostos no chão (sobre
lona ou cobertor) para conferência até 07h45min, excetuando-se
as viaturas empenhadas, cuja conferência será realizada imedia-
tamente após seu retorno à Unidade. Os materiais existentes nas
Unidades de Resgates (UR) poderão ser conferidos dentro da pró-
pria viatura. Após a conferência, todos os equipamentos e mate-
riais devem ser reorganizados dentro da viatura de acordo com o
local pré-determinado, de maneira que fiquem prontos para o em-
prego em ocorrências de forma padronizada.

5.3.2.2 - Durante a conferência dos materiais, equipamentos


e viaturas, os motoristas e chefes das guarnições que entram e
saem de serviço deverão estar presentes.

5.3.2.3 - Para a conferência dos materiais, equipamentos e via-


turas, os respectivos mapas-cargas devem ser conferidos em
todos os seus itens. Assim, todos da GU BM deverão ter ciência
dos materiais operacionais existentes e suas respectivas localiza-
ções dentro da viatura.

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63
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

5.3.2.4 - Todas as alterações nos materiais serão anunciadas


de imediato pelo Comandante da Guarnição que sai de serviço ao
respectivo Auxiliar de CBU/Chefe de Serviço, para que sejam to-
madas as providências necessárias.

5.3.2.5 - Todas as alterações constatadas nas viaturas serão


anunciadas, pelo motorista que sai de serviço ao respectivo Chefe
dos Motoristas e posteriormente ao Auxiliar de CBU, para adoção
das providências necessárias, observando-se no que couberem,
as orientações contidas no Manual de Gerenciamento de Frota do
CBMMG.

5.3.2.6 - Todas as alterações e soluções adotadas pela Ala que


sai de serviço serão passadas ao Auxiliar de CBU/Chefe de Serviço
que entram de serviço.

5.3.2.7 - Os mapas-cargas do setor de meios e viaturas serão


conferidos e atualizados pelo chefe da SAO, com homologação
do Comandante da Companhia Operacional / Fração.

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64
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

Figura 02 – Esquema de conferência de material na viatura

5.3.3 Encerramento do serviço operacional

5.3.3.1 - Após a alvorada, o CBU/Chefe de Serviço que estará


saindo de serviço realizará a conferência dos REDS/BO produzidos
durante o plantão. O controle de qualidade dos REDS/BO produ-
zidos será realizado pela Cia Operacional e será descrito em do-
cumentação específica.

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65
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

5.3.3.2 - O Auxiliar de CBU/Auxiliar do Chefe de Serviço con-


feccionará o relatório do serviço listando as ocorrências/atividades
atendidas e a numeração respectiva dos REDS/BO/RAT produzi-
dos, as alterações de pessoal, materiais, equipamento e viaturas
verificados durante o serviço. Após a passagem de serviço, o re-
latório do serviço será encaminhado a Companhia Operacional ou
ao Comandante da fração.

5.3.3.3 - O militar responsável pelo setor de meios conferirá


todos os materiais emprestados durante seu turno, efetuando a
correta limpeza e manutenção das ferramentas e equipamentos
para entrega do plantão.

5.3.3.4 - Cada guarnição efetuará a limpeza pormenorizada de


sua viatura.

5.3.4 - Chamada matinal

5.3.4.1 - A chamada formal da Ala que entra de serviço será


realizada, impreterivelmente às 08h00min, depois de recebido o
serviço.

5.3.4.2 - Os militares que se apresentarem para o serviço, in-


justificadamente, após as 07h45min (recebimento de serviço),
serão considerados atrasados conforme inciso I do artigo 15 do
CEDM/MG.

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66
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

5.3.4.3 - Os militares que se apresentarem para o serviço, in-


justificadamente, 06 (seis) horas após o horário da chamada ma-
tinal previsto, serão considerados faltosos, estando sujeitos à
tipificação do inciso XX do artigo 13 do CEDMMG.

5.3.4.4 - Os casos de acionamento de militares para atendi-


mento a ocorrência, antes do horário de início do serviço opera-
cional, deve ser comunicada pelo Radio Operador aos respectivos
Auxiliares de CBU.

5.3.4.5 - Ao final da chamada matinal, será procedida a pas-


sagem de serviço.

5.3.5 - Passagem de serviço

5.3.5.1 - Às 08h00min as Alas substituída (ala que sai) e subs-


tituta (ala que entra) procederão o hasteamento do pavilhão na-
cional defronte ao platô das bandeiras.

5.3.5.2 - Encerrado o hasteamento, as Alas postar-se-ão uma


de frente para a outra para efetiva passagem de serviço, seguindo
as orientações:

5.3.5.3 - A Ala que entra deverá estar formada com a van-


guarda voltada para a prontidão de incêndio;

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67
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

5.3.5.4 - A Ala que sai deverá estar formada com a prontidão


de incêndio à retaguarda;

5.3.5.5 - O CBU/Chefe de Serviço substituto (que entra) dará


para a sua tropa o comando de “SENTIDO!” e o mesmo fazendo
em seguida o CBU/Chefe de Serviço substituído (que sai) para a
sua tropa;

5.3.5.6 - Logo após a execução de sentido, os dois CBU/Che-


fes de Serviço rompem marcha perpendicularmente ao alinha-
mento das Alas e ao chegarem ao centro da distância entre uma
ala e outra, voltam-se um para o outro rompendo marcha até se
aproximarem à distância de dois passos, onde param e prestam
continência individual, cabendo ao CBU/Chefe de Serviço substi-
tuído o anúncio da passagem do serviço ao CBU/Chefe de Serviço
substituto que, por sua vez, anunciará o recebimento do serviço;

5.3.5.7 - O anúncio deverá ser dado pelos dois CBU/Chefe de


Serviço em voz alta, de modo que todos os integrantes das duas
Alas ouçam e em seguida dar-se-ão ao aperto de mãos, virando-
se para as suas respectivas GU, dando o comando de “DESCAN-
SAR!”;

5.3.5.8 - Em seguida, o CBU/Chefe de Serviço substituído vira-


se para a sua tropa para tecer comentários dos fatos positivos e/ou

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


68
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

negativos ocorridos durante o atendimento das ocorrências, pas-


sando as determinações para o próximo serviço e tão logo termine,
dará o comando de “FORA DE FORMA!” para a sua tropa;

5.3.5.9 - O CBU/Chefe de Serviço substituto, logo que assumir


o serviço passará para a sua tropa as ordens do dia.

5.3.5.10 - Nos dias de expediente administrativo, tão logo a


rendição seja executada, os CBU apresentar-se-ão ao Coman-
dante, e na ausência deste, ao Subcomandante da Unidade, mo-
mento em que anunciarão a passagem e recebimento do serviço.

5.3.5.11 - Nas Companhias e Pelotões destacados, a passa-


gem de serviço acontecerá sob responsabilidade dos chefes de
serviço, sendo necessário o anúncio da passagem e recebimento
do serviço ao Comandante da Fração, para a liberação da ala que
sai, nos dias de expediente administrativo.

5.3.5.12 - Nas Companhias/Pelotões descentralizados, a pas-


sagem de serviço acontecerá, sob responsabilidade dos chefes
de serviço, sendo necessária a autorização do CBU que sai de ser-
viço para a liberação da ala que sai, nos finais de semana e nos
dias em que não houver expediente administrativo.

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69
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

Figura 03 – Esquema de passagem de serviço para sedes de Batalhões

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


70
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

Figura 04 – Esquema de passagem de serviço para


sedes de Companhias e Pelotões

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71
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

5.3.6 - Ordem do Dia e briefing do CBU

5.3.6.1 - Ao final da passagem de serviço, o CBU/ Chefe de


Serviço que entra de serviço realizará a leitura da Ordem do Dia
(ordens de serviço, boletins, determinações do Cmt da
UEOp, outros documentos de interesse da tropa), fazendo
as adequações e mudanças que forem necessárias. Os do-
cumentos relativos à leitura da Ordem do Dia devem ser de
conhecimento de toda a tropa que entra de serviço.

5.3.6.2 - O CBU/ Chefe de Serviço, após a leitura das Or-


dens do Dia, deverá executar o briefing com a ala operacio-
nal e abordar assuntos de relevância para o serviço
operacional (procedimentos específicos constantes nesta
ITO, segurança nas operações a serem executadas no
turno, orientações sobre execução de ordens de serviço)
definindo o modus operandi do turno de serviço com base
na legislação do CBMMG.

5.3.6.3 - Situações que afetem a segurança do aquarte-


lamento serão avaliadas durante o briefing e planos adicio-
nais de segurança deverão ser adotados conforme normas
em vigor.

5.3.6.4 - Quando militares entrarem de serviço em horá-


rios diferentes da chamada matinal, tais como estagiários,
reforço operacional ou militares oriundos de remanejamen-

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72
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

tos entre Frações, estes deverão receber do Auxiliar de


CBU/Auxiliar de Serviço todas as informações das ordens
do dia.

5.3.7 - Divisão e composição das Guarnições

5.3.7.1 - A escala de militares deve ser confeccionada com de-


talhamento das funções de Chefe dos Motoristas, Chefia de Guar-
nição, Motorista, Responsável pelo Setor de Meios e
Combatente/Socorrista.

5.3.7.2 - As guarnições poderão ser redefinidas ou redimen-


sionadas em virtude das alterações de efetivo, baixa de viaturas
ou determinação do CBU/Chefe de Serviço.

5.3.7.3 - O remanejamento de militares entre Companhias dis-


tintas somente ocorrerá por ordem direta do Comandante da Com-
panhia ou autoridade a ele superior, ficando o CBU autorizado a
realizar os remanejamentos necessários apenas para suprir as ne-
cessidades temporárias durante a jornada de trabalho.

5.3.7.4 - Os remanejamentos de efetivo para suprir as neces-


sidades do plantão operacional serão registrados em relatório de
serviço devidamente assinado pelo CBU e entregue ao Subcoman-
dante da UEOp.

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73
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

5.3.7.5 - Quando as alterações forem na quantidade de viatu-


ras disponíveis para o atendimento ao serviço operacional, o Au-
xiliar de CBU/Auxiliar de Chefe de Serviço deverá comunicá-las à
Sede do Batalhão e ao COBOM, para controle e providências.

5.3.7.6 - As Guarnições BM deverão ser compostas de acordo


com o previsto na Resolução nº 272 de 28 de novembro de 2007,
que dispõe sobre as viaturas e guarnições previstas para as Uni-
dades do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.

5.3.8 - Apronto Operacional

5.3.8.1 - O Apronto Operacional visa exercitar e capacitar as


guarnições bombeiro militar para o perfeito desempenho de suas
atividades durante a jornada de trabalho, especialmente no que
se refere ao tempo-resposta.

5.3.8.2 - Sempre que possível, após receber o serviço, o CBU


deverá realizar um apronto operacional, envolvendo o COBOM e
todas as Guarnições BM de serviço, objetivando a busca cons-
tante da efetividade no atendimento às ocorrências, bem como a
identificação de possíveis falhas para adoção das correções ne-
cessárias;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


74
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

5.3.8.3 - São autoridades competentes para determinar o


apronto operacional, a qualquer hora do dia ou da noite:

a) O Comandante da Unidade;

b) O Subcomandante da Unidade;

c) O Supervisor Operacional;

d) O Comandante da Cia Operacional;

e) O Comandante de Pelotão e o CBU.

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75
ATENDIMENTO
OPERACIONAL
6
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

6 - ATENDIMENTO OPERACIONAL

Para fins desta Instrução Técnica Operacional, o Atendimento


Operacional será dividido nas seguintes fases/etapas:

a) Recepção da solicitação e triagem de atendimento;

b) Despacho de equipes/guarnições;

c) Acionamento das guarnições;

d) A postos das equipes e preparação dos materiais e viaturas;

e) Deslocamento para o atendimento a serviços de emergência;

f) Atendimento no teatro de operações;

g) Acionamento de recursos em apoio;

h) Encerramento do atendimento;

i) Retorno ao quartel;

j) Relatório das atividades.

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77
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

6.1 - Recepção da solicitação e triagem de aten-


dimento

6.1.1 - Os procedimentos adotados na recepção da solicitação


e triagem de atendimento, em especial chamadas telefônicas e/ou
outros meios digitais, são os procedimentos executadas pelo
COBOM/CIAD/SOU descritos na Diretriz Auxiliar de Operações
(DIAO), ITO 22 (Protocolo de Teleatendimento e Despacho em
Emergências Médicas) e demais diretrizes internas do CBMMG.

6.2 - Despacho de equipes/guarnições

6.2.1 - É o acionamento de uma guarnição pelo


COBOM/CIAD/SOU para o atendimento a ocorrência.

6.2.2 - Na RMBH o despacho para atendimento á ocorrências


será realizado pelo COBOM/CIAD. Nas Unidades de Execução
Operacional localizadas no interior do Estado, o despacho será
efetuado pelo COBOM/CIAD/SOU.

6.3 - Acionamento das guarnições

6.3.1 - O acionamento das guarnições ocorrerá de três formas


distintas:

a) Mediante chamada via tri-dígito 193, mediante despacho


do COBOM/CIAD/Sala de Operações;

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78
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

b) Mediante iniciativa da Unidade / Fração / Guarnição BM;

c) Mediante Ordem de Serviço.

6.3.2 - As chamadas originadas via tri-dígito 193 serão recep-


cionadas, registradas, triadas e direcionadas para empenho da
guarnição conforme o tipo de serviço e a complexidade.

6.3.3 - Os acionamentos de guarnições por iniciativa da Uni-


dade / Fração serão registradas pelo rádio-operador e comunica-
das ao CBU / Chefe de Serviço.

6.3.4 - A iniciativa de atendimento de ocorrência pela Guarni-


ção será comunicada via rádio à Unidade / Fração para que o
rádio-operador realize o devido registro, comunique ao CBU /
Chefe de Serviço e avalie a necessidade de empenho das equipes
em apoio.

6.3.5 - A triagem das chamadas originadas via tri-dígito 193


obedecerá às orientações existentes na Diretriz Integrada de Ações
e Operações de Defesa Social (DIAO) e seguirá os critérios abaixo:

a) Disponibilidade de guarnições (efetivo e viaturas);

b) Distância de deslocamento (tempo-resposta);

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79
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

c) Recursos necessários (materiais e apoio de outras Unida-


des/equipes).

6.3.6 - Os sinais sonoros (toques) e sinais luminosos, utilizados


para acionamento das guarnições, deverão atender ao contido no
quadro abaixo:

OCORRÊNCIA COR Nº TOQUES INTENSIDADE

1º SOCORRO 01 LONGO
AZUL
2º SOCORRO 01 CURTO

1º SALVAMENTO 02 LONGOS
VERDE
2º SALVAMENTO 02 CURTOS

RESGATE VERMELHO 03 LONGOS

CBU BRANCA 04 CURTOS

FORMAR TODAS 05 CURTOS

Tabela 01: Descrição dos sinais sonoros e luminosos

6.3.7 - Para os tipos de chamados será obedecido o seguinte


critério:

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80
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

a) 1º Socorro - Serão considerados como chamados de 1º


Socorro aqueles em que, na área de incêndios, as circunstâncias
prenunciem ameaça maior à incolumidade de pessoas e bens.

b) 2º Socorro - Demais ocorrências, tais como perigo de der-


rapagem, incêndios florestais, vistorias operacionais diversas den-
tre outras ocorrências de menor potencial.

c) 1º Salvamento - Serão considerados como chamados de


1º Salvamento aqueles em que, na área de busca e salvamento,
as circunstâncias prenunciem ameaça maior à incolumidade de
pessoas e bens.

d) 2º Salvamento - Demais ocorrências, tais como mergulho


autônomo, captura de animais/insetos, corte e poda de árvores,
prevenção contra acidentes, vistorias operacionais diversas dentre
outras ocorrências de menor potencial.

6.3.8 - Nas Unidades/Frações com viaturas de Auto-Bomba-


Salvamento em substituição ou complemento às viaturas de so-
corro ou salvamento, o acionamento e os critérios serão definidos
pela Unidade de forma a facilitar a identificação pelos integrantes
da guarnição no momento do despacho.

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81
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

6.3.9 - As viaturas de Produtos Perigosos e salvamento com


cães da Unidade/Fração serão consideradas como acionamento
para salvamento.

6.3.10 - As viaturas do Serviço de Segurança Contra Incêndio


e Pânico serão empenhadas sem o emprego dos critérios de acio-
namento do COBOM/SOU.

6.4 - “A POSTOS” e preparação de materiais e via-


turas

6.4.1 - Ao ouvir o alarme, todos os militares escalados para a


viatura empenhada devem interromper as atividades que estiverem
executando dirigindo-se à sala de operações (quando aplicável) e
obter o despacho da ocorrência (CBU/Chefe de Serviço/Coman-
dante de GU).

6.4.2 -.O “a postos” deverá acontecer o mais rápido possível,


não sendo admitido um tempo superior a 60 (sessenta) segundos
para o deslocamento iniciado a partir do fim dos toques de aviso
ou da chamada pela fonia interna da unidade.

6.4.3 -Nos casos que requerem o preparo de outros materiais


para o atendimento, desde que não existam no mapa-carga da
viatura, o deslocamento não poderá superar o tempo estritamente
necessário para condução dos materiais do Setor de Meios/SAO
à viatura empenhada.

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Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

6.5 - Deslocamento para atendimento a serviços


de emergência

6.5.1 - Considera-se “em serviço de emergência” os desloca-


mentos verificados em função direta do atendimento de ocorrên-
cias.

6.5.2 - O deslocamento para ocorrência deverá ocorrer com a


utilização dos sinais luminosos intermitentes, sonoros e os faróis
da viatura acionados em modo baixo, obedecendo também às
prescrições do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e Manual de
Gerenciamento de Frota do CBMMG.

6.5.3 - A velocidade máxima das vias e o sentido de circulação


devem ser respeitados, sendo que as situações de ultrapassagem,
conversão e manobras devem ocorrer de forma sinalizada, com
antecedência e observando os demais veículos, em observância
ao que preconiza o CTB.

6.5.4 - Quando o trem de combate estiver em deslocamento,


as viaturas leves e motocicletas devem facilitar o deslocamento
para as viaturas pesadas, executando as funções de batedor,
quando possível.

6.5.5 - As viaturas precedidas de batedores terão prioridade


de passagem, respeitadas as demais normas de circulação, con-
forme CTB.

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ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

6.5.6 - Em deslocamentos do Auto Comando de Área (ACA) e


demais viaturas operacionais (trem de combate), o ACA deverá ser
a primeira viatura do comboio e centralizar as comunicações via
rádio. O CBU deverá confirmar o seu deslocamento e o desloca-
mento do comboio junto ao COBOM/CIAD/SOU.

6.5.7 - Durante o deslocamento, o CBU/Chefe de Serviço/Cmt


GU deve obter as informações necessárias e fazer o planejamento
prévio do emprego do aparato humano e logístico, iniciando o
plano de ação conforme informações prestadas pelo despacho e
de acordo com informação oriundas do COBOM/CIAD/SOU, ba-
seando-se nas estratégias, táticas e técnicas em uso no CBMMG.

6.5.8 - As viaturas devem transitar nas faixas de preferência (à


esquerda da via, quando não sinalizada) e devem evitar troca de
faixas para que os demais veículos consigam dar passagem e pos-
sam manobrar com antecedência ao deslocamento da via.

6.5.9 - Todos os militares e tripulantes das viaturas operacio-


nais deverão, obrigatoriamente, estar com o cinto de segurança
afivelado durante os deslocamentos.

6.5.10 - O motorista e o CMT GU, com o auxílio do


COBOM/CIAD/SOU, são os responsáveis pela efetividade do des-
locamento da viatura até o local da ocorrência, sendo preponde-
rante ao motorista conhecer sua área de atuação, possibilitando
assim a decisão do itinerário mais favorável.

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84
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

6.5.11 - A decisão do itinerário e o respeito à direção defensiva


deverá ser objeto de iniciativa do motorista com homologação e
fiscalização do chefe de guarnição.

6.5.12 - O motorista/condutor/operador de viatura mão deverá


iniciar o deslocamento até que todos os militares da GU BM este-
jam assentados em seus respectivos assentos e com os cintos de
segurança afivelados.

6.5.13 - Os cintos de segurança não devem ser liberados ou


soltos enquanto a viatura estiver em movimento.

6.5.14 - As viaturas destinadas ao socorro, salvamento e aten-


dimento pré-hospitalar, além de prioridade de trânsito, gozam de
livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de
urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamen-
tares de alarme sonoro e iluminação intermitente, conforme pres-
creve o CTB.

6.5.15 - O uso de dispositivos de alarme sonoro e de ilumina-


ção intermitente deverá ocorrer no deslocamento e quando da efe-
tiva prestação de serviço de urgência (ainda que a viatura esteja
parada ), conforme prescreve o Código de Trânsito Brasileiro. A
não observância incorrerá em infração média conforme o art. 222
do CTB.

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ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

6.5.16 - Toda manobra realizada com as viaturas operacionais


que necessite de utilização da marcha-ré, seja no teatro de opera-
ções, seja no estacionamento da viatura na garagem da prontidão,
será auxiliado por um dos membros da guarnição, de forma ga-
rantir a segurança da viatura, apoio ao motorista e sinalização aos
demais veículos da intenção de manobra.

6.5.17 - Nas auto-estradas a velocidade máxima será a deter-


minada pelo local em que se estiver transitando.

6.5.18 - A regra de preferência estabelecida no CTB deve ser


respeitada pelas viaturas de emergência do Corpo de Bombeiros
Militar, que só avançarão se o outro veículo que vier da direita ceder
a passagem.

6.5.19 - A sirene deverá ser desligada nas áreas em que é proi-


bido o uso de buzina.

6.6 - Atendimento no Teatro de Operações

6.6.1 - O início do atendimento no teatro de operações se es-


tabelece com posicionamento da(s) viatura(s) em local seguro com
visibilidade aos elementos envolvidos no sinistro e execução da
Avaliação Inicial.

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Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

Figura 05 – Sinalização do local de ocorrência

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87
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

6.6.2 - O desvio de trânsito nas imediações das zonas de tra-


balho, o controle da velocidade dos demais veículos e a efetivação
da linha de isolamento são orientadas pelo comandante da guar-
nição e executada pelos Combatentes/Socorristas e, em especial,
pelo motorista, além das ações de equipes dos órgãos competen-
tes pelo trânsito.

Figura 6 – Isolamento por fita zebrada


delimitando zona de trabalho

Figura 7 – Isolamento por fita zebrada


delimitando área de risco operacional

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88
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

6.6.3 - A prioridade em qualquer ação ou operação desenvol-


vida pelo Corpo de Bombeiros Militar é o salvamento ou resgate
da vida humana que esteja em situação de risco de morte ou de
agravo à sua incolumidade;

6.6.4 - Em caso de situações simultâneas que envolvam risco


a vida humana, será dada prioridade às situações onde a vida hu-
mana estiver em maior risco.

6.6.5 - Em caso de situações simultâneas que envolvam so-


mente patrimônio, será dada prioridade às situações que envolvam
danos ou destruição a residências.

6.6.6 - Em caso de situações simultâneas que envolvam meio


ambiente, será priorizada aquelas situações que afetem ou pos-
sam afetar a vida humana.

6.6.7 - As atribuições particulares do Coordenador de Bombei-


ros da Unidade (CBU), Comandante de GU, Motorista e Comba-
tente/Socorrista estão descritos nos Procedimentos Operacionais
Padrão (POP) referentes a esta ITO.

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ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

6.6.8 - Os Bombeiros Militares farão o atendimento operacional


após a execução da Avaliação Inicial oriunda do militar de maior
posto/graduação (Comandante da Operação) e após a devida de-
terminação de ação do militar de maior posto/graduação ás GU
BM e aos componentes destas.

6.6.9 - Quando o CBU/Chefe de Serviço/Comandante de GU


for a primeira ou única unidade do bombeiro militar a chegar ao
local da ocorrência, deverá providenciar o seguro posicionamento
da(s) viatura(s), avaliação inicial, estabelecer formalmente o co-
mando da operação, dimensionar a cena, solicitar ou dispensar
recursos adicionais, gerenciar os riscos e iniciar as operações pe-
culiares à ocorrência (combate a incêndio, APH, salvamento, res-
gate veicular, etc.);

6.6.10 - Durante o atendimento, todos os integrantes das guar-


nições devem zelar pelo correto gerenciamento do teatro de ope-
rações e controle das equipes/materiais/viaturas (do CBMMG e de
outros órgãos) que chegam para atuar na ocorrência e atentar-se
para os procedimentos de alcance de controle, organização mo-
dular e cadeia de comando.

6.6.11 - É obrigatório o uso dos EPI, além do fardamento com-


pleto e desdobrado, durante atendimento às ocorrências, ou em

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


90
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

atividades que os exijam, como treinamento e serviços diversos,


sob pena de desamparo em Atestado de Origem (AO), pela falta
do EPI e sanção disciplinar, pela falta de pelo menos um desses.

6.6.12 - Para a correta utilização do EPI e do equipamento de


proteção respiratória (EPR) o militar deve considerar a natureza da
ocorrência e a necessidade de proteção para cada atividade exe-
cutada.

6.6.13 - Embora seja de responsabilidade individual de cada


bombeiro militar, o Comandante da Operação é responsável pela
utilização de todos os equipamentos de proteção individual e co-
letiva, além de ordenador de medidas cautelares de segurança e
limitador de ações de risco.

6.6.14 - No local da ocorrência o Comandante da Operação


reúne todas as comunicações, sendo o único a comunicar-se com
a SOU/COBOM (salvo sob impossibilidade ou conveniência da
operação sob determinação do CO), recebendo os anúncios das
equipes que atuam na ocorrência e repassando as ordens e dire-
trizes de atuação. De acordo com a demanda crescimento da es-
trutura humana e logística, deverá ser instalado o Sistema de
Comando em Operações (SCO).

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


91
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

6.6.15 - Para padronização da estrutura organizacional, insta-


lações, áreas e ações no estabelecimento e atuação do SCO será
adotado como referência, até que seja realizado o doutrinamento
próprio do CBMMG, o Manual de Gerenciamento de Desastres e
o guia de campo do Sistema de Comando em Operações da Se-
cretaria Nacional de Defesa Civil/Ministério da Integração.

6.6.16 - A padronização do SCO, além de oferecer uma ferra-


menta gerencial efetiva, visa o cumprimento da Resolução Con-
junta 166, de 28 de Setembro de 2012, que cria a Metodologia
Integrada de Gerenciamento de Eventos de Defesa Social no âm-
bito do Sistema Integrado de Defesa Social do Estado de Minas
Gerais.

6.6.17 - No caso de acidentes ou riscos identificados aos


membros das guarnições durante o atendimento operacional, o
Comandante da Operação anunciará de imediato o fato ao
COBOM/CIAD/SOU, definirá equipe de resgate imediato (em caso
de acidente com Bombeiros Militares) e solicitará ao
COBOM/CIAD/SOU apoio operacional para a ocorrência.

6.6.18 - Cada GU BM empenhada no teatro de operações de-


verá estar equipada com no mínimo 01 (um) rádio-comunicador

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


92
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

(HT) para comunicação entre GU BM, CBU/Chefe de Serviço e


COBOM/CIAD/SOU.

6.6.19 - Quando as GU BM realizarem adentramento em edifi-


cações, galerias, espaços confinados, mananciais e matas ou lo-
cais de extensa área, além de toda a situação em que não ocorrer
contato visual entre as GU BM, o Comandante das Operações de-
verá prover efetiva comunicação entre as GU BM ao longo das
operações com o intuito de:

a) Identificação dos militares e suas respectivas guarnições;

b)Controle de localização das Guarnições;

c) Controle da quantidade de ar comprimido disponível, caso


aplicável;

d) Definição e/ou alteração de rotas de fuga;

e) Necessidade de resgate de algum componente da GU BM;

f) Comunicação entre Guarnições;

g) Alteração das táticas e técnicas empregadas face a novas


situações operacionais.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


93
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

6.6.20 - Não será admitida, em hipótese alguma, a permanên-


cia e atuação de Bombeiros Militares de forma isolada no teatro
de operações.

6.6.21 - Nos atendimentos operacionais referentes a incêndio


em edificações é obrigatório o comparecimento do Oficial CBU
nas sedes de Batalhão e dos chefes de serviço nas respectivas
UEOp.

6.6.22 - No atendimento a ocorrências referentes a acidentes


automobilísticos e demais atendimentos em rodovias (federais, es-
taduais e municipais) durante o período noturno e/ou em condi-
ções de baixa visibilidade, a GU BM deverá utilizar coletes
reflexivos, que neste caso será considerado como EPI.

6.6.23 - Quando solicitado pela imprensa, o Comandante das


Operações poderá fornecer informações de caráter técnico-profis-
sional sem, no entanto, emitir opiniões pessoais ou juízo de valor
sobre qualquer fato relativo ao atendimento.

6.6.24 - As entrevistas serão fornecidas, pelo Comandante da


Operação ou por Bombeiro Militar designado por este, preferen-
cialmente após a conclusão dos trabalhos de forma a não causar
embaraço operacional às GU BM.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


94
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

6.6.25 - Ao término da atuação no teatro de operações a/as


GU BM deverão ser reunidas para conferência de efetivo e verifi-
cação de ferimentos, moléstias ou danos que necessitem condu-
ção para hospital ou retorno ao quartel antes da liberação da
equipe para novo atendimento.

6.6.26 - Toda a guarnição deverá reunir e organizar os materiais


na viatura fazendo uma prévia conferência para identificar danos
ou perdas que impossibilitem a utilização do material em outra
ocorrência.

6.6.27 - O Chefe da guarnição, após conferir os militares, ma-


teriais, condições da viatura e dados coletados para elaboração
do REDS, deverá comunicar à COBOM/CIAD/SOU a finalização da
ocorrência e a disponibilidade da viatura para novo empenho e o
retorno ao quartel.

6.6.28 - Nas ocorrências de danos nos quais o solicitante/ví-


tima tenham interesse na cópia do REDS/BO, o Chefe da guarni-
ção deverá orientar o procedimento correto para busca do registro,
na Unidade/Fração/Portal eletrônico.

6.6.29 - O CBU/Chefe de Serviço, quando for necessário, de-


verá organizar intervenções de gerenciamento do estresse pós-

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


95
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

traumático (através do debriefing), utilizando o pessoal com trei-


namento específico, sempre que uma ou mais guarnições envol-
verem-se em ocorrências críticas (morte de criança, ferimento ou
morte de bombeiro, risco extraordinário,múltiplas vítimas, desas-
tres).

6.6.30 - No caso de não haver pessoal com treinamento, a in-


tervenção deve ser solicitada ao escalão superior no menor tempo
possível.

6.6.31 - Nas ocorrências envolvendo vítima(s) humana(s) ou


em ocorrências de incêndio em edificações, uma vez gerada a
chamada e despachada a GU BM, esta deverá comparecer ao
local do sinistro, mesmo que o solicitante dispense o empenho da
guarnição por telefone, salvo em casos de necessidade de empe-
nho da viatura em outra chamada.

6.6.32 - Nas ocorrências de APH em que houver falha da tria-


gem e, ao chegar ao local, a GU BM constatar que não se trata de
situação de emergência ou urgência, ainda assim, considerando
que todo o aparato operacional já estará no local e que o valor
hora-homem e hora-viatura já terá sido gasto em virtude do deslo-
camento, caberá ao Chefe da GU BM a responsabilidade de deci-
dir se a vítima será conduzida pela viatura BM.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


96
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

6.6.33 - Quando o solicitante dispensar o atendimento, o Chefe


da Guarnição deverá orientá-lo sobre o acionamento indevido de
viaturas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.

6.6.34 - Os procedimentos operacionais relacionados às na-


turezas específicas (Combate a Incêndio Urbano e Florestal, APH,
Salvamento Aquático, Salvamento em Altura, Operações de Mer-
gulho, Produtos Perigosos, Defesa Civil, Busca e Salvamento entre
outras competências institucionais) serão descritas em Instrução
Técnica Operacional (ITO) e documentos específicos.

6.7 - Acionamento de recursos em apoio/reforço


operacional

6.7.1 - O acionamento de recursos em apoio aos atendimentos


deverá seguir os seguintes critérios:

a) A dimensão do cenário da ocorrência é superior ao repas-


sado pelo CIAD/COBOM/SOU;

b) A ocorrência supera a capacidade de resposta da guarnição


empenhada;

c) A gravidade das vítimas exige transporte em condições su-


periores às fornecidas pela guarnição empenhada;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


97
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

d) O esforço necessário para a execução da atividade supera


a capacidade física dos integrantes da guarnição;

e) Nível de exigência técnica específica superando a capaci-


dade da guarnição;

f) Constatado fator de risco elevado à guarnição, equipamen-


tos e viaturas;

g) Necessidade de continuidade do atendimento além do turno


de trabalho da guarnição empenhada;

h) Necessidade de expansão do Sistema de Comando em


Operações (SCO).

6.7.2 - O emprego de aeronave obedecerá ao previsto na Ins-


trução Técnica Operacional específica.

6.7.3 - O empenho de viaturas em apoio ocorrerá após a veri-


ficação pela primeira guarnição no local e sua solicitação, a não
ser em caso de comprovada necessidade pelo
COBOM/CIAD/SOU.

6.7.4 - Nos casos em que o COBOM/CIAD/SOU identificar a


necessidade de apoio durante o deslocamento da primeira guar-

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


98
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

nição, deverá confirmar a necessidade de envio de apoio junto a


esta guarnição e repassar a situação para que as demais viaturas
sejam dispensadas ou orientadas quanto às ações.

6.7.5 - Em caso de necessidade de apoio de órgãos externos,


este deverá ser feito prioritariamente via COBOM/CIAD/SOU, em
observação ao plano de apoio real e potencial.

6.8 - Encerramento do atendimento

O atendimento será considerado encerrado quando forem ob-


tidos os seguintes critérios:

a) Solução da ocorrência com atendimento às demandas do


solicitante;

b) Solução da ocorrência com encaminhamento das deman-


das do solicitante a órgão específico (PMMG, PCMG, Prefeitura,
COMDEC, outros);

c) Assunção da ocorrência por instituição com missão exclu-


siva/específica que possua condições de solucionar a ocorrência;

d) Dispensa pelo solicitante das providências da Corporação


em situação que não cause risco ou afete a segurança do solici-
tante e de outrem;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


99
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

e) Impossibilidade de solução da ocorrência pela Corporação


ou outra instituição acionada;

f) Determinação de encerramento dos trabalhos por ordem de


autoridade superior ao Comandante da Operação.

6.9 - Retorno ao quartel

6.9.1 - Na condução da viatura de retorno ao quartel, o moto-


rista deve ter obediência ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB),
manter os dispositivos de sinalização (sirene e luzes de emergên-
cia) desligados, manter-se à direita e dar passagem pela esquerda.

6.9.2 - As situações de indisponibilidade temporária da viatura


para abastecimento, manutenção, limpeza, higienização da equipe
e materiais, deverá ser comunicada à COBOM/CIAD/SOU imedia-
tamente, sendo de responsabilidade do Comandante de GU as
ações decorrentes.

6.9.3 - Durante o regresso, a viatura será considerada como


ativa e apta para o atendimento de novas ocorrências.

6.9.4 - Durante o engarajamento das viaturas, os integrantes


da guarnição deverão descer da viatura e auxiliar o motorista sina-
lizando as distâncias e as direções de manobras.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


100
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

6.9.5 - Ao retornar à base, o CBU/Chefe de Serviço deverá de-

terminar e supervisionar a verificação completa das viaturas, dos

equipamentos e dos materiais utilizados no Teatro de Operações,

tomando as medidas necessárias para a resolução dos problemas

encontrados que extrapolem a autoridade dos Comandantes de

GU, envidando todos os esforços para obter o retorno das guarni-

ções às condições de pleno emprego operacional no menor tempo

possível.

6.9.6 - O uso de sinais sonoros (sirene) e luminosos intermiten-

tes (giroflex) só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de ser-

viço de emergência. O retorno à UEOp será com iluminação

intermitente apagada e a sirene desligada – Código 1).

6.10 - Relatório do atendimento operacional

6.10.1 - As guarnições deverão preencher os formulários de

atendimento conforme as plataformas disponíveis, observando o

item 3.34 desta ITO e lançando todos os dados do atendimento,

com clareza, cientificismo e técnica de escrita, tais como:

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


101
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

a) Unidade/Guarnição que prestou o atendimento;

b) Local da ocorrência;

c) Atividades desenvolvidas pela guarnição na ocorrência;

d) Solicitante, vítimas, envolvidos e testemunhas;

e) Recursos empregados e/ou inutilizados;

f) Histórico/resumo da ocorrência;

g) Dados complementares;

h) Responsável pelo preenchimento;

i) Entre outras informações obrigatórias no REDS e de acordo

com as diretrizes específicas.

6.10.2 - Nas ocorrências com despacho de mais de uma via-

tura para atendimento, cada guarnição realizará o registro de suas

ações de forma individualizada.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


102
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

6.10.3 - Os números dos REDS/BO/RAT das guarnições serão

inseridos nas grades de ocorrências da Unidade/Fração para com-

por o relatório do serviço e os anúncios vigentes.

6.10.4 - Os REDS/BO das guarnições serão preenchidos e

destinados conforme orientações da DIAO durante o turno de tra-

balho, com exceção às ocorrências atendidas durante o horário

de passagem de serviço, que serão registrados até às 23h59min

do mesmo dia do término do serviço.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


103
ATRIBUIÇÕES GERAIS DO
SERVIÇO OPERACIONAL 7
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

7 - ATRIBUIÇÕES GERAIS
DO SERVIÇO OPERACIONAL

Para fins desta Instrução Técnica Operacional, consideram-se


funções operacionais:

7.1 - Função operacional de gerenciamento

7.1.1 - Coordenador do COBOM / CIAD

7.1.2 - O Coordenador do COBOM é o Oficial Superior respon-


sável por acompanhar as ocorrências de todo o estado, servindo
de gerente operacional do Corpo de Bombeiros durante seu turno
operacional.

7.1.3 - Ao assumir o serviço operacional, o Coordenador do


COBOM deverá:

a) Obter do Coordenador que sai de serviço informações sobre


as ocorrências atendidas, ocorrências de destaque, alterações
apresentadas, ordens recebidas e serviços agendados ou penden-
tes relativos ao último turno de serviço;

b) Obter do Coordenador que sai de serviço informações sobre


o status do serviço operacional (localização e situação das viaturas

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


105
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

e guarnições), e situação das ocorrências (incluindo as últimas


que foram atendidas e as em andamento);

c) Ter conhecimento detalhado da carta de situação de efetivo


e viaturas operacionais da Corporação em operação durante seu
turno;

d) Ter conhecimento detalhado sobre as Ordens de Serviço do


dia e determinações operacionais durante seu turno de serviço;

e) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna do COBOM e demais disposições legais.

7.1.4 - Durante o serviço operacional, o Coordenador do


COBOM deverá:

a) Gerenciar e controlar as atividades de bombeiro militar das


Unidades do CBMMG, em suas respectivas áreas, maximizando
o emprego dos meios em função da operacionalidade, em seu
turno de serviço;

b) Gerenciar o acionamento do apoio às guarnições enviadas


em atendimento;

c) Gerenciar as ações e operações de bombeiro militar, que


envolvam duas ou mais unidades, obtendo o esforço único para a
realização da missão;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


106
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

d) Manter controle da carta de situação de efetivo e viaturas


operacionais da Corporação em operação durante seu turno;

e) Gerenciar as operações especiais e/ou extraordinárias re-


sultantes de Planos e Ordens emitidas pelos Comandos Opera-
cionais de Bombeiros;

f) Iniciar as ações de empenho dos 3º, 4º e 5º esforços opera-


cionais;

g) Realizar a triagem das ocorrências da Região Metropolitana


de Belo Horizonte (RMBH), acompanhando a evolução do atendi-
mento e o acionamento de outros órgãos em apoio;

h) Decidir quanto ao atendimento de guarnição BM em área


de outra UEOP/COB, segundo avaliação de cada situação e dentro
das normas em vigor;

i) Determinar o empenho do CBU em ocorrências, quando jul-


gar necessário;

j) Servir de facilitador da atuação integrada entre o CBMMG e


o SAMU na RMBH;

k) Informar aos superiores da respectiva região sobre eventos


que estejam ocorrendo, nos casos em que for necessária a sua
comunicação;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


107
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

l) Solicitar contato com hospitais da RMBH e informar sobre


remoção de pacientes graves, tempo de chegada e condições clí-
nicas das mesmas, na ausência de médico regulador;

m) Manter estreito contato com os CBU, obtendo perfeito en-


trosamento entre as atividades da UEOp e do COBOM;

n) Manter contato com os demais Órgãos Públicos envolvidos


no Sistema de Defesa Social visando a solução de eventos e/ou
ocorrências de bombeiro militar que extrapolem a competência do
CBMMG;

o) Fornecer à Sala de Imprensa dados das ocorrências de des-


taque, segundo ligações, informações e orientações oriundas do
EM/BM-5 e B/5- COB;

p) Manter estreito e harmonioso contato com o Coordenador


da Central de Policia Civil - CEPOLC e Coordenador do Centro In-
tegrado de Comunicações Operacionais (CICOP) da PMMG de
forma a conjugar esforços no atendimento a ocorrências de bom-
beiro militar que exijam a dupla atuação, e na colaboração mutua
para solução e finalização de ocorrências;

q) Inteirar-se e utilizar os procedimentos previstos pela “nova


DIAO”, norteando suas providências segundo orientações ali in-
seridas;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


108
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

r) Zelar pela disciplina no uso dos meios de comunicação ex-


ternos e internos, operacionalizando-os ao máximo para a ativi-
dade-fim da Corporação e tomando as medidas
administrativo-disciplinares cabíveis;

s) Anunciar às autoridades, conforme normas em vigor, as


ocorrências de destaque ocorridas no turno de serviço;

t) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna do COBOM e demais disposições legais.

7.1.5 - Ao passar o serviço operacional o Coordenador do


COBOM deverá:

a) Repassar ao Coordenador que entrar em serviço informa-


ções sobre as ocorrências atendidas, ocorrências de destaque, al-
terações apresentadas, ordens recebidas e serviços agendados
ou pendentes relativos ao último turno de serviço.

b) Repassar ao Coordenador que entrar em serviço informa-


ções sobre o status do serviço operacional (localização e situação
das viaturas e guarnições), e situação das ocorrências (incluindo
as últimas que foram atendidas e as em andamento);

c) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna do COBOM e demais disposições legais.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


109
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

7.2 - Funções operacionais de comando

7.2.1 - CBU (Coordenador de Bombeiros da Unidade)

7.2.2 - Nas sedes dos Batalhões da capital e do interior o CBU


será o Oficial Intermediário ou Subalterno responsável pela coor-
denação do serviço operacional diário da Unidade, incluídas as
Frações subordinadas, independentemente da localidade (des-
centralizadas/destacadas). Deverá comparecer à SOU com ante-
cedência de 20 minutos para recepção do serviço.

7.2.3 - Ao assumir o serviço operacional, o Coordenador de


Bombeiros da Unidade (CBU) deverá:

a) Obter do CBU que sai de serviço as informações sobre as


ocorrências atendidas, alterações apresentadas e serviços pen-
dentes relativos ao último turno de serviço;

b) Obter do CBU que sai de serviço informações sobre o status


do serviço operacional (localização e situação das viaturas e guar-
nições caso estejam em atendimento), e situação das ocorrências
(em andamento);

c) Verificar e atualizar a carta de situação de pessoal e viaturas,


ordens de serviço e os registros das principais ocorrências do ser-
viço anterior;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


110
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

d) Acompanhar o recebimento do serviço, fiscalizando a verifi-


cação de todos os equipamentos das guarnições quanto a quan-
tidade, funcionamento, conservação e acondicionamento,
determinando as medidas necessárias para a resolução das alte-
rações encontradas;

e) Receber o anúncio do Auxiliar de CBU referente à chamada


realizada com base em escala prévia enviada pela Companhia
Operacional da Unidade;

f) Verificar a apresentação pessoal da tropa (uniforme, barba,


cabelo etc.), equipamentos, viaturas e limpeza em geral e tomar
as providências disciplinares cabíveis caso constate alguma irre-
gularidade e/ou alteração;

g) Efetuar a passagem formal de serviço;

h) Verificar as condições físicas/psicológicas da tropa a ser em-


penhada;

i) Verificar se há alguma ausência, tomar as providências dis-


ciplinares cabíveis e se for o caso, proceder os remanejamentos
necessários de forma a atender as prioridades do momento;

j) Efetuar a leitura das Ordens do Dia e execução do briefing,


procurando levar ao conhecimento da tropa os principais fatos
ocorridos no serviço anterior, abordando assuntos que mereçam
atenção especial e assuntos de interesse operacional para a tropa;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


111
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

k) Acondicionar seu EPI de combate a incêndio urbano em


local adequado e de fácil acesso;

l) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

7.2.4 - Durante o serviço operacional, o Coordenador de Bom-


beiros da Unidade (CBU) deverá:

a) Exercer o comando e coordenação direta da execução do


serviço operacional em sua área de articulação, observando os
preceitos de hierarquia e disciplina;

b) Fazer contato com o Coordenador de Operações/COBOM,


quando convocado ou por iniciativa, e quando sentir necessidade
de esclarecer dúvidas ou orientações;

c) Fiscalizar todos os postos, se possível, ou fazê-lo por amos-


tragem;

d) Acompanhar a rede de rádio, tomando conhecimento de


cada uma das ocorrências na sede da UEOp, comparecendo na-
quelas de destaque ou que julgar necessário;

e) Orientar de maneira oportuna, objetiva e coerente a solução


de ocorrências, apoiando a tropa empenhada;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


112
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

f) Verificar as ocorrências que precisam ser anunciadas de ime-


diato ao Comandante de Companhia e/ou Supervisor, principal-
mente quando os problemas surgidos extrapolarem a sua
competência ou tiverem consequências graves;

g) Envidar esforços no sentido de melhorar a qualidade dos


serviços prestados, procurando agilizar a capacidade de resposta
da Corporação, necessária à proteção e socorro da comunidade,
em especial esforços relativos à efetividade do Tempo Resposta;

h) Manter a disciplina na P.I. e no Teatro de Operações, não


permitindo a presença de guarnições e de pessoas alheias ao ser-
viço;

i) Prestar informações à imprensa acerca do assunto específico


das ocorrências em andamento, conforme prescrições desta ITO
e segundo orientações emanadas pelo EMBM/5;

j) Cuidar da segurança de todos os envolvidos durante instru-


ções e atividades dentro do quartel;

k) Autorizar a indisponibilidade temporária ou definitiva de via-


turas operacionais;

l) Acompanhar as ocorrências em andamento na área de atua-


ção de sua Unidade, mantendo contato com os Chefes de Serviço
e COBOM/SOU para iniciar ações de apoio operacional caso haja
necessidade;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


113
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

m) Planejar a execução do treinamento técnico em serviço du-


rante o turno operacional.

n) Prestar os anúncios operacionais regulamentares, via e-mail


ou fax, com conteúdo, destinação e horários especificados con-
forme documentos normativos de origem;

o) Relatar verbalmente ao escalão superior (Cmt Cia Op e na


ausência deste ao Sub Cmt), assim que possível, toda ocorrência
ou situação que julgar relevante por sua complexidade, repercus-
são ou necessidade de providências que extrapolam o seu nível
de autoridade;

p) Relatar primeiramente verbalmente e posteriormente por es-


crito ao escalão superior (Cmt Cia Op e na ausência deste ao Sub
Cmt) alterações que ocorreram no Teatro de Operações envol-
vendo o aparato humano e logístico, bem como sugestões e/ou
observações em relação ao atendimento operacional.

q) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

7.2.5 - Ao passar o serviço operacional o Coordenador de


Bombeiros da Unidade (CBU) deverá:

a) Reunir, conferir e examinar toda a documentação relativa ao


serviço;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


114
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

b) Repassar ao CBU que entra em serviço as informações


sobre as ocorrências atendidas, alterações apresentadas e servi-
ços pendentes relativos ao seu turno de serviço, permitindo ao pró-
ximo CBU o conhecimento pleno dos trabalhos desenvolvidos;

c) Repassar ao CBU que entra em serviço informações sobre


o status do serviço operacional (localização e situação das viaturas
e guarnições caso estejam em atendimento), e situação das ocor-
rências (em andamento);

d) Liberar os militares que estão em serviço na prontidão ao


final do serviço, desde que não ocorram problemas relacionados
ao serviço que prejudiquem a atuação da ala substituta, devendo
a ala substituída permanecer até que esteja tudo solucionado;

e) Acompanhar pessoalmente o CBU que entra de serviço na


supervisão à verificação das viaturas, dos equipamentos e mate-
riais;

f) Anunciar o serviço desenvolvido ao Comandante ou Subco-


mandante da Unidade, destacando os aspectos positivos e nega-
tivos observados, bem como fatos verificados nas Unidades
Subordinadas.

g) Recolher seu EPI de combate a incêndio urbano e acondi-


cioná-lo em local adequado.

h) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


115
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

7.2.6 - Chefe de serviço

7.2.6.1 - Nas sedes das frações da Capital e do interior o Chefe


de Serviço será o militar mais antigo de serviço na ala operacional
da Unidade, com a responsabilidade pela coordenação, controle
e avaliação do serviço operacional.

7.2.7 - Ao assumir o serviço operacional o Chefe de Serviço


deverá:

a) Obter do Chefe de Serviço que sai de serviço todas as infor-


mações sobre as ocorrências atendidas, alterações apresentadas
e serviços pendentes relativos ao último turno de serviço;

b) Obter do Chefe de Serviço que sai de serviço informações


sobre o status do serviço operacional (localização e situação das
viaturas e guarnições caso estejam em atendimento), e situação
das ocorrências (em andamento);

c) Verificar e atualizar a carta de situação de pessoal e viaturas,


ordens de serviço e os registros das principais ocorrências do ser-
viço anterior;

d) Acompanhar e fiscalizar o recebimento do serviço;

e) Prestar os anúncios regulamentares para o início do serviço


ao CBU e/ou ao COBOM;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


116
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

f) Receber o anúncio, do Auxiliar de Chefe de Serviço, referente


à chamada realizada com base em escala prévia enviada pelo Co-
mando da fração.

g) Verificar a apresentação pessoal da tropa (uniforme, barba,


cabelo etc.), equipamentos, viaturas e limpeza em geral;

h) Verificar as condições físicas/psicológicas da tropa a ser em-


penhada;

i) Verificar se há alguma ausência, tomar as providências dis-


ciplinares cabíveis e se for o caso, proceder aos remanejamentos
necessários, de forma a atender as prioridades do momento;

j) Após o recebimento e passagem do serviço, anunciar via


rádio ou via telefone a situação do serviço ao CBU.

k) Efetuar a leitura das Ordens do Dia e execução do briefing,


procurando levar ao conhecimento da tropa os principais fatos
ocorridos no serviço anterior, abordando assuntos que mereçam
atenção especial.

l) Acondicionar seu EPI de combate a incêndio urbano em local


adequado e de fácil acesso.

m) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


117
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

7.2.8 - Durante o serviço operacional, o Chefe de Serviço deve:

a) Exercer o comando e coordenação direta da execução do


serviço operacional em sua área de articulação (na ausência do
CBU) e observando os preceitos de hierarquia e disciplina;

b) Fazer contato com o CBU, quando convocado ou por inicia-


tiva, e quando sentir necessidade de esclarecer dúvidas ou orien-
tações;

c) Supervisionar todos os postos, se possível, ou fazê-lo por


amostragem;

d) Acompanhar a rede de rádio, tomando conhecimento de


cada uma das ocorrências de sua fração, comparecendo naquelas
de destaque ou que julgar necessário;

e) Orientar de maneira oportuna, objetiva e coerente a solução


de ocorrências, apoiando a tropa empenhada;

f) Verificar as ocorrências que precisam ser anunciadas de ime-


diato ao CBU e ao Comandante da Unidade, principalmente
quando os problemas surgidos extrapolarem a sua competência
ou tiverem consequências graves;

g) Envidar esforços no sentido de melhorar a qualidade dos


serviços prestados, procurando agilizar o tempo-resposta da Cor-
poração, necessária à proteção e socorro da comunidade;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


118
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

h) Manter a disciplina na P.I. e no Teatro de Operações, não


permitindo a presença de guarnições não empenhadas e de pes-
soas alheias ao serviço;

i) Prestar informações à imprensa acerca do assunto específico


das ocorrências em andamento onde não houver a presença do
CBU e de Oficiais;

j) Cuidar da segurança de todos os envolvidos na operação,


bem como da preservação do local;

k) Solicitar e assessorar o CBU na indisponibilidade temporária


ou definitiva de viaturas operacionais pertencentes;

l) Acompanhar as ocorrências em andamento na área de atua-


ção da fração, mantendo contato com a SOU/SOF da unidade
para possível acionamento do plano de apoio real e potencial;

m) Planejar a execução do treinamento técnico em serviço du-


rante as 24h;

n) Prestar os anúncios operacionais regulamentares, via e-mail


ou fax, com conteúdo, destinação e horários especificados con-
forme documento normativo de origem;

o) Relatar verbalmente ao escalão superior (CBU e Cmt fração),


assim que possível, toda ocorrência ou situação que julgar rele-
vante por sua complexidade, repercussão ou necessidade de pro-
vidências que extrapolam o seu nível de autoridade;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


119
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

p) Relatar primeiramente verbalmente e posteriormente por


escrito ao escalão superior (CBU no que couber e ao Cmt das
Fração) alterações que ocorreram no Teatro de Operações en-
volvendo o aparto humano e logístico, bem como sugestões
e/ou observações em relação ao atendimento operacional;

q) Determinações específicas definidas por documentação


interna da UEOp e demais disposições legais.

7.2.9 - Ao passar o serviço operacional, o Chefe de Serviço


deverá:

a) Reunir, conferir e examinar toda a documentação relativa


ao serviço;

b) Repassar ao Chefe de Serviço que entra todas as infor-


mações sobre as ocorrências atendidas, alterações apresen-
tadas e serviços pendentes relativos ao último turno de serviço;

c) Repassar ao Chefe de Serviço que entra de informações


sobre o status do serviço operacional (localização e situação
das viaturas e guarnições caso estejam em atendimento), e si-
tuação das ocorrências (em andamento);

d) Anunciar à SOU da Sede, até as 08h00min, o efetivo que


entra de serviço, bem como viaturas operacionais disponíveis
no pelotão;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


120
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

e) Solicitar permissão ao CBU para liberação dos militares que


estão de serviço na prontidão ao final das 24h de serviço, desde
que não ocorram problemas relacionados ao serviço que prejudi-
quem a atuação da ala substituta, devendo a ala substituída per-
manecer até que esteja tudo solucionado;

f) O Chefe de Serviço deverá anunciar o serviço desenvolvido


ao Comandante da Unidade/Fração, destacando os aspectos po-
sitivos e negativos observados, além das responsabilidades
abaixo;

g) Recolher seu EPI de combate a incêndio urbano e acondi-


cioná-lo em local adequado;

h) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


121
FUNÇÕES OPERACIONAIS
DE EXECUÇÃO
8
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

8 - FUNÇÕES OPERACIONAIS DE EXECUÇÃO

8.1 - Auxiliar de CBU/Auxiliar Chefe de Serviço

8.1.1 - O Auxiliar de CBU/Auxiliar Chefe de Serviço é a praça


(Sub Tenente ou Sargento) dentro do efetivo da Ala Operacional
com maior graduação (com exceção do Chefe do serviço quando
praça), previamente escalado pela Cia. Operacional. Deve com-
parecer à SOU/SOF com antecedência de 20 minutos para a cha-
mada e recepção das ordens referentes ao serviço.

8.1.2 - Ao assumir o serviço operacional o Auxiliar de


CBU/Auxiliar Chefe de Serviço deverá:

a) Tomar conhecimento das escalas e demais documentos en-


caminhados pela Cia Op/Comando da fração e dos documentos
tramitados pelos militares da Ala Operacional à Cia Operacional;

b) Apresentar-se ao Oficial CBU/Chefe de Serviço para recebi-


mento das determinações particulares;

c) Proceder a chamada dos militares de serviço;

d) Proceder a chamada dos militares escalados em reforço


operacional (tanto na chamada matinal/passagem de serviço
como em qualquer momento do serviço operacional);

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


123
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

e) Inteirar-se junto aos Chefes dos Motoristas sobre as viaturas


disponíveis para o serviço operacional;

f) Sugerir ao CBU/Chefe de Serviço as funções/guarnições do


turno de serviço.

g) Acondicionar seu EPI de combate a incêndio urbano em


local adequado e de fácil acesso.

h) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

8.1.3 - Durante o serviço operacional, o Auxiliar de CBU/Auxiliar


Chefe de Serviço deverá:

a) Zelar pela postura e compostura do pessoal de serviço em


todos os locais e oportunidades, transmitindo ao CBU/Chefe de
Serviço os casos de maior atenção quanto à hierarquia e disciplina;

b) Estabelecer contato com a Seção de Transportes e respon-


sável pelo Setor de Meios para verificar a situação de viaturas e
equipamentos disponíveis, anunciando ao CBU/Chefe de Serviço
as alterações constatadas;

c) Remanejar motoristas para minimizar a indisponibilidade de


viaturas operacionais;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


124
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

d) Propor ao CBU o rodízio de militares designados para via-


gens;

e) Propor ao CBU as adequações necessárias e o rodízio dos


militares nas guarnições durante o serviço operacional;

f) Zelar pelo fiel cumprimento do remanejamento determinado


pelo CBU;

g) Anunciar ao CBU/Chefe de Serviço todas as alterações ocor-


ridas, na medida em que essas surjam, durante o serviço;

h) Fazer a distribuição dos militares, inclusive motoristas, nas


respectivas guarnições para o próximo serviço e divulgá-la antes
da liberação do serviço;

i) Controlar a liberação dos militares estudantes para frequen-


tarem as aulas, conforme escala confeccionada e fornecida pela
Companhia Operacional;

j) Controlar as comunicações disciplinares referentes a fatos


constatados durante o serviço;

k) Substituir o CBU/Chefe de Serviço, na ausência deste, só se


ausentando do aquartelamento com autorização prévia do
CBU/Chefe de Serviço;

l) Fiscalizar e zelar pela conservação e limpeza do aquartela-


mento;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


125
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

m) Executar o planejamento, realizado pelo CBU/Chefe de Ser-


viço, para o treinamento técnico em serviço.

n) Condensar os anúncios operacionais das frações (Auxiliar


de CBU) e elaborar os anúncios operacionais regulamentares, com
conteúdo, destinação e horários especificados conforme docu-
mentos normativos de origem, e apresentá-lo tempestivamente ao
CBU/Chefe de Serviço.

o) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

8.1.4 - Ao passar o serviço operacional o Auxiliar do CBU/ Au-


xiliar do Chefe de Serviço deverá:

a) Providenciar o anúncio da Sede/Unidade/Fração, contendo


as informações de efetivo, viaturas e atendimentos das Unidades
subordinadas;

b) Providenciar a grade de ocorrências atendidas, com infor-


mações de horários (comunicação do fato deslocamento e local),
endereço (Logradouro e número), guarnição que realizou o aten-
dimento, natureza e REDS confeccionado (Número gerado);

c) Providenciar o relatório de serviço contendo as informações


de alterações de efetivo, viaturas e materiais, bem como das ocor-
rências de destaque e grade de ocorrências e apresentá-lo ao CBU.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


126
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

d) Recolher seu EPI de combate a incêndio urbano e acondi-


cioná-lo em local adequado.

e) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

8.2 - Chefe dos Motoristas

8.2.1 - A função de chefe dos motoristas será executada como


encargo ao motorista mais graduado da ala de serviço (exce-
tuando o Auxiliar de CBU/Chefe de Serviço). O Chefe dos Motoris-
tas poderá tripular GU BM, mas sem dispensá-lo de seu encargo.

8.2.a - Ao assumir o serviço operacional o Chefe dos Motoris-


tas deverá:

a) Fiscalizar o recebimento das viaturas operacionais por oca-


sião da passagem de serviço, verificando e controlando as condi-
ções destas, devendo registrar em documento próprio e no quadro
de situação do serviço as alterações que ocasionem transtorno ao
bom andamento do serviço, encaminhando-o ao conhecimento do
CBU/Chefe de Serviço, que por sua vez despachará à Cia Op/Co-
mando da fração;

b) Controlar o emprego das viaturas operacionais por meio da


Ordem de Movimentação;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


127
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

c) Receber o anúncio dos motoristas quanto ao abastecimento


das viaturas e manutenção de primeiro escalão;

d) Escalar os motoristas em suas respectivas viaturas opera-


cionais conforme sua categoria e especialização, anunciando ao
Auxiliar do CBU/Chefe de Serviço qualquer alteração verificada;

e) Ter exato conhecimento sobre a execução das operações


no corpo de bomba, guincho e outros dispositivos instalados nas
viaturas da P.I.

f) Acondicionar seu EPI de combate a incêndio urbano em local


adequado e de fácil acesso.

g) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

8.2.3 - Durante o serviço operacional, o Chefe dos Motoristas


deverá:

a) Providenciar o rodízio para composição de guarnições, ob-


servando as categorias de habilitação, de modo que o motorista
seja empregado em cada serviço, nas atividades operacionais de
Resgate, Salvamento e Socorro;

b) Fiscalizar permanentemente o posicionamento e limpeza


das viaturas na Prontidão de Incêndio. Caso seja constatada al-

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


128
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

guma viatura em posição e em condição de limpeza inadequadas,


determinar a correção da posição/limpeza ao motorista responsá-
vel.

c) Efetuar também o rodízio em situações de ocorrências que


sejam atendidas fora do município em decorrência de Diligência
de Serviço Público (DSP);

d) Manter trancadas todas as viaturas que estiverem indispo-


níveis.

e) Dirimir dúvidas e proceder orientações quanto ao uso e ma-


nutenção das viaturas da P.I.

f) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

8.2.4 - Ao passar o serviço operacional o Chefe dos Motoristas


deverá:

a) Acompanhar a passagem de serviço no que tange à execu-


ção da manutenção de 1º escalão, servindo de elo entre os moto-
ristas e Auxiliar de CBU/Chefe de Serviço;

b) Adotar as medidas para sanar possíveis irregularidades


junto aos motoristas caso haja alguma alteração detectada na pas-
sagem de serviço.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


129
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

c) Recolher seu EPI e acondicioná-lo em local adequado.

d) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

8.3 - Comandante de guarnição

8.3.1 - É o militar de maior antiguidade (Posto ou Graduação)


entre os militares que compõem a guarnição, com a responsabili-
dade pela coordenação do trabalho da equipe no teatro de ope-
rações e responsável pela disciplina da GU BM durante todo o
serviço operacional. O termo Chefe de Guarnição também pode
ser utilizado para designar o Comandante de Guarnição.

8.3.2 - Ao assumir o serviço operacional o Comandante de


Guarnição deverá:

a) Acompanhar e orientar a guarnição na conferência dos ma-


teriais e viaturas, no recebimento e na passagem de serviço, sa-
nando as alterações constatadas e/ou confeccionando
documentos pertinentes, os quais serão encaminhados ao Auxiliar
do CBU/Chefe de Serviço.

b) Verificar a composição de sua GU BM, checando as funções


e condições de operacionalidade e anunciar o devido recebimento
de materiais e a devida disponibilidade da GU BM ao auxiliar de
CBU/auxiliar Chefe de Serviço.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


130
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

c) Fiscalizar os comandados quanto ao fardamento, barba,


corte de cabelo, postura etc, tomando providências disciplinares
cabíveis;

d) Verificar junto ao Auxiliar de CBU/Chefe de Serviço as ordens


de serviço para cumprimento durante o serviço;

e) Confirmar se os militares sob seu comando possuem co-


nhecimento sobre a localização dos materiais e apetrechos dentro
da viatura operacional como também o exato conhecimento em
relação a utilização dos EPI’s, equipamentos, ferramentas e aces-
sórios constantes na carga da viatura. Caso os comandados te-
nham alguma dúvida, deverá dirimi-las.

f) Acondicionar seu EPI de combate a incêndio urbano em local


adequado e de fácil acesso.

g) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

8.3.3 - Durante o serviço operacional o Comandante de Guar-


nição deverá:

a) Comunicar imediatamente ao CBU/Chefe de Serviço as


ocorrências envolvendo militares ou acidentes com viaturas.

b) Comandar e responsabilizar-se pelas atividades operacio-


nais exercidas por sua Guarnição.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


131
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

c) Comandar e responsabilizar-se pela disciplina exercidas por


sua Guarnição, tanto intra com extra muros.

d) Primar para que, quando do início dos trabalhos da GU BM


no teatro de operações, sua GU BM já esteja devidamente equi-
pada com o EPI adequado.

e) Orientar o motorista sobre a velocidade e itinerário do des-


locamento.

f) Responsabilizar-se pelo material operacional utilizado pela


sua GU BM nas ocorrências.

g) Delegar atribuições aos componentes das Guarnições con-


forme documentos normativos do CBMMG.

h) Quando o Cmt da GU acumular a função de motorista, esse


poderá delegar a coordenação dos trabalhos na atuação da GU
BM ao militar imediatamente subordinado a ele, e a confecção do
BO/REDS a este ou outro militar, não se eximindo da sua respon-
sabilidade de Cmt de GU.

i) Ministrar instruções diversas aos integrantes da GU e demais


militares da Ala Operacional.

j) Zelar pela motivação, disciplina e preparação técnica de sua


guarnição;

k) Manter-se na escuta da rede de comunicação (QAP) durante


todo o serviço, acompanhando em especial as ocorrências para

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


132
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

as quais a sua guarnição poderá ser acionada, sempre que houver


disponibilidade de rádio comunicação portátil;

l) Relatar verbalmente ao CBU/Chefe de Serviço, tão logo seja


possível, toda ocorrência ou situação que julgar relevante por sua
complexidade, repercussão ou necessidade de providências que
extrapolam o seu nível de autoridade.

m) Após o retorno da guarnição às condições de pleno em-


prego operacional, fazer uma avaliação da atuação da guarnição
(debriefing), identificando aspectos táticos, técnicos e de treina-
mento;

n) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

8.3.4 - Ao passar o serviço operacional o Comandante de


Guarnição deverá:

a) Comunicar imediatamente qualquer alteração na passagem


do serviço ao Auxiliar do CBU/Auxiliar do Chefe de Serviço.

b) Confeccionar REDS/BO/RAT em conformidade com as re-


comendações doutrinárias da Corporação.

c) Recolher seu EPI de combate a incêndio urbano e acondi-


cioná-lo em local adequado.

d) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


133
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

8.4 - Motorista (condutor e operador de viatura)

8.4.1 - Bombeiro Militar integrante da Guarnição BM devida-


mente credenciado para a condução de viaturas operacionais ou
administrativas. Os motoristas das viaturas de combate a incêndio
são credenciados à operação de corpo de bomba, sendo chama-
dos de Condutor/Operador. O credenciamento específico por ca-
tegoria será o documento norteador de qual(is) viatura(s) o
motorista poderá conduzir. O motorista/condutor e operador de
viatura possui a responsabilidade de manter válida a Carteira Na-
cional de Habilitação na categoria requerida para a viatura, comu-
nicando por escrito ao Chefe dos Motoristas, imediatamente,
qualquer alteração a esse respeito.

8.4.2 - Ao assumir o serviço operacional o Motorista deverá:

a) Proceder o recebimento da viatura para a qual foi escalado,


anunciando as alterações ao Chefe dos Motoristas ou, na falta
deste, ao Auxiliar CBU/auxiliar Chefe de Serviço;

b) Efetuar a verificação de 1º escalão da viatura e seus equi-


pamentos (torre e sistema de iluminação, escada mecânica, etc.);

c) Verificar a existência na pasta da viatura dos seguintes itens:


Ficha de Movimentação de Viaturas, IPVA (Cópia), Seguro obriga-
tório (Cópia), Licenciamento (Cópia), Registro de Manutenção,
Ficha de acidente com viatura, Termo de responsabilidade, Talão
de abastecimento;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


134
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

d) Obter do motorista/operador/condutor de viatura que sai de


serviço informações sobre as ocorrências atendidas, alterações
apresentadas e serviços de manutenção agendados ou pendentes
relativos ao último turno de serviço;

e) Verificar no livro da viatura as alterações pendentes, as or-


dens de serviço relativas a manutenção da viatura e manutenções
preventivas;

f) Constatar o funcionamento dos rádios das viaturas, comuni-


cando as alterações ao Auxiliar CBU/Auxiliar Chefe de Serviço;

g) Sanar as irregularidades de 1º escalão relativas às altera-


ções com as viaturas e anunciá-las as Chefe dos Motoristas;

h) Verificar o acondicionamento do material e equipamentos


na viatura de forma a preservar a segurança, a conservação e o
seu acesso facilitado aos mesmos;

i) Os condutores/operadores de viatura que entram de serviço


deverão, ao assumir o serviço, executar a transmissão do corpo
de bomba e constatar o correto funcionamento dos dispositivos
hidráulicos e pneumáticos da viatura juntamente com o
condutor/operador de viatura que sai de serviço e ter exato conhe-
cimento da execução das operações no corpo de bomba, guincho
e outros dispositivos instalados na viatura;

j) Os motoristas/condutores/operadores de viatura deverão ter


conhecimento das características da viatura (altura, largura, chave
geral, ângulo de ataque, dispositivos de segurança entre outros).

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


135
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

k) Acondicionar seu EPI de combate a incêndio urbano (con-


dutores/operadores) em local adequado e de fácil acesso.

l) Manter em condição de uso durante todo o serviço o EPI de


atendimento pré-hospitalar (Motorista Unidade Resgate).

m) Tomar providências para resolução das alterações encon-


tradas no recebimento do serviço e anunciá-las ao Chefe dos Mo-
toristas.

n) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

8.4.3 - Durante o serviço operacional o Motorista deverá:

a) Ser responsável e zelar pelo posicionamento e limpeza da


viatura na PI;

b) Zelar pela segurança nos posicionamentos da viatura em lo-


cais de ocorrência, conforme previsto em normas específicas;

c) Repassar imediatamente ao Cmt GU qualquer alteração com


a viatura e seus equipamentos, para que seja sanado, incluído no
livro da viatura e encaminhado ao Chefe dos Motoristas;

d) Manter a viatura limpa, realizando sua manutenção sempre


que retornar à base no período das 07h às 21h;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


136
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

e) Auxiliar a guarnição durante as operações, sem se eximir


das responsabilidades perante a segurança da viatura, de acordo
com as determinações do Cmt da Gu ou do Cmt da Operação;

f) Observar as normas previstas no Código Brasileiro de Trân-


sito ao conduzir as viaturas em qualquer oportunidade e situação;

g) Posicionar a viatura em local adequado e seguro durante os


atendimentos, sinalizar o local da ocorrência e permanecer pró-
ximo a ela devidamente equipado durante a ocorrência, afastando-
se somente em situações determinadas pelo CBU/Comandante
de GU e pelo tempo estritamente necessário;

h) Operar adequadamente, com segurança, os equipamentos


agregados à sua viatura (bomba, torre de iluminação, guincho,
etc.) de acordo com as necessidades da operação determinadas
pelo Cmt GU, zelando ainda pela conservação e bom uso dos
mesmos;

i) Ao retornar para a base, vistoriar a viatura e seus equipamen-


tos a fim de identificar possíveis alterações, tomando as medidas
necessárias para a resolução dos problemas encontrados, envi-
dando todos os esforços para obter o retorno da viatura às condi-
ções de pleno emprego operacional no menor tempo possível.

j) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

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137
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

8.4.4 - Ao passar o serviço operacional o Motorista deverá:

a) Passar o serviço com a viatura devidamente limpa e abaste-


cida. A limpeza das viaturas e dos equipamentos deverá ser feita
por toda a Guarnição BM.

b) Repassar ao motorista/operador/condutor de viatura que as-


sume o serviço as alterações registradas no livro da viatura, pres-
tando os esclarecimentos necessários;

c) Acompanhar pessoalmente o operador/condutor de viatura


que entra de serviço a verificação de 1º escalão.

d) Recolher seu EPI de combate a incêndio e acondicioná-lo


em local adequado.

e) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

8.5 - Responsável pelo setor de meios

Função relativa a praças, lotados no serviço operacional ou de


reforço operacional, podendo ser empregados nesta função dis-
pensados médicos que não possuem incompatibilidade com a ati-
vidade.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


138
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

8.5.1 - Ao assumir o serviço operacional o responsável pelo


setor de meios deverá:

a) Conferir o mapa-carga do setor de meios;

b) Receber os materiais disponíveis no setor de meios (limpos


e manutenidos) do responsável que sai de serviço, sanando as
possíveis irregularidades junto com esse;

c) Anunciar possíveis alterações de matérias operacionais


constantes no setor de meios ao Auxiliar de CBU/Chefe de Serviço,
após ter diligenciado para a correção de tais alterações.

d) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais

8.5.2 - Durante o serviço operacional o responsável pelo setor


de meios deverá:

a) Distribuir materiais operacionais às guarnições quando soli-


citado;

b) Proceder o abastecimento de combustível das viaturas (dia


à bomba) quando solicitado;

c) Realizar manutenções preventivas nos equipamentos, ferra-


mentas e acessórios constantes no setor de meios;

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139
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

d) Anunciar alterações de serviço ao Auxiliar de CBU/Chefe de


Serviço.

e) Exercer a função de Comandante da Guarda do aquartela-


mento, nos casos em que tal atribuição estiver prevista no Plano
de Segurança da Unidade (Sede/Cia/Pel).

f) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais

8.5.3 - Ao passar o serviço operacional o responsável pelo


setor de meios deverá:

a) Receber os materiais disponíveis no setor de meios (limpos


e manutenidos) do responsável que sai de serviço, sanando as
possíveis irregularidades junto com esse;

b) Anunciar possíveis alterações de matérias operacionais


constantes no setor de meios ao Auxiliar de CBU/Chefe de Serviço,
após ter diligenciado para a correção de tais alterações.

c) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

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140
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

8.6 - Componentes da guarnição (combatente/so-


corrista)

8.6.1 - Considera-se como Combatente a praça Bombeiro


Militar integrante da Guarnição BM de Salvamento ou de So-
corro, podendo acumular a função de motorista, subordinado ao
comandante da GU BM.

8.6.2 - Considera-se como Socorrista a praça Bombeiro Mi-


litar integrante da Guarnição BM de Resgate, podendo acumular
a função de motorista, subordinado ao comandante da GU BM.

8.6.3 - Ao assumir o serviço operacional o Combatente/Socor-


rista deverá:

a) Conferir todo material e equipamento constante no mapa-


carga da viatura, levantando às possíveis alterações verificadas ao
Comandante de GU;

b) Ter exata ciência da localização dos materiais e apetrechos


dentro da viatura operacional. Caso tenha alguma dúvida em rela-
ção a localização dos materiais/apetrechos, deverá se reportar ao
Comandante de GU para esclarecimento;

c) Ter exato conhecimento em relação a utilização dos EPI’s,


equipamentos, ferramentas e acessórios constantes na carga da

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


141
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

viatura. Caso tenha alguma dúvida em relação a utilização do EPI,


equipamento, ferramenta ou acessório, deverá se reportar ao Co-
mandante de GU para esclarecimento;

d) Acondicionar seu EPI de combate a incêndio urbano (Com-


batente) em local adequado e de fácil acesso.

e) Manter em condição de uso durante todo o serviço o EPI de


atendimento pré-hospitalar (Socorrista).

f) Efetuar a limpeza e assepsia da viatura.

g) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

8.6.4 - Durante o serviço operacional o Combatente/Socorrista


deverá:

a) Auxiliar o condutor da viatura na manutenção de primeiro es-


calão e limpeza da viatura

b) Zelar pela boa conservação do material e equipamento


constante na viatura, efetuando a limpeza e manutenções preven-
tivas em todos os serviços operacionais;

c) Zelar pela boa conservação do material e equipamento du-


rante as operações e treinamentos, limpando-os e fazendo a de-
vida manutenção tão logo os tenha de recolher à viatura ou a SAO;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


142
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

d) Seguir imperiosamente a cadeia de comando e não receber


ordem de pessoas estranhas ao serviço;

e) Conferir todos os materiais e apetrechos, no início e ao tér-


mino de uma operação/treinamento, dando ciência ao seu chefe
direto das irregularidades detectadas;

f ) Assessorar o Comandante da Guarnição em que estiver em-


penhado, com suas idéias e conhecimentos técnicos, contribuindo
com seu profissionalismo para o sucesso das operações desen-
volvidas;

g) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

8.6.5 - Ao passar o serviço operacional o Combatente/Socor-


rista deverá:

a) Conferir todo material e equipamento constante no mapa-


carga da viatura juntamente com o combatente/socorrista que
entra de serviço, levantando às possíveis alterações verificadas ao
Comandante de GU;

b) Auxiliar o motorista na limpeza e manutenção de 1º escalão


da viatura;

c) Recolher seu EPI (Combatente e Socorrista) e acondicioná-


lo ou descartá-lo (Socorrista) em local adequado.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


143
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

8.7 - Funções de despacho e atendimento

8.7.1 - Despachante do COBOM

Graduado que possui a competência de gestão dos sistemas


computacionais, rede de rádio e telefone, podendo estar lotado no
COBOM/CIAD ou na SOU/SOF das UEOp.

8.7.2 - O despachante deverá ter conhecimento da área de


atuação da Unidade / Fração onde estiver escalado, com domínio
das informações sobre:

a) Plano de Chamada da Unidade/Fração;

b) Principais vias de acesso da área urbana e interurbana da


Unidade / Fração;

c) Localização das edificações e pontos de interesse da Uni-


dade / Fração, tais como hospitais, escolas, locais de recepção
de público, complexos comerciais e shoppings centers, aeropor-
tos, rodoviárias, ferrovias entre outros pontos de interesse;

d) Localização de indústrias, áreas de estocagem e manipula-


ção de produtos perigosos e outras áreas de risco referentes a in-
cêndio/explosões;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


144
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

e) Localização de áreas de risco de inundação, alagamento,


movimentação de massa e outras áreas de risco referentes á aten-
dimentos de Defesa Civil;

f) Carta de hidrantes de sua área de atuação.

8.7.3 - Ao assumir o serviço operacional o despachante do


COBOM deverá:

a) Obter do despachante que sai de serviço informações sobre


as ocorrências atendidas, ocorrência de destaque, alterações
apresentadas, ordens recebidas e serviços agendados ou penden-
tes relativos ao último turno de serviço. Verificar se as ocorrências
concluídas no turno anterior foram finalizadas no sistema.

b) Obter do despachante que sai de serviço informações sobre


o status do serviço operacional (localização e situação das viaturas
e guarnições), e situação das ocorrências (incluindo as últimas que
foram atendidas e as em andamento), tomando ciência de todas
as informações referentes ao despacho, informações repassadas
e recebidas das GU BM e outros aspectos relevantes;

c) Fazer a verificação dos equipamentos a serem utilizados, in-


cluindo o teste dos sistemas computacionais, teste de transmissão
via rádio e de telefone;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


145
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

d) Verificar junto ao Coordenador do COBOM/Comandante de


Cia. Alguma diretriz específica para o serviço.

e) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna e demais disposições legais.

8.7.4 - Durante o serviço operacional o despachante do


COBOM deverá:

a) Identificar se a solicitação/chamada é emergencial ou não.

b) Estabelecer a tipificação do evento, gerar a ocorrência, de-


finir a Unidade e a Viatura que atenderá à ocorrência.

c) Verificar a prioridade da ocorrência conforme suas funções


e se existem viaturas disponíveis e próximas.

d) Orientar via rádio às operações, verificando as prioridades


durante o atendimento, assim como a oferta de recursos adicio-
nais.

e) Definir o hospital de destino das vítimas atendidas pelas


Guarnições de resgate.

f) Intermediar as informações solicitadas de ocorrências e os


demandantes.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


146
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

g) Garantir qualidade da transmissão das informações às guar-


nições em atendimento.

h) Manter uma postura apropriada, mesmo com estado psico-


lógico e emocional alterado do solicitante.

i) Manter a educação e atenção ao solicitante;

j) Priorizar os atendimentos, mantendo em espera as demais


chamadas a serem despachadas, quando não houver número de
patrulhas suficiente para fazer face à demanda, acionando se pos-
sível, outros meios, comunicando ao Coordenador sobre a espera;

k) Conferir a codificação e promover, se for o caso, a recodifi-


cação das chamadas;

l) Determinações específicas definidas por documentação e


demais disposições legais.

8.7.5 - Ao passar o serviço operacional o despachante do


COBOM deverá:

a) Repassar ao despachante que entra de serviço informações


sobre as ocorrências atendidas, ocorrência de destaque, altera-
ções apresentadas, ordens recebidas e serviços agendados ou
pendentes relativos ao último turno de serviço.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


147
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

b) Repassar ao despachante que entra de serviço informações


sobre o status do serviço operacional (localização e situação das
viaturas e guarnições), e situação das ocorrências (incluindo as úl-
timas que foram atendidas e as em andamento), tomando ciência
de todas as informações referentes ao despacho, informações re-
passadas e recebidas das GU BM e outros aspectos relevantes.

c) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna e demais disposições legais.

8.8 - Telefonista/rádio operador

8.8.1 - Bombeiro Militar designado para atuar na Sala de Ope-


rações da Unidade como o atendente das chamadas via tri-dígito
193 e despachante de viaturas (caso não houver despachante de-
signado e escalado para o turno), com a responsabilidade por agi-
lizar a comunicação entre as equipes envolvidas no atendimento
e outros órgãos.

8.8.2 - O telefonista/rádio operador deverá ter conhecimento


da área de atuação da Unidade / Fração onde estiver escalado,
com domínio das informações sobre:

a) Plano de Chamada da Unidade/Fração;

b) Principais vias de acesso da área urbana e interurbana da


Unidade / Fração;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


148
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

c) Localização das edificações e pontos de interesse da Uni-


dade / Fração, tais como hospitais, escolas, locais de recepção
de público, complexos comerciais e shoppings centers, aeropor-
tos, rodoviárias, ferrovias entre outros pontos de interesse;

d) Localização de indústrias, áreas de estocagem e manipula-


ção de produtos perigosos e outras áreas de risco referentes à In-
cêndio/Explosões.

e) Localização de áreas de risco de inundação, alagamento,


movimentação de massa e outras áreas de risco referentes á aten-
dimentos de Defesa Civil.

8.8.3 - Ao assumir o serviço operacional o Telefonista/Rádio


Operador deverá:

a) Conferir o mapa-carga da SOU juntamente com o Telefo-


nista/Operador de Rádio que sai de serviço;

b) Fazer a verificação dos equipamentos a serem utilizados, in-


cluindo o teste dos sistemas computacionais, teste de transmissão
via rádio e de telefone;

c) Cadastrar viaturas, no sistema de gerenciamento de ocor-


rências, quando solicitado;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


149
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

d) Estar apto a identificar e codificar corretamente as ocorrên-


cias de bombeiros, bem como pesquisar as informações constan-
tes no banco de dados do terminal do computador, dentro das
rotinas a que tem acesso;

e) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

8.8.4 - Durante o serviço operacional o Telefonista/Rádio Ope-


rador deverá:

a) Acionar as guarnições por meio do sistema de som e sis-


tema luminoso da UEOp;

b) Operar a rede de rádio da Unidade conforme a ITO especí-


fica;

c) Atualizar e monitorar a situação da viatura (deslocamento,


no local, retorno, chegada à PI) para lançamento em sistema pró-
prio, livro ou planilha de controle;

d) Após o acionamento da GU BM, utilizando as informações


básicas, obter as informações complementares da ocorrência, de
acordo com a sua natureza.

e) Receber todas as solicitações ou informações da GUBM em-


penhada, transmitindo-as ao CBU/Chefe de Serviço;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


150
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

f) Acompanhar as ocorrências, estando apto a prestar informa-


ções requisitadas;

g) Não receber telefonemas a cobrar e não permitir o uso de


telefones com cunho pessoal na sala de rádio;

h) Não fornecer o nome, endereço e telefone, dos militares da


Unidade/Fração, a não ser com autorização prévia;

i) Não fornecer qualquer informação para fontes externas à


Corporação quanto a procedimentos ou desempenhos operacio-
nais no turno de serviço;

j) Repassar ao público externo (imprensa, curiosos etc), so-


mente as informações autorizadas pelo CBU/Chefe de Serviço.

k) Na RMBH, o rádio operador deverá permanecer sempre


atento às solicitações do COBOM, anotando e solicitando ao
COBOM todos os dados necessários ao perfeito atendimento da
ocorrência, cumprindo suas determinações.

m) Nas frações do interior, onde não haja COBOM/CIAD, o


rádio-operador deverá:

m1) Identificar se a solicitação/chamada é emergencial ou não.

m2) Estabelecer a tipificação do evento, gerar a ocorrência,


definir a Unidade e a Viatura que atenderá à ocorrência.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


151
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

m3) Verifica a prioridade da ocorrência conforme suas funções


e se existem viaturas disponíveis e próximas.

m4) Orientar via rádio às operações, verificando as prioridades


durante o atendimento, assim como a oferta de recursos adicio-
nais.

m5) Manter uma postura apropriada, mesmo com estado psi-


cológico e emocional alterado do solicitante.

m6) Manter a educação e atenção ao solicitante;

m7) Definir o hospital de destino das vítimas atendidas pelas


Guarnições de resgate;

m8) Exercer, caso necessário, a função de sentinela.

m9) Auxiliar na confecção dos anúncios regulamentares;

m10) Não deixar qualquer ligação telefônica sem retorno opor-


tuno quer gerando ocorrência, quer fornecendo outro número te-
lefônico de setores competentes do Corpo de Bombeiros para
assuntos estranhos ao centro, mas vinculados à corporação, quer
orientando onde buscar informações estranhas aos serviços da
Corporação, quer interrompendo imediatamente a ligação desti-
tuída de seriedade (brincadeira, trote);

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


152
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

m11) Determinações específicas definidas por documentação


interna da UEOp e demais disposições legais.

8.8.5 - Ao passar o serviço operacional o Telefonista/Rádio


Operador deverá:

a) Conferir o mapa-carga da SOU juntamente com o Telefo-


nista/Operador de Rádio que sai de serviço;

b) Determinações específicas definidas por documentação in-


terna da UEOp e demais disposições legais.

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153
PARTICULARIDADES DO
SERVIÇO OPERACIONAL
9
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

9 - PARTICULARIDADES
DO SERVIÇO OPERACIONAL

9.1 - Treinamento técnico de serviço / Atividade


física durante o serviço

9.1.1 - O Treinamento Técnico de Serviço será realizado obe-


decendo ao contido no Programa Anual de Treinamento (PRAT),
conforme previsto na Diretriz para Treinamento Profissional de
Bombeiro Militar.

9.1.2 - Nos casos de baixa de efetivo, a Unidade poderá orga-


nizar treinamentos por recolhimento para realização do PRAT. Após
a conclusão do PRAT os treinamentos poderão ser programados
pela Companhia Escola e Operacional, seguindo-se as diretrizes
estabelecidas pelo Comando do CBMMG.

9.1.3 - A atividade física será desenvolvida mediante planeja-


mento específico da Companhia Escola, voltada para a atividade-
fim, coordenada pelo Auxiliar de CBU / Auxiliar do Chefe de Serviço
sob a orientação, se possível, de um educador físico.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


155
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

9.1.4 - A atividade física realizada pelos militares da ala opera-


cional não poderá acarretar prejuízo para o serviço operacional e
não poderá exceder a 2 (duas) horas.

9.2 - Guarda do quartel

9.2.1 - Os procedimentos de segurança do quartel observarão


a prescrição no Plano de Segurança da Unidade, que será elabo-
rado em consonância com as diretrizes do EMBM/2.

9.2.2 - A guarda do quartel é de responsabilidade de todos os


militares da Prontidão de Incêndio.

9.2.3 - Os militares da Administração da Unidade poderão


compor a guarda do quartel.

9.2.4 - As funções de Comandante da Guarda serão exercidas,


preferencialmente, por Sargento.

9.2.5 - As funções de sentinela serão exercidas, preferencial-


mente, por Soldados.

9.2.6 - A guarda do quartel deverá ser formada para recepcio-


nar o Comandante da Unidade.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


156
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

9.2.7 - Nas situações de alarme ou fragilidade da segurança,


a guarda será priorizada até o acionamento de reforço policial.

9.3 - Limpeza do Aquartelamento

Deverá ser feita diariamente pelos militares que estão de ser-


viço, anteriormente à passagem do serviço, ou por determinação
de superior hierárquico, sempre que necessário e/ou quando não
houver serviço especializado de limpeza terceirizado.

9.4 - Atividade de lazer

9.4.1 - Ficam vedados os jogos em caráter monetário ou ma-


terial no interior do aquartelamento, podendo utilizar-se para o
lazer: jogos de damas, xadrez, sinuca, ou similares, desde que em
local apropriado para tal.

9.4.2 - É vedada a realização dos jogos no interior dos aloja-


mentos, cantina ou local destinado às refeições no período com-
preendido entre 08h00min e 18h00min nos dias em que houver
expediente administrativo.

9.4.3 - As atividades de lazer poderão ocorrer em locais desti-


nados a outras atividades como na sala de televisão, desde que
haja o consentimento de todos aqueles presentes no recinto, e
também daqueles que vierem a adentrar no mesmo.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


157
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

9.5 - Recepção do Comandante / Autoridades

9.5.1 - Todo Comandante de Unidade (Batalhão, Companhia


ou Pelotão) deverá receber ritos de recepção quando da chegada
na UEOp, conforme previsto no regulamento de continências vi-
gente.

Figura 06 – Formatura de tropa operacional para anúncio à autoridade

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


158
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

9.5.2 - Para a recepção do Comandante a tropa deverá estar


formada, nos moldes da passagem de serviço, exceto quando o
Comandante dispensar tal procedimento.

9.5.3 - Além dos ritos de recepção, o Comandante da Unidade,


ao chegar à Unidade deverá receber as seguintes informações
pelo CBU/Chefe de Serviço:

a) Militares que estão de serviço operacional;

b) Viaturas disponíveis para atendimento;

c) Quantidade de água disponível nas viaturas para combate


a incêndio;

d) Ocorrências atendidas no turno até o momento;

e) Ocorrências em andamento;

f) Ocorrências em destaque;

g) Alterações de efetivo, materiais e viaturas.

9.5.4 - Equipes de supervisão ou inspeção serão recepciona-


das conforme o posto do Oficial que a chefia e receberão as infor-
mações que solicitarem de forma imediata e consolidada pelo
militar mais antigo presente da Unidade no momento da supervi-
são/inspeção.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


159
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

9.5.5 - Militares de outras Forças Militares, autoridades civis e


Oficiais do CBMMG serão apresentados ao Comandante da Uni-
dade ou militar mais antigo presente, que providenciará a recep-
ção adequada. Já as praças do CBMMG deverão se reportar ao
CBU/Chefe de Serviço.

9.5.6 - Nas Sedes de Batalhões e Companhias Independentes,


a insígnia da Unidade será hasteada quando o Comandante da
Unidade estiver presente e arriada quando o Comandante se au-
sentar.

9.5.7 - Nas Frações, a presença do Comandante será anun-


ciada no sistema de som da Unidade, caso não seja possível, a
sentinela da hora deverá comunicar ao Comandante da Guarda
que por sua vez anunciará ao CBU/Chefe do Serviço.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


160
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


161
DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES
PARA O BOMBEIRO MILITAR DURANTE
O SERVIÇO OPERACIONAL
10
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

10 - DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES PARA


O BOMBEIRO MILITAR DURANTE O SERVIÇO
OPERACIONAL

10.1 - Dos deveres

a) Dedicar-se exclusivamente ao seu trabalho, durante o turno


de serviço, estando impedido de ocupar-se de outras atividades
que não sejam operacionais e relativas ao serviço diário.

b) Manter-se fisicamente e tecnicamente capacitado para ope-


rar todos os equipamentos e materiais de sua viatura de acordo
com as condutas específicas

c) Permanecer durante o serviço no Quartel, uniformizado;

d) Formar junto à respectiva Vtr e/ou defronte a garagem da PI,


por ocasião da chegada em local de ocorrência ou ordem de “for-
mar”;

e) Pernoitar no alojamento que lhe é destinado;

f) Seguir para o teatro de operações na Vtr em que estiver es-


calado;

g) Tomar “a postos” na Vtr sem atropelo, com rapidez e disci-


plina;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


163
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

h) Concorrer, na medida de suas forças, para a boa marcha do


serviço, não se afastando do local onde estiver empenhado;

i) Entregar ao CBU/Chefe de Serviço, dinheiro e objetos de


valor encontrados durante o atendimento de ocorrências;

j) Apresentar ao Auxiliar de CBU/Chefe de Serviço, quando de


regresso ao quartel, peças de fardamento que tenham sido inutili-
zadas ou danificadas durante o serviço;

k) Não receber ordem de pessoas estranhas ao serviço e no


teatro de operações

l) Utilizar o EPI específico para a natureza da ocorrência, ze-


lando por sua limpeza, conservação e funcionalidade.

m) Responder imediatamente ao alarme, interrompendo ime-


diatamente qualquer atividade que esteja executando, movendo-
se em passo acelerado até a viatura, equipando-se de acordo com
a peculiaridade da sua atividade e permanecendo pronto até a
ordem de deslocamento.

n) Permanecer nas dependências do Quartel, só se ausen-


tando mediante autorização do CBU.

o) Limpar e manter limpo armários, alojamentos, refeitórios e


demais instalações do aquartelamento de uso do efetivo de serviço
diário, durante todo o turno de serviço, independente de determi-

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


164
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

nação superior, colaborando para a preservação de um ambiente


de trabalho asseado, organizado e saudável.

10.2 - Das proibições

a) Conduzir bolsas, mochilas e utensílios do gênero dependu-


radas nos ombros, quando fardado;

b) Deixar abertas as portas dos armários, ou deixar material


particular ou que esteja sob sua responsabilidade, fora do lugar
devido, exceto quando estiver presente no alojamento;

c) Sair de sala de aula ou local de instrução durante as instru-


ções e formaturas em geral, sem autorização do instrutor ou chefe
direto;

d) Manter-se desatento, em sala de aula ou local de instrução,


sob qualquer pretexto, quando estiver sendo ministrada aula ou
instrução;

e) Fixar adesivos nas viaturas ou equipamentos, exceto quando


necessários e com a devida autorização;

f) Permanecer a sós no interior do quartel e em qualquer am-


biente deste, em companhia de bombeiro do sexo oposto, em cir-
cunstâncias que evidenciem namoro ou relações
extraprofissionais;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


165
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

g) Conduzir civis ou militares de outras Unidades ao interior de


alojamentos, salas e outras dependências do Quartel, salvo para
fins profissionais, com autorização do Cmt/Chefe ou autoridade
superior a este;

h) Pernoitar no Quartel, não estando de serviço, sem o consen-


timento do chefe do serviço ou Cmt ;

i) Fumar e/ou ingerir bebida alcoólica no interior de viaturas,


quartéis, incluindo garagem da PI, ou local de atendimento a ocor-
rências, sendo que nos Quartéis, somente será admitido em locais
abertos e ventilados;

j) Deixar o veículo, quando em gozo de férias/recesso ou pas-


seio, estacionado no interior do Quartel, salvo com autorização ex-
pedida pelo Comandante;

l) Sair da Unidade/Fração com uniforme de educação física


(short e camiseta vermelha), exceto em formação, para atividade
programada;

m) Usar distintivos/brevês de cursos, estágios ou medalhas


não previstos no RUIBM ou regulamento específico;

n) Manusear armamento particular no interior dos quartéis;

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


166
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

o) Deslocar em viatura operacional ou administrativa sem a de-


vida autorização;

p) Utilizar piscina, quadra de esportes, torre de treinamento ou


qualquer outra dependência da Unidade sem a devida autoriza-
ção;

q) Fornecer telefone ou endereço de qualquer militar da Uni-


dade sem a devida autorização;

r) Permanecer assentado em calçadas ou escadas no interior


do quartel ou em vias públicas;

s) Condução de telefone celular particular, estando o militar far-


dado, durante os desfiles matinais, treinamentos e solenidades,
nas salas de aula ou outras atividades determinadas;

t) Entrada, sob qualquer pretexto, de mulheres nos alojamentos


masculinos;

u) Estacionar veículos particulares na garagem da PI, sob qual-


quer pretexto;

v) Guardar no interior do quartel bebida alcoólica de qualquer


gênero, sob qualquer pretexto;

x) Lavar veículo particular na área da Unidade/Fração;

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167
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

z) Estender roupa em sacadas, janelas ou outro local a vista;

aa) Atender e manipular telefones celulares em sala de aula,


treinamentos e durante atendimento operacionais (salvo exceção
de contatos relacionados com o COBOM/SOU durante atendi-
mento operacional);

bb) Permanecer no interior de viaturas estacionadas na gara-


gem da PI.

Esta Intrução Técnica Operacional entra em vigor na data de


sua publicação. Revogam-se as disposições em contrário.

Belo Horizonte, de 2015

Hélder Ângelo e Silva, Coronel BM


Chefe do Estado-Maior

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


168
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, Institui o Código de Trân-


sito Brasileiro.

Resolução Conjunta 166, de 28 de Setembro de 2012, cria a


Metodologia Integrada de Gerenciamento de Eventos de Defesa
Social no âmbito do Sistema Integrado de Defesa Social do Estado
de Minas Gerais.

NR 06 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho de


08 de junho de 1978) Equipamento de Proteção Individual.

NR 12 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho de


08 de junho de 1978) Segurança no Trabalho em Máquinas e Equi-
pamentos.

NR 15 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho de


08 de junho de 1978) Atividades e Operações Insalubres.

NR 16 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho de


08 de junho de 1978) Atividades e Operações Perigosas.

NR 35 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho de


23 de março de 2012) Trabalho em Altura.

ABNT NBR ISSO 9000 (Sistema de Gestão de Qualidade 30 de


janeiro de 2006).

ABNT NBR ISSO 9000 (Sistema de Gestão de Qualidade - Re-


quisitos 18 de novembro de 2008).

NFPA 1021 (National Fire Protection Association) Fire Officer Pro-


fessional Qualifications 2009 Ed.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


169
ITO 01 Instrução Técnica Operacional 01

NFPA 1006 (National Fire Protection Association) Standard for


Rescuer Professional Qualifications 2013 Ed.

NFPA 1500 (National Fire Protection Association) Standard on


Fire Departament Occupational Safety and Health Program 2013
Ed.

NFPA 1620 (National Fire Protection Association) Stardand for


Pre-Incident Planning 2010 Ed.

NFPA 1002 (National Fire Protection Association) Apparatus Dri-


ver/Operator Professional Qualifications 2014 Ed.

NFPA 1710 (National Fire Protection Association) Response Time


Standards 2010 Ed.

INSARAG ( International Search and Rescue Advisory Group)


Guidelines 2014.

MABOM (Manual de Atividades de Bombeiros) APM/PMMG


1986.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


170
Instrução Técnica Operacional 01 ITO 01

ANEXO

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


171

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