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Vereação do Partido Socialista

= BREVES NOTAS DA INTERVENÇÃO E PROPOSTA DOS VEREDORES DO PS NA


C.M.C. SOBRE O REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS ÀS
ACTIVIDADES DAS ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS, RECREATIVAS E CULTURAIS
DO MUNICÍPIO DA COVILHÃ =

O Regulamento de atribuição de subsídios às Associações Desportivas,


Recreativas e Culturais aqui submetido a discussão, análise e votação é um documento
vago, impreciso, pouco rigoroso e intencionalmente repleto de lacunas.
É um documento que carece de ser densificado com regras precisas e claras para
que todos saibam de antemão em que circunstâncias, com que critérios e
condicionalismos podem candidatar-se e receber um subsídio deste município.
Tal como se apresenta dará lugar a arbitrariedades, discriminações e injustiças
voluntárias e involuntárias.
Basta, desde logo, atentar no facto de que à luz deste regulamento ficariam de fora
comissões de festas tradicionais e comissões de Igreja, ainda que legalizadas.
Ao abrigo deste regulamento poderiam ser beneficiárias de subsídios agremiações
com dívidas ao fisco e à segurança social.
Neste regulamento não se prevê dentro de que prazos deverão ser apresentados
anualmente os planos de actividades.
O documento ora em análise é omisso em relação ao prazo de antecedência para
apresentação das candidaturas relativamente à data da realização das acções, eventos,
projectos, jogos, competições ou festas para os quais é solicitado subsídio.
Este regulamento não prevê, entre os critérios de atribuição de subsídio, o número
de participantes activos e número de acções a promover, critério que também deve ser
tido em conta.
A proposta de regulamento em discussão não valoriza a capacidade de inovação
como critério de atribuição de subsídio ou se as actividades a subsidiar contribuem ou
não para o desenvolvimento do associatismo.
Neste conjunto de normas nenhuma delas prevê como critério de atribuição de
subsídio o facto de as acções envolverem crianças, jovens, idosos e grupos sociais
vulneráveis.
Vereação do Partido Socialista

Relativamente às associações desportivas não se lê uma única palavra sobre


critérios como o fomento de novas modalidades, o número de modalidades, o nível
competitivo (distrital, nacional ou internacional).
E no que concerne às associações culturais nada diz sobre critérios como o
número de participante em acções culturais, as acções de apoio à formação de novos
públicos, o número de secções e estruturas culturais, as acções de apoio à formação e
criação artística, etc., etc., etc.,
Em suma: é um documento pobre, muito pobre, que, quando muito, apenas serve
de base de trabalho, de ponto de partida para a elaboração de um regulamento que vá
para além de conceitos indeterminados e de cláusulas gerais onde tudo cabe e de onde
tudo se pode excluir.
É pelo que deixamos dito que propomos que este regulamento seja, como
sempre deve acontecer com todo o tipo de regulamentos, submetido a consulta e
discussão pública, a fim de o mesmo ser enriquecido para servir o fim que com ele se
pretende atingir, que é o de, com regras muito claras, com justiça e equidade, apoiar,
dinamizar, valorizar e fomentar a cultura, o desporto e o lazer no concelho da Covilhã.
Caso contrário obrigam-nos a votar contra.

Covilhã, 1 de Outubro de 2010

Os Vereadores do Partido Socialista,

Vitor Pereira,
Graça Sardinha,
João Correia,

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