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O campo da psicanálise, com real êxito, tem identificado possíveis formas de se relacionar
com o campo da educação. Faz-se necessário reconhecer como tal aproximação pode
ainda se potencializar, ao reconhecer (a) outros personagens, que não apenas professor-
aluno; (b) como a escola é espelho de uma sociedade real, fria e sem coração, e traduz
aos seus espaços as construções sociais e culturais; (c) em que medida o professor se
reconhece nas transferências elaboradas em si e para si.
Ao compreender a escola enquanto um ‘ente’ capaz de passar pela análise, nesse caminho,
é necessário definir como os diferentes personagens que a movimenta elaboram para si e
para o outro muitas ilusões, ou seja, imagens irreais e idealizadas. Como estudantes
idealizam a escola, o professor, o poder “transformador” da educação, a gestão escolar?
1
PEDROZA, Regina Lucia Sucupira. Psicanálise e Educação: análise das práticas pedagógicas e formação
do professor. Psic. da Ed., São Paulo, 30, 1º sem. de 2010, pp. 81-96.
2
Ibid.
Como os professores também idealizam essas personagens? Em ambas as situações,
psicaniliticamente, como se constata a frustração?
Os projetos político pedagógicos, como forma de reverter os (muitos) problemas que uma
escola enfrenta cotidianamente, tem direcionado esforços na formação e capacitação dos
professores. Destaca-se que um educador bem preparado é a melhor inovação que uma
instituição de ensino pode ter, mas torna-se essencial (antes mesmo de se colocar tal
formação em prática), a compreensão de como a escola se localiza dentre as tensões
sociais e culturais, e como os afetos estão em disputa.
3
Ibid.
repertório que a situação escolar esteja tal como está devida as características do perfil
docente.