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Bornancini - Uma Trajetória no Design de Produto

Bornancini - A Path in Product Design

Curtis, Maria do Carmo; Mestre em História, Teoria e Crítica da Arte;


Centro Universitário Feevale
mcurtis@feevale.br

Hennemann, Helena Bender; Acadêmica do Curso de Design; Centro


Universitário Feevale
helenabh@gmail.com

Resumo

O artigo trata da atuação de José Carlos Bornancini, designer brasileiro


reconhecido internacionalmente, que desenvolve design de produto desde
a década de 1960, abrangendo projetos na área de eletrodomésticos até
artigos escolares. Seu método contempla a aquisição de cultura tecnológica
junto aos profissionais do meio industrial. Aborda ainda a visão pessoal de
Bornancini, que defende a busca por novos caminhos, independente das
vias seguidas pelos países mais avançados tecnologicamente, o que exige
talento, engenhosidade e criatividade. Este artigo mostra que projetar no
contexto nacional implica enfrentar limitações peculiares, com postura
ética somada ao conhecimento tecnológico e a permanente busca pela
inovação, o que permite superar a tradição da cópia.

Palavras-chave: Design de Produto, Inovação, Processo de Trabalho

Abstract

This article is about the work of José Carlos Bornancini, a Brazilian


designer known worldwide, that develops product design since the 1960’s,
including projects in the area of home appliances to stationary.
His method consists in the acquisition of technological culture among the
professionals in the industrial site. This article shows that designing in
Brazil implies confronting peculiar limitations, with an ethical posture
added to technological knowledge and a permanent search for innovation,
what allows one to overcome the tradition of copying.

Keywords: Product Design, Innovation, Work Process.

7° Congresso de Pesquisa & Desenvolvimento em Design


Introdução

Falar da abrangência de José Carlos Mário Bornancini significa


muitas coisas, ou melhor, muitos produtos. Todos interligados através de
uma perspectiva inovadora. A versatilidade de sua atuação profissional
traduz uma capacidade projetual, que desconhece limites ou fronteiras.
Proporcional à quantidade dos problemas que Bornancini enfrentou e
resolveu é a qualidade das soluções alcançadas, em que desempenho
técnico e postura ética se aliam para atingir a meta - o projeto.

1. Formação e Carreira

A carreira de José Carlos Mário Bornancini inicia com dedicação


acadêmica em 1947 no ensino em Engenharia e Arquitetura. Desde então,
apresenta um interesse especial pelos aspectos criativos dessas profissões,
um claro indício de sua vocação projetual. Sua experiência no magistério
superior vincula-se principalmente à Escola de Engenharia e Arquitetura
da UFRGS1 (Universidade Federal do rio Grande do Sul), ao lecionar
Desenho Artístico, Desenho a Mão-livre e Desenho Técnico. Bornancini
permanece atuando na academia a medida em que é convidado por
instituições de ensino para proferir palestras e apresentar sua experiência
profissional reconhecida internacionalmente.2
Enquanto projetista, Bornancini foi convidado em 1960 por um
colega para desenvolver um modelo de fogão a gás da metalúrgica Wallig.
Seu trabalho obteve sucesso e resultou em uma nova linha do produto.
Dentre as modificações propostas destaca-se o problema da altura do
fogão, reduzida em 15 cm, para contemplar o biotipo feminino brasileiro
além de economizar na chapa e na esmaltação. Trata-se do fogão Wallig
Nordeste, que foi premiado no IV Salão de Arquitetura do RS, em 1968,
na categoria Desenho Industrial.
Convidado a participar da equipe da Wallig, trabalhou durante 12
anos, como responsável pelo projeto de produto de fogões domésticos,
industriais e aquecedores fabricados pela empresa. Este trabalho resultou
em uma grande aceitação do fogão Wallig Nordeste no mercado nacional,
pelo modo em que integrava todos os aspectos desde a fabricação até sua
comercialização.
Em 1963, associa-se a Nelson Ivan Petzold, formando parceria que
permanece até a atualidade e tem gerado trabalhos em diversas empresas.
Os Talheres Camping, a Tesoura Multiuse, a Faca de Corte Laser, a linha
de Tesoura Ponto Vermelho, e a Tesoura Soft são exemplos de produtos
premiados desenvolvidos para a Zivi-Hércules, empresa de cutelaria e
talheres do RS.
Em relação às atividades desenvolvidas na Zivi-Hércules, Bornancini
comenta:
Esse tipo de indústria sempre se caracterizou pelo respeito aos
aspectos tradicionais dos produtos. O curioso é que, apesar disso, uma
direção extremamente sensível ao design nos proporcionou a liberdade
criativa que, integrada a uma inteligente política de produto, resultou em

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sucessos do mercado nacional e internacional. (Bornancini, 1988)

Esta sintonia com a direção empresarial foi possível devido à


argumentação consistente do designer que justifica o projeto sobre todos
os aspectos em questão, tanto técnico-funcional quanto estético-formal.
A inovação é uma característica constante nos produtos
desenvolvidos pela parceria Bornancini e Petzold. Por exemplo, as facas
de corte laser possuem uma lâmina de aço inoxidável com microsserilha
e cabo anatômico. A linha de tesouras Mundial Ponto Vermelho, fruto
de pesquisas em busca de alternativas para a necessidade de cada tipo
de usuário, caso da tesoura para canhoto que permite observar a linha de
corte, o que não acontece quando o canhoto utiliza tesouras normais, e
tem um cabo com apoio para o polegar esquerdo. Já a tesoura de cozinha
é desmontável para facilitar a limpeza, tem cavidade para corte de ossos,
fio serrilhado para corte pesado de aves, serrilhado para afrouxar tampas
roscadas, abridor de garrafas e abridor de lata.
Dentre outras empresas que também contam com a contribuição
da parceria Bornancini-Petzold vale citar a Termolar, fábrica de produtos
térmicos; Massey Ferguson e Ideal, empresas de máquinas agrícolas e
Taurus no setor de forjas.
Um exemplo mais recente desta parceira é o projeto Skyline3 para
Elevadores Sûr, nos anos 1990. A preocupação central foi o conforto do
usuário e, neste sentido, foram adotadas algumas medidas criativas como
o teto curvo, inspirado no espaço celeste, que resulta numa impressão
de maior amplitude, para reduzir a claustrofobia, além de otimizar o
transporte de peças durante mudanças. A iluminação, a ventilação e a
segurança também foram quesitos contemplados. A botoeira foi projetada
especialmente: ao lado de cada botão existe espaço para sinalizar os
ocupantes do respectivo andar, há também indicação em braile e o painel
pode fornecer informações luminosos ou sonoras em caso de excesso de
carga ou lotação. Mas a inovação fundamental do painel incide na sua
posição espacial a um ângulo de 45° em relação às paredes. Esta angulação
otimiza a performance técnico-funcional, uma vez que há uma melhor
visibilidade dos usuários, bem como o acesso da manutenção técnica, que
pode ser feita pelo interior da cabine.

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2. Processo de Trabalho

Nosso trabalho é sempre assim, nunca concebemos um projeto no


escritório e o levamos prontos para a empresa. Afinal eles é que entendem
de elevadores, têm a vivência do setor, acompanham as últimas tendências
e conhecem as normas técnicas nacionais e internacionais. (Bornancini,
1996)

Sob o ponto de vista do método do desenvolvimento de produtos,


sua equipe inicialmente observa o funcionamento da linha de montagem,
num período de convivência com os engenheiros e operários da
empresa. E então obtém informações essencialmente práticas as quais
demandariam um estudo especializado de muito tempo se não fosse pelo
bom relacionamento entre os designers e os profissionais da empresa.
Na perspectiva de sua experiência na indústria, Bornancini
explicita dois aspectos fundamentais do processo de trabalho: o cognitivo
e o moral. O primeiro, refere-se à necessidade de se adquirir cultura
tecnológica, ao obter conhecimento sobre os quesitos construtivos e
funcionais do produto para compreendê-lo com profundidade. O segundo
aspecto implica reconhecer que os especialistas de cada campo possuem
maior familiaridade nos processos tecnológicos, possibilitando o trabalho
em equipe integrado e produtivo. Ambos aspectos demandam uma
percepção objetiva e lúcida da parte do designer para atingir sua meta na
complexidade do ambiente industrial.
Os aspectos cognitivo e moral ao complementarem-se contribuem
para o melhor desempenho da equipe junto aos funcionários envolvidos e
decorrem da formação integral do profissional, ou seja, da conjugação de
suas competências tecnológicas-funcionais e a maturidade emocional.
Num primeiro momento o designer e sua equipe convivem com a
rotina da empresa para familiarizar-se com os procedimentos industriais
disponíveis e somente após esta etapa é que se começa a gerar alternativas
para o desenvolvimento de projeto4.
As tarefas que competem aos designers costumam ser exercidas
por pessoas de formação heterogênea: pelo próprio dono ou por um
desenhista profissional que “passa a limpo”. O designer normalmente é
chamado para lidar com projetos mais complexos .
Ele enfatiza a importância do conhecimento dos aspectos formais
e metodológicos e da atividade de projeto na formação de um profissional
do desenho industrial. E alerta os profissionais de design sobre a sua
importância vital na evolução do processo industrial brasileiro.
Ao explicar o sistema de patentes, ele cita o caso da rolha Giromagic
para a garrafa térmica da Termolar, como Patente de Invenção, que foi
patenteada em 16 países, inclusive nos EUA. A Modelo de Utilidade,
representa uma composição nova de elementos já conhecidos que permita
um efeito inovador (caso da composição de uma garrafa térmica de bomba-
Chimarrita). Por fim, a Modelo Industrial, resultando essencialmente
numa inovação da forma.

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Figura 1 – Giromagic

A quantidade de inovações, modelos de utilidade e modelos


industriais estrangeiros registrados no país é muito maior que a de registros
nacionais. Isso não é tão estranho, pois até a França passa por essa situação.
Por outro lado, são freqüentes os registros por indústrias brasileiras de
invenções estrangeiras como próprias. Em ambos os casos impede-se
o acesso de outras indústrias nacionais a determinadas tecnologias que
deveriam ser de conhecimento e de domínio público, como o requerimento
de invenções estrangeiras aqui, após seu lançamento e comercialização no
país de origem.
Os projetos nacionais são sistematicamente julgados sobre a sua
originalidade por empresas concorrentes que alegam a anterioridade de
soluções estrangeiras semelhantes. O projetista brasileiro, muitas vezes, é
acusado de plagiar algo já existente por simplesmente basear sua inovação
em algo anteriormente apresentado, pois a dificuldade de se criar algo até
então desconhecido é muito comum na área da inovação, não só no Brasil,
mas em praticamente qualquer lugar do mundo. “São delicadas questões
de propriedade industrial que exigem uma política inteligentemente
patriótica”. (Bornancini, 2004)
Ao situar o design no contexto permeado pelo binômio cópia-
inovação interessa indicar alguns aspectos relativos ao processo de
industrialização no Brasil. Para compreender melhor esta situação e
justificarmos o complexo de inferioridade que cerceia o design brasileiro,
nos parece reveladores os dados históricos apontados por Lucy Niemeyer
(2000).5
Nos seus primórdios, a produção brasileira se restringia às
atividades rudimentares, como o artesanato indígena. Mais tarde, no
processo colonizador, o progresso foi quase nulo, devido à estrutura
econômica dependente imposta sobre o Brasil, destinado à condição de
consumidor compulsório. Ao final do Século XIX a economia brasileira
pautava-se pelo modelo agro-exportador liderado pelo cultivo do café, o
que implicava num parque industrial precário, que só diversificou-se com
a crise do café na década de 1930.
Nos anos de 1950, Juscelino Kubitschek aperfeiçoou o parque

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industrial, o que nos legou muitas dívidas, pois este desenvolvimento ocorre
com investimento de capital estrangeiro. Além disso, o mercado interno
de consumo, condição básica para a industrialização, era problemático,
devido ao grande número de analfabetos, o que bloqueava a expansão do
design.
Com relação ao binômio cópia-inovação importa destacar que
sempre houve um processo não sistematizado de atividades no meio
industrial. Conforme Bomfim (apud Niemeyer 2000:53), estas soluções,
desenvolvidas por operários ou técnicos, geradas a partir do contexto da
necessidade e com recursos compatíveis poderiam criar uma tecnologia
própria, mais autêntica e apropriada com nossa realidade, contudo são
descartadas em troca de soluções importadas.
Conforme Leon (2005:23), o Brasil, via de regra, ainda mantém uma
postura de “acompanhar a moda”, ao seguir servilmente as “tendências”
internacionais; assim com o Japão do período pós-guerra copiou e realizou
engenharia reversa, até sua indústria encontrar uma alternativa própria de
produção e passar a significar inovação no mercado empresarial global. A
autora destaca que ainda não partilhamos de qualquer experiência coletiva
em que o design seja alternativa de risco cuja aposta incida na inovação de
formas geradas em pesquisa tecnológica própria. Design só se concretiza
com ousadia, coragem e risco, porém tal mentalidade empreendedora
ainda está por ser alcançada em grande parte das empresas brasileiras.
Neste cenário de dificuldades Bornancini acredita que o único e
árduo caminho para a ascensão da indústria brasileira é a inovação.
Uma inovação inteligente, planejada e corretamente dosada.
É necessário ter a coragem de inovar, conscientes de que a inovação
implica investimentos e riscos, mas que esses riscos diminuem se forem
desenvolvidos estudos prévios de marketing e um cuidadoso planejamento.
(Bornancini, 2004)
A instabilidade político-financeira não significa empecilho para o
planejamento no Brasil. Boas soluções podem ser inventadas aqui mesmo.
Ele argumenta que existe uma brecha na problemática do contexto da
produção industrial, ao identificar o campo do desenvolvimento de
dispositivos mecânicos e utensílios, o qual a criatividade do brasileiro tem
capacidade para contribuir com valiosas inovações. Conforme Bornancini,
ao alcançar uma inovação, a indústria deve estudá-la, desenvolvê-la,
fabricá-la e comercializá-la sem perder tempo e sem esquecer do sistema
de patentes. Essa é a única maneira de se conseguir algo oficialmente
original e que não esteja sujeito a plágios pela concorrência nacional e
estrangeira.
É lamentável que o Brasil tenha o costume de copiar os produtos
de países desenvolvidos6, valendo-se do argumento que as dificuldades da
inovação tornam mais fácil e mais barato copiar, ou que há dificuldades
em criar um design próprio, devido às deficiências da nossa tecnologia,
ou então argumentando que os padrões estrangeiros são muito exigentes,
o que dificulta a exportação.
Ele afirma que não se deve seguir caminhos já trilhados pelos
países mais avançados em termos de tecnologia, pois a única esperança,

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é a de atalhar esses caminhos, o que exige talento, engenhosidade e
criatividade. Ressalta também que se quisermos exportar para países
desenvolvidos teremos que vender algo projetado de modo autêntico, pois
não venderíamos um objeto sujeito à competição com o seu original. É
preciso ter em mente que as vantagens do baixo custo de nossa produção
já não fazem mais parte da realidade atual.
A cópia só aparenta ser mais barata. Há casos em que o industrial
copia o produto errado ou simplesmente não encontra os materiais
correspondentes no Brasil. Às vezes, uma cópia acaba sendo modificada
para satisfazer as particularidades existentes no nosso mercado. Foi o caso
do acabamento fosco, muito bem aceito na Europa, apreciado como um
acabamento fino e moderno, feito no aço inoxidável dos produtos da Zivi-
Hércules. No contexto da população brasileira, é valorizado o efeito com
brilho, portanto a empresa resolveu lançar uma linha com o acabamento
brilhante, que foi muito bem sucedida aqui no Brasil.
Além das peculiaridades nacionais, há as regionais para se
considerar, como é o caso da rolha Chimarrita, da Termolar, que foi vendida
exclusivamente no sul do país. Dependendo da região, um produto pode
vir a ter problemas de aceitação, ou ser bem aceito. Bornancini brinca:
“Fogão amarelo, por exemplo, não entrava nem com banda de música em
Minas Gerais” e diz que o design de um produto, deve estar adequado à
mentalidade e aos hábitos dos respectivos consumidores.

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Considerações Finais

No Brasil ainda existe muita cópia de idéias e conceitos importados.


O exemplo de Bornancini incentiva a superar nosso complexo de
inferioridade na inovação de produtos industriais.
O produto brasileiro para ser valorizado, no Brasil ou no exterior,
precisa apresentar características próprias e uma certa regionalidade, em
alguns casos. No caso da Garrafa Térmica Chimarrita destinada ao público
que tem o hábito de beber chimarrão, contempla-se a cultura local e nos
talheres Camping o enfoque atende um público mais abrangente. Nos
dois produtos desenvolvidos por Bornancini há inovação e funcionalidade
associada à estética: é design que abrange diferentes mercados, universal
e regional.

Figura 2 – Talheres Camping e Chimarrita

A formação heterogênea, assim como a experiência na indústria e


no meio acadêmico o tornam um caso específico e exemplar de processo
permanente de aprendizado projetual.
A produção de José Carlos Mario Bornancini acontece no contexto
nacional, ou seja dentro das limitações que lhes são peculiares. Sua postura
ética acrescida do conhecimento tecnológico e de sua permanente busca
pela inovação foge à tradição brasileira do acompanhamento servil de
tendências internacionais.
A inovação, a conquista, o design, tudo isso fica evidente quando
constatamos em nossa cultura os produtos desenvolvidos pela equipe
de Bornancini. Proporcional à perplexidade que sentimos quando
nos deparamos com seus produtos é o valor de seu trabalho enquanto
exemplo para as futuras gerações de designers. A versatilidade de sua
trajetória comprova o quanto é possível desenvolver produtos e inovar
no contexto da indústria brasileira.

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Referências

NIEMEYER, Lucy, Design no Brasil: origens e instalação, 3a ed. Rio


de Janeiro: 2AB, 2000.

BORNANCINI, José Carlos. Recuperando experiências em Design. IN:


Pensando Design. Porto Alegre: UniRitter Editora, 2004.

LEON, Ethel. Design, operação coletiva e de risco. IN: Revista Gaúcha


de Design, nº2, p. 22-23, 2005.

Dois Brasileiros no Museu de Nova York. IN: Veja, p.153, dez 1979.

Bornancini: clínico geral e inventor. IN: Revista Design & Interiores, nº


06, p. 62-68, 1988.

O Conceito é tudo. IN: Amanhã, nº 68, p. 6, 1993.

SOBRAL, Sandra. Tesouras. IN: Revista Design & Interiores, nº 36, p.


108-109, 1993.

GIORGI, GIORGIO ; LEON, Ethel . O Brasil dá a volta por cima. Revista


Globo Ciência, n. 36, p. 56-59, jul 1994.

Escritório Bornacini, Petzold e Muller. IN: Revista Projeto e Design,


p.100-103, mar 1996.
(Footnotes)
1
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
2
O projeto do talher Camping, desenvolvido para a Zivi-Hércules, 1976, é premiado
no Museu de Arte Moderna de Nova York, MOMA. Essa premiação determina que o
produto passe a fazer parte do acervo definitivo do museu, além de participar do seu
catálogo e do seu Gift Shop.
3
O Elevador Skyline gerou 4 patentes, recebeu o Prêmio “Lasar Segall” Museu da Casa Brasileira
1996 e inspira outras linhas de elevadores.
4
Pode-se verificar isto em sua atuação na Todeschini, empresa gaúcha até então fabricante
de acordeões que durante a década de 1960 precisava adaptar-se. Devido a uma pesquisa
de mercado e estudo das instalações, matéria-prima e mão-de-obra disponível a empresa
optou pela sugestão de Petzold e Bornancini e transformou-se numa fábrica de cozinhas
componíveis.
5
NIEMEYER, Lucy, Design no Brasil: origens e instalação, 3a ed. Rio de Janeiro:
2AB, 2000.

6
“Também constatamos uma tendência dominante no Brasil à cópia de produtos dos países
desenvolvidos (a qual já ensejou, pelo menos duas vezes, que produtos brasileiros fossem
contemplados com o “PLAGIARIUS” – prêmio na feira de Hannover à cópia mais descarada de
produtos alemães)” (Bornancini, 2004)

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