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Direito Administrativo – Teoria e Questões Comentadas

Professor Jonatas Albino do Nascimento

disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão


regulador e outros aspectos institucionais”

 ANP
“Art. 177. Constituem monopólio da União:
I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e
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outros hidrocarbonetos fluidos;


II - A refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;
III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos
resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores;
IV - O transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de
derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o
transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e
gás natural de qualquer origem;
(...)
§ 2º A lei a que se refere o § 1º disporá sobre:
(...)
III - a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio
da União;"

02. (CESPE/2013/ANP/Todos os Cargos)


No que concerne à organização administrativa e à administração pública direta
e indireta, julgue os itens subsequentes.

Compete às agências reguladoras controlar as atividades que constituem


objeto de concessão ou permissão de serviço público ou de atividade
econômica monopolizada pelo Estado, a exemplo da ANP.

Resolução:

As agências reguladoras são autarquias sob regime especial que têm


como funções fiscalizar, controlar e regulamentar determinados
setores nos quais os serviços públicos ou a exploração de bens públicos
tenham sido delegados a particulares.
As Agências Reguladoras são um dos pilares do Programa de
Desestatização na esfera federal, instituído nos anos 90 do século passado.
Em 1997, foram criadas a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a
Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Agência Nacional de Energia Elétrica
(ANEEL). Todas essas agências foram criadas para a regulamentação e
controle de atividades até então exercidas pelo Estado como monopólio.

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Requisitos para criação dos


Consórcios

Subscrição do Ratificação por lei


Protocolo de de cada ente
Intenções consorciado
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 Protocolo de Intenções
O primeiro passo para o estabelecimento de um consórcio é que os
entes subscrevam o protocolo de intenções, que deve ser publicado na
imprensa oficial.
Ao publicar o protocolo de intenções, o ente deve estabelecer as
cláusulas que serão obedecidas, caso venha a participar do consórcio. É
possível a ratificação com reservas: o ente federativo informa quais itens
não pretende cumprir. Nesse caso, é dito que o consorciamento foi parcial ou
condicional.
A ratificação com reservas precisa ser aprovada pelos demais
membros para ser válida.
A ratificação é dispensada quando o ente federativo publica a lei
que disciplina sua participação no consórcio antes da subscrição do
protocolo de intenções.
No caso da ratificação ocorrer dois anos depois da subscrição do
consórcio, a entrada do novo membro dependerá de homologação da
assembleia geral do consórcio.
Segundo a o art. 4º da Lei nº 11.107/05, o protocolo de intenções
deve conter uma série de itens, dos quais destacamos:
 Denominação, finalidade, prazo e sede;
 Identificação dos entes federados;
 Área de atuação do consórcio;
 Forma de eleição e duração do mandado do representante legal,
que será obrigatoriamente o Chefe do Executivo de um dos entes
consorciados;
 Condições para que o consórcio celebre contrato de gestão ou termo de
parceria; e
 O número de votos que cada ente consorciado terá direito,
assegurado o mínimo de 1.

Ainda, segundo a referida lei, a autorização para a gestão associada de


serviços públicos deve conter os seguintes elementos:

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São reguladas no plano federal pela Lei nº 9.637/98, que não tem
caráter geral (não vincula os demais entes da federação, apenas a União).
No “Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado” é dito que a
publicização dos serviços não-exclusivos do Estado (transferência do setor
estatal para o público não-estatal) assumirá a forma de “organizações
sociais”, inclusive por meio da transformação de fundações públicas e outras
entidades da Administração Pública Indireta.
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O nome “Organização Social” se refere a uma qualificação concedida a


associações civis e fundações privadas (não confundir com a fundação pública
da API), sem fins lucrativos, que atendam a determinados requisitos e que
atuem em setores expressamente previstos em lei.
A qualificação como organização social é ato discricionário, ou seja,
atendidos os requisitos a OS não adquire direito a receber tal qualificação.
Cabe ao Poder Público julgar a conveniência e oportunidade de conceder tal
qualificação. Tal atribuição compete ao Ministro ou titular do setor
correspondente e ao Ministro do Planejamento Orçamento e Gestão. O
vínculo com o Poder Público se dá por meio da celebração de um contrato de
gestão, momento a patir do qual a entidade passará a ser qualificada como
organização social.
São requisito para conseguir tal qualificação:
 Personalidade jurídica de direito privado;
 Não ter finalidade lucrativa; e
 Atuar nas áreas de ensino, saúde, cultura, pesquisa científica,
desenvolvimento tecnológico e proteção/preservação do meio
ambiente (lista exaustiva, numerus clausus).
Percebam que são todas áreas bastante sensíveis para a população.

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Podem atuar em todas as áreas previstas para as OS (ensino,


saúde, cultura, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e
proteção/preservação do meio ambiente) e ainda:
 Assistência Social;
 Promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio artístico e
histórico;
 Promoção gratuita da educação e saúde, observada a forma
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complementar de que trata a lei;


 Promoção da segurança alimentar e nutricional;
 Promoção do desenvolvimento sustentável, econômico e social;
 Combate à probreza;
 Promoção do voluntariado;
 Promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e
assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar;
 Desenvolvimento de novas tecnologias; e
 Promoção da ética, paz, cidadania, dos direitos humanos, da
democracia e de outros valores sociais.

Como podemos perceber, o campo de atuação das OSCIP é muito mais


amplo que das OS. A lei prevê que algumas entidades não podem se
qualificar como OSCIP. São elas:
 Sociedades empresárias;
 Sindicatos, associações de classe ou de representação de categoria
profissional;
 Instituições religiosas;
 Entidades de benefício mútuo (destinadas a proporcionar bens ou
serviços a um círculo restrito de associados);
 Organizações partidárias e assemelhadas;
 Que comercializem planos de saúde e assemelhadas;
 Instituições hospitalares e escolas privadas não gratuitas e suas
mantenedoras;
 OS;
 Cooperativas;
 Fundações sociedades civis ou associações de direito privado criadas por
órgão ou fundação pública; e
 Organizações creditícias.

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b) for reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição;


c) a apreciação das contas estiver pendente de decisão sobre recurso
com efeito suspensivo;

 Tenha sido punida com uma das seguintes sanções, pelo período que
durar a penalidade:
a) suspensão de participação em licitação e impedimento de contratar
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com a administração;
b) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
administração pública;
c) suspensão temporária da participação em chamamento público e
impedimento de celebrar termos de fomento, termos de colaboração e
contratos com órgãos e entidades da esfera de governo da
administração pública sancionadora, por prazo não superior a 2 (dois)
anos;
d) declaração de inidoneidade para participar em chamamento público
ou celebrar termos de fomento, termos de colaboração e contratos com
órgãos e entidades de todas as esferas de governo, enquanto
perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja
promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a
penalidade, que será concedida sempre que a organização da sociedade
civil ressarcir a administração pelos prejuízos resultantes, e após
decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso II deste
artigo.-
 Tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por
Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em
decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;

 Tenha entre seus dirigentes pessoa:


a) cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas irregulares ou
rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da
Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;
b) julgada responsável por falta grave e inabilitada para o exercício de
cargo em comissão ou função de confiança, enquanto durar a
inabilitação;
c) considerada responsável por ato de improbidade, enquanto durarem
os prazos estabelecidos nos incisos I, II e III do art. 12 da Lei no 8.429,
de 2 de junho de 1992.
A lei não poderá ser aplicada a delegação das funções de regulação, de
fiscalização, do exercício do poder de polícia ou de outras atividades
exclusivas do Estado.

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Segundo a lei, a seleção da entidade que irá celebrar a parceria com o


Estado será realizada mediante chamamento público. Este procedimento é
destinado a selecionar organização da sociedade civil para firmar
parceria por meio de termo de colaboração ou de fomento, no qual se
garanta a observância dos princípios da isonomia, da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da
probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório,
do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
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Tal processo não pode ser confundido com a licitação, apesar de suas
semelhanças. O processo se inicia com a publicação de edital, que deverá
conter:
 A programação orçamentária que autoriza e fundamenta a celebração
da parceria;
 O objeto da parceria;
 As datas, os prazos, as condições, o local e a forma de apresentação
das propostas;
 As datas e os critérios objetivos de seleção e julgamento das propostas,
inclusive no que se refere à metodologia de pontuação e ao peso
atribuído a cada um dos critérios estabelecidos, se for o caso;
 O valor previsto para a realização do objeto;
 As condições para interposição de recurso administrativo;
 A minuta do instrumento por meio do qual será celebrada a parceria;
 De acordo com as características do objeto da parceria, medidas de
acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e
idosos.

Há hipóteses em que o chamamento público pode se tornar inexigível


ou dispensável.
O chamamento é inexigível quando a natureza do objeto do plano de
trabalho for singular ou quando as metas só puderem ser atingidas por
entidade específica.
Quanto à possibilidade de dispensa do chamamento, temos as seguintes
hipóteses de:
 Urgência decorrente de paralisação ou iminência de paralisação de
atividades de relevante interesse público, pelo prazo de até cento e
oitenta dias;
 Guerra, calamidade pública, grave perturbação da ordem pública
ou ameaça à paz social; e
 Programa de proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que
possa comprometer a sua segurança.

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Em qualquer hipótese em que não ocorra o chamamento público, a


Administração Pública deverá fundamentar o ato e publicar o extrato da
justificativa pelo menos cinco dias antes da formalização da parceria. Tal
publicação tem como efeito a possibilidade de se impugnar o ato.
A fiscalização da parceria cabe à própria Administração Pública. Ë
interessante também a figura da comissão de seleção, definida na lei:
comissão de monitoramento e avaliação: órgão colegiado destinado a
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monitorar e avaliar as parcerias celebradas com organizações da sociedade


civil mediante termo de colaboração ou termo de fomento, constituído por ato
publicado em meio oficial de comunicação, assegurada a participação de pelo
menos um servidor ocupante de cargo efetivo ou emprego permanente do
quadro de pessoal da administração pública (art. 2º, XI).
As entidades estão obrigadas a prestar as contas finais da aplicação
dos recursos recebidos no prazo de até 90 dias, a partir do término da
vigência da parceria ou no final de cada exercício, se a duração da
parceria exceder um ano. Tal prazo poderá ser prorrogado por até 30
(trinta) dias, desde que devidamente justificado.
As prestações de contas serão avaliadas:
 Regulares: quando expressarem, de forma clara e objetiva, o
cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos no plano de trabalho;
 Regulares com ressalva: quando evidenciarem impropriedade ou
qualquer outra falta de natureza formal de que não resulte em danos ao
erário;
 Irregulares: quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências:
a) omissão no dever de prestar contas;
b) descumprimento injustificado dos objetivos e metas estabelecidos
no plano de trabalho;
c) danos ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ou
antieconômico;
d) desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos.

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No que concerne à organização administrativa e à administração pública direta


e indireta, julgue os itens subsequentes.

Compete às agências reguladoras controlar as atividades que constituem


objeto de concessão ou permissão de serviço público ou de atividade
econômica monopolizada pelo Estado, a exemplo da ANP.

Resolução:
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As agências reguladoras são autarquias sob regime especial que têm


como funções fiscalizar, controlar e regulamentar determinados
setores nos quais os serviços públicos ou a exploração de bens públicos
tenham sido delegados a particulares.
As ARs são um dos pilares do Programa de Desestatização na esfera
federal, instituído nos anos 90 do século passado. Em 1997, foram criadas a
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Agência Nacional do
Petróleo (ANP) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Todas essas
agências foram criadas para a regulamentação e controle de atividades até
então exercidas pelo Estado como monopólio.
Gabarito: Certo

3. (CESPE/2014/TJ-CE/Analista Judiciário - Execução de


Mandados/ADAPTADA)
A respeito de organização administrativa, julgue o item subsequente.

Os consórcios públicos sob o regime jurídico de direito público são associações


públicas sem personalidade jurídica criadas para a gestão associada de
serviços públicos de interesse de mais de um ente federativo.

Resolução:

O consórcio público pode adquirir tanto personalidade


jurídica de direito público quanto de direito privado:

 O consórcio com personalidade jurídica de direito público é,


segundo a doutrina dominante, espécie de autarquia pertencente
a Administração Pública Indireta de todos os membros
participantes.
 Caso o consórcio adote a personalidade jurídica
de direito privado, o raciocínio é o mesmo (faz parte da
Administração Pública Indireta de todos os entes consorciados),
salvo por ter, segundo a doutrina majoritária, natureza
semelhante das empresas públicas, uma vez que seu patrimônio
é totalmente público, mas dividido entre os entes consorciados.

GABARITO: Errado

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4. (CESPE - ACE - TC-DF/2014) Julgue o item seguinte, relativo aos


contratos celebrados entre o poder público do DF e os agentes privados.
O governador do DF poderá desqualificar a organização social que
descumprir o disposto no contrato de gestão, independentemente da abertura
de processo administrativo.
Comentário: Como verificamos é necessário a abertura de processo
administrativao onde seja garantida ampla defesa a OS.
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Gabarito Erradoe

5. (CESPE - Ag Adm - MTE/2014) Acerca das organizações da sociedade


civil de interesse público (OSCIP), julgue o item a seguir.
A qualificação de uma pessoa jurídica de direito privado como OSCIP ocorre
por meio de ato de ministro de Estado ou titular de órgão supervisor, ou ainda
pelo regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto social.
Comentários: Diferente das OSs a qualificação como OSCIP compente ao
Ministro da Justiça.
Gabarito: Errado

6. (CESPE/2014/ANTAQ/Conhecimentos Básicos – Cargos 1 a 4)


Em relação à organização administrativa do Estado brasileiro, julgue o item a
seguir.

As entidades que compõem o serviço social autônomo prestam serviço público


e, por isso, integram a administração pública indireta, estando sujeitas ao
controle do tribunal de contas.

Resolução:

As entidades que compõem o serviço social autônomo:

 não realizam serviços públicos


 não pertencem à Administração Pública.
 sua criação depende de lei autorizadora.
 por receberem recursos públicos estão sujeitas ao controle do TCU,
mas não estão submetidas ao regime de licitação.

Gabarito: Errado

7. (CESPE/2013/ANP/Todos os Cargos)
No que concerne à organização administrativa e à administração pública direta
e indireta, julgue os itens subsequentes.

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O pessoal das empresas públicas, das sociedades de economia mista e das


agências reguladoras, como regra, se submete ao regime trabalhista comum,
próprio da Consolidação das Leis do Trabalho.
Resolução:
A Lei nº 9986/2000 previu, no seu artigo 1º, que as ARs terão suas
relações de trabalho regidas pela CLT. Ocorre que este dispositivo teve a
eficácia suspensa por concessão de liminar até o julgamento final da
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ADIN 2310, que questiona o fato de agentes públicos, desempenhando


atividades de Estado, sejam celetistas. Hoje, portanto os servidores das ARs
são obrigatoriamente estatutários.
Já os servidores das empresas públicas e sociedades de economia mista
se submetem ao regime trabalhista comum.
GABARITO: Errado

8. (CESPE/2014/ANTAQ/Conhecimentos Básicos – Cargos 5 e 6)


Julgue os próximos itens, acerca das agências reguladoras e das teorias da
regulação.

Dada a importância da ANTAQ como autoridade administrativa independente


das atividades portuárias e de transporte aquaviário, ela figura entre as três
primeiras agências criadas com assento constitucional, ao lado da Agência
Nacional do Petróleo (ANP) e da Agência Nacional de Telecomunicações
(ANATEL).
Resolução:
Apenas a ANATEL e a ANP possuem assento constitucional. As demais
agências têm base em suas leis instituidoras.

ANATEL
Art. 21. Compete à União:
XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão,
os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a
organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos
institucionais;

ANP
Art. 177. Constituem monopólio da União:
...
§ 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização
das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as
condições estabelecidas em lei.
§ 2º A lei a que se refere o § 1º disporá sobre:

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...
III - a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da União;

Gabarito: Errado

9. (CESPE/2014/ANTAQ/Conhecimentos Básicos – Cargos 5 e 6)


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Julgue os próximos itens, acerca das agências reguladoras e das teorias da


regulação.

A criação das agências reguladoras advém da política econômica adotada no


Brasil na década de 90 do século XX, quando ocorreram privatizações
decorrentes do Plano Nacional de Desestatização.
Resolução:
As agências reguladoras são um dos pilares do Programa de
Desestatização na esfera federal, instituído nos anos 90 do século passado.
Em 1997, foram criadas a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a
Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Agência Nacional de Energia Elétrica
(ANEEL). Todas essas agências foram criadas para a regulamentação e
controle de atividades até então exercidas pelo Estado como monopólio.
Gabarito: Certo
10. (CESPE/2014/ANTAQ/Conhecimentos Básicos – Cargos 1 a 4)
Em relação à organização administrativa do Estado brasileiro, julgue o item a
seguir.
O poder normativo das agências reguladoras, cujo objetivo é atender à
necessidade crescente de normatividade baseada em questões técnicas com
mínima influência política, deve estar amparado em fundamento legal.
Resolução:
O regime especial das agências reguladoras (ARs) tem quatro pilares:
 Poder normativo técnico
 Autonomia decisória no âmbito administrativo
 Independência administrativa
 Autonomia econômica/financeira
Apesar de inicialmente questionado pela doutrina a capacidade
normativa técnica de tais entidades hoje é amplamente reconhecida para
tratar dos seus setores de atuação. Através das normas originadas dessas
entidades é possível dar maior dinamismo no tratamento de questões por
vezes extremamente técnicas.
Esta capacidade normativa das ARs, entretanto encontra limitações
nas leis vigentes no país, expedidas pelo Poder legislativo, esse sim

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detentor de capacidade legislativa (plena), que devem ser observados pelas


ARs.
Gabarito: Certo

11. (CESPE/2014/ANTAQ/Técnico Administrativo)


Acerca dos órgãos reguladores no Brasil, julgue o item a seguir.
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A autonomia funcional concedida por lei às agências reguladoras resulta em


processo decisório que reflete as demandas políticas de curto prazo.
Resolução:
De acordo com as explicações da questão anterior, aprendemos que as
agências reguladoras atuam em questões técnicas com mínima influência
política. O erro da questão é dizer que o processo decisório reflete as
demandas políticas, já que isso não ocorre.
GABARITO: Errado

12. (CESPE/2014/ANTAQ/Conhecimentos Básicos – Cargos 1 a 4)


Julgue o próximo item, acerca das agências reguladoras e das teorias da
regulação.

O preço e o número de empresas são variáveis críticas para os reguladores:


além de regular a entrada de novas empresas, a agência reguladora também
controla as empresas reguladas existentes.
Resolução:
As agências reguladoras são autarquias sob regime especial que têm
como funções fiscalizar, controlar e regulamentar determinados
setores nos quais os serviços públicos ou a exploração de bens públicos
tenham sido delegados a particulares.
Assim, as agências reguladoras regularão o setor controlando o
comportamento das empresas existentes (preço) e a entrada de novas
empresas (número de empresas).
GABARITO: Certo

13. (CESPE/2014/ANTAQ/Técnico em Regulação)


Julgue o item subsecutivo, com relação às agências reguladoras.

A função normativa das agências reguladoras se equipara à função


regulamentar do chefe do Poder Executivo de complementação das leis.
Resolução:
Apesar de inicialmente questionada pela doutrina, a capacidade
normativa técnica das agências reguladoras hoje é amplamente
reconhecida para tratar dos seus setores de atuação. Por meio das

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normas originadas dessas entidades, é possível dar maior dinamismo no


tratamento de questões por vezes extremamente técnicas.
Esta capacidade normativa, entretanto, encontra limitações nas leis
vigentes no país, expedidas pelo Poder legislativo, esse sim detentor de
capacidade legislativa (plena), que devem ser observados pelas agências
reguladoras. Já a função regulamentar é de competência privativa (exclusiva
em âmbito administrativo) do chefe do Poder Executivo, conforme CF/88:
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
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IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como


expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;
Memorize os conceitos:

 Função Legislativa: Poder Legislativo

 Função Regulamentar: Poder Executivo

 Função Normativa (técnica sobre o setor regulado): Agências


Reguladoras

GABARITO: Errado

14. (CESPE/2013/ANTT/Especialista em Regulação de Serviços e


Transportes Terrestres)

Julgue o item subsecutivo, referente ao poder normativo das agências


reguladoras.

A função normativa das agências reguladoras, exercida com vistas ao


equilíbrio do subsistema regulado, não se equipara ao poder regulamentar de
competência do chefe do Poder Executivo.

Resolução:

Lembre-se sempre de que as agências reguladoras têm função normativa


técnica apenas sobre o setor regulado e que isso não se confunde com o poder
regulamentar do chefe do Poder Executivo.

GABARITO: Certo

15. (CESPE/2014/ANTAQ/Técnico em Regulação)


Julgue o item subsecutivo, com relação às agências reguladoras.

As agências reguladoras exercem função normativa primária, observadas as


normas hierarquicamente superiores.
Resolução:
A função normativa primária é exercida quando se inova no ordenamento
jurídico, por meio da edição de leis. Já a função normativa secundária tem

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fundamento nas leis e por isso deve observá-las (por exemplo, a edição de
resoluções pelas agências reguladoras).
Gabarito: Errado

16. (CESPE/2015/STJ/Analista Judiciário - Administrativa)


No tocante aos poderes administrativos, julgue o seguinte item.
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O fenômeno da deslegalização, também chamada de delegificação, significa


a retirada, pelo próprio legislador, de certas matérias do domínio da lei,
passando-as para o domínio de regulamentos de hierarquia inferior.
Resolução:
Um conceito importante sobre a função normativa das Agências
Reguladoras (ARs) é a deslegalização (também chamada de delegificação),
cuja ideia básica consiste na possibilidade de o Parlamento estabelecer
princípios gerais e diretrizes sobre determinada matéria que não fosse
reserva absoluta de lei, porém já disposta em lei formal; e, nessa mesma lei
delegalizadora (superveniente), atribuir competência delimitada ao
governo (no nosso caso às ARs) para normatizar determinado setor.
A deslegalização acontece quando uma lei, sem entrar na
regulamentação da matéria, “rebaixa” formalmente o seu grau normativo,
permitindo que essa matéria possa vir a ser modificada pela legislação (e não
lei em sentido estrito) a ser gerada por outro ente.
Gabarito: Certo

17. (CESPE/2015/TRF-5ª Região/Juiz Federal


Substituto/ADAPTADA)
Considerando a disciplina legal acerca das agências reguladoras e das
agências executivas, julgue o seguinte item.
Apenas as autarquias podem, mediante iniciativa do advogado-geral da
União, ser qualificadas como agências executivas, desde que possuam um
plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional que
definam diretrizes, políticas e medidas voltadas para a racionalização de sua
estrutura.
Resolução:
Segundo o Decreto 2.487/98:
Art. 1º As autarquias e as fundações integrantes da Administração
Pública Federal poderão, observadas as diretrizes do Plano Diretor da
Reforma do Aparelho do Estado, ser qualificadas como Agências
Executivas.
§ 1º A qualificação de autarquia ou fundação como Agência Executiva
poderá ser conferida mediante iniciativa do Ministério supervisor, com
anuência do Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, que

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verificará o cumprimento, pela entidade candidata à qualificação, dos


seguintes requisitos:
a) ter celebrado contrato de gestão com o respectivo Ministério
supervisor;
b) ter plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento
institucional, voltado para a melhoria da qualidade da gestão e para a
redução de custos, já concluído ou em andamento.
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Gabarito: Errado

18. (CESPE/2015/TRF-5ª Região/Juiz Federal


Substituto/ADAPTADA)
Considerando a disciplina legal acerca das agências reguladoras e das
agências executivas, julgue o seguinte item.
A qualificação de uma entidade como agência reguladora é efetivada por meio
de decreto do chefe do Poder Executivo, a partir do que deverá assinar
contrato de gestão com o respectivo ministério ao qual é subordinada.
Resolução:
A qualificação de uma entidade como agência executiva é efetivada por
meio de decreto do chefe do Poder Executivo. Além disso, o contrato de
gestão deve ser celebrado previamente à edição do decreto.
Gabarito: Errado

19. (CESPE/2015/TRF-5ª Região/Juiz Federal


Substituto/ADAPTADA)
Considerando a disciplina legal acerca das agências reguladoras e das
agências executivas, julgue o seguinte item.
A agência executiva deve celebrar contrato de gestão com o respectivo
ministério supervisor, com periodicidade mínima de um ano, no qual se
estabelecerão os objetivos, metas e indicadores de desempenho da entidade,
bem como os recursos necessários e os critérios e instrumentos para a
avaliação do seu cumprimento.
Resolução:
Para conseguir a qualificação de agência executiva as autarquias e fundações
públicas precisam atender os seguintes requisitos, cumulativamente:

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Gabarito: Certo

20. (CESPE/2015/TRF-5ª Região/Juiz Federal


Substituto/ADAPTADA)
Considerando a disciplina legal acerca das agências reguladoras e das
agências executivas, julgue o seguinte item.
Pela técnica da deslegalização, mediante a qual o próprio legislador retirou
certas matérias do domínio da lei, as agências reguladoras podem editar atos
normativos dotados de conteúdo técnico que disciplinem matérias que
deveriam ser reguladas por lei ordinária e por lei complementar, desde que
expressamente autorizadas pela legislação pertinente.
Resolução:
Um conceito importante sobre a função normativa das Agências
Reguladoras é a deslegalização (também chamada de delegificação), cuja
ideia básica consiste na possibilidade de o Parlamento estabelecer
princípios gerais e diretrizes sobre determinada matéria que não
fossem reserva absoluta de lei, porém já disposta em lei formal; e, nessa
mesma lei delegalizadora (superveniente), atribuir competência delimitada
ao governo (no nosso caso às agências reguladoras)
para normatizar determinado setor.
A deslegalização acontece quando uma lei, sem entrar na
regulamentação da matéria, “rebaixa” formalmente o seu grau normativo,
permitindo que essa matéria possa vir a ser modificada pela legislação (e não
lei em sentido estrito) a ser gerada por outro ente. Esse é o erro da questão.
Pelo instituto da deslegalização, poderia ser permitido que uma resolução ou
regulamento (legislação) trata-se de matéria reservada à lei.
A banca já cobrou o tema em outra questão:
(CESPE/2015/STJ/Analista Judiciário - Administrativa)
No tocante aos poderes administrativos, julgue o seguinte item.

O fenômeno da deslegalização, também chamada de delegificação, significa


a retirada, pelo próprio legislador, de certas matérias do domínio da lei,
passando-as para o domínio de regulamentos de hierarquia inferior.
Gabarito: Certo

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Gabarito: Errado

21. (CESPE/2015/TRF-5ª Região/Juiz Federal


Substituto/ADAPTADA)
Considerando a disciplina legal acerca das agências reguladoras e das
agências executivas, julgue o seguinte item.
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As agências reguladoras são autarquias com regime jurídico especial, dotadas


de autonomia em relação ao ente central, razão pela qual não se admite a
interposição de recurso hierárquico impróprio contra suas decisões nem a
demissão de seus dirigentes, salvo mediante sentença transitada em julgado.
Resolução:
Lei 9.986/00 (Dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências
Reguladoras e dá outras providências):
Art. 9o Os Conselheiros e os Diretores somente perderão o mandato em
caso de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de
processo administrativo disciplinar.
Parágrafo único. A lei de criação da Agência poderá prever outras
condições para a perda do mandato.
Um detalhe importante é que a banca admite a interposição de recurso
hierárquico impróprio já que considerou como certo o gabarito da questão:
(CESPE/2014/ANTAQ/Conhecimentos Básicos – Cargos 1 a 4)
No que se refere ao controle da administração pública, à improbidade
administrativa e ao processo administrativo, julgue o item subsequente.
As decisões das agências reguladoras federais estão sujeitas à revisão
ministerial, inclusive por meio de recurso hierárquico impróprio.
Gabarito: Certo

Gabarito: Errado

22. (CESPE/2014/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo)

No que diz respeito a convênio, a consórcio público e a parceria público-


privada (PPP), julgue o item que se segue.

Duas entidades federativas podem instituir uma pessoa jurídica autônoma,


que materializará a criação de um consórcio.

Resolução:

Segundo o artigo 241 da Constituição de 1988:

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§ 2o A ratificação pode ser realizada com reserva que, aceita pelos


demais entes subscritores, implicará consorciamento parcial ou condicional.
§ 3o A ratificação realizada após 2 (dois) anos da subscrição do protocolo
de intenções dependerá de homologação da assembléia geral do consórcio
público.
§ 4o É dispensado da ratificação prevista no caput deste artigo o ente
da Federação que, antes de subscrever o protocolo de intenções,
disciplinar por lei a sua participação no consórcio público.
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Gabarito: Certo

24. (CESPE/2013/AGU/Procurador Federal)

Com relação a convênios e consórcios administrativos, julgue os itens


subsecutivos.

Embora o consórcio público possa adquirir personalidade jurídica de direito


público ou de direito privado, em ambas as hipóteses a contratação de pessoal
deverá ser regida pela Consolidação das Leis do Trabalho, pois a legislação
veda a admissão de pessoal no regime estatutário.

Resolução:

Segundo a Lei 11.107/05 (normas gerais de contratação de consórcios


públicos):
Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:
I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante
a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;
II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da
legislação civil.
§ 1o O consórcio público com personalidade jurídica de direito público
integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

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§ 2o No caso de se revestir de personalidade jurídica de


direito privado, o consórcio público observará as normas de direito público
no que concerne à realização de licitação, celebração de contratos, prestação
de contas e admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis
do Trabalho - CLT.
Não há vedação para a admissão de pessoal no regime estatutário, que poderá
ocorrer nos consórcios públicos de direito público.
GABARITO: ERRADO
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25. (CESPE/2010/INCA/Analista em C&T Júnior - Direito -


Legislação Pública em Saúde)

A respeito das modalidades de acordos administrativos, julgue os


itens subsequentes.
É legal a constituição de um consórcio público cujos consorciados sejam,
exclusivamente, a União e dois municípios distintos, por exemplo.

Resolução:

Lei 11.107/05 - Parágrafo 2o do artigo primeiro:


A União somente poderá participar em consórcios em que façam parte
todos os Estados dos municípios consorciados.

Exemplo: A União não poderá participar de um consórcio que tenha os


seguintes participantes:

 Municípios: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo


 Estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais.

Como o Estado de São Paulo não participa do consórcio, a União não poderá
atuar.

GABARITO: Errado

26. (CESPE/2013/TRF – 1ª Região/Juiz Federal/ADAPTADA)

No que se refere às organizações sociais, julgue o item seguinte.

Para ser qualificada como organização social, a entidade deve firmar termo de
parceria com o ministério da área em que atua.

Resolução:

• OS: Para que seja concedida a qualificação de OS é também


necessária a celebração de contrato de gestão com o Poder Público.

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As organizações da sociedade civil de interesse público devem possuir


conselho de administração em cuja composição haja representantes do poder
público e de entidades da sociedade civil, além de membros eleitos entre seus
associados e pessoas que tenham notória capacidade profissional e
reconhecida idoneidade moral.
Resolução:
Segundo a lei, as OSCIPs devem possuir um conselho fiscal ou órgão
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equivalente. É permitida a participação de servidores na composição de tal


conselho.
GABARITO: ERRADA

29. (CESPE/2014/TJ-CE/Analista Judiciário - Execução de


Mandados/ADAPTADA)
A respeito de organização administrativa, julgue o item subsequente.

As organizações sociais são pessoas jurídicas de direito público que celebram


contrato de gestão com o poder público para a prestação de serviços públicos
de natureza social.

Resolução:

As Organizações Sociais são pessoas jurídicas de direito privado não


pertencentes à Administração Pública que desempenham em parceria com o
Estado serviços sociais não exclusivos do setor estatal e que tem grande
importância para a sociedade.
GABARITO: ERRADO

30. (ESAF - SEFAZ CE/2007) assinale a opção que contenha a pessoa


jurídica de direito público que pode se apresentar nas formas ordinária, de
regime especial e fundacional.
a) Empresa Pública
b) Fundação Pública
c) Autarquia
d) Sociedade de Economia Mista
e) Serviço Social Autônomo.
Comentários. As agências executivas são autarquias ou fundações sob regime
especial. Lembre-se que na aula passada falamos que quando se tratar de
fundação da API sob regime jurídico de direito público, estaríamos falando de
uma espécie de autarquia e que a autarquia pode ser qualificada como agência
executiva (autarquia de regime especial)?
Gabarito letra C.

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31. (ESAF - AFC - CGU /Auditoria e Fiscalização/2006) pelo sistema


constitucional brasileiro, a categoria das agências reguladoras apresenta
competência de natureza:
a) legislativa e administrativa.
b) legislativa, administrativa e jurisdicional.
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c) exclusivamente legislativa.
d) administrativa e jurisdicional.
e) exclusivamente administrativa.
Comentários: As agências reguladoras apresentam capacidade administrativa
e normativa, mas nunca jurisdicional e legislativa. Notem que capacidade
legislativa pertence ao Congresso Nacional e suas casas, sendo a capacidade
normativa das agências reguladoras eminentemente técnica e limitada pelas
leias. Logo todas as alternativas que falam capacidade legislativa e
jurisdicional devem ser consideradas erradas.
Gabarito letra E.

32. (ESAF - CVM)/2010) Correlacione a Coluna I com a Coluna II


indicando tratar-se de produto da descentralização ou da desconcentração
administrativa e, ao final, assinale a opção correta.

a) 1, 2, 1, 2, 1
b) 2, 1, 2, 2, 1
c) 2, 2, 2, 1, 1
d) 1, 2, 1, 2, 2
e) 1, 2, 2, 2, 1
Comentários:
CVM -> autarquia -> Descentralização -> 1

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SRF -> órgão -> Desconcentração -> 2


SUSEP -> Autarquia -> Descentralização -> 1
Polícia Federal -> Órgão -> Desconcentração ->2
CADE -> Autarquia -> Descentralização -> 1
Gabarito Letra A.
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33. (ESAF - CVM/2010) Assinale a opção que contemple a distinção


essencial entre as entidades políticas e as entidades administrativas.
a) Personalidade jurídica.
b) Pertencimento à Administração Pública.
c) Autonomia administrativa.
d) Competência legislativa.
e) Vinculação ao atendimento do interesse público.
Comentários: Como estudamos a principal diferença entre as entidades
políticas e as entidades administrativa é a competência legislativa.
Gabarito Letra D.

34. (ESAF - MPOG /2010) Sobre a forma de prestação de serviços


públicos, é correto afirmar:
a) a centralização administrativa é permitida; a concentração administrativa é
vedada.
b) a descentralização administrativa permite a participação de entes não-
estatais.
c) consórcios públicos são exemplos de desconcentração administrativa.
d) descentralização administrativa implica desconcentração administrativa.
e) a desconcentração administrativa pressupõe a existência de duas pessoas
jurídicas.
Comentários:
a) Falso. a concentração administrativa é vedada permitida.
b) Verdadeiro. Na delegação administração os serviços públicos são
delegados à empresas privadas, portanto entes não-estatais
c) Falso. Consórcios públicos são exemplos de desconcentração
descentralização administrativa.
d) Falso. descentralização administrativa NÃO NECESSARIAMENTE implica
desconcentração administrativa.

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e) Falso. A desconcentração descentralização administrativa pressupõe a


existência de duas pessoas jurídicas.
Gabarito letra B.

35. (ESAF - Ana Sist - Informática e Redes/2012) A doutrina pátria


costuma classificar a prestação de serviços públicos entre concentrados e
desconcentrados, centralizados e descentralizados. Tendo em conta tal
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classificação, é correto afirmar que o serviço público realizado por órgão com
competência específica para tanto, integrante da estrutura de uma entidade
que compõe a administração indireta titular de tal serviço, configura uma
prestação de serviços
a) descentralizada por colaboração.
b) concentrada descentralizada.
c) desconcentrada centralizada.
d) concentrada centralizada.
e) desconcentrada descentralizada.
Comentários: A prestação do serviço público está sendo realizada por órgão
de entidade da Administração Indireta, por isso ocorrer tanto descentralização
(entidade da API) quanto desconcentração (pois foi criado um órgão na
estrutuda da entidade da API).
Gabarito Letra E.

36. (ESAF - ATA MF/2012) Analise os casos concretos narrados a seguir e


classifique os como sendo resultado de um dos fenômenos listados de acordo
com o seguinte código:
C = centralização
D = descentralização
DCON = desconcentração.
Após a análise, assinale a opção que contenha a sequência correta.
1.1. Serviço de verificação da regularidade fiscal perante o fisco federal e
fornecimento da respectiva certidão negativa de débitos, prestado pela Receita
Federal do Brasil. ( )
1.2. Extinção de unidades de atendimento descentralizadas de determinado
órgão público federal para que o atendimento passe a ser feito exclusivamente
na unidade central. ( )
1.3. Serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia,
prestados em âmbito nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística – IBGE. ( )

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Comentários:
1. fenômeno externo, atribuição a outra pessoa -> descentralização:1
2. organização interna de atribuições -> dentro da mesma PJ ->
Desconcentração: 2
3. cria unidades administrativas sem PJ - > criação de órgãos ->
desconcentração: 2
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Gabarito Letra D.

38. (ESAF - AnaTA - MTUR/2014) Assinale a opção que preencha


adequadamente as lacunas do texto abaixo.
Ocorre a chamada ________________ administrativa quando o estado
desempenha algumas de suas atribuições por meio de outras pessoas e não
pela sua administração direta.
Por que a ___________________ ocorre no âmbito de uma mesma pessoa
jurídica, surge relação de hierarquia, de subordinação entre os órgãos dela
resultantes.
Em nenhuma forma de _________________ há hierarquia.
A _______________________ ocorre exclusivamente dentro da estrutura de
uma mesma pessoa jurídica.
a) Desconcentração / descentralização / descentralização/desconcentração.
b) Descentralização / descentralização / desconcentração/descentralização.
c) Desconcentração / desconcentração / descentralização/desconcentração.
d) Descentralização / desconcentração / desconcentração/descentralização.
e) Descentralização / desconcentração / descentralização/desconcentração.
Comentários: Vamos completar os quadros:
“Ocorre a chamada descentralização administrativa quando o estado
desempenha algumas de suas atribuições por meio de outras pessoas e não
pela sua administração direta.
Por que a desconcentração ocorre no âmbito de uma mesma pessoa
jurídica, surge relação de hierarquia, de subordinação entre os órgãos dela
resultantes.
Em nenhuma forma de descentralização há hierarquia.
A desconcentração ocorre exclusivamente dentro da estrutura de uma
mesma pessoa jurídica.”
Gabarito Letra E.

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39. (ESAF - AFRFB/2014) Considere que o Poder Público conserve a


titularidade de determinado serviço público a que tenha transferido a execução
à pessoa jurídica de direito privado. Nessa situação, a descentralização é
denominada:
a) por colaboração.
b) funcional.
c) técnica.
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d) geográfica.
e) por serviços.
Comentários: Como estudamos, a transferência da execução de serviços
públicos aos particulares é uma forma de descentralização administrativa por
delegação ou por colaboração.
Gabarito Letra A.

40. (ESAF - AFC – CGU - Auditoria e Fiscalização/2006) com a


transferência da execução de alguns serviços públicos para o setor privado,
tornou-se necessário criar, na administração pública, agências especiais
destinadas a regular, controlar e fiscalizar tais serviços no interesse dos
usuários e da sociedade. São aspectos comuns às agências reguladoras de
infraestrutura, exceto,
a) os seus quadros de servidores são regidos por regime jurídico estatuário
peculiar.
b) os seus dirigentes são nomeados pelo Presidente da República, com prévia
aprovação do Senado Federal.
c) os seus administradores possuem mandatos fixos como fundamento de sua
independência administrativa.
d) os que possuem autonomia financeira, ou seja, contam com recursos
próprios e têm liberdade para aplicá-los.
e) os que possuem poder normativo, ou seja, podem editar sobre matérias de
sua competência.
Comentários:
(a) Falso. Como desempenham atividades típicas de Estado seus agentes são
servidores estatutários, sem existir um regime estatutário peculiar.
Importante lembrar que o art 1º da Lei 9986 que previa a aplicação do regime
celetista para os agentes das ARs teve sua eficácia suspensa por liminar
concedida pelo STF.
(b) Verdadeiro. Essa é a regra geral das ARs federais.

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(c) Verdadeiro. O mandado fixo ajuda na garantia de estabilidade e ao mesmo


tempo de temporalidade de seus dirigentes (ninguém irá ficar ali para sempre)
(d) Verdadeiro. Autonomia financeia é uma das características das ARs
(e) Verdadeiro. Possuem poder normativo de caráter técnico.
Gabarito Letra A.
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41. (ESAF – SUSEP - Administração e Finanças/2010) Acerca do tema


"Agências Executivas e Agências Reguladoras", é correto afirmar:
a) a denominação "Agência Executiva" designa um título jurídico que pode ser
atribuído a autarquias e fundações públicas, não traduzindo uma nova forma
de pessoa jurídica pública.
b) as Agências Reguladoras gozam de uma autonomia precária, conferida pela
simples contratualização de suas atividades.
c) as Agências Executivas surgem da descentralização do Estado e da
substituição da sua função empreendedora, o que requer o fortalecimento das
funções de fiscalização.
d) na União, o título de Agência Reguladora é conferido mediante decreto do
Presidente da República.
e) em geral, as Agências Reguladoras implementam as políticas públicas, sem
se ocuparem de disciplinar a atuação de outras entidades
Comentários:
a) Verdadeiro. As AEs são autarquias e fundações públicas com uma
qualifidacação especial
b) Falso. Não tem nada de precário na autonomia das ARs
c) Falso. as Agências Executivas Reguladoras surgem da descentralização
do Estado e da substituição da sua função empreendedora, o que requer o
fortalecimento das funções de fiscalização.
d) Falso. Na União, o título de Agência Reguladora Executiva é conferido
mediante decreto do Presidente da República.
e) Falso. É exatamente o contrário – as ARs se preocupam em disciplicar a
atuação das empreas
Gabarito Letra A.

42. (ESAF - Ag Exec - CVM/2010) A lei que cria entidade da


administração indireta assegurando-lhe mecanismos de autonomia
administrativa, financeira e gerencial, a fim de que ela possa atingir seus
objetivos, entre eles o de assegurar a prestação de serviços públicos
adequados, está criando:

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a) Fundação Pública.
b) Empresa Pública.
c) Sociedade de Economia Mista.
d) Autarquia Ordinária.
e) Agência Reguladora.
Comentários: Como a questão fala que a entidade é criada por lei já
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podemos eliminar as opções A, B e C. Como vimos a questão da autonomia


administrativa financeira e gerencial é garantida as autarquias de regime
especial, ou seja, as ARs e AEs.
Gabarito Letra E.

43. (ESAF - Pref RJ/2010) Sobre a organização da administração pública


brasileira, é correto afirmar que:
a) por serem qualificadas como autarquias de natureza especial, as agências
reguladoras integram a administração direta.
b) ao contrário do que ocorre em relação às autarquias, a lei não cria
empresas públicas, apenas autoriza sua instituição.
c) agências reguladoras e agências executivas são categorias de entidades
pertencentes à administração indireta.
d) a Constituição Federal veda, aos municípios, a criação de autarquias.
e) no âmbito federal, as empresas públicas subordinam-se, hierarquicamente,
aos ministérios a que se vinculem.
Comentários:
a) Falso. Por serem qualificadas como autarquias de natureza especial, as
agências reguladoras integram a administração direta indireta.
b) Verdadeiro.
c) Falso. Não são categorias, mas apenas qualificações.
d) Falso. Não há essa previsão na CF
e) Falso. No âmbito federal, as empresas públicas subordinam se,
hierarquicamente, vinculam-se aos ministérios a que se vinculem.
Gabarito Letra B.

44. (ESAF - EPPGG/2009) Com relação às Agências Reguladoras no


Brasil, indique a opção incorreta.
a) Após a instituição do Programa de Desestatização, em 1997, foram criadas
a Agência Nacional de Telecomunicações, a Agência Nacional do Petróleo e a

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Agência Nacional de Energia Elétrica, todas elas para a regulamentação e


controle de atividades até então exercidas pelo Estado como monopólio.
b) A função das agências reguladoras é ditar as normas de condução entre os
agentes envolvidos: o Poder Público, o prestador de serviços e os usuários.
c) A agência reguladora é uma pessoa jurídica de direito público interno,
geralmente constituída sob a forma de autarquia especial ou outro ente da
administração indireta.
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d) As agências reguladoras são dotadas de autonomia política, financeira,


normativa e de gestão.
e) As agências reguladoras não estão sujeitas às normas gerais de licitação.
Comentários:
a) Verdadeiro. É necessário decorar tudo isso? Acho desnecessário pois
basta saber que as ARs são produtos do programa de desestatização do
Estado.
b) Verdadeiro. Como vimos as ARs atuam regulando setores do mercado
para que este possam ser desenvolvidos sem prejuízo na qualidade dos
serviços públicos.
c) Verdadeiro. Até agora desconheço uma AR que não seja autarquiam e a
própria Lei 9986 que regula as ARs no plano federal fala apenas de autarquias.
Entretanto como os outros entes também podem instituir ARs não podemos
dizer que não é possível que outras entidades da API não possam fazê-lo
d) “Verdadeiro”. Essa ai tem que ter uma boa dose de boa vontade.
Autonomia política de autarquia? Entretanto não tem como brigar com a
banca. Pelo enunciado da próxima opção dá pra escolher a letra E, dizer que
isso aqui está certo é complicado.
e) Falso. Como entidades da API as ARs estão sujeitas ao regime de
licitações.
Gabarito Letra E.

45. (ESAF – TSIET - Estradas/2013) A respeito das agências reguladoras


e das agências executivas, analise as assertivas abaixo, classificando-as como
Verdadeiras (V) ou Falsas (F).
Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta.
( ) A agência executiva é uma nova espécie de entidade integrante da
Administração Pública Indireta.
( ) O grau de autonomia da agência reguladora depende dos instrumentos
específicos que a respectiva lei instituidora estabeleça.
( ) Ao contrário das agências reguladoras, as agências executivas não têm
área específica de atuação.

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( ) As agências executivas podem ser autarquias ou fundações públicas.


a) V, F, V, V
b) F, V, V, V
c) F, F, V, V
d) V, V, V, F
e) F, F, F, V
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Comentários:
(I) Falso. A agência executiva NÃO é uma nova espécie de entidade
integrante da Administração Pública Indireta.
(II) Verdadeiro. A lei que institui a AG pode estabelecer maior ou menos
autonomia.
(III) Verdadeiro. Notem que já no item anterior poderíamos ter marcado a
opção B. As AEs não têm uma área definida.
(IV) Verdadeiro.
Gabarito Letra B.

46. (ESAF - AFC - STN/2013) A transferência da função normativa (sobre


matérias determinadas) da sede legislativa estatal para outra sede normativa
denomina-se:
a) Remissão.
b) Delegação receptícia.
c) Reserva legal.
d) Deslegalização.
e) Desconcentração.
Comentários: Ainda não Estudamos os itens A, B e C. Entretanto sabemos
que não é letra E (desconcentração) e que o conceito descrito é a
deslegalização, que consiste no ente com capacidade legislativa plena
estabecer que determinada matéria deve ser normatizada por uma outra
entidade e não mais por lei em sentido estrito.
Gabarito Letra D.

47. (ESAF/Proc DF/2007) No tocante às agências reguladoras no Direito


Brasileiro:
I. As agências reguladoras são autarquias sob regime especial;
II. Entre as atividades afetas à disciplina e controle de tais entidades
destacam-se os serviços públicos relacionados à energia elétrica, transportes

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terrestres, transportes aquaviários, aviação civil, atividades de fomento e


fiscalização de atividade privada;
III. A Constituição Federal de 1988 prevê expressamente a criação de um
órgão regulador;
IV. As agências reguladoras exercem a atividade de regulação, abrangendo
competência para estabelecer regras de conduta, para fiscalizar, reprimir,
punir, resolver conflitos, não só no âmbito da própria concessão, mas também
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nas relações com outras prestadoras de serviço;


V. Nos termos da Lei n. 9.986/2000, as agências reguladoras podem utilizar o
pregão para as contratações referentes a obras e serviços de engenharia.
A quantidade de itens incorretos é igual a:
a) 4
b) 2
c) 3
d) 1
e) 5
Comentários:
(I) Verdadeiro.
(II) Verdadeiro. O examinador cita diversos setores que são regulados pelas
ARs.
(III) Verdadeiro. Para a ANP e Anatel, a assertiva está correta.
(IV) Verdadeiro. É a atividade básica ds ARs.
(V) Falso. Nos termos da Lei n. 9.986/2000:

Art. 37. A aquisição de bens e a contratação de serviços pelas Agências


Reguladoras poderá se dar nas modalidades de consulta e pregão, observado
o disposto nos arts. 55 a 58 da Lei no 9.472, de 1997, e nos termos de
regulamento próprio.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às contratações
referentes a obras e serviços de engenharia, cujos procedimentos
deverão observar as normas gerais de licitação e contratação para a
Administração Pública.

De acordo com o parágrafo único, deverão ser observados os dipositivos da


Lei 8.666/93 (normas gerais de licitação e contratação para a Administração
Pública):

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Art. 22. São modalidades de licitação:


I - concorrência;
II - tomada de preços;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão.
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Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III


do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites,
tendo em vista o valor estimado da contratação:
I - para obras e serviços de engenharia:
a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);
b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil
reais);
c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil
reais);
Gabarito: D

48. (FCC/Proc Leg CamMun SP/2014) No que tange aos órgãos


públicos, é correto afirmar:
a) A teoria do mandato é a explicação adotada pela doutrina atual para
explicar a expressão da vontade estatal pelos órgãos públicos e pelos agentes
administrativos que os compõem.
b) Somente se pode proceder à criação de um órgão público mediante lei de
iniciativa da Chefia do Poder Executivo, sob pena de inconstitucionalidade por
vício de iniciativa.
c) Como regra, os órgãos públicos são destituídos de capacidade processual;
porém, a doutrina e a jurisprudência nacionais vêm reconhecendo tal
capacidade a órgãos de status constitucional, quando necessária à defesa de
suas prerrogativas e competências institucionais.
d) O Chefe do Poder Executivo pode, por decreto, promover a extinção de
órgãos públicos, quando seus cargos estiverem vagos.
e) As Câmaras Municipais não são propriamente órgãos públicos, mas entes
autárquicos, dado a autonomia que lhes é conferida pela Constituição.
Comentários:
a) Falso. A teoria adotada atualmente é a teoria do órgão
b) Falso. Essa regra só é válida para o Poder Executivo.

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c) Verdadeiro. Comentamos isso no curso


d) Falso. A banca tenta confundir o candidato com a prerrogativa do Chefe
do Executivo poder extinguir funções e cargos públicos, quando vagos, por
decreto autônomo
e) Falso. As Câmaras são sim órgãos públicos.
Gabarito Letra C.
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49. (CESPE/ICMBio/2014) No que diz respeito à organização


administrativa, julgue o item subsecutivo.
A administração pública direta é composta por entidades autônomas, com
natureza de direito público ou privado, como as fundações públicas e também
as empresas públicas.
Comentários: A administração pública Indireta é composta por entidades
autônomas, com natureza de direito público ou privado, como as fundações
públicas e também as empresas públicas.
Gabarito: Errado.

50. (ESAF – AFRFB - Tributária e Aduaneira/2005) Assinale entre o


seguinte rol de entidades de cooperação com o Poder Público, não-integrantes
do rol de entidades descentralizadas, aquela que pode resultar de extinção de
entidade integrante da Administração Pública Indireta.
a) Organização social.
b) Fundação previdenciária.
c) Organização da sociedade civil de interesse público.
d) Entidade de apoio às universidades federais.
e) Serviço social autônomo.
Comentários: Como falamos o conceito de publicização está diretamente
ligado a passagem de atividades do Estado para o setor não estatal, inclusive
com a transformação de entidades da API em Organizações Sociais.
Gabarito Letra A

51. (ESAF – AFRFB - Auditoria/2003) Não há previsão legal para a


celebração de contrato de gestão entre a pessoa jurídica de direito público
política e a seguinte espécie:
a) órgão público
b) organização social
c) agência executiva

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d) organização da sociedade civil de interesse público


e) sociedade de economia mista
Comentários: O instrumento adequado para a parceria entre o Estado e as
OSCIPs é o termos de parceria e não contrato de gestão.
Gabarito Letra D
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52. (ESAF – CGU - Auditoria e Fiscalização –


Saúde- 2008) Sobre as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público
- OSCIP, julgue as assertivas a seguir:
I. a outorga da qualificação como OSCIP é ato discricionário.
II. as entidades de beneficio mútuo destinadas a proporcionar bens ou
serviços a um círculo restrito de associados ou sócios são passíveis de
qualificação como OSCIP prevista na lei.
III. a promoção da segurança alimentar e nutricional é uma das finalidades
exigidas para a qualificação como OSCIP, instituída pela lei.
IV. as organizações sociais são passíveis de qualificação como OSCIP.
V. as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por
órgão público ou por fundações públicas não poderão ser qualificadas como
OSCIP.
Assinale a opção correta.
a) I, II e III são verdadeiras e IV e V são falsas.
b) II e III são falsas e I, IV e V são verdadeiras.
c) I e III são verdadeiras e II, IV e V são falsas.
d) I, III e V são verdadeiras e II e IV são falsas.
e) I, II e IV são falsas e III e V são verdadeiras.
Comentários. Excelente questão de OSCIP. Vamos avaliar cada item
I – Falso. Como sabemos a qualificação de OSCIP é ato vinculado – atendeu os
requisitos a APU tem que conceder a qualificação. Notem que daqui já
sabemos que a resposta é letra E, pois é a única opção onde o item I é dado
como falso. O concurseiro tem que ficar esperto pois muitas vezes a banca
prepara uma questão que apesar de não ser difícil acaba tirando mais tempo
do que o necessário se você estiver sempre de olho na resposta ao invés de só
olhar para as opções depois de avaliar todas as alternativas. Vamos avaliar os
demais itens a título de revisão.
II – Falso. As entidades de benefício mútuo não podem ser qualificadas como
OSCIP. Sei que muitos devem estar pensando “”Poxa,, mas é impossível
decorar aquela lista imensa.”. Pessoal, mas do que decorar é preciso aprender
a pensar. Você acha razoável que uma entidade de benefício mútuo, que tem

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como característica que como regra só aqueles que atendam certos requisitos
possam participar seja qualificada como OSCIP? Claro que não
III – Verdadeiro. Está listado na lei.
IV – Falso. A entidade não pode ser OS e OSCIP ao mesmo tempo
V - Verdadeiro. Tipos de entidades que estão listados na lei como
impossibilitados de se tornarem OSCIP. Aqui mais uma vez a necessidade do
candidato manter a calma quando chegar numa questão em que ele não tenha
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tudo decorado. Obviamente este seria um caso de típico conflito de interesses


e por isso é vedado.
Gabarito Letra E

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7. (CESPE/2013/ANP/Todos os Cargos)
No que concerne à organização administrativa e à administração pública direta
e indireta, julgue os itens subsequentes.
O pessoal das empresas públicas, das sociedades de economia mista e das
agências reguladoras, como regra, se submete ao regime trabalhista comum,
próprio da Consolidação das Leis do Trabalho.
8. (CESPE/2014/ANTAQ/Conhecimentos Básicos – Cargos 5 e 6)
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Julgue os próximos itens, acerca das agências reguladoras e das teorias da


regulação.

Dada a importância da ANTAQ como autoridade administrativa independente


das atividades portuárias e de transporte aquaviário, ela figura entre as três
primeiras agências criadas com assento constitucional, ao lado da Agência
Nacional do Petróleo (ANP) e da Agência Nacional de Telecomunicações
(ANATEL).
9. (CESPE/2014/ANTAQ/Conhecimentos Básicos – Cargos 5 e 6)
Julgue os próximos itens, acerca das agências reguladoras e das teorias da
regulação.

A criação das agências reguladoras advém da política econômica adotada no


Brasil na década de 90 do século XX, quando ocorreram privatizações
decorrentes do Plano Nacional de Desestatização.
10. (CESPE/2014/ANTAQ/Conhecimentos Básicos – Cargos 1 a 4)
Em relação à organização administrativa do Estado brasileiro, julgue o item a
seguir.
O poder normativo das agências reguladoras, cujo objetivo é atender à
necessidade crescente de normatividade baseada em questões técnicas com
mínima influência política, deve estar amparado em fundamento legal.
11. (CESPE/2014/ANTAQ/Técnico Administrativo)
Acerca dos órgãos reguladores no Brasil, julgue o item a seguir.

A autonomia funcional concedida por lei às agências reguladoras resulta em


processo decisório que reflete as demandas políticas de curto prazo.
12. (CESPE/2014/ANTAQ/Conhecimentos Básicos – Cargos 1 a 4)
Julgue o próximo item, acerca das agências reguladoras e das teorias da
regulação.

O preço e o número de empresas são variáveis críticas para os reguladores:


além de regular a entrada de novas empresas, a agência reguladora também
controla as empresas reguladas existentes.
13. (CESPE/2014/ANTAQ/Técnico em Regulação)
Julgue o item subsecutivo, com relação às agências reguladoras.

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A função normativa das agências reguladoras se equipara à função


regulamentar do chefe do Poder Executivo de complementação das leis.
14. (CESPE/2013/ANTT/Especialista em Regulação de Serviços e
Transportes Terrestres)

Julgue o item subsecutivo, referente ao poder normativo das agências


reguladoras.

A função normativa das agências reguladoras, exercida com vistas ao


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equilíbrio do subsistema regulado, não se equipara ao poder regulamentar de


competência do chefe do Poder Executivo.
15. (CESPE/2014/ANTAQ/Técnico em Regulação)
Julgue o item subsecutivo, com relação às agências reguladoras.

As agências reguladoras exercem função normativa primária, observadas as


normas hierarquicamente superiores.
16. (CESPE/2015/STJ/Analista Judiciário - Administrativa)
No tocante aos poderes administrativos, julgue o seguinte item.

O fenômeno da deslegalização, também chamada de delegificação, significa


a retirada, pelo próprio legislador, de certas matérias do domínio da lei,
passando-as para o domínio de regulamentos de hierarquia inferior.
17. (CESPE/2015/TRF-5ª Região/Juiz Federal
Substituto/ADAPTADA)
Considerando a disciplina legal acerca das agências reguladoras e das
agências executivas, julgue o seguinte item.
Apenas as autarquias podem, mediante iniciativa do advogado-geral da
União, ser qualificadas como agências executivas, desde que possuam um
plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional que
definam diretrizes, políticas e medidas voltadas para a racionalização de sua
estrutura.
18. (CESPE/2015/TRF-5ª Região/Juiz Federal
Substituto/ADAPTADA)
Considerando a disciplina legal acerca das agências reguladoras e das
agências executivas, julgue o seguinte item.
A qualificação de uma entidade como agência reguladora é efetivada por meio
de decreto do chefe do Poder Executivo, a partir do que deverá assinar
contrato de gestão com o respectivo ministério ao qual é subordinada.
19. (CESPE/2015/TRF-5ª Região/Juiz Federal
Substituto/ADAPTADA)
Considerando a disciplina legal acerca das agências reguladoras e das
agências executivas, julgue o seguinte item.
A agência executiva deve celebrar contrato de gestão com o respectivo
ministério supervisor, com periodicidade mínima de um ano, no qual se
estabelecerão os objetivos, metas e indicadores de desempenho da entidade,

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bem como os recursos necessários e os critérios e instrumentos para a


avaliação do seu cumprimento.
20. (CESPE/2015/TRF-5ª Região/Juiz Federal
Substituto/ADAPTADA)
Considerando a disciplina legal acerca das agências reguladoras e das
agências executivas, julgue o seguinte item.
Pela técnica da deslegalização, mediante a qual o próprio legislador retirou
certas matérias do domínio da lei, as agências reguladoras podem editar atos
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normativos dotados de conteúdo técnico que disciplinem matérias que


deveriam ser reguladas por lei ordinária e por lei complementar, desde que
expressamente autorizadas pela legislação pertinente.
21. (CESPE/2015/TRF-5ª Região/Juiz Federal
Substituto/ADAPTADA)
Considerando a disciplina legal acerca das agências reguladoras e das
agências executivas, julgue o seguinte item.
As agências reguladoras são autarquias com regime jurídico especial, dotadas
de autonomia em relação ao ente central, razão pela qual não se admite a
interposição de recurso hierárquico impróprio contra suas decisões nem a
demissão de seus dirigentes, salvo mediante sentença transitada em julgado.
22. (CESPE/2014/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo)

No que diz respeito a convênio, a consórcio público e a parceria público-


privada (PPP), julgue o item que se segue.

Duas entidades federativas podem instituir uma pessoa jurídica autônoma,


que materializará a criação de um consórcio.

23. (CESPE/2014/MTPS/Agente Administrativo)

Com base nas disposições da Lei n.º 11.107/2005, que disciplina o consórcio
público, julgue o próximo item.

Caso um estado-membro da Federação pretenda participar de consórcio


público, ele deverá subscrever um protocolo de intenções, o qual deverá ser
ratificado por lei, salvo se o ente federativo, no momento do protocolo, já tiver
editado lei disciplinadora sobre sua participação no consórcio.

24. (CESPE/2013/AGU/Procurador Federal)

Com relação a convênios e consórcios administrativos, julgue os itens


subsecutivos.

Embora o consórcio público possa adquirir personalidade jurídica de direito


público ou de direito privado, em ambas as hipóteses a contratação de pessoal
deverá ser regida pela Consolidação das Leis do Trabalho, pois a legislação
veda a admissão de pessoal no regime estatutário.

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25. (CESPE/2010/INCA/Analista em C&T Júnior - Direito -


Legislação Pública em Saúde)

A respeito das modalidades de acordos administrativos, julgue os


itens subsequentes.
É legal a constituição de um consórcio público cujos consorciados sejam,
exclusivamente, a União e dois municípios distintos, por exemplo.
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26. (CESPE/2013/TRF – 1ª Região/Juiz Federal/ADAPTADA)

No que se refere às organizações sociais, julgue o item seguinte.

Para ser qualificada como organização social, a entidade deve firmar termo de
parceria com o ministério da área em que atua.

27. (CESPE/2015/TRE-GO/Analista Judiciário – Área


Administrativa)

Acerca das entidades paraestatais e do terceiro setor, julgue o item seguinte.

As organizações da sociedade civil de interesse público são pessoas jurídicas


de direito privado que firmam contrato de gestão com o poder público, com a
finalidade de firmar parceria entre as partes, objetivando o fomento e a
execução de atividades de interesse social, sem fins lucrativos.

28. (CESPE/2013/TRF – 1ª Região/Juiz Federal/ADAPTADA)


No que se refere às organizações da sociedade civil de interesse público,
julgue o item seguinte.
As organizações da sociedade civil de interesse público devem possuir
conselho de administração em cuja composição haja representantes do poder
público e de entidades da sociedade civil, além de membros eleitos entre seus
associados e pessoas que tenham notória capacidade profissional e
reconhecida idoneidade moral.
29. (CESPE/2014/TJ-CE/Analista Judiciário - Execução de
Mandados/ADAPTADA)
A respeito de organização administrativa, julgue o item subsequente.

As organizações sociais são pessoas jurídicas de direito público que celebram


contrato de gestão com o poder público para a prestação de serviços públicos
de natureza social.

30. (ESAF - SEFAZ CE/2007) assinale a opção que contenha a pessoa


jurídica de direito público que pode se apresentar nas formas ordinária, de
regime especial e fundacional.
a) Empresa Pública

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b) Fundação Pública
c) Autarquia
d) Sociedade de Economia Mista
e) Serviço Social Autônomo.
31. (ESAF - AFC - CGU /Auditoria e Fiscalização/2006) pelo sistema
constitucional brasileiro, a categoria das agências reguladoras apresenta
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competência de natureza:
a) legislativa e administrativa.
b) legislativa, administrativa e jurisdicional.
c) exclusivamente legislativa.
d) administrativa e jurisdicional.
e) exclusivamente administrativa.
32. (ESAF - CVM)/2010) Correlacione a Coluna I com a Coluna II
indicando tratar-se de produto da descentralização ou da desconcentração
administrativa e, ao final, assinale a opção correta.

a) 1, 2, 1, 2, 1
b) 2, 1, 2, 2, 1
c) 2, 2, 2, 1, 1
d) 1, 2, 1, 2, 2
e) 1, 2, 2, 2, 1
33. (ESAF - CVM/2010) Assinale a opção que contemple a distinção
essencial entre as entidades políticas e as entidades administrativas.
a) Personalidade jurídica.
b) Pertencimento à Administração Pública.
c) Autonomia administrativa.
d) Competência legislativa.
e) Vinculação ao atendimento do interesse público.

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Comentários: Como estudamos a principal diferença entre as entidades


34. (ESAF - MPOG /2010) Sobre a forma de prestação de serviços
públicos, é correto afirmar:
a) a centralização administrativa é permitida; a concentração administrativa é
vedada.
b) a descentralização administrativa permite a participação de entes não-
estatais.
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c) consórcios públicos são exemplos de desconcentração administrativa.


d) descentralização administrativa implica desconcentração administrativa.
e) a desconcentração administrativa pressupõe a existência de duas pessoas
jurídicas.
35. (ESAF - Ana Sist - Informática e Redes/2012) A doutrina pátria
costuma classificar a prestação de serviços públicos entre concentrados e
desconcentrados, centralizados e descentralizados. Tendo em conta tal
classificação, é correto afirmar que o serviço público realizado por órgão com
competência específica para tanto, integrante da estrutura de uma entidade
que compõe a administração indireta titular de tal serviço, configura uma
prestação de serviços
a) descentralizada por colaboração.
b) concentrada descentralizada.
c) desconcentrada centralizada.
d) concentrada centralizada.
e) desconcentrada descentralizada.
36. (ESAF - ATA MF/2012) Analise os casos concretos narrados a seguir e
classifique os como sendo resultado de um dos fenômenos listados de acordo
com o seguinte código:
C = centralização
D = descentralização
DCON = desconcentração.
Após a análise, assinale a opção que contenha a sequência correta.
1.1. Serviço de verificação da regularidade fiscal perante o fisco federal e
fornecimento da respectiva certidão negativa de débitos, prestado pela Receita
Federal do Brasil. ( )
1.2. Extinção de unidades de atendimento descentralizadas de determinado
órgão público federal para que o atendimento passe a ser feito exclusivamente
na unidade central. ( )

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Em nenhuma forma de _________________ há hierarquia.


A _______________________ ocorre exclusivamente dentro da estrutura de
uma mesma pessoa jurídica.
a) Desconcentração / descentralização / descentralização/desconcentração.
b) Descentralização / descentralização / desconcentração/descentralização.
c) Desconcentração / desconcentração / descentralização/desconcentração.
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d) Descentralização / desconcentração / desconcentração/descentralização.


e) Descentralização / desconcentração / descentralização/desconcentração.
39. (ESAF - AFRFB/2014) Considere que o Poder Público conserve a
titularidade de determinado serviço público a que tenha transferido a execução
à pessoa jurídica de direito privado. Nessa situação, a descentralização é
denominada:
a) por colaboração.
b) funcional.
c) técnica.
d) geográfica.
e) por serviços.
40. (ESAF - AFC – CGU - Auditoria e Fiscalização/2006) com a
transferência da execução de alguns serviços públicos para o setor privado,
tornou-se necessário criar, na administração pública, agências especiais
destinadas a regular, controlar e fiscalizar tais serviços no interesse dos
usuários e da sociedade. São aspectos comuns às agências reguladoras de
infraestrutura, exceto,
a) os seus quadros de servidores são regidos por regime jurídico estatuário
peculiar.
b) os seus dirigentes são nomeados pelo Presidente da República, com prévia
aprovação do Senado Federal.
c) os seus administradores possuem mandatos fixos como fundamento de sua
independência administrativa.
d) os que possuem autonomia financeira, ou seja, contam com recursos
próprios e têm liberdade para aplicá-los.
e) os que possuem poder normativo, ou seja, podem editar sobre matérias de
sua competência.
41. (ESAF – SUSEP - Administração e Finanças/2010) Acerca do tema
"Agências Executivas e Agências Reguladoras", é correto afirmar:

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a) a denominação "Agência Executiva" designa um título jurídico que pode ser


atribuído a autarquias e fundações públicas, não traduzindo uma nova forma
de pessoa jurídica pública.
b) as Agências Reguladoras gozam de uma autonomia precária, conferida pela
simples contratualização de suas atividades.
c) as Agências Executivas surgem da descentralização do Estado e da
substituição da sua função empreendedora, o que requer o fortalecimento das
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funções de fiscalização.
d) na União, o título de Agência Reguladora é conferido mediante decreto do
Presidente da República.
e) em geral, as Agências Reguladoras implementam as políticas públicas, sem
se ocuparem de disciplinar a atuação de outras entidades
42. (ESAF - Ag Exec - CVM/2010) A lei que cria entidade da
administração indireta assegurando-lhe mecanismos de autonomia
administrativa, financeira e gerencial, a fim de que ela possa atingir seus
objetivos, entre eles o de assegurar a prestação de serviços públicos
adequados, está criando:
a) Fundação Pública.
b) Empresa Pública.
c) Sociedade de Economia Mista.
d) Autarquia Ordinária.
e) Agência Reguladora.
43. (ESAF - Pref RJ/2010) Sobre a organização da administração pública
brasileira, é correto afirmar que:
a) por serem qualificadas como autarquias de natureza especial, as agências
reguladoras integram a administração direta.
b) ao contrário do que ocorre em relação às autarquias, a lei não cria
empresas públicas, apenas autoriza sua instituição.
c) agências reguladoras e agências executivas são categorias de entidades
pertencentes à administração indireta.
d) a Constituição Federal veda, aos municípios, a criação de autarquias.
e) no âmbito federal, as empresas públicas subordinam-se, hierarquicamente,
aos ministérios a que se vinculem.
44. (ESAF - EPPGG/2009) Com relação às Agências Reguladoras no
Brasil, indique a opção incorreta.
a) Após a instituição do Programa de Desestatização, em 1997, foram criadas
a Agência Nacional de Telecomunicações, a Agência Nacional do Petróleo e a

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Agência Nacional de Energia Elétrica, todas elas para a regulamentação e


controle de atividades até então exercidas pelo Estado como monopólio.
b) A função das agências reguladoras é ditar as normas de condução entre os
agentes envolvidos: o Poder Público, o prestador de serviços e os usuários.
c) A agência reguladora é uma pessoa jurídica de direito público interno,
geralmente constituída sob a forma de autarquia especial ou outro ente da
administração indireta.
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d) As agências reguladoras são dotadas de autonomia política, financeira,


normativa e de gestão.
e) As agências reguladoras não estão sujeitas às normas gerais de licitação.
45. (ESAF – TSIET - Estradas/2013) A respeito das agências reguladoras
e das agências executivas, analise as assertivas abaixo, classificando-as como
Verdadeiras (V) ou Falsas (F).
Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta.
( ) A agência executiva é uma nova espécie de entidade integrante da
Administração Pública Indireta.
( ) O grau de autonomia da agência reguladora depende dos instrumentos
específicos que a respectiva lei instituidora estabeleça.
( ) Ao contrário das agências reguladoras, as agências executivas não têm
área específica de atuação.
( ) As agências executivas podem ser autarquias ou fundações públicas.
a) V, F, V, V
b) F, V, V, V
c) F, F, V, V
d) V, V, V, F
e) F, F, F, V
46. (ESAF - AFC - STN/2013) A transferência da função normativa (sobre
matérias determinadas) da sede legislativa estatal para outra sede normativa
denomina-se:
a) Remissão.
b) Delegação receptícia.
c) Reserva legal.
d) Deslegalização.
e) Desconcentração.
47. (ESAF/Proc DF/2007) No tocante às agências reguladoras no Direito
Brasileiro:

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I. As agências reguladoras são autarquias sob regime especial;


II. Entre as atividades afetas à disciplina e controle de tais entidades
destacam-se os serviços públicos relacionados à energia elétrica, transportes
terrestres, transportes aquaviários, aviação civil, atividades de fomento e
fiscalização de atividade privada;
III. A Constituição Federal de 1988 prevê expressamente a criação de um
órgão regulador;
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IV. As agências reguladoras exercem a atividade de regulação, abrangendo


competência para estabelecer regras de conduta, para fiscalizar, reprimir,
punir, resolver conflitos, não só no âmbito da própria concessão, mas também
nas relações com outras prestadoras de serviço;
V. Nos termos da Lei n. 9.986/2000, as agências reguladoras podem utilizar o
pregão para as contratações referentes a obras e serviços de engenharia.
A quantidade de itens incorretos é igual a:
a) 4
b) 2
c) 3
d) 1
e) 5
48. (FCC/Proc Leg CamMun SP/2014) No que tange aos órgãos
públicos, é correto afirmar:
a) A teoria do mandato é a explicação adotada pela doutrina atual para
explicar a expressão da vontade estatal pelos órgãos públicos e pelos agentes
administrativos que os compõem.
b) Somente se pode proceder à criação de um órgão público mediante lei de
iniciativa da Chefia do Poder Executivo, sob pena de inconstitucionalidade por
vício de iniciativa.
c) Como regra, os órgãos públicos são destituídos de capacidade processual;
porém, a doutrina e a jurisprudência nacionais vêm reconhecendo tal
capacidade a órgãos de status constitucional, quando necessária à defesa de
suas prerrogativas e competências institucionais.
d) O Chefe do Poder Executivo pode, por decreto, promover a extinção de
órgãos públicos, quando seus cargos estiverem vagos.
e) As Câmaras Municipais não são propriamente órgãos públicos, mas entes
autárquicos, dado a autonomia que lhes é conferida pela Constituição.
49. (CESPE/ICMBio/2014) No que diz respeito à organização
administrativa, julgue o item subsecutivo.

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A administração pública direta é composta por entidades autônomas, com


natureza de direito público ou privado, como as fundações públicas e também
as empresas públicas.
50. (ESAF – AFRFB - Tributária e Aduaneira/2005) Assinale entre o
seguinte rol de entidades de cooperação com o Poder Público, não-integrantes
do rol de entidades descentralizadas, aquela que pode resultar de extinção de
entidade integrante da Administração Pública Indireta.
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a) Organização social.
b) Fundação previdenciária.
c) Organização da sociedade civil de interesse público.
d) Entidade de apoio às universidades federais.
e) Serviço social autônomo.
51. (ESAF – AFRFB - Auditoria/2003) Não há previsão legal para a
celebração de contrato de gestão entre a pessoa jurídica de direito público
política e a seguinte espécie:
a) órgão público
b) organização social
c) agência executiva
d) organização da sociedade civil de interesse público
e) sociedade de economia mista
52. (ESAF – CGU - Auditoria e Fiscalização –
Saúde- 2008) Sobre as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público
- OSCIP, julgue as assertivas a seguir:
I. a outorga da qualificação como OSCIP é ato discricionário.
II. as entidades de beneficio mútuo destinadas a proporcionar bens ou
serviços a um círculo restrito de associados ou sócios são passíveis de
qualificação como OSCIP prevista na lei.
III. a promoção da segurança alimentar e nutricional é uma das finalidades
exigidas para a qualificação como OSCIP, instituída pela lei.
IV. as organizações sociais são passíveis de qualificação como OSCIP.
V. as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por
órgão público ou por fundações públicas não poderão ser qualificadas como
OSCIP.
Assinale a opção correta.
a) I, II e III são verdadeiras e IV e V são falsas.
b) II e III são falsas e I, IV e V são verdadeiras.
c) I e III são verdadeiras e II, IV e V são falsas.

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Alexandre, Ricardo. Deus, João de. Direito Administrativo Esquematizado. São Paulo:
Editora Método, 2014.

Meirelles, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 22.ed. São Paulo, RT, 1997
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,
DF, Senado, 1998.
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