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VIII - ADERÊNCIA, ANCORAGEM E EMENDA DA ARMADURA LONGITUDINAL TRACIONADA DE PEÇAS FLETIDAS

1- ADERÊNCIA

Concreto armado → solidariedade entre concreto e aço → aderência

a) Aderência por adesão: ligação físico-química na interface aço/concreto durante a pega

b) Aderência por atrito: é função da rugosidade superficial da barra

c) Aderência mecânica: as saliências da barra mobilizam tensões de compressão no concreto

ENSAIO DE ARRANCAMENTO

τbu
φ
Zd

concreto
lb1

- τbu : tensão de aderência → combate o deslizamento relativo entre concreto e aço


- lb1 : comprimento de ancoragem → comprimento mínimo necessário para que a barra
transmita ao concreto a força Zd

A s σs = u l b1 τbu →
πφ2
σs = π φ l b1 τbu → l b1 =
φ σs
4 4 τbu
onde:
- φ : diâmetro da barra (cm)
- u : perímetro da barra
- As : área da seção transversal da barra
- σS : tensão na barra de aço

ENG 01111 - ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO I - Prof. Virgínia Maria Rosito d'Avila - vichy@ufrgs.br - Sala 308f- UFRGS - DECIV
2 – ANCORAGEM

Todas as barras das armaduras devem ser ancoradas de forma que os esforços a que estejam submetidas sejam
integralmente transmitidos ao concreto.

a) COMPRIMENTO DE ANCORAGEM BÁSICO (item 9.4.2.4)

φ fyd
lb =
4 fbd

φ :diâmetro da barra
fbd : resistência de aderência

b) RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA (item 9.3.2)

fbd = η1 η2 η3 fctd

fctd = 0,15 fck2/3 (MPa) Æ resistência à tração

η1 = 1,0 barras lisas - CA-25


= 1,4 barras entalhadas - CA-60 Æ Tabela 8.2

= 2,25 barras nervuradas - CA-50
má h>60cm
30cm
h<60cm
η2 = 1,0 boa aderência
= 0,7 má aderência 30cm

boa
boa
η3 = 1,0 φ < 32mm
= (132 - φ) / 100 φ > 32mm

No escorregamento da armadura em peças fletidas Æ fbd fle = 1,75 fbd

c) COMPRIMENTO DE ANCORAGEM NECESSÁRIO (item 9.4..2.5)

0,3 l b α1 = 1,0 sem gancho


A scal 
l b,nec = α1 l b ≥ 10 φ = 0,7 com gancho
A sef 10 cm

GANCHO → Diminui o comprimento de ancoragem porque mobiliza, além das tensões tangenciais, tensões
normais no trecho curvo.

lb,nec
com gancho sem gancho

lb,nec

CA-50 CA-60
Raio mínimo de dobramento do gancho → evita o fendilhamento φ < 20 2,5φ 3φ
φ ≥ 20 4φ

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3 - EMENDAS POR TRASPASSE (item 9.5.2)

Justaposição de duas barras ao longo do comprimento l0t:

- proibidas em tirantes e para Φ > 32mm


- distância entre barras a serem emendadas ≤ 4φ
- obrigatoriamente com gancho para barras lisas

Proporção máxima de barras tracionadas emendadas na mesma seção (emendas que se superpõem ou cujas
extremidades mais próximas estejam afastadas de menos que 0,2 do comprimento do trecho de traspasse)

NBR 6118 - TABELA 9.3


Bitola Situação carregamento
estático dinâmico
Alta em uma camada 100% 100%
aderência em mais de uma camada 50% 50%

Comprimento de traspasse de barras tracionadas isoladas

20cm

l 0 t = α0t l b, nec ≥ 15φ
0,3 α l
 0t b

Valores de αot → NBR 6118 - TABELA 9.4


Proporção de barras emendadas na mesma seção transversal ≤ 20% 25% 33% 50% > 50%

αot 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0

Quando a distância livre entre barras emendadas for maior que 4φ, ao comprimento lot deve ser acrescida a
distância livre entre barras emendadas.

ARMADURA TRANSVERSAL NAS EMENDAS POR TRASPASSE:

- φ > 16mm
- número de barras emendadas >25% na mesma seção

fyd A s cal
A st = A si Asi: área de cada barra a ser emendada
fydt A s exist

Esta armadura deve concentrar-se nos terços extremos da emenda e pode ser o ramo horizontal do estribo.

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4 - DESLOCAMENTO DO DIAGRAMA DE MOMENTOS (item 17.4.2)

Para se determinar os esforços de tração das barras longitudinais (Rst) deve-se utilizar um diagrama de
momentos obtido pelo deslocamento do diagrama original, paralelamente ao eixo da peça e no sentido mais
desfavorável, de valor al dado por:

al = 0,5 d cotgθ ≥ 0,5 d

ou pela decalagem do diagrama de forças do banzo tracionado:

 Vsd, max 
al =  d ≥ 0,5 d (estribos verticais)
 2(Vsd,max − Vc ) 

TEORIA DE VIGAS

P P
1 2
Fcc

P c al P
z

Rst
Q

M
M1= P c = Rst1 z

M2= P (c + al) = Rst2 z

ANALOGIA DA TRELIÇA

Fcc2 Fcc1
P 2
1 2 1
Nst z Ncc z
Rst1 Rst1
1
P c al
P P
c al c

M1= P c = Fcc2 z - Nst al M1= P c = Rst1 z - Ncc dv

M2= P (c + al) = Rst1 z


INTERPRETAÇÃO FÍSICA

2 1
Rst 1 real > M1/z
γ tgγ = dM/dx = V = P

al Rst = M1/z + ∆M/z


∆M = al tgγ = al V = al P
Rst = M2/z

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5 - ANCORAGEM NOS APOIOS INTERMEDIÁRIOS

Para ancorar as barras longitudinais nos apoios intermediários basta levar pelo menos 1/3 da armadura
até o apoio e ancorar em um comprimento de 10φ.

levar pelo menos: 1/3 de As vão se |Mapoio| ≤ 0,5 M vão


1/4 de As vão se |Mapoio| > 0,5 M vão

10φ

6 - ANCORAGEM NOS APOIOS DE EXTREMIDADE (item 4.1.6.2.A)

Para ancorar as barras longitudinais tracionadas nos apoios de extremidade deve-se verificar se a largura do
apoio é suficiente para transmitir o esforço de tração das barras na face do apoio, calculado a partir do
diagrama de momentos deslocados, para o concreto.

lb lb
Rst Rst

ap ap

Roteiro de cálculo:

al
a) Esforço de tração na armadura na face do apoio → R st = Vd ≥ 0,5 Vd
d
Vd → valor de cálculo, não reduzido, da força cortante

R st
b) Armadura necessária para ancorar Rst → A s cal =
f yd

0,3 l b
A scal 
c) Comprimento de ancoragem necessário: Æ l b,nec = α1 l b ≥ 10 φ
A sef 10 cm

As ef → armadura existente no apoio e α1 = 1,0 sem gancho
= 0,7 com gancho

lb,nec

d) Ancoragem no apoio extremo Æ lb, ext ≥  r + 5,5φ
6cm

Quando houver cobrimento da barra no trecho do gancho, medido normalmente ao plano do gancho, de pelo
menos 7cm, e as cargas acidentais não ocorrerem com grande freqüência com seu valor máximo, o primeiro dos
três valores pode ser desconsiderado.

e) O comprimento de ancoragem necessário deve ser menor ou igual ao espaço disponível para ancorar a
armadura, ou seja:

se lb < ap – cobrimento (3cm) → ancoragem possível

se lb > ap - cobrimento (3cm) → diminuir o diâmetro


usar ancoragem especial

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7 - ANCORAGEM/ESCALONAMENTO DAS ARMADURAS DOS MOMENTOS NEGATIVOS

O comprimento de ancoragem de barras escalonadas é igual a lb medido a partir do ponto teórico A, no qual a
tensão σs da barra em consideração começa a diminuir – o esforço de tração começa a ser transferido para o
concreto – e deve prolongar-se de pelo menos 10φ além do ponto teórico de tensão nula, B. O ponto de início de
ancoragem deve ser marcado no diagrama de momentos fletores deslocado de al.

1
A1 OA + l b
10φ l≥ 
OB + 10φ
B1 2
A2
B2

al x0

No caso de duas barras com mesmo diâmetro e comprimentos diferentes:

x0
1a ) l = a l + l b ≥ + a l + 10φ
2
x0
2a ) l = + al + lb ≥ x 0 + a l + 10φ
2

No caso de duas barras de mesmo diâmetro e mesmo comprimento:

l = x0/4 + al + lb ≥ x0 + al + 10φ

No caso de três barras com mesmo diâmetro e comprimentos diferentes:

x0
1a ) l = a l + l b ≥ + a l + 10φ
3
x0 2x 0
2a ) l = + al +lb ≥ + a l + 10φ
3 3
2x 0
3a ) l = + al + lb ≥ x 0 + a l + 10φ
3

No caso de três barras de mesmo diâmetro e mesmo comprimento:

l = x0/3 + al + lb ≥ x0 + al + 10φ

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