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pra jean Mitr, exe tipo de anno peta narrativa deetemen- tos diepéices ulerores pertence a uma lpca de implcnio que & ehapecndida e empregada pelo espectador durante a projeo do fn. ‘Desc mo, eo am esr, im plano que mostra, do to de BeShaomante undies preparand-se pry etraram um, SEAS puna evoeae para eopecade, ust de ektuerouta ining, sma mbes prin armada pes {inten lerp 10, -Oetene gate"). “Lembrangas¢ ansincios poser ser, dentro do tempo diegético cou do tempo ifico, de enorane {mais de 20 anos para 3 histori de Quands ako corgi, 1945) ow de pequens amplitude, quando se pean porexerpo, io encavatgamento da tril sonora de um plano ho plana seguinte ou precedente tm tos dames dis de Boog, Robert Bre=son 949) 0 ‘uinasst detada em sen quatolecion depois de wna cna perth anign oman: brascamene, cuemrse cactanhols Fe RN late segeanceceglnte «aj ends € Sioa bots Sp aurag oferese ts elas entre wsuposte ders da aso iegetnn i momento da narrtiva que he ¢consngrado- E70 cot cache da narraiva se harmonize exatamente com a dt Me eeeS Ei cao em Festi labo, de Alfed Hitchcock PeMpfuiee nod nuts plano. Anarrtiva, geralmente,¢ reals 02 stra, mayer crto nse, € pote ge sigs sae aeration cure fais tempo do oe as parts da Mtr Bac elaarelatam -emosum exemploinwolunio io am cetos tiles deeb Tomes em moa sda nao sveva enable SERRE fom verviahten deena Seuonem emarmgiane Mem She'Seo doen depose Plane gut, toad aa tl ener de nav ness deprans Mls seo cao da cera eta, como na erneagio ee Treva mare: nv Ore Serio Leone (948) at acena NOTES ae dds (97) de Claude Stet CCesifenretnosenbée na calegora da duvagéo as elise da nacratva ext A eb do sbomo, de Howard Howhs (946) PRP ‘Marlowe exprsita de seu cate: um plano mosta-0 inetalando-se parm 2 longa espers, Deve escurecinen. Vallamoa a encontrar 2raiamenteo mesmo plano, mas uma leve mudanga de aude de Marlowe, o desaparecimento da eigaro, que le etava farnando nigine segues antes eo fato de qe a chuva enka cesado brus- Canevte de car indica nos que scabaram de se pasar aguas one, pases © mmoda € relative 20 ponto de vista que guia a velagio dos acontecimontas, que regula a quantidade de informacio dada sobre {storia pela narativa Agus 20 reteromos, para esse tipo derelagoes ‘rise as duse instanclas, o fen@men ca focalizgao. F precio ditine {ui entre focalizagaa por sim personages e focalizagao salve um Personagem, mantendo em mente que esa focalizagio pode muito ‘bem nao or Snica ¢ variar, futwat,consideravelonente darante pnaaliva, A focalizagho sobre um personngem ¢ extremarente re- ‘iente, poi decorre muito normalmente da propria organizagio de ‘Guslquer narrative que iiplica um heroie pervonagens secundarios: S hers € aquele que cimersfola e segue. No cinema, ese proce= ‘iment pode dor lugar a um certo namero de efeitos: enguanto o he ocubajnage e- por assim dlze, monopolize atch, 2 ako pod prossepuir em outa parte, reservando para depois sr pre=as ao espectader, aeeeae 4A focalizagio por wm personagem é igualmente freqiente e -munifesta-se na maior das vezes, 20b a forma do que se chamma a cSnera subjetiva, mas de manciza muito "borboleleante", muito futuante, dentro do filme Ne so ped ee Das, 9 toque sro campo devas dem prison Hea tepid engento ao tor se demncnset 9 era folk. Br aneira mas gral gine nora do fine nsetira ape ‘nla csporadnncte anon que sap aidan vito dam ges porunageta (or pp. 244 27 “Tent praia” © encoun secant") eases ere nr tin No gue eee se po de serge Geran Conte design pl tert generico dese Yno8 eafihidbaatucrarqueaonantonstodo fle narrative dso leva sen ns venta fendmenes cle feet de elementos que nf perten- may Goons. Acontace deat, ae ocopetador sete Suita a tyes qu ea interven nota da sratinca “tatva no deenveleto da nara, possve detedar um enenplo esse fenbmeno em O gwato cece Branca Tatu (1970s andar de plano ele “portdrssucseneetadoraospersonagens Assim quando {otra poepase para ecber a crane, v0 1 prone “arse de urn ely 8 qua pemanece Por Ui MPO, {ovanwan plan ste mestnon oes Felons {im am cee, fenton singe ums luca de one cow ‘Xvncengio fo eteetehtn para ques vese prose de ‘ompanbar on paeamentos do doutor mdando se plano, ‘Aceficicia do cinema esssico —O fendmen de diegetiacio, mencomado no pardgsafa precedente, £0 efeito de um fencionamen- Poigoral ds intfulgio cinematogrstica que tenia apapar do espets- Sb tinjeo.s vestigios de seu trabalho, de sua propria presenca, No Cinema clissien,tence-se adaraimpressio de que a historia sta se ‘Gmtando sozinka, por conta propria, e que narativa enarracio 380 sae maparciter tnieerso diepético Binge se oferecer af sem Jitermedigrog sem que oespeetadorteiha osentimento de que deve ‘Rtouera ume tetcelta instncla para compreender oqueests vendo, ‘fate de fest enematogtin ae oferecer para compres so sem fetenela sua enncagno no deba dete hesvolgn com Sorte Benveniste observava a proposito dos enncados l= Galeticon, propono dstingur entre t hstria e discursa, O discurso Fema manaiva que ob poe ser eompreendi em fansto de sin See eT enundagae, a qual conserva certo mimero de marcas GeoGeacs eta que emer acs interlocutore,verbos no preser~ seface),enqanto a historia € wus naratve sem marcas de ‘Soancinchossemrefertacia stangiorna qual prodaia (pronome tle verbos no peteto perf}. 20 ‘ese que aga 9 temo hit nko tan 0 mesmo sentido eon Berweniste am gus degre win ensnda vn marc de es se ee enteem ae denon aravo den © filme de fiesio cassico & um discutso (pois € ato de wana {nstinclanarrativa) que se disfanga de historia (pois age cotmo se son instnia narrativa nao existisce). Em particular por esse distarce de dliscurso filmico em histrla € que fo1 possivel explicae a famosa toga que presereve que o ator nio lhe para acimer. evitila com S olhar € agir como se ela nio estivense al, € near sua exsténcia © Suaintervenczo. leso permite igualmente nio se digit dietamente fo spectator que permantc, dente mort, um eye econ, (© flme de fest tra algunas vantagens de se apresentar com ua historia (o sentido em que Bennet compres es) “Apesenta‘nos, om sim, uma Hatéia que te cota Sorina e gus, omisso, adqute um valor essere ser como a realidad, impel. Selesurpreendente Ea parece, de fat, ser apenas. aolteagao de lum surgimento factual que nao serS guid por ninguem-O caster Ae verdade permiterlhe mascararo atitedie da narrative e inter. vvengto constant da nareogSe assim como o eatsterestrestpado = Sepaninado do encadenmento das ages i Mas esa tia que ni ¢ conta por ningun, exjosscon- sscinentos ungem coms ingenequeseseotolame sfugentamn ‘thus 4 oulras na tela ¢ una Wisteria que ninguem garantee que one todos or rscos. Diane del extrac set 8 supres, agra dive! ou deangradvel dependendo se 0 que vamos descobett na Seqincia srs maravthond ou docepeonate.f toa eta Son br presa no tudo on nada” ela corte arsecn x quniquer memento, Ge massa poner, de desaparecer nainsignichia como esa imagem exert legend sean pret ou no bra, colocandolum terme ao que espetadar ace, Sion poder organisar em sama esto dundvel ssa caracterstca de histria do filme de iogdo, que nto debea de ter relagio com a pouca reslidade do material filmico {pelicula fosclando entre a aren de tesouro © 0 defeto fosco), permite Py relangarineessanemente a ateneio do eepectador que, na incerteza Town se sepirss peemanece suspense ne movimento das imagens, Portanto, certo que o cinesta narrativo extra boa parte do fascinfe que exeree da Faculdade que tem de disfarcar seu discurso Ce stobia, Todaviay nfo se deverla exagerar a importancia do fendmeno, pols continua sendo verdade que, quando vai a0 cine ina ocapectador aribem vai procursr af aentanciagio, a nar=0G30. O braze iilmieu nio ¢ {eto apenas de pequenos medion que sinto Sgeoranlo acontinuaese (ow fingindo ignorar: deve-se também a ca ecthucto dos meiosempregadas para a condugio da nareativac BPR atigto da diegese, Desse modo, o8 cinsfilos (mas qualquer Sspectalor de filme [a é um einetilo)regalamese com deterssinada EEupagem, determinado movimento de cimera que thes parece sesabdb e, portanto,inigualivel. © prazer que sinto com o filme Be tegio devere, asim, a um mito de historia e de discurs Side @ eapectader ingenuo (que sempre permanece assim) © & Conhececor cneontramese, ao mesmo tempo, por waa chivagem SRuntida, com o que se ealisfazer © anema elissico extral sua {heteia dese feor, Por usna organizacio simultaneamente musto fenue ¢ mito forte, a Insttuigeo cinematogratica vence 0% dois tadros. se 0 espectador deta se envolver pela histra ena Histo itt se impbe cin segredo, se ele etiveratento x0 diners, ela Vanglonts desu Inia Céaigos narrativos, fangdes e personagens A histéria programada: Intrga de predestinacSo e frase her menditica — Quanclo se vai ver um filme de fect, vase sempre ‘Ter simaltaneamente 9 mesmo filme e wm filme diferente. Iso se eves dhiasorcens de fata, Por um lado, todos os filmes conta, sob {Spectosecom peripéclasdifeents,a mesma histria: do confron fondo Desejo com a Lele de sta dintética com surpresas esperadas. Sempre difererte, a historia €semprea mes iV rected a aay HAWKS eee Porro lado, qualquer filmede fcsio, em wm mesine movie mento, deve dar a impressio de uin deserivolvimento organizado ¢ de um surgimento que 6 se deve ao acaso, de forma que o espectar ddorse encontre diante dele em uma posigio paradoxal: poder reve? ‘endo poder prever a continuaeao, querer conhect-la © nde gyaeret Conkeci-la, Ora, desenvolvimento programadoc surgimento inespe ado sto organizasias em set intrincamento pela nettuigao einem ‘ogee, fazem parte dela: pertencem ao que chamarnos de codigos Nesse aspecto, o filme de fegSo tem um situs: deve levar ceepectador a desvelar uma verdade ou uma solugto através de win rerte namero de elapse okrigatring, de des ssrios. Pa Gos éctigos narratives visa, portanlo, organlzar 80 ¢ a0 final dp histria,avango nol Roland Barthes via 9 paradoxo de qualquer narrativa: levar 8 revelagto final 20 snecmo tempo que densa sempre para depois. O avanco da filme Ge fsgio€, em seu conjunto, morlalad por os cigast infra de prodestinagio ea frase harmentutioe, avango lento A inisiga de predestinasio consiste em dar, nos primeiros rminstos do filme, oezsencial da intriga esta solucio at, pelo menos, sua volugio eaperada, Thierry Kanteel destacou 0 parenteseo que feuste entre esta untniga de predestinagao ew sonlie-proioge que presenta, de manelra muito condenaadne asiva, que um segue {0 soho vird desenvover. ‘Be prcedimento narativog so conti do que normalzente Strate” o tupenae els 9 vtorgs Ee Pat de tongue ‘der 13, o hei deed a slagae da enpmsfele ‘quem maton maton por uma mulner e por dite, que anal Ihe exeparam Aintriga de predestinasio, que proporciona orientagio 3 his teria 3 narativs, que de certa forma estabelece sa prope=magio, pode figurar expliitamente (caso de Pacte de sangue}, slusivamente (Soba forma de alguns planos do crédito) ou implictamente, como rps mes que comegar com uma *eatastrofe", que da a entender 5 «qe saberemos auas razdes e que o mal sex reparaco (voltaremos.. ‘Sie pomto a proposio das fangoes). Uma vez anunelada a solugio, racadaa histériae programada ‘a nareativa intervém entia todo @ arsenal de atrasos dentro dala {jue Rolond Barthes chama do a "Tease hermenéutie”, que consiste Em uma eequencia de etapns-paradas que nos leva da cslocagio do ‘niga sta solugio por meio de pistas alas, engedos, suspense, revelacbes, dasvios e emissoes, mn Disque M pra, Alien Hitehock (195) na moments ‘gusta comical whens apstamet da ms t soqéncia de plano €ctabelei para sus not © sete Irene de una concord pera creo tempo dati {emp da nati. Or, a montages. ae qs 38 eas “tudilonat poss evar ana pasengem se pit ee, posto {o,staura on contnuidads “pute” am geste do assssno, (peste mateo se « slug de ua parte do ena Eases figs ao desenvolvimento da histéria fazem parte de uma especie de progeema antiprograma. Sho Um programa, pols ‘cugem organizagso em sew desenvolvimento, pata enlregar 803 ppoucos as informagses necessiine a revelagio da soluglo: 0 escalo- Ramento dos Avios toni nina eapécie de sitaxe que regula sta ‘isposis (dato terme de “frase” na expressio de Roland Barthes) Ekeumantiprograms, numedida em questa Fongias fear avancn rine A soligio estabslecida pela friga de predestinagio ou se cquivalente intriga de predestinacio eitace hermengtica S80 a= ‘us programas, mas sie o antiprograsma uma da outro Por ese jogo de dificuldades © de contrérlos, 0 filme pode ateibuirese aaparencla de uma progressto que jamais esta garantidn aque se deve toacaso fingirsubuseterse me ralidade brit que thea command, o trabalho da narragio seria banalizar tomar nat fis soba forma de destino, esses eepentes programados da ine'gs (O werossimil também tem seu lugar nessa conststgso: voltaremos a {sso na parte consagrada a esse ponte, im Cas ais rues, do Maret Care (938), 0 desert Jean Shandon see wajes nares que poder: dannii) fo » Fonama frente dou be onda uses erepra Por medida M6 Se prudinca, Panama oga-as pars que afurdem ma ga, Esse {sto vm nerever se num priteta programa gus st s8 ak SEndoca fuga de lean num bce, ‘sta porem so pesados pia pola comumcadivs, Se tonm gue fon € sera do staat. © primey prose me petarnadorcnle ager ssmorgundApleavat prener fran Stes qu ol consign onbarear Jen dea, erie. {i poruim boda cme. No cinema, a impressio de surgimento © de fragilidade dos “ pregeamas” € acentund pelo proprio signifcante cinematogratico, pulstim plano afupenta oouto, como una imagem afugenta x outa Eom que seguinte possa ser conhecida de aetemao. Ten © escor~ {epalin,a imagem ern movimento prest-se portcularmente Dern 2 ‘ste)ogo de dots programas. seo nero pola ¢ um dos gneros mais profos no «iors, provaveinerte nao spor ser porgoe ocripma encores part pou mate de xpress que ne eo pariealarments Rimage que se move iso én imagem intel ‘Asinaleeos lem do areas eitente nee igo nam ‘Slo dbsstavosea ieichimaramibo se aficlam so 0"eg A economia desse sistema narrative (e tratane de fato de cecoiomin, pols visa regular a entrega doe informagoes) € notavel- ‘mente eficas na medida em que Gestritamente ambivalente. Permite Agirde maneira que 0 espectador passa, 30 mesmo tempo, emer © fsperarNo stern, por exempla, se © hei se dé mal com os Dbandidos, cena 6m freio com relagfo lina diveriz dainriga que ccxge sia Viorla:@ um elemento de antiprograma. Mas, 30 eesmo Tempo, essa cent € pars o espectador © andncle logico da cena inverea que sobrevies mals tare e na quale herot vai se vingar de ‘seus agressores € um elemento de programa positive. (© sistema permite também o patétio, pelo principio da “dus cha eseocest"” Um cineasta coma John Ford erigin como regra a lltendncia de conaa de felicidade ecenas de violencia, de modo que Oespectador que, por um lado, sujet a sentimentos extremos ie f fazer pesder de Vista o axbirario da narrativa}, mas esteja, por ‘outta Indo, impasiente por conhecer as Imagens seguintes © que wy “devem confirmar ox infemar 0 que ests vend No cinema, 0 eepec- {dor nio tom, como 0 eit de romance que quer se tranilizas, 0 recurso de saltar pera o final de episodio para verificar de que forma ‘0 programa va se realizar [As fungSes — Dissemos anteriormante que o filme de fiegio inka igo detitval, na medida em que a historia que veicula obedece fr pogramas E também um rtual porque reconduz otemnpo tede & nesta historia ov porque pelo menos as intzigas sobre a3 quai ele se constiti podem ser a maior parte do tempo enquematlzadas em ‘um uimerorestrita de redes, O filme de Beqao, oma p ito eoconto popula, apéia-ve um estuturas de base cujo nmero declementos é Fino ecijo numero de combinagies¢ imitado. Para nos convencermos disso, basta citar quatro filmes tio diferentes uns dos oulsos (dentro do cinema classico american) ‘como Rastrs de iis, Abita do abime, Ritmo louco © Quando fla © Sores, espectivamente de ohn Ford (195), Hovwatel Hawks (196), ‘George Stevens (1986) Alfred flitceack (1985), Sian agto desenvol- ‘vest em crcuntancias, en situngbes, diferentes, com temas diferen- tes, com persomagens muito difecentes. Ora, sua intriga pode ser esunnida, esquematizada, de aeordo com um modelo comum 20s {goatro:o hers (on a heroina) deve arranear um outro personage {do dominio de um meta host Pode-se considerar que o filme de fiegio, além de infinitas vatlagies €constitulda de elementos invasive, a partir do modelo dae fngons destacadas por Viadimle Propp para 9 conta popular znuso, ou dos mitemas delinidos por Claude Lévi-Strauss para = mites. Viadimir Propp detine as fangbes da seguinte manera: “Os Clementos constantes, permanentes do como, #30 as Tuncées dos personagersuaisquer que seam esses personagense qualquerque fejn'a maneira como esas fungoes 0 campridas.” Seppe ae arash ec wm pena Wp ‘Edo ou itesepas (plo non pes gngtees. por ‘iva moron a plo ineomcente).O hor deve opera im ‘nmsrapo pars seconduet oct personagesy unt melo hora (ates fod. destanlando 8 Ea, ne AS stages, os peranapane oa sldades de ato vaso: ‘quanta se fagiey, li pornanscemworions ISso nao quer dizer gue ar ngs do fre de Rye asam ‘ttuamente af testis ue ae da conlo marcel, tem ne esas cartterisiear emus vero apron dee, sas foram “eealrizadae™ As fungies se combinam dentro de seqigneias que constituein iminiprograines, pols uma aearreta a outa (@ assim por dante) te 0 fechemento que'o retazno 20 estado inicial oo acrsso 90 estado Adesejdo representa 0 “exro"(assassinato, roubo, eparagi) implica, fo panto de partida da historia, ums “sitagSa ini” apresentads ‘omonormale come bon gto ponte de chegada, a "teparaca doer" ‘Da mesma forma, a fungae “partila” exige a fangso “retomo". Desse ponto de vst, qualquer histria € homeostie: x faz :etrasr a redugio de uma desordem recoloea no lugar Mass fanda- ‘menlalmente, la pode, portanto, ser anaisada em termos de disjun- Gene deconjuncdes deseparagioe de unita, Afial decontas, ma Iistéria 2 € feta de disungoes “abusivas” que dio lugar, por tans formagses, a conjungbes “normals” e conjangBes “abustvas” que xd singe norma Be eaguema extra que porn servi para analisar om, pelo menos, exquemotizar qualquer tipo de Intrigay pode até funclonar sozinho, de maneira depurada, sem 3 mpi ct aoa ase pont vr 92, "Naree Sente-e Den pr reo dere tipo do ante, to peo Heo: sige enti deg enn tase aa ma era em aan fe ‘Anistora do filme de ficgto¢, portanto,construida,comoa do conto rnsso ¢ a do mito, a partir do sgrupamento de seqiénetas de anges Pea evita aconusto como tera dnematogtcg sequéna qe designe ars conjunts de planes preernns sae 9 eh “quenca programa preesgnar age Vincmie Popp prec ep teratrn pose a uae sequtncs-programas podem segue unas 85 outs cds hove etal etn ou nosatale provosando oh TO. = sa eryropmma:& 9 caso do flhetim ou flme de exquctes. Com eae ri anjuéna, uma novs seen programa cones anes accent rine Fanos ents, dansedewienesraoento see jades qu go tem um bite asia exo tale le ‘Citar aneuleeenerar prelea seqena-progrme xv procedimono de nteropao de um program por umnowto Boy Citdemement fr rte dace heeeno,e€ mp ‘go pmiulmmenie ne fle de suspense ox de ite Em Fie Peer nd crime, de Raoul Wash (1900 Ale eas UIE pc iogcs direst (preset Pasa Des saa fean dara) aventigayo, es rigs coma Pols eer ee tjnaptees ances de neopets Sao sae urges a, de vel en sel ates do nota A pee sequence Pozar Tite pctmente pode servi yusimente 20 smi: 0 co sesErargeeoprecladss por Buster Keaton ery Lah ‘Ri par Sepanr uma bobagem,cometew we sepunda qe Srgued separ ecomete-seuma ese Finalmente, duas sequéneias-programa diferentes podem ter ‘um fim commun, assem que, no filme de aventuras, se © hes Sat encedor das provas,conguista simultancamente a mele [A istériscontada pelo filme de fioglo aparece, desse modo, sob a fortoa de usr jogo de mont: as pegas estao determinadas de fona ves por todas e soem miiero imitado, mas podem entrar em Immune bastante grande de combinacoes diferestes, su eseolha (tata azeumagao permanecem relativamente [ives. Se a insttncla nareativa tem apenas uma lberdade restrita paca 4 organizagao interna ¢ a sucessio das sequéneias program, se pormenece, 20 contrario, completamente live para cscolher 2 Snadeira como a5 fungdee sfo cumpridas ou para estabelecer os Ttlbutes ay varnteriticas dos personagens. Eessa iberdade que permite revestir de tajes sempre novos 0 jogo de montar limltado.e [Shei de wegeas 10 0: personagens — Vladimir Popp propunha cham de a snes on personages qu, para, ise efietn Por ena seca on por sua pscolopa, mas por sua “esters de agdo™, slo 0 ‘So fr er det tr fn ea fio, Grelmas propée chamar actanteaquele que s6 cimpre ume fungio, ewer acl que, solongo de oda historia compre mae De fate, Propp jt eozereava doe nin peronagern pode cumprir ‘arias fungBes © que uma finite pode er camprige por mulos penonagene Greimas chega, assim, a um miele actaciat de seis termes nel se encontra Sujit (que correspond a0 hex), 0 Objet (ae pode sera pessoa em busca da qual 6 hersi parte, © Destinador (0 {ue estabelece a msaso, a fapela Mt angio a ser ralieada),o Dest aldo (o que recolhers seu fruto), Oponente (9 que vem enteavar {2rs80 co ujeita) eo Adjuvante (que, ao contréri, vem ajo) E {lao que um tnico e mesmo personagem pode ser simultane oa llemadamente Destinador e Destinatario, Objeto e Destinado. Na fe no 0 persngem prota 20 man ey Ses anna ncaa (a eit om an at 6 Deonwne yale tune tote emsrssou tp). Por oid, em Ont cm ira da Hod Has (93), 0 Sujet ¢ rpresntad por quatro petsonagensclfcrntosoxcaie sree acces Foden, sy cere 08 at, at Saiceceaae miners ee icici msm eco oy rom ean opening amr: 0 pesagem dando ao meso tempo susconsevoo sen alge eos ssuton ed sn crs, vasa dt a acto eves eltivamente ro sctre simples migaina demas eum eeostines cnn oars defen, fosies Parularmente evelaora, nse set, ea acon ‘raga enrearepeesentaa sna en No tp i igor G80 e Copano de mea (964), ambos Geos FOR © gue énormelmenechanado ce querapaclogica dew, pessonagem multas vezes <6 provem da modificagto do feixe de Encore que ele cumpre. Hess modificagSo no se opera com relagio {realidad mas com relagio a umm modelo preesistents do persona fem onde covtas gages actanciais, geralmente admiidas, sto Sbandonadas em provelto de combinagDes inet. No nivel do modelo actanclal « personagem de fcgio é por tanto, in operadoe pois Ihe eabe asurnir, através das fengOes que ‘Simpre, a: transforinagies necessivias para o avango da hist6ea CGaranteigualmente sua snidade, alem da diversidade da fungoes€ fox polos acanciais o personagem do filme de ficsS0 € um pouco @ fhocondutor fem sin papel de homogentizagio econtinndade. Se 6 modelo actancial, eaborado a propésito da literatura, pode sex aplicado no personagem do filme de fcglo, existe pelo [Renos um ponto no qual ele se ciferencia do personage de zoman~ Ci atd de personage de telzo, © personagem de romance £50 psa dle um nowe proprio (ae nome vazio) sobre o qual se cristal Bam atributos rages decatiter sentimertos eagdes, O personaaem Gcemrositwacse chive o personagem de romance eo personagem de fBlme: nto passa de win ser ce papel da pega excita, mas éepisodion- fnente encermado por este o8 aguele ator Acontece, entio, de um. Peronaget de teatro conservar a marca de um ator: asim na Frangao personagem do Cid fo! mareado por Gérard Phitipe © 0 de Harpagos, por Charles Dallin [No cinema, a situngio € diferente e por diversas razoes. Em primeleo lugar 0 roleia nig fom, na maior das vezes,existéncia peta o pablico: 9 # conhecido, € depois da projegso do filme — 0 Rorsonagem a6 existe na tela, Em segundo lugar, © personagem Existe apenas nana vez, em sen flame ue, uma vee gravado, no uss por qualquer variaglo, enquanto no teatro a Tencarnacio” mm ‘vara de um ator para cubo ou, para um dnico ator de uma repre eenugio para outra. Por isso, 0 personagem de filme de flog 33, fete, por um lado, sab os tragos de umn ator (exceto nos casos, {elativamenteraros na producto cnematogaafica de remakes), Bor Oulto, através de ma tnica interpretagio: ada tomada conservada fa rontagem desniiva do fle distibulde, Portanto, 2 nao ocorre [nirguém dizer “Gérard Phlipe” para fala do Cid, é esto requer= Te designer o ntor pra flor de determinado personagem de filme lomizo-me multo bem que, em Os coruptas, de Fite Lang (1953), 6 [lee Marvin quem joga ocontetide fervente de uma cfeteita no rosto, de saa ciimplice Gloria Grahame, mas esqueel totalmente 9 nome fdas personagens. Ico se deve ao fate de que o persenagem do filme te Bexio no existe fora dos tragosfsieos do ator que o interpreta, texoato no caso, em geral episédio, em que um personage & desig fhada quiande ainda nao spareeett na tet. A condigio do personayem no cinema deve-se finalmente 0 staryatom, ele proprio tipico do funelonamenta da intiticio cine. tmalografies (ver a obra de Edgar Morin, Les sles) O star-system, levato 20 auge no cinema americana, mas prevente em qualquer ‘nem comereal define se duplamente por se agpacto condmico par seu aspecto mitolégico, um scarretando 9 outro. O cinema & toma industria que compromete grandes capitals: vis, partanto, tomar rentiveis, 30 maximo, eus investimentos. so conduz a wena Dritea dupis: por um lado, 0 compromisso seb contrato de atores ‘Vinanlados a uma firma e apenas a uma, ¢, por outro, a reduc dos ‘ee, apostando nusna imagem Gua dos atores. Seo ator se evela ppartcularmente eficaz em determinado tipa de papel 04 de perso fagim, tende-se a eepetis a operagso nos filmes seguintes para {garantir a receita, Dal oaepecto mutelgio:foja-se para o ator 8m Imagem de marca, ergindo-o como estela. Eas anagem & alimentae dla, uo mesmo tempo, pelos tacos fisicos do ator, por sets desempe- ‘hes flmicos anteriores on potenciais, e por sta vida “real” ou supestamente real Portanto, 0 stersyston tende aj fazer do ator wm personagem, mesma fora de qualquer realizagioflmien © persona [gemde filme 06 vem a exist através desse outro personage que & ast, 133 eo pononage de io ganha da ede pot 5268 Peet pssnape do aoe en es POPES P= ACERT eco to pdr read seu Je i ata mon pos nd Om © ay em onde ss es tle ony Weert ae pil psn 2 or tage de Tr ‘Conaaqientennente,o slasystet Teva a onganizago da so no ee ie personagern ou de ur casl cena, ekegando ce SEARO Stkcursinde: Fae pate portato, da coeréncn do sistema ute ates cejam ence param for em Kango dle Soe eno “fo sa rede’. sabes, tamer ge a coal stones eotipulam nao apenas o nmeto de plc Fee ae nenpenon rome como tombe care cy ias obrgatomas dos personages que devert interpre Se tide afistéra de Doster Keaton a quem izes era ASE bide ede Jean Cab, cus conratos de antes da gure rare gue morresce no inl do fe. Atinagem do nto ane crlsiam gus Mcrizacho do personage, mas em COmpensasio, @ ‘Semtonapemrvtre a imagem do a0, CO reaisma noeinema ‘Quanda se aborda a questio do reliomo no cen, € neces svi ding ealinno dos materials dvexpressa (imagens sors) t reallssno co tera dos filmes. (© veatisma dos materiais de expressto Entre todos as artes ou todos os modos de representa, © cinexna aparece come uth las maa zalistas, pols tem capacidade de SGrodusromovimento.es duracio zestitul oamblente sengro de aang ude ut lugar Porém, apenss a formulagio desee“prin~ ‘Ufo’ gevela que o realomo cnematogrstico 56 ¢avallado cm rine ee on moos de sepesenuagia # nao em regio 8 realidade, Hojo Tomte' da erenga na objetividade dos recanismos de reproducto eee patieaswa do entasiasmode um Bazin, que vianaimagem a ddo modelo o proprio modelo, estio ultrepastados. 7 5 Basa eronca na ‘bjtividade Daseavarse, ao mesmo tempo, Aum jogo de palavzas suim (a propésito da objetiva da chimera) e a seguranca de que sem [aparelho ctenifico como a cimera & necessariamente neutro.Poren, fgeso fel camino suf o cpa" tlme come fepiesentacio view ¢ sonora” (p. 19) fazendo com que ja int repitie todos 08 argumentos aq Basta lembrar que a repreentacio cinematogrifiea (que no seceve apenas 4 camera) sofe uma trie de ougenciat, que val Santee ns snc ein ne. ta Saordinada ao tipo de filme empregado, ao po de uiminagao “isponivel A deinen da cbjtiva, a selegdo necesciiae# Meroe” [guzagio dos sons, como & determinada pelo ipo de montagen, Filo encndennmento de sequdncias pela diregio. Tudo aso requer Em vantoconjunto de codigos ssimilades pelo pablico para ue Smplesmente magem que se apresenta aga ida como seme= Thante em relaglo a una percepgto do real O “veslismo™ dos FPalerian de expressdo cinematogrifca nBo pasado resultado de enorme iuinero de convengoese sepranconvengSeg 7705 ue variam de acosdo com a» spocas e as cuties. F precio nora que nem sempre o cinema foksonoro, nem sempre fot {lovido ¢ ue quands conqulstou som « core seu realism se tmotificoy singlsrmente com o correr dos anos: a cor dos flnes ‘Esc anos 30 precernos, hoje bom exagerada, mas dos fimes {dene Inicio dor anon 80, com seu recurso sltematico 20 pastel dive muito f mods, Ors, a cad etapa (mtdo, proto Branco, Colerid), 0 cinema nfo cesiou de ser considerado realistn, © fealino aparece, entio, como doh ganho de realidade (vet sobre fe pontor"A montagem, p72) em elagio a um estado anterior {fo modo de representagao- Esse gan porém, €inintamente ferovavel, em conseqaencia das inovasoer tecnica, mas tambem ponies propria relidade jamais € alga. ( realise dos temas dos filmes Pooém, quando se fala de realismo cinematografico, com- preende-se igualmente os temas e seu tatamento fol a esse respel- 135 to que se quaificou de “realiemo podtico" um certo cinema francs | tde antes da guerra ou de “neo-ealismo” alguns filmes italianos da Tiberasi. } (6 neo-tealsms € utn exemplo particularmente impressions te da ambigidasle do proprio termo reaismo, observers de passgu, que neers & ose Guage Beara debe umarighe dacrln eerie dopo, sci ere via ars 913; Pi, 940 ce Vero we Litnas i tren, tay Laden de eta, 19) le ching Vibert Ea fon tem, 6; etn, 1980), ce Perso Fei eto e106) epee 1955) 40 anos fees Pasa Anal Bazin, que foi sou defencor e Dustrador, 1o poi ser definids por ut feixe de tragosespectficos, mas esses tuncou se reteriam main conjunto da produgio cinematogréfica Iradicional do qu a propria ralidace. Segundo ele, essa “escola” se {Caracterieava por wma flimagem em externas om em cenério natural (Gan oposite ao artfici sa Blmagem em eshidio}, pelo recurso 3 (Mores no-profssionsia (por oposigao as convengbes “teatais” da Sicko so aloges profssional), por um recurso a roteiros que se neplrevam fas tegieas do romance americana © telerindo-s0 3 eonagens simples fem opesigio 35 Antrgas clissicas bean “omar~ Pejas" demais esos herdls de condigio extrnordinari), onde a ng80 Te tareine (por Oposieao aos acontectznentos espetaculares do filme Comercial tradicional. Finalmente, © cinemas neo-realists teria sido Ghcinem seat grandes snelos, eseapando, assim, as regras da Jnativugdo cinetnatograic, em oposigte 3s superprodusbes ameri: ‘canas ot alianas de antes Ja guerra E, portanto, ese feine de elementos que, pans André Bazin, define o neo-reliomo, mas todos, separadamente ou em sta intera ‘ho, no passives de ein, Afimagem em externas ou em cero natural sera, para os fikmes que Bazin pega come exemple, parcial muitas cenas eram de {ato imaciae em estudio, mas, tlsturadas as cenas em cendio eo atu] passavain por cenas iilmadas em locaisreals Por outzo lado, ilmagem em externas ow em censrio natural na0 6, em sa fator Ue realism; deve-se acvescentar um fator social 20 cengro, para que tle setorne balrro pobre, lngat desert aldeia de pescadores, ubur~ bio. Mas, entio, os cenrios de etidio de Ouroe maldigdo de Eric von. Steohwim (1924) sho th relists quanto os cendrios naturais desses filme italiano (© secunsa a atores nio-profssionais 130 “naturals” quanto © ceniilo, ois supostamente elas neleviveriam a também é limited Crazonvelmente "fabricads”.O fato de serem néo-profissionais nio impede que tenbam de atuay iso representa uta ficgao, mesmo se ese fegdo se parece com sua exeteneia real ese, com ss jam, Sbrigacos'a ve dobrar as convenes da representagie. Alem disso, Geverse notar que, no estddio, eran subetituides por atoresprofis- ‘Sonal o que lenderia a provar que sua expressso "vealsta™ no tra realist 0 stfciente, Por outro lado, ox atores nio- profisionals Sepreentavam apenas parte da distribuigto, pos © filme inchuta igualments atores protisionais, Finalmente, sta slecio nos loais te filmagem e 08 inameros ensaos ou tomadas sucessivas que set. ltnuorismo exigia aunnentavamy singularmente 9 custo da produ fro, 0 que contradiz (com outros elernentos, em partctlar 0 ecur=o {So estado pars afilmagem e.9 dublagers) o ultimo ponto da Ch ‘ican do Ravin referee & economia dos meio teeices deste tipo ide fimes: nio passa de uma aparéncta, desejada, de economia de mrelos como te fosee apenas uaa aparencia de real para o esti. Tratave se, de fato, para o neo-realismo, de apagar a insttuigno Gnerastogcitca enggemto fal, de apagar ns marcas da eruneiacso. Procedimento muito “cliseleo", das qua ja vimos alguns exemplos 1 pmpssita do filme de ego tradicional Quanto & histérin nio-dramétlca, se & verdade que 0 tilme neo-walistn absndona un certo carster espetaculareadots ur ritmo ota elnino vs de see 89) de aio mals lent, nem por ito dei de ecoze a uma sto, onde fs Individios so personages, em que sea spenas por uma cesta {pean que petence a uma repreentagi sua cus fundamen {os nada tin de propriamente resists: marginal, operssio- modelo, pcador sino. Por outo lado, embora 2 camcteizagao ds Porsonapenstenihaeoudado, sua fungSes permanecem sempre es Ereamass que o hero peta em busca desta bccetaroubada ou tere reuperaeo segpedo nbmico ques epido 4 prepara para trteyar oo estrangelo, sempre st dane de ua “busca” que Segue’ uin "ero" que perturbou a “stag Inia” A eyio 56 Specs mais alsa na medida cn que se pretede mens "sea" {Fopulismo, sesunto socal fm detepcionante ou pessimist) © thee por out lado, ein recusa certs convenes Take abandon, pontine ella na instaragio de novas convenes © enlusiasmo de Bazin por essa “nova” forma de cinema evo a umn certo exagera, quando exclama, a propésito de Lares Go bccn, Ge Vittorio de Sica (148). Nbo HA mais atores, no Ma mais histori, ao ha mais encenagso, Isto é finalmente, na isso festetien perfeite da reaidade, nao a mais cinema’, $6 se deve ‘ontiderar esse “ado hi mats cinema" na acepsio pejorativa do que “e'cinema”, ito &, ma representagso em se as convenbes se toxnaram aparentes demais para serem aceitaveise“naturalizadas nde aaa denvncndae omquanta fa. Desse ponto de vista. logo Shegatia 0 tempo em que 0 neo-resismo tambem apareceria como Por isso, ess outen declaragio de Bazin parece-nos mais cor seta: “E possivel cnssficare até hierarquizar os estiloscinematogra ficos em fangao do ganho de realidade que zepeesentam. Varios, fli, chamar de relate qualquer sistema de expressto, qualquer Drocedimento de narrativa ue tende a fazer parecer maisreatidade Ea tela' Faas definigio exige todavin, que se defina que esse "mai realidad” 26 sejaentimado em relagio a um sistema de convengies {que se ncredita cadvien,» partir de entzo, O ”ganho de realidade” devese apenas 4 dendncla de convengbes, mas, como indicavamos ‘cima, essa dendincia caminha junto com a instauragso de um novo Sistema convendonal 140 (0 verossiznit (© verossiil diz reapefto, simaltaneamente &relagio de ust testo com a opiniso comm, a sa relagio com outros textos, mas também ao funcionamenta inteio da Matra que ele conta © worossimil © a opiniso comm — © verossimil pode, em primero hngar ser definida em sua telagio com a opiniso comen © fs bons costumes: © sistema do verossimul esbogt-se sempre em furgio das conveniéncias. Por sso, 6 se julgars verossil urs aque pode ser elacionada com wna maxima, ito ¢, com uma dessas formas congeladas que, sob a aparéncin de wm imperative catepr= 9, exprime o que é a opinido comurm. AScim, em wim testy, B20 vainoa nos suepreende em vero herb se consegrar excusivamente a perseguigio. daquele que matou seu pal, porque "a honea da familia € sagrada", ou, em um filme politi, © dettive se obstinar cortra ventos e maiés pars descobrieoculpado, pola “énecessitio ie Stéo fim do que se comesout Conseaitentemente, 0 verossimil constitu uma forms de const ‘pots restinge, em nome das convenienclas, o nero dos possi- ‘ves narratives ou das situagbes diegeicas imaginaves, Fot assim {queboa parte da critica e do pba considerou dois filmes de Louis ‘Male nverossimets porque apresentavam personagens paradoxsis: ‘uma jovem mae equilorada que niiava seu Ro nas cola GO Amer (Ouepro acenago, 1971},

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