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ao Comércio Exterior
Informações importantes para ajudar sua
empresa na hora de importar ou eXportar
INTRODUÇÃO.................................................................................... 07
COURIER x FORMAL........................................................................... 08
ÓRGÃOS INTERVENIENTES.............................................................. 08
DESPACHANTE ADUANEIRO........................................................... 10
HABILITAÇÃO - RADAR..................................................................... 10
Habilitação de Representante..................................................... 11
CÂMBIO.................................................................................................... 11
INCOTERMS............................................................................................ 12
CLASSIFICAÇÃO FISCAL.................................................................... 13
DOCUMENTAÇÃO............................................................................... 14
Proforma Invoice................................................................................. 14
Commercial Invoice............................................................................ 15
Packing List................................................................................................ 15
Conhecimento Aéreo............................................................................... 16
AWB................................................................................................................. 16
MAWB e HAWB.............................................................................................. 16
IMPORTADOR.............................................................................................. 17
Licença de Importação........................................................................... 18
Declaração de Importação................................................................ 18
Declaração Simplificada de Importação.................................. 19
Tributação...................................................................................................... 20
Declaração de TrÂnsito Aduaneiro............................................ 21
Regimes Aduaneiros Especiais.............................................................. 21
FLUXOGRAMA IMPORTADOR........................................................ 22
EXPORTADOR................................................................................... 24
Declaração Simplificada de Exportação................................ 25
Registro de Exportação................................................................ 25
Declaração de Despacho Exportação...................................... 25
Certificados................................................................................................... 26
introdução
Guia de Introdução ao Comércio Exterior
Os procedimentos destacados neste manual referem-se à importação e exportação A seguir, você encontrará, brevemente relacionados, os órgãos intervenientes nas
de remessas formais. As Remessas Expressas, ou “Couriers” seguem outra normativa e operações de comércio exterior e suas respectivas áreas de competência. Cada
outros procedimentos aduaneiros. Abaixo, estão relacionadas as principais características um desses órgãos utiliza diferentes parâmetros para análise e acompanhamento de
das Remessas Expressas. trâmites aduaneiros, utilizando como meio de envio e recebimento de informações
o Sistema Integrado de Comércio Exterior – SISCOMEX.
A Instrução Normativa (IN) RFB nº 1.073 de 01 de outubro de 2010 (que recentemente
revogou a IN RFB 560/2005), regulamenta as operações de remessas expressas. Esta
•R
eceita Federal Brasileira (RFB) – faz cumprir as legislações aplicáveis, monitorando
IN estabelece os parâmetros, condições e limitações desta modalidade. A principal
os trâmites aduaneiros e cambiais e promovendo a arrecadação dos tributos cabíveis.
caracterização da Remessa Expressa é a amostragem. Mercadorias importadas ou
exportadas através de Remessa Expressa devem sempre obedecer este critério. Além •M
inistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) – assegura
da restrição para amostras, é limitada também a valoração dos envios da seguinte a competitividade comercial do país.
maneira: • S ecretaria de Comércio Exterior (SECEX) – órgão competente à formulação de
propostas para estruturação das políticas de comércio exterior e normas para as
Importações respectivas implantações. Em sua estrutura estão:
US$ 3.000,00 (três mil dólares dos Estados Unidos da América) ou o equivalente em - Departamento de Negociações Internacionais (DEINT);
outra moeda.
- Departamento de Defesa Comercial (DECOM);
•M
inistério da Saúde – regulamenta e controla o licenciamento de entrada e saída de
Qualquer remessa que não se enquadre nessas características deverá atender aos
mercadorias relacionadas à saúde humana.
procedimentos específicos de Importação ou Exportação FORMAL. Abaixo, você
encontrará alguns exemplos que descaracterizam uma Remessa Expressa: •M
inistério da Agricultura – regulamenta e controla o licenciamento de entrada e saída
de mercadorias de origem animal e vegetal.
• Remessas destinadas a comércio (revenda); • B anco Central (BACEN) – assegura a estabilidade da moeda e do sistema financeiro
• Grandes quantidades, descaracterizando amostragem; nacional.
• Remessas para linha de produção/entrada em estoque;
• Materiais controlados (bebidas alcoólicas, tabaco, materiais usados, etc.).
Guia de Introdução ao Comércio Exterior
Para apoiar o Despachante Aduaneiro também temos os Ajudantes, que têm como Opções: “Aduana e comércio exterior” > “SISCOMEX” > “Acessos aos sistemas web” >
função auxiliar na rotina alfandegária e no acompanhamento e fechamento dos “Cadastro de Representante Legal”
processos, de ponta a ponta, garantindo a satisfação do cliente.
O representante entrará com a senha do Radar para credenciar o despachante com o
HABILITAÇÃO - RADAR perfil adequado à realização das operações desejadas.
CÂMBIO
A Habilitação SISCOMEX para operações em Comércio Exterior, também conhecida
como RADAR, consiste na análise prévia da Pessoa Física ou Jurídica, por parte da Receita Câmbio é a compra ou venda de moedas estrangeiras. No Brasil, devido à legislação
Federal Brasileira (RFB), para credenciamento e fornecimento de senha, permitindo vigente, uma das moedas da transação sempre será a nacional.
operar os sistemas web através de Certificação Digital. O pleito de habilitação deve ser
feito em unidade da RFB pelo próprio importador ou seu representante. Exportador • O
exportador traz moeda estrangeira, que é convertida em moeda
nacional, para que esta seja crédito de sua venda.
Existem duas principais modalidades de credenciamento:
Importador • O importador compra moeda estrangeira, utilizando a nacional, para
Ordinária • para pessoa jurídica com operações mais regulares;
efetuar o pagamento a seu vendedor.
Simplificada • para pessoa física e jurídica com operações menos regulares, com
limitação de valores para operações em Comércio Exterior. A contratação e liquidação do câmbio é feita através de agências credenciadas pelo
A Receita Federal Brasileira fará a análise de toda a documentação pertinente e histórica BACEN. As informações relativas ao contrato são transmitidas através do Sisbacen.
Guia de introdução ao ComérCio exterior
trama – ou de dobar matérias têxteis e máquinas para preparação de fios das mercadorias que pretende importar e, quando necessário, submeta pedido
têxteis, para sua utilização nas máquinas das posições 8446 ou 8447; de licenciamento de importação prévio ao embarque no país. Dela resultará,
posteriormente, a Commercial Invoice.
Subposição de 1° nível (simples) • 8445.1 – máquinas para preparação de matérias
têxteis;
Commercial Invoice
Subposição de 2° nível (composta) • 8 445.19 – outras máquinas para preparação de
matérias têxteis; Documento principal da negociação entre vendedor/comprador. O Commercial Invoice
é o contrato entre as duas partes, formalizando toda a negociação, condições e dados
Item • 8445.19.2 – máquinas para preparação de outras matérias têxteis;
da mercadoria, portanto, o documento mais importante na instrução das declarações
Subitem • 8445.19.24 – máquinas abridoras de fibras de lã. de Importação e Exportação de mercadorias.
Os itens principais e mandatários deste documento são:
• Numeração reiniciada a cada ano;
8445.19. 24 Subitem • Nome e endereço do importador e exportador;
• Modalidade de pagamento;
Item • INCOTERM negociado;
• Modalidade de transporte;
Subposição de 2° nível (composta) • Local de embarque e desembarque;
• Nome da empresa de transporte;
Subposição de 1° nível (simples) • Descrições das mercadorias;
• Classificação fiscal das mercadorias;
Posição • Peso bruto e líquido;
• Tipo de embalagem e número de volumes;
Capítulo • Valores unitários e totais dos itens;
• Condições do pagamento (se houver);
• Valor total do documento.
Abaixo, estão relacionados os principais documentos utilizados na importação O Packing List é o documento destinado a facilitar a fiscalização aduaneira no que diz
e exportação e os descritivos de cada um deles. respeito ao romaneio de carga. Consiste em uma relação das mercadorias embarcadas
e sua disposição (embalagem). O documento deve conter:
Proforma Invoice
• Número;
É a fatura emitida pelo vendedor, a pedido do comprador, para formalizar a negociação • Nome e endereço de importador e exportador;
entre ambos, antes que esta seja concretizada. Na importação, por exemplo, a fatura • Data de emissão;
Proforma é utilizada para que o importador consulte os tratamentos administrativos • Descrição da mercadoria, quantidade, unidade, peso bruto e líquido;
Guia de Introdução ao Comércio Exterior
Conhecimento Aéreo
AWB
O Air Way Bill (AWB) representa uma carga embarcada diretamente. É conhecido
como “Short Form” (formulário curto), conhecimento aéreo que seguirá fisicamente
a remessa.
MAWB e HAWB
Master Air Way Bill (MAWB) e House Air Way Bill (HAWB), conhecidos como “Long
Form”, (formulário longo), ou modelo IATA, representam cargas consolidadas, ou seja,
cargas fracionadas ou de diferentes exportadores em um mesmo voo. O MAWB pode
consolidar vários HAWBs.
IMportador
Guia de Introdução ao Comércio Exterior
Licença de Importação Depois de submetido à análise, o registro da Declaração de Importação passa por
parametrização automática da RFB e pode ser enquadrado nos seguintes canais:
Como regra geral, as importações brasileiras estão dispensadas de licenciamento,
cabendo aos importadores apenas o registro da Declaração de Importação (DI) na Canal Verde • mercadoria desembaraçada automaticamente.
chegada das mercadorias para desembaraço aduaneiro via SISCOMEX. Contudo, algumas
Canal Amarelo • necessária conferência documental para desembaraço das mercadorias.
mercadorias estão sujeitas a controles especiais de órgãos intervenientes, observados
Os documentos instrutivos da DI devem ser apresentados ao auditor fiscal, no intuito
anteriormente. Esse controle é vinculado à classificação fiscal destas mercadorias.
de liberação do processo via SISCOMEX.
O NCM indicará ao importador se existe a necessidade de prévia licença para ingresso da
mercadoria no país. Por isso, é de suma importância que os importadores tenham total Canal Vermelho • necessária conferência documental e física das mercadorias.
conhecimento das mercadorias que desejam importar e suas respectivas classificações, Os documentos instrutivos da DI devem ser apresentados ao auditor fiscal para
precavendo-se de possíveis entraves aduaneiros. que seja agendada conferência física dos itens, no intuito de liberação do processo
via SISCOMEX.
O licenciamento prévio de importação, quando necessário, é vinculado via SISCOMEX
Canal Cinza • necessária conferência documental, física e de valoração aduaneira.
e submetido à análise do órgão competente. A licença consiste em informações
referentes à mercadoria e à operação e apresenta-se em cinco fichas:
Após o desembaraço da mercadoria via SISCOMEX, o importador (salvo os isentos de
• Das informações básicas (importador, país de procedência e unidades RFB); tal obrigação por dispensa prevista na legislação estadual) deverá providenciar a Nota
• Do fornecedor; Fiscal de entrada para admissão e transporte das mercadorias em território nacional.
• Da mercadoria;
• Da negociação; Declaração Simplificada de Importação
• Das informações complementares (tela para informações adicionais).
Enquadrando-se nas restrições apresentadas pela Receita Federal, Instrução Normativa
Declaração de Importação RFB n° 611 de 18 de janeiro de 2006, as mercadorias podem ser submetidas à
Declaração Simplificada de Importação, que é limitada às remessas de valor igual ou
inferior a US$ 3.000,00 com ou sem cobertura cambial, dentro das regras apresentadas
A Declaração de Importação (DI) é a submissão das informações da importação via na referida IN.
SISCOMEX para análise da Receita Federal. Nela são apresentados os dados referentes
às partes negociantes (consignatário e exportador), fabricante dos itens (quando A declaração será submetida à análise via SISCOMEX, ou por via física, com apenas dois
diferente do exportador), mercadorias importadas, razão da importação, entre outras canais diferenciados de parametrização, seguindo o padrão descrito para a declaração
informações de interesse da fiscalização aduaneira. de importação:
Canal Verde • desembaraçado automaticamente.
A Declaração de Importação será submetida, via SISCOMEX, por um Despachante Canal Vermelho • necessária conferência documental e física das mercadorias.
Aduaneiro devidamente cadastrado na habilitação (RADAR) do importador Os documentos instrutivos da DI devem ser apresentados ao auditor fiscal para
(com o perfil de “representante” e com validade em vigor). que seja agendada conferência física dos itens, no intuito de liberação do processo
via SISCOMEX.
Guia de Introdução ao Comércio Exterior
• PIS/Cofins (Contribuições à RFB). Zonas Secundárias • recintos alfandegados no restante do território aduaneiro,
representados pelos entrepostos, depósitos, terminais também utilizados para
E imposto estadual:
armazenamento de mercadorias procedentes ou destinadas ao exterior, para
• ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços). movimentação ou permanência sob controle aduaneiro. Nestas, se enquadram as
Estações Aduaneiras Interiores (EADIs), armazéns alfandegados de zonas secundárias,
À Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO) será devido o valor referente que comportam operações aduaneiras de importação e exportação.
ao armazenamento das mercadorias, de acordo com o tarifário vigente.
Regimes Aduaneiros Especiais
Declaração de Trânsito Aduaneiro
No regime comum de importação de mercadorias ocorre, via de regra, o pagamento
de tributos e a sequência de trâmites aduaneiros observados anteriormente.
O Regime de Trânsito Aduaneiro é o que permite o transporte de mercadorias, sob controle
aduaneiro, de um ponto a outro do território nacional, com suspensão dos tributos. Entretanto, devido à dinâmica do comércio exterior e das necessidades específicas, em
especial da indústria, para atender a algumas peculiaridades, foram criados mecanismos
que permitem a entrada ou a saída de mercadorias do território aduaneiro, com
facilitações dos trâmites alfandegários de desembaraço, ou mesmo com suspensão/
isenção de tributos. Por não se enquadrarem à regra geral dos regimes comuns de
importação, esses mecanismos são denominados Regimes Aduaneiros Especiais.
Dentre eles, podemos citar como principais exemplos:
• Trânsito Aduaneiro;
• Admissão Temporária;
• Drawback;
• Entreposto Aduaneiro;
• RECOF (Entreposto Industrial sob Controle Informatizado), entre outros.
Guia de Introdução ao Comércio Exterior
sim sim
Pré-alerta
para HUB
central TNT.
fluxograma importador
Remessas manifestadas e
embarcadas ao Brasil.
Instruções sim
Recebidas?
Registro de Exportação
É o conjunto das informações que caracterizam a negociação do exportador, de natureza
comercial, financeira, cambial e fiscal. O Registro de Exportação (RE) apresenta de
forma completa, para análise aduaneira, todos os aspectos das mercadorias exportadas
e da transação comercial entre exportador e importador. O RE deve ser validado
através da Declaração de Despacho de Exportação.
Canal Verde • mercadoria desembaraçada automaticamente para embarque. Certificado Fito e Zoosanitário
Canal Laranja • necessária conferência documental para desembaraço das mercadorias. Certificados necessários para exportações de origens vegetais e animais. Obtidos nos
Os documentos instrutivos da DDE devem ser apresentados ao auditor fiscal, no intuito órgãos de anuência para exportação.
de liberação do processo via SISCOMEX e posterior embarque.
Exportação Temporária
Canal Vermelho • necessária conferência documental e física das mercadorias.
Os documentos instrutivos da DDE devem ser apresentados ao auditor fiscal, para Exportadores que necessitam efetuar o envio de mercadorias em caráter temporário,
que seja agendada conferência física dos itens, no intuito de liberação do processo via seja para reparos, feiras de exibição ou mesmo troca, devem seguir o processo
SISCOMEX e posterior embarque. administrativo específico de Exportação Temporária.
não sim
De acordo com horário estipulado Canais de CANAL VERMELHO Documentos apresentados Todas as solicitações
pela Receita Federal a remessa Parametrização Solicitada à Receita Federal para sim foram atendidas não
será parametrizada conferência física conferência física dos itens pelo exportador?
Carga recebida
pela Infraero Auditor Documentos/
CANAL VERDE Exportador
Remessa liberada fiscal designado e informações adicionais sim contatado para
Remessa liberada conferência efetuada solicitados? resolução
para embarque
Volumes DSE
armazenados e
carga inserida nos
sistemas Infraero não
Processos analisados
pela Receita Federal com
diferenciações entre
DSE e RE/DDE
não
Sites Governamentais
• Receita Federal
www.receita.fazenda.gov.br
• Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
www.mdic.gov.br
• Siscomex
www.receita.fazenda.gov.br/Aduana/ProcAduExpImp/HabUtilSiscomex.htm
• Brazil Trade Net
www.braziltradenet.gov.br
REFERÊNCIAS
www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2006/in6802006.htm
A TNT elaborou este manual para ajudar sua empresa a conhecer mais sobre os termos • Das Remessas Expressas
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Conte com a TNT para o sucesso de seus negócios internacionais e consulte nosso manual Instrução Normativa RFB nº 611, de 18 de janeiro de 2006
sempre que precisar. www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2006/in6112006.htm
• Do Trânsito Aduaneiro
As instruções deste manual são baseadas na legislação vigente quando da elaboração de seu Instrução Normativa RFB n°248, de 25 de novembro de 2002
conteúdo. É necessário sempre pesquisar a vigência das legislações aqui citadas identificando www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2002/in2482002.htm
possíveis complementos ou revogações. • Do Regulamento Aduaneiro
Decreto n° 6.759, de 5 de fevereiro de 2009
www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm
www.tnt.com/br
O nome TNT e seu logo são marcas registradas da TNT Holding B.V. 03/2011