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Guia de Introdução

ao Comércio Exterior
Informações importantes para ajudar sua
empresa na hora de importar ou eXportar
INTRODUÇÃO.................................................................................... 07
COURIER x FORMAL........................................................................... 08
ÓRGÃOS INTERVENIENTES.............................................................. 08
DESPACHANTE ADUANEIRO........................................................... 10
HABILITAÇÃO - RADAR..................................................................... 10
Habilitação de Representante..................................................... 11
CÂMBIO.................................................................................................... 11
INCOTERMS............................................................................................ 12
CLASSIFICAÇÃO FISCAL.................................................................... 13
DOCUMENTAÇÃO............................................................................... 14
Proforma Invoice................................................................................. 14
Commercial Invoice............................................................................ 15
Packing List................................................................................................ 15
Conhecimento Aéreo............................................................................... 16
AWB................................................................................................................. 16
MAWB e HAWB.............................................................................................. 16
IMPORTADOR.............................................................................................. 17
Licença de Importação........................................................................... 18
Declaração de Importação................................................................ 18
Declaração Simplificada de Importação.................................. 19
Tributação...................................................................................................... 20
Declaração de TrÂnsito Aduaneiro............................................ 21
Regimes Aduaneiros Especiais.............................................................. 21
FLUXOGRAMA IMPORTADOR........................................................ 22
EXPORTADOR................................................................................... 24
Declaração Simplificada de Exportação................................ 25
Registro de Exportação................................................................ 25
Declaração de Despacho Exportação...................................... 25
Certificados................................................................................................... 26

índice Certificado de Origem SGP (Form A)....................................................... 26


Certificado de Origem Mercosul.............................................................. 26
Certificados Fito e Zoosanitário.............................................................. 27
Exportação Temporária........................................................................ 27
FLUXOGRAMA EXPORTADOR........................................................ 28
REFERÊNCIAS......................................................................................... 31
Com o objetivo de manter nossos clientes ambientados ao meio
do comércio exterior, esta cartilha foi elaborada com textos
básicos de introdução às operações aduaneiras e dados que
auxiliarão em dúvidas cotidianas.

As informações estão relacionadas em sequência e incluem


desde o credenciamento para iniciar operações em comércio
exterior, termos internacionais de comércio (INCOTERMS),
informações pertinentes a câmbio, classificação tarifária
de produtos até os procedimentos específicos da importação
e exportação.

Use esta cartilha para tirar dúvidas e se habituar aos processos


de importação e exportação. E para mais orientações, conte com
a assistência especializada TNT. Estamos sempre prontos para
atender sua empresa.

introdução
Guia de Introdução ao Comércio Exterior

COURIER x FORMAL ÓRGÃOS INTERVENIENTES

Os procedimentos destacados neste manual referem-se à importação e exportação A seguir, você encontrará, brevemente relacionados, os órgãos intervenientes nas
de remessas formais. As Remessas Expressas, ou “Couriers” seguem outra normativa e operações de comércio exterior e suas respectivas áreas de competência. Cada
outros procedimentos aduaneiros. Abaixo, estão relacionadas as principais características um desses órgãos utiliza diferentes parâmetros para análise e acompanhamento de
das Remessas Expressas. trâmites aduaneiros, utilizando como meio de envio e recebimento de informações
o Sistema Integrado de Comércio Exterior – SISCOMEX.
A Instrução Normativa (IN) RFB nº 1.073 de 01 de outubro de 2010 (que recentemente
revogou a IN RFB 560/2005), regulamenta as operações de remessas expressas. Esta
•R
 eceita Federal Brasileira (RFB) – faz cumprir as legislações aplicáveis, monitorando
IN estabelece os parâmetros, condições e limitações desta modalidade. A principal
os trâmites aduaneiros e cambiais e promovendo a arrecadação dos tributos cabíveis.
caracterização da Remessa Expressa é a amostragem. Mercadorias importadas ou
exportadas através de Remessa Expressa devem sempre obedecer este critério. Além •M
 inistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) – assegura
da restrição para amostras, é limitada também a valoração dos envios da seguinte a competitividade comercial do país.
maneira: • S ecretaria de Comércio Exterior (SECEX) – órgão competente à formulação de
propostas para estruturação das políticas de comércio exterior e normas para as
Importações respectivas implantações. Em sua estrutura estão:
US$ 3.000,00 (três mil dólares dos Estados Unidos da América) ou o equivalente em - Departamento de Negociações Internacionais (DEINT);
outra moeda.
- Departamento de Defesa Comercial (DECOM);

Exportações - Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior (DEPLA);


US$ 5.000,00 (cinco mil dólares dos Estados Unidos da América) ou o equivalente em - Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX) (a este cabem
outra moeda. as análises de licenciamentos de importação).

•M
 inistério da Saúde – regulamenta e controla o licenciamento de entrada e saída de
Qualquer remessa que não se enquadre nessas características deverá atender aos
mercadorias relacionadas à saúde humana.
procedimentos específicos de Importação ou Exportação FORMAL. Abaixo, você
encontrará alguns exemplos que descaracterizam uma Remessa Expressa: •M
 inistério da Agricultura – regulamenta e controla o licenciamento de entrada e saída
de mercadorias de origem animal e vegetal.
• Remessas destinadas a comércio (revenda); • B anco Central (BACEN) – assegura a estabilidade da moeda e do sistema financeiro
• Grandes quantidades, descaracterizando amostragem; nacional.
• Remessas para linha de produção/entrada em estoque;
• Materiais controlados (bebidas alcoólicas, tabaco, materiais usados, etc.).
Guia de Introdução ao Comércio Exterior

DESPACHANTE ADUANEIRO do interessado para concessão da senha. A partir da obtenção do credenciamento,


o usuário poderá efetuar operações de credenciamento de seus representantes e
declarar suas remessas de importação e exportação.
Todos os processos que serão vistos a seguir, em algum momento passam pelas mãos
do Despachante Aduaneiro, profissional que representa os importadores e exportadores A legislação que trata da habilitação de importadores e exportadores está disciplinada
perante os órgãos intervenientes aos procedimentos alfandegários e que tem licença pela Instrução Normativa RFB nº 650, de 12 de maio de 2006, e pelo Ato Declaratório
para operar os registros via SISCOMEX. Executivo Coana nº 3, de 1º de junho de 2006.

Este profissional é responsável por assessorar o cliente na emissão de documentos


Habilitação de Representante
aduaneiros e no acompanhamento de suas liberações, garantindo que não
existam imprevistos nas remessas. E quando esses imprevistos (alguns inevitáveis)
Habilitado para operar no SISCOMEX, o importador/exportador deverá credenciar
se mostrarem, é função do Despachante Aduaneiro - fisicamente presente nos portos
seus representantes através de seu perfil web, utilizando a senha do Radar, seguindo as
e aeroportos - resolver quaisquer situações junto à fiscalização.
opções demonstradas abaixo:
Por envolver tais riscos e muitas vezes trabalhar com remessas de alta valoração,
representando o cliente até mesmo no recolhimento de tributos federais e estaduais, www.receita.fazenda.gov.br
é uma profissão que requer alta qualificação e responsabilidade.

Para apoiar o Despachante Aduaneiro também temos os Ajudantes, que têm como Opções: “Aduana e comércio exterior” > “SISCOMEX” > “Acessos aos sistemas web” >
função auxiliar na rotina alfandegária e no acompanhamento e fechamento dos “Cadastro de Representante Legal”
processos, de ponta a ponta, garantindo a satisfação do cliente.
O representante entrará com a senha do Radar para credenciar o despachante com o
HABILITAÇÃO - RADAR perfil adequado à realização das operações desejadas.

CÂMBIO
A Habilitação SISCOMEX para operações em Comércio Exterior, também conhecida
como RADAR, consiste na análise prévia da Pessoa Física ou Jurídica, por parte da Receita Câmbio é a compra ou venda de moedas estrangeiras. No Brasil, devido à legislação
Federal Brasileira (RFB), para credenciamento e fornecimento de senha, permitindo vigente, uma das moedas da transação sempre será a nacional.
operar os sistemas web através de Certificação Digital. O pleito de habilitação deve ser
feito em unidade da RFB pelo próprio importador ou seu representante. Exportador • O
 exportador traz moeda estrangeira, que é convertida em moeda
nacional, para que esta seja crédito de sua venda.
Existem duas principais modalidades de credenciamento:
Importador • O importador compra moeda estrangeira, utilizando a nacional, para
Ordinária • para pessoa jurídica com operações mais regulares;
efetuar o pagamento a seu vendedor.
Simplificada • para pessoa física e jurídica com operações menos regulares, com
limitação de valores para operações em Comércio Exterior. A contratação e liquidação do câmbio é feita através de agências credenciadas pelo
A Receita Federal Brasileira fará a análise de toda a documentação pertinente e histórica BACEN. As informações relativas ao contrato são transmitidas através do Sisbacen.
Guia de introdução ao ComérCio exterior

INCOTERMS GruPo inCotermS deSCrição

os termos Internacionais de comércio (International commercial terms – o vendedor contrata o


c de cost ou carriage cfr - cost and freight transporte, sem assumir
Incoterms) têm como função formalizar o acordo entre as duas partes de uma (transporte cIf - cost, Insurance and freight riscos por perdas ou danos
transação internacional, definindo as obrigações e direitos de cada uma. O INCOTERM prIncIpaL cpt - carriage paid to às mercadorias ou custos
paGo peLo cIp - carriage and Insurance adicionais decorrentes de
– sigla de três dígitos – definirá, por exemplo, quem será responsável pelo frete, até eXportador) paid to eventos ocorridos após o
que ponto o transporte é de responsabilidade do exportador, quem é responsável pela embarque e despacho.
contratação do seguro, entre outras formalizações.
d de delivery o vendedor se responsabiliza
dat - delivered t terminal
(cheGada - máxima por todos os custos e riscos
uma versão mais recente, publicada pela câmara Internacional de comércio (Icc), obrigação para o
dap - delivered at place
para colocar a mercadoria no
ddp - delivered duty paid
(organização de caráter privado, sediada em paris - frança), entrou em vigor em 1º exportador) local de destino.
de janeiro de 2011, (Incoterms 2010). essa versão não revoga as anteriores. se, nas
negociações em andamento ou futuras, comprador e vendedor quiserem utilizar
termos da versão 2000, poderão fazê-lo. Basta que assim destaquem nos documentos CLASSIFICAÇÃO FISCAL
instrutivos do contrato. A Revisão 2010 introduziu, entre outras, as modificações abaixo:
A classificação fiscal utilizada no Brasil e no Mercosul é a Nomenclatura Comum
• o número de Incoterms foi reduzido de 13 para 11; mercosul (ncm).
• os termos daf (delivered at frontier), des (delivered ex-ship), deQ (delivered A função da classificação fiscal é unificar a linguagem aduaneira para uma classificação
ex-Quay) e ddu (delivered duty unpaid) foram eliminados; internacional de mercadorias. Essa classificação, composta de oito dígitos, regulamentará
• os termos dat (delivered at terminal) e dap (delivered at place) foram a necessidade de tratamentos alfandegários especiais e o recolhimento de tributos
introduzidos. cabíveis à mercadoria em questão.
a ncm é composta por: capítulo; posição; subposição de 1° nível (simples); subposição
os Incoterms são agrupados em quatro categorias, dispostas em ordem crescente de 2° nível (composta); item e subitem.
da obrigação do vendedor. abaixo, segue o quadro referente ao Incoterms 2010:
exemPLo
Máquina abridora de fibra de lã
ncm 8445.19.24
GruPo inCotermS deSCrição

e de ex (partIda - mercadoria entregue


mínima obrigação para eXW - ex Works ao comprador no Capítulo • 84 – reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos
o exportador) estabelecimento do vendedor. mecânicos, e suas partes;
f de free (trans-
fca - free carrier mercadoria entregue a um Posição • 8445 – máquinas para preparação de matérias têxteis; máquinas para fiação,
porte prIncIpaL
fas - free alongside ship transportador internacional
não paGo peLo dobagem ou torração de matérias têxteis e outras máquinas e aparelhos para
foB - free on Board indicado pelo comprador.
eXportador)
fabricação de fios têxteis; máquinas de bobinar – incluídas as bobinadeiras de
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trama – ou de dobar matérias têxteis e máquinas para preparação de fios das mercadorias que pretende importar e, quando necessário, submeta pedido
têxteis, para sua utilização nas máquinas das posições 8446 ou 8447; de licenciamento de importação prévio ao embarque no país. Dela resultará,
posteriormente, a Commercial Invoice.
Subposição de 1° nível (simples) • 8445.1 – máquinas para preparação de matérias
têxteis;
Commercial Invoice
Subposição de 2° nível (composta) • 8 445.19 – outras máquinas para preparação de
matérias têxteis; Documento principal da negociação entre vendedor/comprador. O Commercial Invoice
é o contrato entre as duas partes, formalizando toda a negociação, condições e dados
Item • 8445.19.2 – máquinas para preparação de outras matérias têxteis;
da mercadoria, portanto, o documento mais importante na instrução das declarações
Subitem • 8445.19.24 – máquinas abridoras de fibras de lã. de Importação e Exportação de mercadorias.
Os itens principais e mandatários deste documento são:
• Numeração reiniciada a cada ano;
8445.19. 24 Subitem • Nome e endereço do importador e exportador;
• Modalidade de pagamento;
Item • INCOTERM negociado;
• Modalidade de transporte;
Subposição de 2° nível (composta) • Local de embarque e desembarque;
• Nome da empresa de transporte;
Subposição de 1° nível (simples) • Descrições das mercadorias;
• Classificação fiscal das mercadorias;
Posição • Peso bruto e líquido;
• Tipo de embalagem e número de volumes;
Capítulo • Valores unitários e totais dos itens;
• Condições do pagamento (se houver);
• Valor total do documento.

DOCUMENTAÇÃO Packing List

Abaixo, estão relacionados os principais documentos utilizados na importação O Packing List é o documento destinado a facilitar a fiscalização aduaneira no que diz
e exportação e os descritivos de cada um deles. respeito ao romaneio de carga. Consiste em uma relação das mercadorias embarcadas
e sua disposição (embalagem). O documento deve conter:
Proforma Invoice
• Número;
É a fatura emitida pelo vendedor, a pedido do comprador, para formalizar a negociação • Nome e endereço de importador e exportador;
entre ambos, antes que esta seja concretizada. Na importação, por exemplo, a fatura • Data de emissão;
Proforma é utilizada para que o importador consulte os tratamentos administrativos • Descrição da mercadoria, quantidade, unidade, peso bruto e líquido;
Guia de Introdução ao Comércio Exterior

• Local de embarque e desembarque;


• Nome da transportadora e data de embarque;
•N úmero e identificação dos volumes, tipo de embalagem, peso individual (bruto e
líquido) e dimensões.

Conhecimento Aéreo

Quando contratado, o transporte aéreo será documentado por meio do “Conhecimento


Aéreo de Carga” ou “Air Way Bill”. Visto que se trata do contrato de transporte aéreo,
este é o documento mais importante no transporte da carga.

AWB

O Air Way Bill (AWB) representa uma carga embarcada diretamente. É conhecido
como “Short Form” (formulário curto), conhecimento aéreo que seguirá fisicamente
a remessa.

MAWB e HAWB

Master Air Way Bill (MAWB) e House Air Way Bill (HAWB), conhecidos como “Long
Form”, (formulário longo), ou modelo IATA, representam cargas consolidadas, ou seja,
cargas fracionadas ou de diferentes exportadores em um mesmo voo. O MAWB pode
consolidar vários HAWBs.

IMportador
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Licença de Importação Depois de submetido à análise, o registro da Declaração de Importação passa por
parametrização automática da RFB e pode ser enquadrado nos seguintes canais:
Como regra geral, as importações brasileiras estão dispensadas de licenciamento,
cabendo aos importadores apenas o registro da Declaração de Importação (DI) na Canal Verde • mercadoria desembaraçada automaticamente.
chegada das mercadorias para desembaraço aduaneiro via SISCOMEX. Contudo, algumas
Canal Amarelo • necessária conferência documental para desembaraço das mercadorias.
mercadorias estão sujeitas a controles especiais de órgãos intervenientes, observados
Os documentos instrutivos da DI devem ser apresentados ao auditor fiscal, no intuito
anteriormente. Esse controle é vinculado à classificação fiscal destas mercadorias.
de liberação do processo via SISCOMEX.
O NCM indicará ao importador se existe a necessidade de prévia licença para ingresso da
mercadoria no país. Por isso, é de suma importância que os importadores tenham total Canal Vermelho • necessária conferência documental e física das mercadorias.
conhecimento das mercadorias que desejam importar e suas respectivas classificações, Os documentos instrutivos da DI devem ser apresentados ao auditor fiscal para
precavendo-se de possíveis entraves aduaneiros. que seja agendada conferência física dos itens, no intuito de liberação do processo
via SISCOMEX.
O licenciamento prévio de importação, quando necessário, é vinculado via SISCOMEX
Canal Cinza • necessária conferência documental, física e de valoração aduaneira.
e submetido à análise do órgão competente. A licença consiste em informações
referentes à mercadoria e à operação e apresenta-se em cinco fichas:
Após o desembaraço da mercadoria via SISCOMEX, o importador (salvo os isentos de
• Das informações básicas (importador, país de procedência e unidades RFB); tal obrigação por dispensa prevista na legislação estadual) deverá providenciar a Nota
• Do fornecedor; Fiscal de entrada para admissão e transporte das mercadorias em território nacional.
• Da mercadoria;
• Da negociação; Declaração Simplificada de Importação
• Das informações complementares (tela para informações adicionais).
Enquadrando-se nas restrições apresentadas pela Receita Federal, Instrução Normativa
Declaração de Importação RFB n° 611 de 18 de janeiro de 2006, as mercadorias podem ser submetidas à
Declaração Simplificada de Importação, que é limitada às remessas de valor igual ou
inferior a US$ 3.000,00 com ou sem cobertura cambial, dentro das regras apresentadas
A Declaração de Importação (DI) é a submissão das informações da importação via na referida IN.
SISCOMEX para análise da Receita Federal. Nela são apresentados os dados referentes
às partes negociantes (consignatário e exportador), fabricante dos itens (quando A declaração será submetida à análise via SISCOMEX, ou por via física, com apenas dois
diferente do exportador), mercadorias importadas, razão da importação, entre outras canais diferenciados de parametrização, seguindo o padrão descrito para a declaração
informações de interesse da fiscalização aduaneira. de importação:
Canal Verde • desembaraçado automaticamente.
A Declaração de Importação será submetida, via SISCOMEX, por um Despachante Canal Vermelho • necessária conferência documental e física das mercadorias.
Aduaneiro devidamente cadastrado na habilitação (RADAR) do importador Os documentos instrutivos da DI devem ser apresentados ao auditor fiscal para
(com o perfil de “representante” e com validade em vigor). que seja agendada conferência física dos itens, no intuito de liberação do processo
via SISCOMEX.
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Tributação A Declaração de Trânsito Aduaneiro (DTA) é o registro via SISCOMEX, pleiteando


autorização fiscal para movimentar mercadorias não nacionalizadas entre áreas
O pagamento dos impostos federais, devidos à importação das mercadorias, se dará no de alfândega. O registro é feito no perfil do importador no SISCOMEX (RADAR),
ato do registro da Declaração de Importação, mediante informação de conta corrente mediante CNPJ do transportador beneficiário devidamente cadastrado para tal. A DTA,
bancária em agência habilitada, de banco integrante da rede credenciada pela RFB ou remoção de carga, pode ser feita para:
para arrecadação dos tributos. À importação, caberão, de acordo com as alíquotas
estabelecidas para a classificação fiscal da mercadoria (NCM), os impostos federais: Zonas Primárias • recintos alfandegados de portos e aeroportos destinados à
armazenagem e movimentação de mercadorias procedentes ou destinadas ao exterior.
• II (Imposto de Importação);
O conceito de recintos alfandegados consiste em armazéns, pátios e terminais de carga
• IPI (Imposto sobre Produto Industrializado); destinados à movimentação e ao depósito de mercadorias sob fiscalização alfandegária.

• PIS/Cofins (Contribuições à RFB). Zonas Secundárias • recintos alfandegados no restante do território aduaneiro,
representados pelos entrepostos, depósitos, terminais também utilizados para
E imposto estadual:
armazenamento de mercadorias procedentes ou destinadas ao exterior, para
• ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços). movimentação ou permanência sob controle aduaneiro. Nestas, se enquadram as
Estações Aduaneiras Interiores (EADIs), armazéns alfandegados de zonas secundárias,
À Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO) será devido o valor referente que comportam operações aduaneiras de importação e exportação.
ao armazenamento das mercadorias, de acordo com o tarifário vigente.
Regimes Aduaneiros Especiais
Declaração de Trânsito Aduaneiro
No regime comum de importação de mercadorias ocorre, via de regra, o pagamento
de tributos e a sequência de trâmites aduaneiros observados anteriormente.
O Regime de Trânsito Aduaneiro é o que permite o transporte de mercadorias, sob controle
aduaneiro, de um ponto a outro do território nacional, com suspensão dos tributos. Entretanto, devido à dinâmica do comércio exterior e das necessidades específicas, em
especial da indústria, para atender a algumas peculiaridades, foram criados mecanismos
que permitem a entrada ou a saída de mercadorias do território aduaneiro, com
facilitações dos trâmites alfandegários de desembaraço, ou mesmo com suspensão/
isenção de tributos. Por não se enquadrarem à regra geral dos regimes comuns de
importação, esses mecanismos são denominados Regimes Aduaneiros Especiais.
Dentre eles, podemos citar como principais exemplos:

• Trânsito Aduaneiro;
• Admissão Temporária;
• Drawback;
• Entreposto Aduaneiro;
• RECOF (Entreposto Industrial sob Controle Informatizado), entre outros.
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Coleta Remessa Recebimento Remessa valorada Equipe TNT entrará em contato


da remessa inserida nos das informações acima de não verificando a necessidade Cliente opta pelo não
na origem Sistemas TNT do cliente (Courier/Formal) envio formal?
pela TNT Brasil US$ 3.000,00? Importação Courier.
(simplificada)

sim sim

Pré-alerta
para HUB
central TNT.
fluxograma importador

Baseado em pré-alerta recebido do Declaração de


Brasil, as remessas serão separadas para Cliente contatado para importação
processamento de carga formal efetuar o pagamento de registrada.
impostos e taxas
Carga chega
ao Brasil.

Remessas processadas como carga e não


documentação necessária para importação
formal providenciada para embarque

CANAL VERDE CANAL AMARELO CANAL VERMELHO CANAL CINZA


Remessa liberada. Solicitada conferência Solicitada conferência Solicitada conferência documental,
documental. documental e física. física e de valoração aduaneira.
Pagamento efetuado? sim

Remessas manifestadas e
embarcadas ao Brasil.

Nota fiscal Documentação preparada Comprovação de


solicitada ao cliente para conferência valoração aduaneira
Com visibilidade de toda a documentação Processo calculado e solicitada ao cliente
necessária para a preparação do processo de numerário com relação
desembaraço, o TNT CBS contatará o dos valores totais para
cliente para a obtenção das instruções liberação da remessa
de desembaraço solicitada ao cliente

Nota fiscal Auditor Comprovação de


não recebida? sim fiscal designado e não valoração fornecida?
inspeção efetuada

Instruções sim
Recebidas?

Documentos extras/ sim


não Remessa Carga retirada não informações adicionais
Mercadoria necessita porta a porta? junto à Infraero solicitados?
de licenciamento
não prévio não
de importação?

sim sim sim sim sim


Instruções
serão novamente
solicitadas ao cliente Licença de importação
elaborada (consultar TNT CBS Licença de package
para viabilidade dependendo importação não Cliente informado sobre Documentação
deferida? providenciada? não
do órgão de anuência). solicitações adicionais
Embarque da mercadoria
não deve ser autorizado Remessas à disposição
pelo importador Entrega no destino final
Aguardar do cliente
deferimento
para autorizar
embarque
Declaração Simplificada de Exportação
Visando simplificar as operações de exportação, incentivando-as aos produtores
nacionais, foi estabelecida a Declaração Simplificada de Exportação (DSE). A Declaração
Simplificada é regulamentada pela Instrução Normativa RFB n° 611/2006 e limitada às
remessas de valor igual ou inferior a US$ 50.000,00 com ou sem cobertura cambial.
Na DSE são fornecidos, para análise da alfândega nacional, os dados de identificação
do exportador e do importador e os dados gerais das mercadorias exportadas.

Após presença no armazém de exportação, a DSE aguarda parametrização automática


do sistema para verificação dos canais:

Canal Verde • desembaraçado automaticamente.


Canal Vermelho • necessária conferência documental e física da remessa.

Alguns materiais possuem exigências específicas, vinculadas às suas classificações fiscais


e não podem ser enquadrados na modalidade simplificada.

Registro de Exportação
É o conjunto das informações que caracterizam a negociação do exportador, de natureza
comercial, financeira, cambial e fiscal. O Registro de Exportação (RE) apresenta de
forma completa, para análise aduaneira, todos os aspectos das mercadorias exportadas
e da transação comercial entre exportador e importador. O RE deve ser validado
através da Declaração de Despacho de Exportação.

Declaração de Despacho de Exportação


A Declaração de Despacho de Exportação (DDE) consiste no procedimento aduaneiro
de submissão da mercadoria ao desembaraço fiscal, baseado nas informações contidas
no Registro de Exportação (RE).

Depois da Declaração registrada, é necessário que a mercadoria tenha sua confirmação


de presença física em armazém alfandegado para que a documentação do processo,
instrutiva à DDE seja recepcionada por auditor fiscal da RFB, via SISCOMEX.

exportador Após recepcionada, a DDE será automaticamente parametrizada, de acordo com


os seguintes canais:
Guia de Introdução ao Comércio Exterior

Canal Verde • mercadoria desembaraçada automaticamente para embarque. Certificado Fito e Zoosanitário

Canal Laranja • necessária conferência documental para desembaraço das mercadorias. Certificados necessários para exportações de origens vegetais e animais. Obtidos nos
Os documentos instrutivos da DDE devem ser apresentados ao auditor fiscal, no intuito órgãos de anuência para exportação.
de liberação do processo via SISCOMEX e posterior embarque.
Exportação Temporária
Canal Vermelho • necessária conferência documental e física das mercadorias.
Os documentos instrutivos da DDE devem ser apresentados ao auditor fiscal, para Exportadores que necessitam efetuar o envio de mercadorias em caráter temporário,
que seja agendada conferência física dos itens, no intuito de liberação do processo via seja para reparos, feiras de exibição ou mesmo troca, devem seguir o processo
SISCOMEX e posterior embarque. administrativo específico de Exportação Temporária.

O processo consiste na apresentação das instruções e razões de exportação para


Certificados
análise prévia da alfândega, pleiteando liberação e determinação de prazo (prorrogável)
Certificado de Origem SGP (Form A) para o retorno das mercadorias.
O Certificado de Origem do Sistema Geral de Preferências (SGP), também conhecido
Após análise, conferência e deferimento do pedido de exportação temporária, as
como Form A (nome do formulário de elaboração do certificado), é emitido por
mercadorias passarão pelos trâmites normais de Registro de Exportação ou Declaração
agências do Banco do Brasil. O certificado é requisitado em alguns países que importam
Simplificada de Exportação. O exportador terá o registro processual para posterior
produtos brasileiros para concessão de reduções tarifárias, consequentes de acordos
vinculação à Declaração de Importação de retorno dos materiais, evitando, desta forma,
comerciais, por países industrializados a países em desenvolvimento.
complicações alfandegárias e tributações indevidas.
Certificado de Origem Mercosul
Emitido por federações, confederações ou centros da indústria, comércio ou agricultura.
Também utilizado para benefícios tarifários consequentes de acordos comerciais internacionais.
Guia de introdução ao ComérCio exterior

Exportação com Cliente opta pelo


cobertura cambial não envio formal? não
Solicitação de / fins comerciais? (DSE/RE-DDE) Exportação Courier
coleta da remessa
(simplificada)

Documentação encaminhada Documentos Cliente Documentos/


sim sim ao departamento de analisados apresentam sim contatado para Informações recebidos não
exportações formais TNT pendências? resolução de forma completa?
fLuXoGrama eXportador

não sim

Processo elaborado via Siscomex para análise


da Receita Federal. Carga encaminhada
fisicamente para o aeroporto de VCP/GRU

De acordo com horário estipulado Canais de CANAL VERMELHO Documentos apresentados Todas as solicitações
pela Receita Federal a remessa Parametrização Solicitada à Receita Federal para sim foram atendidas não
será parametrizada conferência física conferência física dos itens pelo exportador?

Carga recebida
pela Infraero Auditor Documentos/
CANAL VERDE Exportador
Remessa liberada fiscal designado e informações adicionais sim contatado para
Remessa liberada conferência efetuada solicitados? resolução
para embarque
Volumes DSE
armazenados e
carga inserida nos
sistemas Infraero não

Processos analisados
pela Receita Federal com
diferenciações entre
DSE e RE/DDE

Documentação RE/DDE A documentação dos processos CANAL LARANJA CANAL VERMELHO


encaminhada ao deve ser encaminhada para Canais de Solicitada conferência Solicitada conferência
responsável na o auditor fiscal para a recepção Parametrização documental física
Infraero para do processo via Siscomex
confirmação da
presença de
carga via Siscomex Após a recepção, o processo será
parametrizado automaticamente
CANAL VERDE Documentos apresentados à Documentos apresentados à Todas as solicitações
Remessa liberada Receita Federal para conferência Receita Federal para conferência sim foram atendidas não
documental dos processos física dos itens pelo exportador?
Confirmação de
“presença de carga”
atualizada pela Infraero
via Siscomex
Remessa liberada Auditor Documentos/ Exportador
para embarque fiscal designado e informações adicionais sim contatado para
conferência efetuada solicitados? resolução

não
Sites Governamentais

• Receita Federal
www.receita.fazenda.gov.br
• Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
www.mdic.gov.br
• Siscomex
www.receita.fazenda.gov.br/Aduana/ProcAduExpImp/HabUtilSiscomex.htm
• Brazil Trade Net
www.braziltradenet.gov.br

utilizadas na Internet para elaboração do projeto:


• Banco Central
www.bacen.gov.br
• Exporta SP
www.exporta.sp.gov.br

Instruções Normativas e Decretos de Lei

• Da Habilitação Siscomex (Radar)


Instrução Normativa RFB n° 650, de 12 de maio de 2006
www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2006/in6502006.htm
• Do Despacho de Exportação
Instrução Normativa RFB nº 28, de 27 de abril de 1994
www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/Ant2001/Ant1997/1994/insrf02894.htm
• Do Despacho de Importação
Instrução Normativa RFB nº 680, de 2 de outubro de 2006

REFERÊNCIAS
www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2006/in6802006.htm
A TNT elaborou este manual para ajudar sua empresa a conhecer mais sobre os termos • Das Remessas Expressas
de comércio exterior e apoiar suas operações internacionais. Nossos profissionais também Instrução Normativa RFB nº 1.073, de 01 de agosto de 2010
estão disponíveis para oferecer soluções flexíveis para que sua empresa obtenha os melhores www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2010/in10732010.htm
resultados nas ações de importação e/ou exportação. • Da Declaração Simplificada
Conte com a TNT para o sucesso de seus negócios internacionais e consulte nosso manual Instrução Normativa RFB nº 611, de 18 de janeiro de 2006
sempre que precisar. www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2006/in6112006.htm
• Do Trânsito Aduaneiro
As instruções deste manual são baseadas na legislação vigente quando da elaboração de seu Instrução Normativa RFB n°248, de 25 de novembro de 2002
conteúdo. É necessário sempre pesquisar a vigência das legislações aqui citadas identificando www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2002/in2482002.htm
possíveis complementos ou revogações. • Do Regulamento Aduaneiro
Decreto n° 6.759, de 5 de fevereiro de 2009
www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm
www.tnt.com/br

O nome TNT e seu logo são marcas registradas da TNT Holding B.V. 03/2011

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