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NORMATIVAS
Normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada de
assistência social;
DELIBERATIVAS
Aprovar a Política Municipal, elaborada em consonância com a PNAS - Política Nacional
de Assistência Social, na perspectiva do SUAS – Sistema Único de Assistência Social, e
com as diretrizes estabelecidas pelas Conferências de Assistência Social;
Aprovar o plano integrado de capacitação de recursos humanos para a área de assistência
social, de acordo com as Normas Operacionais Básicas do SUAS (NOB-SUAS) e de
Recursos Humanos (NOB-RH/SUAS);
Aprovar a proposta orçamentária dos recursos destinados a todas as ações de assistência
social, nas suas respectivas esferas de governo, tanto os recursos próprios quanto os
oriundos de outras esferas de governo, alocado no fundos municipal de assistência social;
Deliberar sobre a política municipal de assistência social;
Elaborar e deliberar sobre seu Regimento Interno;
Deliberar sobre o Fundo Municipal de Assistência Social;
Deliberar sobre a transferência de recursos financeiros às entidades não-governamentais
de assistência social; respeitando os parâmetros adotados na LOAS, explicitando os
indicadores de acompanhamento;
Convocar, a cada quatro anos ou extraordinariamente, por maioria absoluta de seus
membros, a Conferência Municipal de Assistência Social, com o objetivo de avaliar a
situação da assistência social e propor diretrizes para o aperfeiçoamento do CMAS;
Encaminhar as deliberações da conferência aos órgãos competentes e monitorar seus
desdobramentos;
Instituir e regulamentar o funcionamento das Comissões de Assistência Social;
Exercer outras deliberações que lhe forem delegadas por lei;
CONTROLE
Zelar pela efetivação do Sistema Municipal de Assistência Social;
Fiscalizar o Fundo Municipal de Assistência Social;
Atuar na formulação e controle da execução da política de Assistência Social;
Examinar propostas e denúncias sobre a área de assistência social;
Fixar normas, inscrever, efetuar o registro e fiscalizar as entidades e organizações de
assistência social no município;
Fiscalizar os órgãos públicos e as entidades componentes do sistema municipal de
assistência social.
Acompanhar, avaliar e fiscalizar a gestão dos recursos, bem como os ganhos sociais e o
desempenho dos benefícios, rendas, serviços sócio-assistenciais, programas e projetos
aprovados nas Políticas de Assistência Social do municipio;
Acompanhar e avaliar os serviços prestados, a nível local, na área da assistência social;
Incentivar a realização de estudos e pesquisas na área, sugerindo medidas de prevenção,
controle e avaliação;
Articular-se com as instâncias deliberativas no município, tendo em vista a organicidade da
política de assistência social com as demais políticas setoriais para a integração das
ações.
Cancelar o registro das entidades assistenciais que incorrerem em irregularidades na
aplicação dos recursos que lhe forem repassados pelos poderes públicos e não
obedecerem aos princípios e diretrizes da LOAS;
Informar ao CNAS sobre o cancelamento de inscrição de entidades e organizações de
assistência social, a fim de que este adote as medidas cabíveis;
Acompanhar o processo do pacto de gestão entre as esferas nacional, estadual e
municipal, efetivado na Comissão Intergestores Tripartite - CIT e Comissão Intergestores
Bipartite - CIB, estabelecido na NOB/SUAS, e aprovar seu relatório;
Divulgar e promover a defesa dos direitos sócio-assistenciais;
Acionar o Ministério Público, como instância de defesa e garantia de suas prerrogativas
legais.
As sugestões aqui apresentadas têm como referência a Lei Orgânica de Assistência Social
(LOAS), resoluções e orientação do Conselho Nacional de Assistência Social.
Aguardo as contribuições dos leitores.
Sérgio Borges
Professor
Referências Bibliográficas:
BRASIL. Lei n. 8.742, de 7 de dezembro de 1993, Lei Orgânica da Assistência Social,
Conselho Nacional de Assistência Social. http://www.mds.gov.br/cnas/legislacao/leis/relacao-de-
leis, Acesso em: 25 de mai. 2013.
CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Dispõe sobre os Parâmetros para
Criação e Funcionamento dos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente e dá
outras providências. Resolução n. 105 de 15 de junho de 2005.
CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Regulamenta entendimento acerca de
trabalhadores do Setor. Resolução n. 23 de 16 de fevereiro de 2006.
CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Regulamenta entendimento acerca de
representantes de usuários e de organizações de usuários da Assistência Social.
Resolução n. 24 de 16 de fevereiro de 2006.
CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Diretrizes para a estruturação, e
formulação e funcionamento dos Conselhos de Assistência Social. Resolução n. 237 de 14
de dezembro de 2006.
CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Define os parâmetros nacionais para a
inscrição das entidades e organizações de assistência social, bem como dos serviços,
programas, projetos e benefícios socioassistenciais nos Conselhos de Assistência Social
dos Municípios e do Distrito Federal. Resolução n. 16 de 5 de maio de 2010.
CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Orientações gerais do conselho nacional
de assistência social para a adequação da lei de criação dos conselhos às normativas
vigentes e ao exercício do controle social no suas. junho de 2010.