12/11/2017 Dizer o Direito: Não se pode relativizar a coisa julgada se ação de investigação foi julgada procedente pelo fato

de o investigado ter se re…

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Não se pode relativizar a coisa julgada se ação de

investigação foi julgada procedente pelo fato de o
investigado ter se recusado a fazer o DNA
segunda-feira, 7 de agosto de 2017

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12/11/2017 Dizer o Direito: Não se pode relativizar a coisa julgada se ação de investigação foi julgada procedente pelo fato de o investigado ter se re…
SIM, é possível a flexibilização da coisa julgada material nas ações de DIZER O DIREITO NO SEU E-MAIL
investigação de paternidade, na situação em que o pedido foi julgado
improcedente por falta de prova.
Digite seu e-mail... Inscreva-se
Esse é o entendimento consolidado na jurisprudência:
Deve ser relativizada a coisa julgada estabelecida em ações de investigação
de paternidade em que não foi possível determinar-se a efetiva existência de NO FACEBOOK
vínculo genético a unir as partes, em decorrência da não realização do
exame de DNA, meio de prova que pode fornecer segurança quase absoluta
Dizer o Direito
quanto à existência de tal vínculo. 354.305 curtidas
STF. Plenário. RE 363889, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 02/06/2011
(repercussão geral).

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Nas ações de investigação de paternidade, o STJ e STF admitem a
relativização da coisa julgada quando, na demanda anterior, não foi possível
Você e outros 2 amigos curtiram isso
a realização do exame de DNA, em observância ao princípio da verdade real.
STJ. 3ª Turma. AgInt no REsp 1417628/MG, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze,
julgado em 28/03/2017.

Situação 2. Imaginemos agora a situação um pouco diferente:

Lucas ajuizou ação de investigação de paternidade contra João alegando que
este seria seu pai.
O réu recusou-se a fazer o exame de DNA, razão pela qual o juiz julgou a NO TWITTER
demanda procedente e reconheceu que Lucas é filho de João, aplicando o
raciocínio da Súmula 301-STJ: Tweets por @dizerodireito
Súmula 301-STJ: Em ação investigatória, a recusa do suposto pai a
submeter-se ao exame de DNA induz presunção juris tantum de
ARQUIVO
paternidade.

Depois que esta sentença transitou em julgado, João ingressou com ação ▼ 2017 (282)
negatória de paternidade contra Lucas pedindo a relativização da coisa julgada
► Novembro (11)
e a realização de exame de DNA.
► Outubro (27)
Isso é possível? O juiz deverá acolher o pedido de João e realizar o
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exame de DNA?
NÃO. Esta ação deverá ser extinta sem resolução do mérito pela coisa julgada ▼ Agosto (20)
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em julgado, não pode, agora, utilizar-se, maliciosamente, da ausência da Versão Resumida
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paternidade e, com isso, buscar ver alterada a decisão que lhe foi
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desfavorável, sob pena de incorrer em violação da boa-fé objetiva.
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Em suma: (16/08/2017)
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O art. 115, II, da Lei 8.213/91 não pode
investigação de paternidade – em que não foi possível determinar-se
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a efetiva existência de vínculo genético a unir as partes – não se
aplica às hipóteses em que o reconhecimento do vínculo se deu, Revisão para o concurso de Delegado
exclusivamente, pela recusa do investigado ou seus herdeiros em do Mato Grosso...
comparecer ao laboratório para a coleta do material biológico.
Em caso de ação patrocinada pela
STJ. 3ª Turma. REsp 1.562.239/MS, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino,
Defensoria contra...
julgado em 09/05/2017 (Info 604).
http://www.dizerodireito.com.br/2017/08/nao-se-pode-relativizar-coisa-julgada.html 2/3
12/11/2017 Dizer o Direito: Não se pode relativizar a coisa julgada se ação de investigação foi julgada procedente pelo fato de o investigado ter se re…

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