MENTE LIMPA – 1Co 2.

14-16

Amados, como ideia mais fantástica de Deus, somos convocados à

transformação cotidiana. As últimas mensagens que nos foram dadas pelo
Espírito Santo à lua da Palavra, tratamos do coração e seus ídolos e como
há uma necessidade dessa reflexão transformadora para que vivenciemos
uma vida de comunhão pela via da meditação, com o nosso DEUS E Pai.

Aprendemos, pelo menos creio que isso ocorreu, que o nosso coração é
moldado unicamente por nós. Foi Isso? NÃO. Pelo Espírito Santo.

Vimos a necessidade de desenvolver um exercício de aproximação da mente

e do coração a fim de que nossa alma anele por mais de Deus. Alguns,
infelizmente, nunca alcançarão essa meta proposta pela Palavra em Rm
12.1,2 exatamente por interpretar suas vidas e não conseguirem assimilar
esse ele e essa necessidade. Louvo a Deus por nossa comunidade, a
IBColina, onde o nosso índice de desinteresse não chega a 10%, e fico triste
por comparar e perceber que a maioria das comunidades vivencia um dilema
acima de 50%. Pois, ao ouvir a mensagem, devo ouvi-la na dimensão do
Espírito para transformação.

Existem mentes desconfiadas. Assim como existem mentes passivas que

aceitam qualquer coisa. Não devemos ser passivos pois seremos frágeis e
fáceis de sofrermos manipulação que domine e controle. A desconfiança
pode ter sucessos e o processo de assimilação do que desconfia seja
mediado pelo Espírito Santo Mas, não será bem sucedido, se for mediado
pelo próprio coração. Pois coração cheio de ídolos e mente desconfiada não
tem discernimento espiritual.

Somente uma mente limpa é capaz de descobrir mais a respeito das

limitações e explorar de forma genuína os dons e talentos que Deus lhe deu.

MENTE ESPIRITUAL x MENTE NATURAL – como o velho homem habita em

nós, temos um impostor dentro de nós, todos o temos. E, mesmo como
cristãos, podemos ser seduzidos e induzidos a ignorar a diferença entre ME
x MN, se nosso coração e nossa mente forem conduzidos por esse impostor,
a natureza humana do pecado.

Paulo, escrevendo aos Coríntios, busca mostrar a diferença entre o discípulo

e o crente; e o discípulo e o não cristão, ou seja, quem vive segundo o
Espírito Santo e quem anda segundo sua opinião, sua própria natureza,
conduzido pelo impostor que em nós habita. Vejamos o v. 14 “As pessoas
que não têm o Espírito não aceitam as verdades que vêm do Espírito de
Deus, pois lhes parecem absurdas; e não são capazes de compreendê-
las, porquanto elas são discernidas espiritualmente.”
Fora do contexto do Reino, muitos que não conhecem a Cristo, acham que
entendem das coisas espirituais. Milhões de pessoas estão neste exato
momento buscando “iluminação”. Buscam “respostas” e “verdades”. Mas, o
entendimento delas a respeito de seus questionamentos e das questões
espirituais está, totalmente distorcida, daí darem ouvidos a outras tantas e
variadas vozes, religiões e falsos deuses. Na verdade, muitos têm, a si
mesmas como deuses e buscam suas respostas dentro de suas convicções.
A percepção e definição de espiritualidade parte de dentro delas mesmo, ou
seja, é carnal. Paulo nos afirma na Palavra que pessoas que assim pensam,
não conhecem verdadeiramente as coisas que dizem respeito ao domínio do
Espírito Santo.

Dentro da ambiência do Reino e da Igreja, temos também, pessoas que

estão cativas a essa percepção pois, sua avaliação e decisão são tomadas
de acordo com o impostor que nelas habita, agem de acordo com a natureza
do velho homem da velha natureza.

Se você, por exemplo, for tomar decisões sobre sua vida conjugal a partir de
valores e vozes externas. For fazer uma negociação e as decide conforme os
conselhos do mercado e da ganância. Tudo isso, é exercido pela influência
da carne. Ouvir o mundo só é bom, quando a voz avaliativa e decisória for a
supremacia do Espírito Santo. As nossas decisões devem ser tomadas a
partir de : “Deus, esse é o melhor para mim?” Pois, a Palavra nos ensina que
o melhor para nós com toda a certeza, sempre, sempre e sempre, será o que
vem de Deus “Jr 29.11. Porquanto somente Eu conheço os planos que
determinei a vosso respeito!’, declara Yahweh, ‘planos de fazê-los
prosperar e não de lhes causar dor e prejuízo, planos para dar-vos
esperança e um futuro melhor. ”. Como cristãos, temos a capacidade de
pensar como Jesus.

TENDO A MENTE DE CRISTO – V. “15, 16. Contudo, aquele que é

espiritual pode discernir todas as coisas, e ele mesmo por ninguém é
compreendido; porquanto: 16 “Quem jamais conheceu a mente do
Senhor, para que possa instruí-lo?” Todavia, nós temos a mente de
Cristo!” o CAPÍTULO TRÊS TRATA DA CONTINUIDADE DO QUE
INTERPRETO NESTA NOITE. O crente infantil e as dissensões ”

Nós temos a mente de Cristo! Essa é uma afirmação maravilhosa!

Interessante é que não está escrito TEREMOS. Mas, TEMOS. Até ontem
isso me era interpretado enviesado. E, agora, minha convicção se torna mais
sólida. É que, 70% da igreja não está na dimensão do Reino.

Ter a mente de Cristo significa o que? Que somos capazes de ler o mundo
como Jesus lia e percebia; pensar como Jesus pensava e tomar a decisões,
fazer escolhas que Jesus tomaria para nos abençoar e abençoar as outras
pessoas. São poucos nessa geração de crentes, que amadurecem
espiritualmente a essa dimensão de compreensão na mente de Cristo e que
acreditam ter a mente de Cristo.

A mente de Cristo tem discernimento espiritual e é motivada corretamente.

Este é um presente de Deus para cada um de nós. A diferença está em
quem abre o presente e o assimila, do que o abre e joga em algum
compartimento da mente. Continua vazio.

Agora aprendam uma coisa: ser educado não é sinônimo de ter a mente de
Cristo; ser sincero também não. Pois, posso ser educado ou sincero, mas
estar totalmente errado em relação aos princípios estabelecidos por Deus a
partir de como os interpreto. Não se tem a mente de Cristo por curso de EAD
ou presencial, nem por ter um diploma de curso concluído. Só tem a mente
de Cristo quem está disposto a aceitar o que Deus deseja para sua vida.
Posso fazer coisas para Deus e em Nome de Deus e não ter a Mente de
Cristo.

CABE PERGUNTAS: Pastor, quais as marcas de uma mente limpa? Como

ter uma mente limpa?

Diria que:
- uma pessoa de atitudes dúbias precisa de transformação.
- Precisa antecipar vida de obediência.
Como assim pastor?
- Permitindo que a Palavra programe ou reprograme sua mente.
Como assim?
- Reprograme falsos pensamentos.
Busque a verdade.
Renove o pensamento. A forma como você pensa é uma escolha sua. Você
determina o que e como pensar.

Por exemplo: Aqui e agora você pode pensar: DEUS ESTÁ FALANDO
COMIGO. Ou O PASTOR ESTÁ FALANDO DE MIM? Você decide. Se o
Espírito Santo ou você interpreta. É simples.

- Você determina o que quer lembrar.

Pastor, como aperfeiçoar?
- forme seus pensamentos na forma de Deus, a Palavra e na dimensão do
Céu, pela linguagem de Deus.

Prometo que veremos tudo isso. Espero que você esteja aqui para ouvir.
Mas, hoje, veremos três características de quem tem a Mente de Cristo. Dai,
você pode se situar sobre sua dimensão, seu local e perceber as áreas a
serem ajustadas.
PRIMEIRA – UMA PERSPECTIVA DE TOTALIDADE – PERSPECTIVA –
PONTO DE VISTA, PERCEPÇÃO, CONCEITO, ENTENDIMENTO, VISÃO.
O imediatismo é um grave problema em nossa geração. Quem tem a mente
de Cristo pensa e percebe sua vida, na dimensão da totalidade. Jesus ao
curar sempre teve em consideração a continuidade da vida da pessoa em
sua totalidade. As curas possibilitavam vida plena pois, obedecia o conceito
judaico de viver. Quando Jesus curava, Ele não somente removia os
sintomas do corpo, mas colocava as pessoas na condição de refletir e
pensar retamente sobre a vida. E, isso não mudou, o processo e desejo é o
mesmo da parte de Deus, infelizmente a nossa cultura, diferente da judaica,
imprimiu um pensar diferente. Hoje “convertemos” a Jesus , não pensamos
em imprimir no outro a necessidade de mudança.

Percebam o que Ele, Jesus diz aos que curou: Mt 9.22 “Então Jesus voltou-
se e assim que viu a mulher lhe disse: “Anime-se grandemente, filha, a tua
fé te salvou!” E, desde aquele momento, a mulher ficou sã. ”; Ao ouvir tais
notícias, Jesus declarou a Jairo: “Não temas, tão-somente crê, e ela será
salva!”; E sempre acrescentou: Jo 5.1’4. Mais tarde, Jesus o encontrou no
templo e lhe disse: “Veja que já estás curado; não voltes a pecar, para que
não te aconteça coisa pior.”; Disse ela: “Ninguém, Senhor.” E assim lhe
disse Jesus: “Nem Eu te condeno; podes ir e não peques mais.”. O que
significa isso? Significa que Jesus queria que eles mudassem suas atitudes,
velhos hábitos, pensamentos, e a atitude mental de decidir a vida.

Pv 23.7 é taxativo. A Palavra vai como espada. Eu não sei o que você pensa,
posso entender como você pensa. Mas Deus vai além: “Assim como um
homem imagina em sua alma; assim é.”. Só quem tem mente cauterizada
não entende isso.

Qual o significado disso para você para mim, como isso reflete em nossas
atitudes, escolhas e decisões? Reflitam. Temos que depender do Espírito
Santo para ampliar nossa percepção. Nossa lente é limitada e olhamos na
maioria das vezes o momento, não o após. “Senhor como posso decidir no
todo, envolvendo o reino, a família, minha vida, o Corpo de Cristo?”

Quando temosd a lente do Espírito Santo, nossas decisões se tornam mais

claras, vemos a totalidade. Daí, saberemos decidir antes de saber que um
prazer momentâneo de um vídeo pornô, um quarto de motel, é gostoso, mas,
absolutamente errado e mortal quando avaliamos a totalidade e tomamos
consciência do impacto sobre as pessoas de nosso relacionamento e do
testemunho cristão a dar como discípulo de Cristo.

Pela lente do Espírito Santo tudo é considerado. Atitudes, palavras e ações,

nos tornamos sábios como Pv 1.6 para compreender o significado das
palavras e parábolas, ditados e enigmas dos sábios. E tomamos
decisões sábias.

Em nenhuma parte da Palavra está escrito que você tem o direito de fazer
qualquer coisa que deseje. Você não tem a liberdade para ferir e
desrespeitar os outros, ou violar os mandamentos de Deus. A Palavra não
oferece, no contexto humano, felicidade nem te convoca a buscar felicidade.
Aprenda o que é felicidade no contexto terreno. Ela não passa de uma
substituta barata e temporária do gozo pleno e verdadeiro que recebemos
quando temos um relacionamento sadio com as pessoas e com Deus.

A felicidade é fundamentada em circunstâncias passageiras e externas. O

gozo pleno, sim, é duradouro e tem raízes na totalidade de Deus.

SEGUNDO – UNIDADE DE PENSAMENTO – Se você tem a mente de

Cristo, deve examinar seus pensamentos para verificar como e se o que
você tem como conceito interpretativo está interligado. Muitos não
reconhecem como algumas coisas estão conectadas a outras.

Perceba: Alguém diz que como os pastores estão casando várias vezes, o
modo de pensar atual exige que a igreja repense o casamento. Mas, essa
mesma pessoa afirma que o casamento é sagrado diante de Deus. EXISTE
INCOERÊNCIA nesse pensar. Nós não podemos enxergar o casamento nas
duas óticas. O casamento é definido ou pelo padrão de Deus ou do homem.
Como outras coisas a exemplo de dízimo. Já ouvi isso aqui. E na quinta feira
um jovem recém convertido me fez uma pergunta diante de coisas que ele
ouviu. Pastor, o dízimo era para ajudar os pobres e as viúvas. Eu disse, isso
é um pensamento corrente, mas destituído de verdade é INCOERENTE.
Como estava sem tempo e foi em Salvador e eu tinha que ir a outro local eu
só disse que existiam três dízimos no período Sacerdotal. E afirmei, quando
alguém lhe disser isso peça para ele ligar os versículos que ele leu com Nm
18.20-26 e pela para ele explicar o conflito entre o que Deus diz e o que o
homem interpreta. Se ele conseguir conciliar esse conflito de convicções a
de Deus e a humana.

Quando eu me apego a uma opinião e afirmo o que creio isso é contraditório,

a minha forma de pensar está faltando uma peça. O quebra cabeça não se
completa.

Já quem tem a mente de Cristo é capaz de desenvolver um sistema de

crença coerente. Ela é capaz de pensar de maneira lógica sequencial e de
perceber como a ideia e a opinião tem relação.

TERCEIRO – CRIATIVIDADE – A mente de Cristo é criativa. Uma grande

maneira de demonstrar que somos criativos é quando juntamos duas coisas
aparentemente diferentes em algo útil e bom. Isso é coerência, é criatividade.
Fomos criados para sermos criativos. Deus nos motiva a ver como as coisas
podem ser encaixadas de forma bonita, prática e útil.

A mente de Cristo é uma mente criativa.

CONCLUSÃO

Quando interligamos: totalidade, unidade de pensamento e criatividade,

temos as características da mente de Cristo. Como discípulos, devemos
trabalhar uma percepção coerente do mundo que nos cerca, como
pensamos sobre ele e desenvolver as habilidades da mente de Cristo de
maneira criativa para assim glorificarmos a Deus e sua infinita majestade.
Esse é o projeto que evidencia a Mente de Cristo e não a mente do crente.
Oremos.