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PR-SE-MANIFESTAÇÃO-10806/2018

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL


PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL EM SERGIPE

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(ÍZA) RELATOR(A)

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ESPÉCIE: REQUERIMENTO DE REGISTRO DE CANDIDATURA
PROCESSO Nº 06006592820186250000
INTERESSADO:BELIVALDO CHAGAS SILVA
RELATOR(A): JOSÉ DANTAS DE SANTANA

ELEIÇÕES 2018. REGISTRO DE


CANDIDATURA. LEI 9.504/97.

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RESOLUÇÃO TSE 23.548/2017.
DESAPROVAÇÃO DE CONTAS.
IRREGULARIDADES INSANÁVEIS QUE
CONFIGURAM ATO DOLOSO DE
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, EM
DECISÃO DEFINITIVA DO TRIBUNAL DE
CONTAS DE SERGIPE. ART. 1º, INCISO I,
ALÍNEA "G", DA LEI COMPLEMENTAR Nº
64/90. PELA PROCEDÊNCIA DA
IMPUGNAÇÃO DO REQUERIMENTO DE
REGISTRO DE CANDIDATURA E PELO
INDEFERIMENTO DO REGISTRO.

O MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL, por conduto da Procuradora


Regional Eleitoral signatária, e em atenção ao despacho ID 65.006, vem à presença de
Vossa Excelência requerer o julgamento antecipadamente da lide, com fulcro no art.

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355 c/c 15, ambos do CPC.

Por outro lado, o MPE, no parecer ID 32.116, expressamente informou


que, a despeito de haver contas rejeitadas do candidato, deixava de apresentar AIRC por
entender que as irregularidades eram apenas formais.

Nada obstante, analisando a impugnação (ID 33.369), verifica-se que,


dentre uma das causas pela desaprovação, está a contratação de professor sem
concurso público (essa não havia sido percebida pelo MPE, razão pela qual não

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ingressou com a AIRC), situação que, na visão do Parquet Eleitoral, gera a
inelegibilidade pretendida pelo impugnante, pelas razões seguintes.

In casu, a rejeição das contas do recorrido ocorreu, conforme detalhado nos


relatórios e decisões da Corte Estadual de Contas, por irregularidades insanáveis que
configuram ato doloso de improbidade administrativa, em decisão definitiva do TCE
(órgão competente para tanto, conforme já analisado), nos termos do art. 14, § 9º, da
Constituição Federal c/c art. 1º, inciso I, alínea "g", da Lei Complementar nº 64/90

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(redação da LC 135/2010).

No Processo nº 001370 a Corte de Contas julgou irregular a contratação de


professores através de cargo em comissão, ao invés de concurso público, ante a
inobservância ao art. 37 da CF e aos princípios norteadores da administração pública,
sob os seguintes fundamentos:

" Considerando as irregularidades constatadas no que se refere à


merenda escolar; ausência de espaço apropriado para as crianças
lancharem, falta de merendeiras em algumas escolas, ausência de
acompanhamento de Nutricionista e falta de executor de serviços
gerais, em algumas unidades escolares, para realizar a limpeza após a
merenda;
- Considerando que a merenda escolar é parte importante para a saúde,
para o desenvolvimento e para aprendizagem infantil;

- Considerando que a educação infantil, como direito fundamental,


encontra-se duplamente protegida pela Constituição Federal, em seus
arts. 6º e 205;

- Considerando a necessidade de reparos físicos em algumas das


escolas visitadas, quais sejam: Escola Berenice Barreto Alves/Capela,
Escola Rural Alagadiço/Frei Paulo e Escola Estadual Antônio Fontes
Freitas/Riachão dos Dantas;

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- Considerando que a Constituição Federal, em seu art. 37, inciso
II, exige a realização de concurso público para a investidura em
cargos, empregos ou funções públicas;

- Considerando que este deveria ser o meio utilizado para a


efetivação dos professores;

- Considerando, porém, que muitos professores tem sido contratados


por tempo determinado, o que gera uma rotatividade dos mesmos nas
salas de aula;

- Considerando que essa mudança de mestres no decorrer do ano letivo

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prejudica os alunos uma vez que estes demandam tempo para se
readequarem aos novos métodos de aprendizagem adotados;

- Considerando que tais contratações temporárias devem ser


realizadas somente em situações excepcionais;(...).

A gravidade dos defeitos na contratação de servidor sem concurso público


apontada pela equipe técnica do TCE figura-se patente, na medida em que a contratação

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não se enquadra nos cargos passíveis de serem instituídos sem concurso público, como
se vê nos incisos do art. 2º da Lei Federal nº 8.745/93, e mesmo nesses casos, apesar da
Lei dispensar a realização do concurso público, exige-se para a contratação, a realização
de processo seletivo simplificado, com ampla divulgação e publicação no Diário Oficial
(art.3º da Lei Federal nº 8.745/93).

O Tribunal Superior Eleitoral já reconheceu a ocorrência da


inelegibilidade, na forma prevista no art. 1º, I, "g", da Lei Complementar 64/1990
(rejeição de contas), em casos nos quais o administrador realizou a contratação de
pessoal sem o correspondente prévio concurso público, em decorrência de tal conduta
caracterizar irregularidade insanável e ato de improbidade administrativa. Neste sentido,
os seguintes julgados:

"Eleições 2012. Registro de candidatura. Indeferimento. Rejeição de


contas. Inelegibilidade. Art. 1º, I, g, da Lei Complementar nº 64/90.
Incidência.
- A contratação de pessoal sem a realização de concurso público,
bem como o não recolhimento no prazo legal, a ausência de repasse ou
o repasse a menor de verbas previdenciárias configuram, em tese,
irregularidades insanáveis e atos dolosos de improbidade
administrativa para efeito de incidência da inelegibilidade.
Agravo regimental a que se nega provimento". (TSE - Agravo
Regimental em Recurso Especial Eleitoral nº 25454, Acórdão de
02/04/2013, Relator(a) Min. HENRIQUE NEVES DA SILVA,

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Publicação: DJE - Diário de justiça eletrônico, Tomo 87, Data
10/05/2013, Página 27 )

"Ação rescisória. Acórdão. Tribunal Superior Eleitoral. Indeferimento.


Registro. Candidato. Vereador. Inelegibilidade. Art. 1º, I, g, da Lei
Complementar nº 64/90. Contratação de servidores sem concurso
público. Irregularidade insanável. Documento novo. Certidão.
Tribunal de Contas. Não-caracterização. Precedente. Alegação.
Rejeição de contas. Motivo diverso. Irregularidade sanável. Fato
delineado no acórdão regional. Questão aventada no acórdão
rescindendo. Impossibilidade. Reexame. Causa.
1. Hipótese em que a certidão do Tribunal de Contas que instrui a ação
rescisória não pode ser caracterizada como documento novo, na medida

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em que poderia perfeitamente ter sido obtida pelo candidato durante o
processamento de seu registro de candidatura e utilizada em sua defesa.
Nesse sentido: Acórdão nº 156, Ação Rescisória nº 156, relª Ministra
Ellen Gracie, de 21.10.2003.
2. O autor pretende simplesmente rediscutir a causa de indeferimento
de seu registro, o que não é possível por meio da via excepcional da
ação rescisória.
Agravo regimental a que se nega provimento". (TSE - AAR 209-
Jucurutu/RN, Rel. Min. Carlos Eduardo Caputo Bastos, unânime, j. Em
31/03/2005, pub. DJ 20/5/2005, p. 113)

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"AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ORDINÁRIO. REGISTRO
DE CANDIDATURA. ELEIÇÕES 2010. DEPUTADO FEDERAL.
INELEGIBILIDADE. ART. 1º, I, G, DA LEI COMPLEMENTAR
Nº 64/90. IRREGULARIDADES INSANÁVEIS. ATOS DOLOSOS
DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. NÃO PROVIMENTO.
1. O Tribunal Superior Eleitoral firmou o entendimento de que a Lei
Complementar nº 135/2010 é constitucional e se aplica às eleições de
2010.
2. A inelegibilidade do art. 1º, I, g, da Lei Complementar nº 64/90
constitui uma consequência do fato objetivo da rejeição de contas
públicas, não implicando retroatividade da lei ou violação à coisa
julgada. Precedente.
3. As irregularidades constatadas pelo Tribunal de Contas do
Estado do Paraná - despesas com subsídios de vereadores em
percentual superior ao disposto no art. 29-A, I, da Constituição
Federal e contratação de pessoal sem concurso público - são
insanáveis e caracterizam, em tese, atos de improbidade
administrativa (arts. 10, XI e 11, V, da Lei nº 8.429/92).
4. No caso, a decisão que rejeitou as contas do então Presidente da
Câmara Municipal de Sapopema/PR, ora agravante, relativa ao
exercício de 2001, foi julgada em 2004 e confirmada, em sede de
recurso de revista, em 2008.
5. Agravo regimental não provido. (TSE - AgR-RO 161441-
Curitiba/PR, Rel. Min. Aldir Passarinho, unânime, j. em 16/11/2010,
pub. em sessão)

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"RECURSO ESPECIAL. REGISTRO DE CANDIDATURA.
INDEFERIMENTO. INELEGIBILIDADE. REJEIÇÃO DE CONTAS.
CONTRATAÇÃO DE CONTADOR SEM CONCURSO
PÚBLICO. IRREGULARIDADE INSANÁVEL. LIMINAR. TCE.
MOMENTO. POSTERIORIDADE . DECISÃO. RECURSO. TRE.
INEFICÁCIA. SUSPENSÃO. INELEGIBILIDADE.
DESPROVIMENTO.
1. A partir da interpretação dada à ressalva da alínea g do inciso I do
art. 1º da LC nº 64/90, firmada no Verbete nº 1 da Súmula do Tribunal
Superior Eleitoral, é necessário que, para afastar a cláusula de
inelegibilidade, se obtenha, anteriormente ao pedido de registro de
candidatura, provimento judicial ou administrativo que suspenda os
efeitos da decisão de rejeição de contas.

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2. Não sendo possível determinar se a propositura ocorreu até o pedido
de registro, como exige o Enunciado nº 1 da Súmula desta Corte
Superior, o efeito suspensivo atribuído pelo TCE à decisão que rejeitou
as contas não tem o condão de afastar a inelegibilidade prevista na
alínea g do inciso I do art. 1º da LC nº 64/90.
3. Recurso especial a que se nega provimento". (TSE - RespE 29520-
Esperança Nova/PR, Rel. Min. Marcelo Ribeiro, unânime, j. em
2/10/2008, pub. em sessão).

A essas decisões se somam os seguintes julgados do Superior Tribunal de

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Justiça, todos a confirmar que a contratação sem a prévia realização de concurso público
configura ato de improbidade administrativa:

ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPROBIDADE


ADMINISTRATIVA. CONTRATAÇÃO ILEGAL DE
SERVIDORES, SEM CONCURSO PÚBLICO.
RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE E DE OUTROS
INTEGRANTES DA CÂMARA DE VEREADORES.
LEGITIMIDADE PASSIVA. CAUSA PETENDI NA AÇÃO CIVIL
PÚBLICA. ENQUADRAMENTO LEGAL EQUIVOCADO NA
PETIÇÃO INICIAL. NATUREZA E EXTENSÃO DA
INDISPONIBILIDADE DE BENS.
1. Cuida-se, originariamente, de Ação Civil Pública ajuizada pelo
Ministério Público do Estado do Espírito Santo, em razão da
contratação de funcionários, no âmbito do Poder Legislativo Municipal
de Afonso Cláudio, para ocupar cargos efetivos sem a realização de
concurso público.
2. Hipótese em que o recorrente, como Presidente da Câmara
Municipal, foi o responsável pela promulgação e publicação da
Resolução que dispôs sobre a contratação irregular. Legitimidade
passiva ad causam configurada.
3. A contratação de funcionários sem a observação das normas de
regência dos concursos públicos caracteriza improbidade
administrativa.
4. No âmbito da Lei da Improbidade Administrativa, o Presidente
da Câmara de Vereadores - sem prejuízo da responsabilidade de
outros edis que, por ação ou omissão, contribuam para a
ilegalidade, sobretudo ao não destacarem, aberta e expressamente,

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sua oposição à medida impugnada - responde pela contratação de
servidores, sem concurso público, para o Legislativo municipal.
(...)
13. Recurso Especial não provido. (REsp 817557/ES, 2ª T., Rel. Min.
Herman Benjamin, unânime, j. em 2/12/2008, pub. DJe 10/2/2010)

ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO


ESPECIAL. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE.
CERCEAMENTO DE DEFESA. AÇÃO CIVIL PÚBLICA.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. VIOLAÇÃO DOS
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.
(...)

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3.6. Nos termos do inciso V, do artigo 11, da Lei 8.429/92, constitui ato
de improbidade que atenta contra os princípios da administração
pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade,
imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, notadamente a
prática de ato que visa frustrar a licitude de concurso público. Nesse
sentido, a "contratação de funcionários sem a observação das
normas de regência dos concursos públicos caracteriza
improbidade administrativa" (REsp 817.557/ES, Rel. Min.
Herman Benjamin, DJe de 10.02.10).
(...)

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6. Recurso especial conhecido em parte e não provido. (REsp
1140315/SP, 2ª T., Rel. Min. Castro Meira, unânime, j. em 10/8/2010,
pub. DJe 19/8/2010)

Dessa forma, encontram-se presentes os requisitos para a incidência do art.


1º, "g", da Lei Complementar nº 64/1990, com a redação conferida pela LC nº 135/2010:
a) a decisão partiu do órgão competente (Tribunal de Contas do Estado de Sergipe),
segundo já argumentado, e é irrecorrível; b) o TCE, detectou-se graves violações, que,
segundo jurisprudência do TSE, são insanáveis e configuram ato doloso de improbidade
administrativa.

O enquadramento das condutas praticadas pelo recorrente como atos de


improbidade administrativa pode ser facilmente visualizado com leitura dos artigos, 10,
incisos I, IX e XI, bem como o art. 11, I, ambos da Lei nº 8.429/92, verbis:

"Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra


os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que
viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade
às instituições, e notadamente:
I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso
daquele previsto, na regra de competência;
(...)
V - frustrar a licitude de concurso público;"

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Portanto, tendo em vista que os fatos que ensejaram a rejeição das
contas do recorrente pelo TCE configuram vício insanável e ato doloso de
improbidade administrativa (arts. 10 e 11 da Lei n. 8.429/92), conclui-se
que BELIVALDO CHAGAS SILVA encontra-se inelegível, devendo seu registro
de candidatura ser indeferido, nos termos do art. 14, § 9º, da Constituição
Federal c/c art. 1º, inciso I, alínea "g", da Lei Complementar nº 64/90 (redação
da LC 135/2010).

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Por todos os fundamentos expostos, o MINISTÉRIO PÚBLICO
ELEITORAL oficia pela procedência da ação de impugnação de registro de candidatura
- AIRC - (ID 33.369) e, consequentemente, pelo INDEFERIMENTO o presente
requerimento de registro de candidatura.

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Aracaju, 31 de agosto de 2018

EUNICE DANTAS
PROCURADORA REGIONAL ELEITORAL

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