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Nome: Lucas Augusto Soares Teixeira

Parte II – 2. Ascese e capitalismo (pp. 141-167). In: A ética protestante e o


“espírito” do capitalismo (Edição de Antônio Flávio Pierucci). São Paulo:
Companhia das Letras, 2004.

No início do texto, Max Weber salienta que para encontrar o nexo entre as
concepções religiosas do protestantismo ascético e os fundamentos econômicos
cotidianos, faz-se necessário buscar os textos teológicos que advieram da concepção de
cura de almas.
Justamente nessas obras Weber se depara com argumento de autores puritanos
onde a acumulação de riqueza é condenável, ao contrario do calvinismo. Entretanto,
explica-se o motivo. A acumulação pode, teme-se resultar em ócio, o que é extremamente
condenável na concepção autoral advinda do puritanismo, haja vista que a ausência de
labor é considerada como porta abeta a tentações e pecados, bem como a uma vida ímpia.
“A perda de tempo é assim, o primeiro e em principio o mais grave de todos os pecados”.
Estabelece-se assim o trabalho como meio ascético e além, fim em si mesmo, logo
extremamente importante para setores do protestantismo.
Mais adiante, elaborando as concepções de varias vertentes do cristianismo, nota-
se que alguns autores puritanos se assemelham a Adam Smith (Comparação elaborada
por Weber) ao defender uma especialização no tangente a profissões. Defendem que o
homem deve utilizar o trabalho de forma ascética, entretanto se faz necessário que seja
de forma racional por meio de aperfeiçoamento constante em uma atividade profissional,
e não trabalhos variados e avulsos. Quando o individuo se especializa em uma profissão,
e a pratica de forma plena, beneficiaria toda a sociedade na concepção de alguns autores
puritanos. Assim, o trabalho profissional racional seria o exigido por Deus.
O trabalho para Deus, na visão puritana, seria em principio levado em conta por
critérios morais, depois pela sua importância ao próximo, ao coletivo, e ainda Weber
levanta mais um ponto de vista, chamado por ele de mais importante, a capacidade (do
trabalho) de dar lucro econômico privado. Assim, enriquecer, na visão puritana, não
apenas não seria errado para Deus – a menos que gerasse ócio, preguiça e gozo
pecaminoso - mas também louvável, advindo de uma missão vocacional recebida Dele,
e não o faze-lo (enriquecer) seria condenável, fruto de não cumprimento da vontade de
Deus.
Toda essa relação de racionalidade provinda da ascese intramundana calvinista é
estabelecida por Weber como paralelo direto assim para o surgimento do espirito
capitalista moderno, outrora já esmiuçado. Uma das consequências concretas da relação
de inibição da ostentação e gasto por fruição advindas da racionalidade ascética puritana
foi a tendência ao acumulo de capital, bem como seu uso de forma arguta, gerando, por
exemplo, investimento.
Outra temática levantada é a respeito de como os representantes protestantes
estimulavam, como mesmo uma ideologia, o trabalho como virtude, fim em si mesmo, e
meio de obter o “estado de graça”. Assim, impunha-se também a visão de que o salario
recebido, por exemplo, dos trabalhadores que pouco ganhavam, não era importante
comparado ao fato da virtude de se trabalhar. Essa lógica inevitavelmente resultava em
uma ideologia de produtividade, extremamente benéfica ao capitalismo.

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