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Docente: Prof. Dr.

Admir Créso Targino

Discentes: Amanda Dias de Padua


Daniella Carolina Camargo Torelli
Giovana Pires de Almeida

PRÁTICA 1

Determinação da densidade dos fluidos

RELATÓRIO 1 - Data da realização: 24/08/2018.

Resumo:

Este relatório descreve os procedimentos para a determinação da densidade


de dois fluidos inicialmente desconhecidos, através do método do tubo em U. A
densidade determina a quantidade de matéria que está presente em um certo
volume. O tubo em U segue o princípio de Pascal, e enuncia que “uma variação da
pressão aplicada em um fluido incompressível, contido em um recipiente, é
transmitida integralmente a todas as partes dos fluidos e às paredes do recipiente”
[1]. Portanto ele é utilizado para medir a diferença de pressão, a partir de um ponto
de encontro (interface) de dois fluidos onde estarão submetidos a mesma pressão, a
partir desse ponto mede-se a altura dos dois lados (h1 e h2) e calcula-se a
densidade. Para isso, foi utilizada a água como fluido de densidade conhecida e
incompressível. Ao final do experimento e analisando a bibliografia sugerida, pode-
se constatar que os fluidos desconhecidos eram álcool e óleo. Este experimento
pode ser aplicado a diversos fluidos.

LONDRINA

2018
1. Introdução:

O principal equipamento utilizado para a determinação da densidade de líquidos


é o decímetro, devido a sua rápida resposta, porém além dele, é possível utilizar o
tubo em U aberto. Ele mede a diferença de pressão entre fluidos, mas para isso,
eles devem ser imiscíveis e um deles devem ter a densidade conhecida.
O princípio de funcionamento consiste na aplicação de pressão (adição de um
líquido) em um dos lados do tubo o que provocará a subida do líquido no outro lado.
Na condição de repouso, como ambos cursos são abertos a força que atua nas
superfícies é apenas a pressão atmosférica.

Fig. 1: Diagrama da utilização de um tubo em U. A pressão demonstrada é


equivalente a adição de um líquido ao lado esquerdo do tubo.

A pressão indicada é mostrada pela diferença de altura em função do


movimento do fluido nos dois ramos e é demonstrada através de uma escala
graduada, sendo que seu valor numérico é igual ao das leituras acima e abaixo da
interface (zero da escala). A partir dessas informações são feitas as deduções a
seguir:
onde ∆P é a diferença de pressão, são iguais pois ambos os lados estão abertos a
atmosfera, recebendo a mesma pressão, ρ1 e ρ2 são as densidades dos líquidos, h1
e h2 são as alturas da coluna a partir da interface, g é a aceleração da gravidade, P0
é a pressão atmosférica.
Adotando o líquido 1 como a água, encontra-se a densidade do líquido 2.

2. Objetivos:

Obter a densidade de dois líquidos desconhecidos, através do tubo em U e da


água (fluido de densidade conhecida e incompressível).

3. Materiais:

 Tubo em forma de U em suporte metálico;


 Régua;
 Fluidos (água, óleo e álcool).

4. Procedimentos experimentais:

Primeiramente são separados dois fluidos de densidades desconhecida para


realizar o experimento, sendo eles o álcool e o óleo, e a água como fluido
conhecido.
Em um tubo em forma de U, adiciona-se de um lado das extremidades
aproximadamente 13 cm de água, em seguida, na outra extremidade do tubo,
adiciona-se uma pequena porção de álcool, e com o auxílio de uma régua mede-se
a altura dos dois lados (h1 e h2), repete-se o mesmo processo com o álcool,
adicionando-o gradativamente até que um dos lados do tubo esteja totalmente
preenchido com o fluido. O mesmo procedimento é feito com o óleo.
Deste modo, a partir dos dados obtidos é possível calcular o valor médio da
densidade de cada fluido e o desvio padrão.
5. Resultados e discussões:

Tabela 1: Alturas x e y medidas e densidades determinadas para o fluido 1 (álcool)


através dos cálculos utilizando a Equação Hidrostática:

X (cm) Y (cm) Densidade do Densidade do


Fluido (kg/m³) Fluido (kg/L)

4,50 5,00 900,00 0,90


5,80 7,10 816,90 0,82
6,70 7,80 858,97 0,86
7,70 9,20 836,96 0,84
9,20 11,20 821,43 0,82
10,70 13,40 798,51 0,80
13,50 16,50 818,18 0,82

Média (kg/L) 0,84 Desvio Padrão 0,0340

Tabela 2: Alturas x e y medidas e densidades determinadas para o fluido 2 (óleo)


através dos cálculos utilizando a Equação Hidrostática:

X (cm) Y (cm) Densidade do Densidade do


Fluido (kg/m³) Fluido (kg/L)

7,00 7,80 897,44 0,90

9,00 9,80 918,37 0,92

10,20 11,20 910,71 0,91

11,00 12,20 901,64 0,90

12,20 13,30 917,29 0,92

14,30 15,30 934,64 0,93

17,60 19,10 921,47 0,92

24,30 26,40 920,45 0,92

Média (kg/L) 0,92 Desvio Padrão 0,0118


Tabela 3: Comparativo de densidades e erros experimentais:

Média das
densidades dos
Densidade na Erro dos fluidos 1 e
Fluidos fluidos 1 e 2 com
Literatura (kg/L) 2 [%]
seus desvios
(kg/m³)

Álcool 0,81 0,84 ± 0,0340 3,70

Óleo 0,89 - 0,90 0,92 ± 0,0118 2,22

6. Conclusão:

A partir dos resultados experimentais obtidos, pode-se observar que existe


diferença nas densidades dos fluidos, pois houve diferença de altura nos dois lados
do tubo em forma de U. A partir dos cálculos realizados, utilizando a equação
hidrostática, conclui-se que a densidade média dos fluidos que eram inicialmente
desconhecidos é de (álcool: 0,84 kg/L com desvio padrão de 0,0340), (óleo: 0,92
kg/L com desvio padrão de 0,0118) e a densidade do fluido conhecido é de (água:
1000 kg/m3). Portanto, o fluido mais denso é o óleo.

7. Bibliografia:

1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física. Ed 8. Rio de


Janeiro: LTC, 2009. Volume 2.
2. UNIDADE ACADEMICA DE ENGENHARIA CIVIL. Propriedades da água. Disponível
em: <http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/Agua02.html>. Acesso em: 27 de Agosto de
2018.
3. “Química Geral: Volume I”; RUSSEL. John B; Makron Books do Brasil ed. Ltda; Rio de
Janeiro RJ; 2ª ed.; 1994.

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