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Tumores de esôfago
INCIDÊNCIA: Maior em países como: China, Índia, Irã, Singapura ( > 130/100000 hab)
AMÉRICA DO SUL:
o Uruguai: 40/100000 habitantes
o Brasil: Porto Alegre – 27/100000 habitantes
São Paulo – 21/100000 habitantes
CO-MORBIDADES:
Fatores de risco:
Doenças associadas:
• Síndrome de Plummer – Vinson (Paterson – Kelly): mais em mulheres, anemia ferropriva, disfagia cervical e
membranas esofágicas
• Acalásia
• Estenose Cáustica
• Esofagite de Refluxo: Barret adenocarcinoma
• Tilose: autossômica, ceratose palmo-plantar
• Carcinoma de Cabeça e Pescoço: por mesma exposição (tabaco e álcool)
Histologias
Clínica
Disfagia progressiva em curto período (diferente do megaesôfago)
Regurgitação e Tosse: refluxo pneumonia aspirativa
Tosse com expectoração produtiva; dor torácica e rouquidão (estágios + avançados )
Gânglio supra-clavicular mais a E e fístula traqueo-esofágica (engasga quando bebe liquido) pior
prognóstico
Dor: acometimento de órgãos adjacentes
Odinofagia
Perda de peso
Hematemese/melena/anemia mais freq no adenocarcinoma
Exames
Estadiamento
Tratamento
OPERÁVEL
RESSECÁVEL IRRESSECÁVEL
INOPERÁVEL
Paliação
Operando: sobrevida de 3 anos
RADIOTERAPIA
Curativa: esofagectomia total ou LASER ENTUBAÇÃO
parcial (tumor) + margens livres (>3cm) + linfadenectomia
QUIMIOTERAPIA
mais de 4 ou 5 linfonodos acometidos pior prog
Tratamento Paliativo:
o tumores de terço superior e médio- radioterapia + via de acesso nutricionale associado a quimio
sistêmica
o Tumores de terço inferior e junção esofagogástrica- cirurgia de derivação (pacientes com boa
condição clinica) - tunelização esofágica com prótese auto expansível de colocação endoscópica
Tratamento por ressecção: mucosectomia para lesões que acometem em profundidade as camadas M1 ou
M2 - Esofagectomia radical com linfadenectomia
Linfadenectomia
Técnicas de reconstrução
o Cólon:
o Gastrectomizados
o Esofagogastrectomia total
o Bypass
o Perda do Tubo
• Jejuno: pouco utilizados
• Mediastino Posterior
• Mediastino Anterior:
o Bypass
o Complicações Operatórias
o Tumor Residual
Adenocarcinoma
• Fatores de Risco:
o Alimentos conservados em sal, defumados ou mal conservados;
o Baixo consumo de frutas e vegetais
o Água com altos níveis de nitrito
o Grupo sanguíneo A
o Infecção Helicobacter pylori : > 5-6x risco de câncer gástrico
H. pylori (produz uréase q transforma uréia em amônia) pangastrite crônica áreas atrofia
mucosa (gastrite atrófica) hipocloridria alimentos mal conservados e com nitrito e nitrato
proliferação bacteriana conversão nitrosaminas (carcinogênico)
o Anemia perniciosa
o Gastrectomia com reconstrução BI e BII prévia (gastrite alcalina por bile)
o Pólipo adenomatoso
o Doença Menetrier : hiperplasia das pregas mucosas
o Ingesta baixa de Vit. C anti-oxidante e anti carcinogênico.
o Precoce:
I: polipóide
IIa: elevado(<5mm); IIb: superficial; IIc: depressão(<1,5cm)
III: ulcerado
• Disseminação
o Linfática
o Hematogênica
o Contigüidade
• Manisfestações clínicas:
o Assintomático em fases iniciais
o Sintomas dispépticos
o Perda ponderal
o Dor epigástrica
o Náuseas
o Saciedade precoce
o Anorexia
o Melena: anemia ferropriva
o Vômitos: obstrução pilórica
o Disfagia: invasão cárdia e esôfago
o Metástases: fígado (+ freq), pulmão e peritôneo
o Linfonodo de virchow e Sister Marie- Joseph (periumbilicais), e prateleiras de Blummer (implante em
fundo de saco): já são considerados meta ou dça avançada
• Diagnóstico:
o EDA + biópsia
o EED
o USG endoscópico: acurácia de 82% define a profundidade do Ca e determina a ressecabilidade
o TC mais utilizado na avaliação da extensão
o Método laparoscópico permite conhecer o estado linfonodal e invasão de órgãos vizinhos
• Estadiamento:
o Exame físico
o USG endoscópico (extensão loco-regional e TNM)
o TC abdome: subestadiamento
o Videoplaparoscopia ( ascite, implantes peritoneais)
o Rx tórax (TC Tórax)
• Tratamento: CIRURGIA
o Ressecção cirúrgica: única chance cura
o Margem de segurança: 2cm distais e 6cm proximal (avançado) e 2cm (precoce)
o Tumores distais: gastrectomia subtotal + linfadenectomia
o Tumores corpo e terço médio: gastrectomia total + linfadenectomia
o Tumores fundo e cárdia: avaliação esôfago distal
o Linfadenectomias:
• D1
• D2
• D3
o Quimio + radio utilizada para aumentar a sobrevida
• Objetivo: CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE
o Baixos índices disseminação linfonodal
o Sobrevida em 5 anos: > 85%
o Terapia endoscópica:
• Bem diferenciado
• Precoce (limitado a mucosa)
• Sem ulceração
• < 2 cm
Ef col de gastrectomia:
Redução de 10% do peso, anemia por absorver menos Fe e por produzir menos fator intrínseco
• Billroth I
o gastroduodenostomia
• Billroth II
o gastrojejunostomia
Y de Roux
Complicações
Precoces
o Deiscência coto duodenal (Billroth II)
o Gastroparesia
o Tardias
o Diarréia pós vagatomia: denervaçao sistema biliar; aumento síntese e efeito secretório (antidiarreico
e colestiramina)
o Dumping
“Inundar’’: esvaziamento rápido pós prandial
Precoce: durante ou logo após refeições
náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia explosiva, rubor facial, tonteira e
taquicardia.
Conteúdo hiperosmolar duodeno (distensão duodenal, diminuição volume
intravascular para a luz intestino por osmose e liberação hormônios vasoativos)
Tardio: 1-3hs após refeições
Hipoglicemia (hiperinsulinemia elevação glicemia)
Tratamento:
Dietético: evitar carboidratos e fracionamento dieta; rica proteínas e lipídios
Deitar por 30 min após as refeições (gravidade)
Cirurgia casos refratários
Síndrome alça aferente: vômito em jato com conteúdo biliar. Ocorre pq torce o coto
duodenal obstruindo fluxo biliar. Distensão dor. Se distorcer vômito
Gastrite alcalina
Introdução
• Nos EUA 156.000 novos casos / ano - 2ª causa: 65.000 óbitos / ano
• No Brasil 20.000 casos novos em 2002 - 3ª causa no homem e 5ª na mulher
• Idade: 0,39 / 1000 pessoas na 5ª década - 4,5 / 1000 pessoas na 8ª década
• Sexo: Ca cólon D. maior nas mulheres / Ca reto maior nos homens
Distribuição
• Reto: 30%
• Cólon: 25%
• Cólon D: 25%
• Sigmóide: 20%
• Descente: 15%
• Transverso: 10%
• Sincrônicos: 5%
• Metacrônicos: após 18 anos 6,3%
Fatores predisponentes
• RCUI
• Crohn (retocólico)
• Colite esquistossomótica
• Pólipos colorretal
• Ureterocolostomia
• Esôfago de Barret / Ca cólon
• Ca mama (na mulher) pólipos adenomatosos Ca cólon
• CCC / colecistectomizado Ca colorretal maior cólon D.
• HPV (tipo 16 e 18) Ca colorretal
• População com maior renda familiar
• No homem
o Baixa estatura
o Baixo peso
o No obeso Ca cólon
• Fumo (homens e mulheres) :
Adenomas
Ca colorretal
Fibra alimentar:
Rastreamento
TUMOR DE COLON
• Agentes carcinogênicos
o Sais biliares
o Hormônios femininos: Estrógeno, Progesterona
• Redutores
o Aspirina
o AINH (ciclooxigenase-2 (cox-2) inibe 2 prostaglandinas
o Vitamina C e E
o Selênio
Clinica
colo D
o Anemia* ou fraqueza inexplicável
o Sangue oculto nas fezes
o Sintomas dispépticos
o Desconforto persistente na FID
o Massa palpável FID
colo E
o Alterações do hábito intestinal
o Sangue vivo nas fezes
o Sintomas obstrutivos
TUMOR DE RETO:
Clinica
Crescimento e Metastases
Meta hematogenica
Meta transperitoneal
Meta intraluminal
• Ex. físico
o Palpação da área supra clavicular
o Pesquisa de ascite
o Toque retal e vaginal
• Ex. laboratorial
o Urina I
o Hemograma completo
o Proteínas totais e frações
o Cálcio
o Bilirrubinas totais e frações
o Fosfotase alcalina
o Uréia e creatinina
• Marcadores tumorais
o CEA (Antígeno Carcino Embriônico)
o Ca 19.9
o Ca 72-4
• Imagenologia
o Rx: enema baritado - enema com hidrossolúvel
o Colonoscopia
• CT scan ( útil para ver extensão extramural)
o R.M.
o PET scan
o Ultrasonografia endoretal
o Radioimunocintilografia (anticorpo monoclonal radioativo)
• Exs. especiais
o Proctosigmoidoscopia
50 - 65% estão a 60 cm (sigmoidoscopia flexível)
o Colonoscopia
o Ultrasom endoscópico
Diagn diferencial
Tto
Ca de COLO
• Cirugia Radical
o Ressecção com margens de segurança
o Linfadenectomia
O limite inferior, ou seja, a margem distal em relação ao tumor deve ter no mínimo
o 5 cm (Ellis)
o 3 cm (Gerard)
o 2 cm (Glover e col.)
A extensão da ressecção vai depender da propagação das metástases ganglionares
Depende, também, da segurança na reconstrução do trânsito intestinal (boa vascularizaçào e sem tensão)
Linfadenectomia
Complicações
• Obstrução
• Perfuração
• Invasão órgãos vizinhos
Prog
• Duke
o A: > 80%
o B: 60%
o C: 30%
o D: 5%
Anatomia patológica
Adenocarcinoma 85%
Adenocarcinoma mucinoso 15%
Histologia
o Bem diferenciados
o Moderadamente bem diferenciados
o Pouco diferenciados
o Indiferenciados ou anaplásicos
Grau de diferenciação de malignidade
o Baixo
o Moderado
o Alto risco
Estadiamento
Câncer Colorretal
1) Quais são os valores dos atuais métodos de diagnóstico ?
Problemas técnico
Problema sócio-econômico
Problema de locomoção
Concomitância com outras patologias graves
Pacientes de riscos
Pacientes com idade avançada
Diagnóstico Precoce