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Construção Civil

 Esquadrias
Esquadrias de Madeira (Portas):
Batente: Peça fixada na alvenaria, onde será colocada a folha por meio de
dobradiças. Geralmente possui espessura de 4,5 cm. Meio Tijolo: Largura de 14,0 a
14,5cm. Tijolo Inteiro: 26cm. No caso de Portas, é composto por dois montantes e
uma travessa.
Execução de um Batente:
- Elevar nível do piso em 1,0m;
- Marcar nos montantes, a medida de 1,09 ou 1,08m da travessa para o pé do batente;
- Depois de aprumado e nivelado, coloca-se as cunhas para travamento dos batentes
e posterior fixação;
- A fixação poderá ser com pregos, parafusos, espuma expansiva de poliuretano ou
sobre contramarco.
Folha: Parte móvel que veda o vão que será colocada no batente por intermédio de no
mínimo, três dobradiças de 3x3,5 polegadas para folhas compensadas e quatro
dobradiças para folhas maciças.
Guarnição: Acabamento colocado entre o batente e a alvenaria e serve para
esconder os defeitos que há entre o batente e a parede.
Na fixação com Pregos, o chumbamento é realizado com argamassa de cimento e
areia com traço 1:3.
Na fixação com Parafusos, a alvenaria deve estar requadrada, esse processo é
geralmente utilizado em alvenarias estruturais.
Na fixação com Espuma de Poliuretano Expansiva, deve-se requadrar o vão da
esquadria, deixando 1,0cm de folga para colocação da espuma.
O Contramarco é constituído de travessa e montante de pequena espessura. Chama-
se vão livre ou vão de luz de um batente, a MENOR largura no sentido horizontal e
MENOR altura na vertical.

Esquadrias de Madeira (Janelas):


A utilização de vidros duplos em janelas serve para promover o isolamento sonoro do
ruído externo.

 Batentes: Composto de dois montantes e duas travessas.


 Caixilhos: Pode ser de abrir, de correr, basculantes ou guilhotina.
Os de Abrir, geralmente em numero de dois, utilizam duas dobradiças por folha,
CREMONA e Vara.
Os de correr, em numero de quatro, sendo dois de correr e dois fixos.
Os de Guilhotina, em numero de dois, inferior e superior.
Basculante já vem montado de fábrica.

 Venezianas: Permite a ventilação mesmo quando fechada e cada um é


composta de dois montantes e duas travessas. Podem ter duas, quatro ou
mais folhas. Quando colocamos janelas em paredes de 1 tijolo, devemos usar
batente DUPLO, ou até mesmo Simples, mas desde que haja venezianas de
quatro folhas.
- Tipos de Janelas de Madeiras

 Compostas apenas de caixilhos: Geralmente de correr, utilizadas nas salas e


escritórios.
Cremona é uma espécie de ferrolho ou fecho em forma de puxador que é aplicado em
janelas e portas que, ao ser girado, movimenta uma haste que libera a abertura.

 Venezianas e Caixilhos: Podem ser Venezianas de abrir com caixilhos


guilhotina; Venezianas de correr com caixilhos de correr; Venezianas de abrir
com caixilho de abrir.
Batedeira é a peça de madeira utilizada para vedar a fresta entre duas folhas.
Caixilho é o engradado que recebe os vidros e são executados em alumínio, ferro ou
madeira. Sustenta e guarnece os vidros de portas e janelas.
Janela Guilhotina é aquela em que seus caixilhos se movimentam verticalmente.
 Janela Tipo Ideal: Compõem-se de vidraça e veneziana, cada uma delas em
dois painéis que se movem simultaneamente.

- Esquadrias de Metal
Para a junção das diversas peças, são utilizados rebites ou soldas e para sua fixação,
grapas, chumbadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.
 Escadas
As escadas servem para unir diferentes níveis de uma construção e para ser
considerada, devem possuir 3 ou mais lances de degraus.
A proporção plana entre o plano horizontal com o vertical dos degraus é dado pela
Fórmula de Blondel:
0,63 ≤ 2e + p ≤ 0,64m
Onde e= Espelho (Altura) e p= Piso (Largura).
Alturas e Larguras máximas e mínimas permitidas:
Uso Privativo: Uso Comum ou Coletivo:
e= 0,19m (Máxima) e= 0,18 (Máxima)
p= 0,25m (Mínima) p=0,27m (Mínima)
Os pisos dos degraus poderão apresentar saliências até de 0,02m.
Nas escadas, temos a linha de plano horizontal ou linha de piso que é a projeção
sobre um plano horizontal do trajeto seguido por uma pessoa.
- Largura da escada ≤1,10m = Linha de Piso na parte Central
- Largura da escada >1,10m = Traçar 50 ou 55cm da borda inferior.

Lance é o conjunto de degraus compreendidos entre dois níveis. Um lance não deve
ter mais que 16 degraus e/ou exceder 2,90m de altura.

Patamar é o descanso intermediário, também conhecido como descanso de chegada.


NUNCA inferior à largura da escada. O comprimento dos patamares é:

p= (2e + p)n + b

As escadas deverão ser dispostas de modo a assegurar a passagem com altura


≥2,00m.

- Cálculo da Lotação dos Edifícios:

A= 2 √área bruta do pavimento / nº de unidades do pavimento

- Locais de reuniões (em pé) = 0,3m²/pessoa

- Locais de reuniões (assentos corridos) = 0,8m²/pessoa

- Locais de reuniões (assento unitário = 1,5m²/pessoa

- Lojas, terminais, salas de aulas = 3,0m²/pessoa

- Laboratórios de escolas = 4,0m²/pessoa

- Escritórios, oficinas = 9,0m²/pessoa


- Depósitos = 10,0m²/pessoa

- Hotéis, Hospitais = 15,0m²/pessoa

A largura MÍNIMA das escadas para:

 Uso Privativo – 0,90m. Em casos especiais de acesso a giraus, adegas e


similares 0,60m.
 Uso Coletivo – 1,50m para hospitais, clínicas, etc. 1,20m para as demais
edificações.

A largura MÁXIMA para uma escada é de 3,00m.

A largura MÍNIMA para unidades de saída (incêndio, por exemplo) é de 0,60m,


permitindo escoamento de 45 pessoas.

Escadas em curvas só são permitidas em casos extremos, e deverão conter curvatura


externa de 6,00m e degraus com largura de 0,28m.

 Corrimãos – Altura entre 0,75m e 0,85m acima do nível da borda do piso dos
degraus; 4cm no mínimo da parede; 6cm no máximo de largura.

A altura do guarda-corpo entre 0,90m e 1,20m.

Quando a altura for MAIOR que 1,80m, instalar corrimãos intermediários.

- Cálculo de Escadas

Para base de CÁLCULO, estabelecemos espelho entre 14cm e 18cm e largura do


piso entre 25cm e 35cm.

Nº Degraus = Altura (H) do piso inferior ao superior / Espelho entre 14cm e 18cm.

C = (N – 1). p + s D=C+P

C = Comprimento do Lance D = Desenvolvimento das escadas

N = nº de degraus C = Comprimento do lance

p = piso P = Dimensão do Patamar

s = saliência ou pingadeiras
- Execução de escadas na obra:

Para marcar a escada é necessário ANTEPARO (parede ou fôrma lateral).

 Medir na horizontal o somatório do nº de degraus. Ex: 10 degraus de p=30cm =


3,00m.
 Esticar uma linha do nível inferior ao superior.
 Com prumo, verificar verticalidade.
 Com galga e nível de bolha, marca-se a escada.

Depois de marcar, fazer a fôrma pontaletada e contra ventada.

Cimbramento é o escoramento e fixação das fôrmas para concreto armado. Estrutura


de madeira ou tubo de ferro, destinada ao escoramento das fôrmas para lajes, vigas e
outros elementos.

A concretagem das escadas é feita com concreto estrutural, “seco” e de baixo para
cima.

 Telhados
Os telhados podem servir como Estrutura (Elemento de apoio da cobertura, podendo
ser de madeira ou metal); Cobertura (Elemento de proteção, podendo ser cerâmico,
alumínio e chapa) ou; Condutores (Servindo para escoamento da água, como calhas,
coletores, rufos e rincões).
- Estrutura de Madeira
Dividida em armação e trama. Sendo a armação, a parte estrutural, composta de
tesouras, cantoneiras, escoras, etc. A trama é o quadriculado constituído de terça,
ripas e caibro.
A peroba é o tipo de madeira mais utilizado para telhados. Sua resistência à
compressão a 15% de umidade ≥15 Mpa e módulo de ruptura à tração ≥13,5 Mpa.
Vigas – 6X12 cm ou 6X16 cm – 5,0cm espaçamento
Caibros – 5X6cm ou 5X7 cm – 5,0cm espaçamento
Ripas – 1X5cm – 4,5cm espaçamento
Em peças metálicas, utiliza-se pregos, parafusos e chapas de aço. Sendo os pregos
mais utilizados:
Vigas – 22X42cm ou 22X48cm
Caibros – 22X42cm ou 19X39cm
Ripas – 15X15cm

- Peças da Estrutura do Telhado


Tesoura – Eficiente para vencer grandes vãos. São compostas por:

 Frechal – Peça colocada sobre a parede e sob tesoura, para distribuir cargas
do telhado.
 Perna – Peça de sustentação da terça. Vai do ponto de apoio da tesoura ao
cume. (trabalha a compressão)
 Linha – Corre ao longo da parte inferior da tesoura e vai de apoio a apoio.
(trabalha a tração)
 Estribo – Ferragem que garante a união entre as peças da tesoura. (trabalha a
tração e cisalhamento)
 Pendural e Tirante – Peças que ligam à perna. Pendural quando é no Cume
(parte mais alta) e nos demais, tirantes. (trabalha a tração)
 Asna e Escoras – Peças de ligação entre a linha e a perna. Será asna quando
sair do pé do pendural. (trabalha a compressão)

Vãos até 3m, não precisa de escoras.


Vãos acima de 8m, precisa de tirantes.
Espaçamento entre tesouras – 3m.
 Terças são peças horizontais colocadas em perpendicular às tesouras. Se
apoiam em tesouras consecutivas ou pontaletes. Recebem o nome de
Cumeeira quando na parte mais alta e Contra Frechal na parte mais baixa.
(6X12 e 6X16; 2,5m e 2,50 – 3,0m de vão)

 Caibros são peças perpendiculares às terças e determinam o caimento do


telhado. A bitola varia com o espaçamento das terças, tipo de madeira e telha.
(5X6 – 2,0m de vão; 5X7(6X8) – 2,5m de vão ≤ vão ≥ 2,0m; Espaçamento de
0,5m)

 Ripas são a ultima parte da trama e pregada perpendicularmente aos caibros e


paralela à terça. São encontradas com seções de 1,0X5,0cm.

Galga é a distancia entre as faces superiores de duas ripas em telhado.


Utilizamos sarrafos se o espaçamento entre caibros for maior que 0,5m. Sarrafos de
2,5X5,0cm (Peroba)
- Telhado Pontaletado
É uma estrutura de telhados de concreto ou pontaletes que servem de apoio para as
terças. Sendo assim, NÃO há uso de tesoura.
Utiliza-se viga de concreto invertida para grandes vãos, quando deseja-se fixar um
pontalete fora das pares, ou ainda, viga de madeira para pequenos vãos.
As distancias dos pontaletes e entre as terças deve ser igual a das tesouras.
Berço de 40cm – Utilizado nos pontaletes para distribuir esforços.
Mão Francesa (Cantoneira) – Peça inclinada. Estrutura triangular que sustenta o
beiral.
Pregar os pregos de forma INCLINADA, para que estes não penetrem paralelamente
às fibras.
As águas pluviais ganham velocidade maior no inicio (cume) e perdem no final (beiral).
Os condutores são complementos para as coberturas e têm objetivo de evitar a
infiltração das águas pluviais. Transportam as águas coletadas pelas calhas e águas
furtadas aos coletores.
Diâmetro de 75mm – PVC e chapa galvanizada.
As calhas são captadoras de águas pluviais. Tipos: Coxo, Platibanda e Moldura.
Água Furtada ou Rincões são captadores de águas pluviais e são colocadas
inclinadas.
As principais linhas de um telhado são: Cumeeira, Espigões, Rincões ou Água
Furtadas.
Cumeeira é um divisor de águas, de disposição horizontal e localizada nas posições
mais elevadas do telhado.
Espigão é um divisor de águas, de disposição inclinada, normalmente unindo
cumeeiras a alturas diferentes ou cumeeiras a beirais.
Rincões é uma linha coletora de águas, de disposição normalmente inclinada.
A

 Alvenaria
É um conjunto coeso e rígido, de tijolos ou blocos unidos por argamassa.
Podemos ter Alvenaria Estrutural, quando a mesma, além de suportar seu peso
próprio, deve suportar cargas de lajes, vigas, pilares, etc.

 Blocos de Concreto – Alcançam altas resistências.


 Bloco Cerâmico – Menor Resistencia, Maior conforto térmico e acústico.
 Bloco Sílicos-Calcários – Grande resistência, mas pode ter problemas de
retração na secagem. Sua execução é limpa e rápida, entretanto, necessita de
mão de obra qualificada.
Alvenaria de Vedação é quando a mesma só é dimensionada para suportar seu peso
próprio. E, deve ter características como: Resistencia Mecânica, Isolamento Térmico e
Acústico, Estanqueidade, Durabilidade, etc.
Vitrificação compromete a aderência com as argamassas de assentamento e
revestimento.
O Tijolo Laminado possui 21 furos.
O Tijolo Solo-Cimento é obtido pela mistura de solo arenoso 50% a 80%, cimento
Portland de 4% a 10% e água. Assentado por argamassa de cimento, cal e areia no
traço 1:2:8, ou através de cola.
O Bloco de Concreto é constituído de cimento, areia, pedrisco, pó de pedra e água.
A elevação da parede é feita tomando como base o prumo do pedreiro para
alinhamento vertical, e o escantilhão para alinhamento horizontal.
Providencia-se Andaime, quando a elevação das paredes chegam a um altura de
1,5m.
Pilares de Tijolos Maciços são utilizados em lugares onde a varga é pequena
(varandas, muros, etc). Podem ser executados somente com alvenaria, ou com
alvenaria e preenchimento no centro com concreto.
Empilhamento de tijolos maciços – 15 camadas com 16 tijolos em cada + 10 = 250 no
total.
A argamassa de assentamento dos Blocos de Concreto é mista composta por cimento,
cal e areia no traço 1:1/2:6.
O Bloco de Concreto possui vantagens como: Menor peso; Menos tempo gasto para
assentamento e revestimento, economizando mão de obra; Menor consumo e Melhor
acabamento. Entretanto, possui desvantagens como: Necessidade de tijolo comum
nos arremates; Difícil trabalhar na abertura de rasgos para embutimento de canos e
conduítes.
Os Blocos de concreto NÃO estrutural têm seu fundo tampado, para facilitar a
colocação de argamassa de assentamento.
A amarração dos cantos pode ser feita com barras de aço ou com pilaretes de
concreto no encontro das alvenarias.
Os vãos para portas são destacados na 1º fiada da alvenaria e; os vãos das janelas na
altura do peitoril.

 Acrescenta-se 10cm de largura e 5cm de altura nas portas devido aos


batentes.
 Acrescenta-se 10cm de largura e 10cm de altura nas janelas.
Vergas servem para evitar as cargas nas esquadrias e trabalham SOBRE o vão.
Contras Vergas distribuem uniformemente as cargas concentradas pela alvenaria
inferior e trabalha SOB o vão.
Devem exceder a largura do vão em pelo menos 20cm de cada lado e no mínimo
10cm de altura.
É recomendável exceder de 30cm a 40cm. Para vãos MAIORES que 2,4m, as vergas
são calculadas como Vigas.
Coxim de Concreto evita a carga concentrada e cisalhamento dos tijolos devido ao
descarregamento de uma VIGA SOBRE a alvenaria.
Cinta de Amarração servem para distribuir cargas e “amarrar” paredes.
Encunhamento ou Aperto de Alvenaria é a ligação entre a parte superior de
alvenaria e a viga ou laje de concreto armado. Em paredes de vedação, recomenda-se
a utilização de argamassa aditivada com produtos que compensam a retração natural
das argamassas por meio do efeito de expansão moderada.
Alvenaria Auto Portante (Estrutural) são aquelas destinadas à absorver as cargas
das lajes e sobrecargas. Espessura ≥ 14cm e resistência à compressão mínima de 4,5
Mpa.
O assentamento de alvenaria de tijolos cerâmicos podem ter Juntas Horizontais de
1,0cm e Juntas Verticais de 1,0cm, e prevê variação máxima da espessura em
0,3cm.
O fechamento da alvenaria junto às lajes ou vigas superiores, deve ser feito após um
tempo mínimo de 10 dias, pois durante a cura da argamassa, ocorre redução das
dimensões.
Quando as lajes de concreto armado estão apoiadas diretamente na alvenaria, deve-
se utilizar uma cinta para evitar “abertura nos cantos” e esmagamento dos tijolos.
Essa cinta consiste em uma viga de concreto armado, na mesma espessura da parede
e altura variável.

Em pilares, as ligações são melhoradas colocando-se ferros de espera chumbados


durante a concretagem do pilar.
No encontro de paredes onde não houve amarração, deve-se tratar a junta com
Selante Flexível (mastique) e o embutimento de tela de estuque na argamassa de
revestimento (evita o destacamento).
A alvenaria de tijolos furados é a mais adequada para paredes de VEDAÇÃO.
Graute é um concreto feito com areia, cimento, pedrisco e cal, cuja função é completar
os furos dos blocos, dando maior resistência às paredes ou solidarizando uma
eventual armadura no conjunto. Para alvenaria armada, resistência à compressão
característica ≥ 15 Mpa.
A Alvenaria Estrutural pode ser classificada em:

 Não Armada – Constituída com blocos vazados de concreto. Armadura com


finalidade apenas construtivas e de amarração.
 Armada – Certas cavidades são preenchidas com graute, contendo armaduras
para absorver os esforços, além das finalidades construtivas e de amarração.
 Parcialmente Armada – Algumas paredes armadas e outras não armadas.
A amarração entre paredes deve ser feita, preferencialmente por blocos modulares
ou especiais. Quando não for possível, coloca-se uma ferragem (grampos, estribos
ou telas de argamassa armada) de ligação, para evitar a movimentação entre
paredes.
Tipos de Ocorrência
Fissuras
Alvenaria estrutural se rompe devido ao desiquilíbrio do peso da
Por Recalque obra e o que o terreno sustenta. A forma pode ser parabólica ou
parábola.
Por Adaptação ou Devido ao assentamento definitivo da obra. Ocorre pouco depois
Acomodação de concluído determinado trabalho, sendo pronunciadas nos
cantos ou ângulos dos painéis.
Variação no Fissuras nos cantos das aberturas. A parcela de carga que vem
Caminhamento na direção do vão da abertura, se concentra nas laterais. É
das cargas importante verga e Contra Verga para evitar.
Verticais
Devido a retração na secagem. Aparece em aberturas e na
Higroscópicas presença de instalações. NÃO executar junta vertical e prever
junta de controle.
Principalmente no último pavimento. Fissura HORIZONTAL
Térmicas abaixo da canaleta de apoio ou com inclinação de 45º nas
paredes TRANSVERSAIS.

A atuação de Sobrecargas concentradas pode provocar a ruptura dos componentes de


alvenaria na região de aplicação da carga e/ou aparecimento de Trincas e/ou
Fissuras Inclinadas a partir do ponto de aplicação.
As Trincas e/ou Fissuras Horizontais são provenientes da ruptura por compressão
dos componentes de alvenaria ou da própria argamassa de assentamento, ou ainda
da solicitação de flexocompressão no plano vertical da parede.
As Trincas e/ou Fissuras Verticais apresentam a configuração mais típica em
alvenaria, devido a sobrecargas, sendo provenientes da deformação transversal da
argamassa sob ação das tensões de compressão, ou da flexão local dos componentes
de alvenaria.
Juntas de Controle ou de Movimentação são recomendadas em edifícios de
alvenaria estrutural e se diferem das juntas de dilatação porque são VERTICAIS e
existentes SOMENTE nas paredes de alvenaria, não interrompendo lajes ou vigas.
Em Alvenaria Estrutural com Blocos de Concreto devem ser previstas Juntas de
Dilatação no MÁXIMO a cada 24m da edificação em planta.

 Construção em Concreto Armado


Quanto ao armazenamento, estes materiais devem estar na obra ou na central de
dosagem.

 Fôrmas e Cimbres
O sistema de fôrmas compreende as fôrmas, escoramentos, cimbramentos e os
andaimes, e deve ser construído e projetado de forma a garantir a resistência às
ações a que será submetido e, ter rigidez suficiente em relação às tolerâncias
especificadas para estrutura.
No projeto de escoramento devem ser consideradas a deformação e a flambagem dos
materiais, além das vibrações a que estarão sujeitos.
A fôrma deve ser estanque, de modo a impedir a perda de pasta de cimento.
Durante a concretagem de elementos estruturais de grande vão, deve haver
monitoramento e correção de deslocamentos do sistema de fôrmas não previstos em
projeto.
Recomenda-se EVITAR o uso de fôrmas PERDIDAS!!!
Em casos em que, após a concretagem, não for feita a retirada das fôrmas, deve-se
verificar a durabilidade do material que compõe a fôrma; a compatibilidade com o
concreto; a estabilidade e; a correta ancoragem da fôrma perdida.
O uso de agentes desmoldantes deve ser aplicado ANTES da colocação da armadura.
O fechamento das juntas de fôrmas deverá ser feito com fita adesiva, mata-juntas e
mastiques.

 Preparo das Armações


Barras de aço, telas soldadas e armaduras pré-fabricadas NÃO devem ser danificadas
e, devem ser claramente identificadas na obra, para evitar trocas.
A armadura levemente oxidada por exposição ao tempo em ambientes de
agressividade fraca ou moderada, por período de até 3 meses, sem produtos
destacáveis e sem redução da seção, PODEM ser empregados no concreto.
As barras de aço NÃO devem ser dobradas junto às emendas por solda, observando
distancia mínima de 10 diâmetros.
Emendas: Transpasse; Luva com preenchimento metálico, prensadas ou
rosqueadas; Solda e; Outros dispositivos.
Quanto à Solda, podemos ter:
- Caldeamento, bitola ≥10mm
- Com eletrodo, bitola ≥20mm
Nas emendas por pressão, as extremidades devem ser planas e normais ao eixo. Nas
emendas por solda com eletrodo, devem ser chanfradas.
A montagem da armadura é feita por amarração, utilizando arames ou em casos de
aços soldáveis, solda. A distancia de amarração entre as barras das lajes, deve ser no
MÁXIMO 35cm.
Caso a concretagem seja interrompida por mais de 90dias, as barras de espera
devem ser pintadas com pasta de cimento, para proteção contra corrosão.
Quanto às armaduras:
- Meio Fortemente Agressivo – Armazenar MENOR tempo possível; Receber as
armaduras já montadas e na obra já cortadas e dobradas.
- Meio Medianamente Agressivo – Argamassas sobre travessa de madeira de 30cm
de espessura e cobrir com lona plástica.
Cobrimento das Armaduras:

Para concreto revestido com argamassa de espessura mínima de 1 cm.


Em lajes no INTERIOR do edifício 0,5cm
Em paredes no INTERIOR do edifício 1,0cm
Em lajes e paredes EXTERNAS 1,5cm
Em vigas, pilares e arcos no INTERIOR 1,5cm
do edifício
Em vigas, pilares e arcos EXTERNOS 2,0cm
Para concreto aparente no INTERIOR do 2,0cm
edifício
Para concreto aparente ao ar livre 2,5cm
Demais casos, para concreto em contato 3,0cm
com o solo
Demais casos, para concreto em meio 4,0cm
muito agressivo

 Cuidados Preliminares
- FÔRMAS
1 – Deve-se verificar as dimensões e posição das fôrmas ANTES da concretagem.
2 – Verificar as condições de estanqueidade das juntas, para evitar perder argamassa.
3 – Molhar as fôrmas até saturar, em caso de materiais que absorbam umidade.
- ESCORAMENTOS
Verificar posições e condições estruturais do escoramento ANTES da concretagem.
- ARMADURAS
Deve-se verificar a montagem, posicionamento e cobrimento da armadura, bem como
a limpeza das barras de aço. Também deve-se ter cuidados especiais contra a
corrosão.
 Tolerância para comprimento de elementos estruturais lineares

Dimensão (l) Tolerância (t)


m mm
l≤3 ±5
3< l ≤5 ±10
5< l ≤15 ±15
l>15 ±20

Gastilho de Pilar - Serve como base, gabarito ou suporte para fixação da fôrma do
pilar.
A tolerância individual de desaprumo e desalinhamento deve ser ≤l/500 ou 5mm,
adotando-se o MAIOR valor.
Nivelamento da Fôrma: Nivelamento do Pavimento:
5mm ≤ t ≤ l/1000 ≤ 10mm 5mm ≤ t ≤ l/1000 ≤ 40mm
Sendo l a MAIOR dimensão da fôrma e do pavimento, respectivamente, em metros.
 Condições Operacionais na Obra
Deve-se verificar as condições operacionais dos equipamentos.
A equipe de trabalhadores nas etapas de preparo, lançamento e adensamento do
concreto, deve estar devidamente dimensionada.
Quando houver lançamento por bombeamento, deverá ser previsto um local próximo
ao de concretagem para o descarregamento.
As inspeções, bem como seus documentos e aprovação, deverão ocorrer ANTES do
início dos trabalhos.
A temperatura da massa do concreto deve ser ≥5ºC. A concretagem será suspensa se
Tambiente <0ºC nas 48horas seguintes.
Quando Tambiente ≥35ºC, Umidade relativa do ar ≤50% e Velocidade do vento
≥30m/s , deve-se adotar medidas que evitem a perda da consistência do concreto e
reduza a temperatura.
Tambiente >40ºC e Velocidade do vento >60m/s , a concretagem deverá ser
SUSPENSA.

 Transporte
Durante o transporte do concreto, deve-se evitar a segregação dos componentes ou a
perda sensível de água, pasta ou argamassa, por vazamento ou evaporação.
Salvo em condições especificas, o intervalo de tempo entre o instante em que a água
de amassamento entra em contato com o cimento e o final da concretagem NÃO
ultrapasse a 2horas e 30minutos.
No caso de concreto bombeado, o diâmetro interno do tubo de bombeamento deve ser
no MÍNIMO 4 vezes o diâmetro MÁXIMO do agregado.

 Lançamento
A especificação do concreto deve levar em consideração todas as propriedades
requeridas em projeto, em especial à resistência característica, módulo de
elasticidade do concreto e, durabilidade da estrutura.
O concreto poderá ser especificado pelo traço ou pelo consumo de Cimento Portland,
dimensão máxima do agregado graúdo e o abatimento do concreto fresco.
1 - O concreto deve ser lançado e adensado de forma que, a armadura e todos os
seus componentes embutidos sejam adequadamente envolvidos na massa do
concreto.
2 - Em nenhuma hipótese, o concreto deve ser lançado APÓS início da pega.
3 - Lançar o mais próximo possível da posição definitiva.
4 - No lançamento convencional, os caminhos não devem ter inclinação excessiva.
5 - Lançamento inicial da argamassa igual à da argamassa do concreto estrutural.
6 - Evitar deslocamentos da armadura, dutos de protensão, ancoragens e fôrmas.
7 - As fôrmas devem ser preenchidas em camadas de altura compatível com o tipo de
adensamento previsto.
8 - A operação de lançamento deve ser contínua, SEM interrupção.

 Lançamento Submerso
O estudo de dosagem deve prever um concreto auto-densável, coeso e plástico. Na
falta deste estudo, o consumo MÍNIMO de concreto deverá ser de ≥400kg/m³ e
consistência plástica.
Não ocorrerá este lançamento quando a Tágua <5ºC ou Vágua >2m/s.

 Adensamento
Ocorre após o lançamento, o concreto deve ser vibrado ou apiloado de forma que
preencha todos os recantos da fôrma.
Deve-se evitar a vibração da armadura para que não se forme vazios ao seu redor, o
que prejudica a aderência.
Adensamento manual – Altura da camada de concreto ≤20cm, sendo para TODOS os
casos, essa altura <50cm.
Vibradores de Imersão:
Espessura da camada igual a ¾ do comprimento da agulha.
Ao vibrar uma camada de concreto, o vibrador deve penetrar 10cm da camada pré-
adensada.
Aplicar o vibrador na posição VERTICAL; Vibrar o MAIOR nº possível de pontos; Não
permitir contato do vibrador com a fôrma, para evitar formação de bolhas.

 Juntas de Concretagem
Quando o lançamento do concreto é interrompido, se forma uma junta de concretagem
não prevista. Sendo assim, deverão ser tomadas precauções para que a ligação do
concreto já endurecido com o concreto novo, seja garantida.
O jateamento de abrasivos ou o apicoamento da superfície da junta resultam na
aderência entre a camada velha e a que será lançada.
Uma medida adequada para garantir a resistência aos esforços que podem agir na
superfície da junta, é deixar arranques da armadura ou barras cravadas, ou ainda,
reentrâncias no concreto mais velho.
No caso de vigas ou lajes apoiadas em pilares, ou paredes, o lançamento do concreto
deve ser interrompido na HORIZONTAL.
As juntas de concretagem devem, sempre que possível, estar localizadas onde forem
MENORES os esforços de cisalhamento, em posição NORMAL aos esforços de
compressão.
 Acabamento
A escolha do traço e a consistência do concreto devem atender aos requisitos.
Evitar manipulação excessiva, como processos de vibração muito demorados ou
repetidos em um mesmo local.
Exsudação – Segregação do material e a migração do material fino e da água, para a
superfície.

 Cura e Retirada de Fôrmas e Escoramentos


O concreto deve ser curado e protegido para evitar a perda de água; garantir
resistência adequada e; assegurar formação de uma capa superficial durável.
O endurecimento do concreto pode ser acelerado com tratamento térmico ou com
aditivos que NÃO contenham cloreto de cálcio.
Elementos estruturais devem ser curados até atingir FCK≥15Mpa.
Para a remoção de fôrmas e escoramentos, deve-se considerar:
- Peso próprio da estrutura ou da parte a ser suportado por um elemento estrutural;
- Cargas devidas às fôrmas ainda não retiradas;
- Sobrecarga de execução, como movimentação de operários e material.
- Sequência de retirada das fôrmas;
- Condições ambientais a que será submetido o concreto.
Quanto ao sistema de fôrmas, podemos ter:
- Leves – Mão-de-obra manual. (Madeira ou Misto). Peso próprio – 0,4 a 0,6 Kn/m².
- Médio – Equipamentos para içamento dos painéis. (Grua ou guindaste) – Peso
próprio – 0,6 a 1,0 Kn/m².
- Pesado – Gruas para içamento de fôrmas. Mesa voadora. Peso próprio – 0,4 a 0,8
Kn/m².
Retirada das Fôrmas e Escoramentos:
Faces Laterais 3 dias
Retirada de algumas escoras 7 dias
Faces inferiores, deixando-se algumas 14 dias
bem encunhadas
Desforma total, exceto item abaixo 21 dias
Vigas e Arcos com vão maior que 10 28 dias
metros
 Pintura

1. Calcinação – Depósito pulverulento de coloração esbranquiçada formado na


superfície do filme, causado pela degradação do veículo. Ataque pelos raios
UV.
2. Eflorescência – Depósito de coloração esbranquiçada dos sais minerais,
proveniente do substrato.
3. Filme – Película de produto aplicado a seco.
4. Plastificantes – Substancias que, ao serem adicionadas ao produto, lhe
conferem um filme mais flexível.
Nas paredes com reboco, aplica-se as seguintes demãos:
1. Selador – Reduz e uniformiza a absorção excessiva da superfície.
2. Emassado – Fecha fissuras e pequenos buracos.
3. Aparelhamento ( da base ) – Alisamento da superfície.
4. Segunda Demão – Só será aplicada quando a anterior estiver seca. Intervalo
de 24 horas entre aplicações. Após emassamento, intervalo de 48 horas.
Pintura a Látex (PVA)
Secagem ao ar. Tempo de secagem de 30 minutos a 2 horas ao toque, 3 horas a 6
horas entre demãos e 24 horas de secagem final para ambientes internos e 72 horas
para ambientes externos.
Se pode utilizar em superfície de qualquer inclinação, internas ou externas, onde se
quer resistência a raios solares, Ainda poderá ser aplicada em reboco de tempo de
cura recente.
Pintura a Esmalte
Tinta com pouca quantidade de pigmento.
Quando aplicada em superfície de madeira, deve-se realizar:
Limpeza preliminar; Remoção do pó da lixa; Uma demão de aparelhamento; Demão
de massa corrida; Lixamento a seco e limpeza; Segunda demão.
Quando aplicada em superfície metálica, deve-se:
Retocar pintura de fundo; Remover os pontos de serragem; Demão de tinta zarcão.
Pintura com Hidrofugantes
Solução à base de cristais de silicone. É incolor e tem por finalidade tornar a superfície
repelente à água. Não modifica cor e nem aparência, além de evitar manchas devido à
umidade. Bastante aplicada em concreto aparente e aumenta a vida útil dessas
superfícies ao livrá-las de eflorescências.
Pintura com Tinta Epóxi
Em paredes:
Lixamento da superfície rebocada; Remoção do pó; Aplicação de duas demãos de
massa corrida à base de epóxi; Limpeza e remoção do pó e; Aplicação de duas
demãos de tinta epóxi bi componente (misturados na obra).
 Repintura
Substrato Metálico
Para um tempo máximo de vida, a manutenção periódica sob a forma de retoque de
áreas com problemas, como oxidação, danificação.
Os pontos defeituosos, podem ser limpos com escova de aço e aplicação de tinta de
fundo oxidante no local.
Entretanto, em situações onde as estivessem por toda pintura, recomenda-se a
remoção completa da superfície velha até a superfície do metal, sendo a limpeza
executada por jateamento de areia.
Substrato à Base de Cimento

 Repintura com Tinta Látex à base de PVA ou Acrílica


Em superfícies que apresentam boas condições, é necessário somente uma lavagem
completa com água.
Em superfícies muito deterioradas, a pintura deve ser totalmente removida. Quando a
umidade é no interior da parede, tem que ser eliminada antes da pintura.

 Repintura com Tinta à base de Óleo ou Resina Alquídica


Esse tipo de pintura é menos resistente à umidade e à alcalinidade do que as tintas
látex. Porém, é mais impermeável e requer menos mão-de-obra.
A existência de bolhas e descolamentos evidencia problemas de umidade.
Aplicação sempre com superfície bem seca.

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