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B OMB EI R O PR OF I SSI O NA L C I V I L

EMERGÊNCIAS
ELEVADOR / HELIPONTO

ÉTICA PROFISSIONAL
CATE

CA TE CENTRO A VA NÇA D O D E TREINA M ENTO S EM EM ERG ÊNCIA S C A TE C EN TR O A VA N Ç A D O D E TR EI N A M EN TO S EM EM ERG ÊN C I A S CA TE CEN TR O A VA N ÇA D O D E TR E


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EMERGÊNCIAS EM ELEVADOR

Elevador é um conjunto de equipamentos com acionamento eletromecânico ou hidráulico destinado a realizar


transporte vertical de passageiro, cargas ou para ambos concomitantemente entre os pavimentos de uma edifi-
cação. Amplamente usado em prédios acima de cinco andares, para uso de pessoas, em indústrias para trans-
portes de cargas, em andaimes de obras, para materiais de construção, ou outro tipo de carga.

Devido às diversas aplicações, os equipamentos possuem os mais diversos itens de segurança e proteção
aos usuários. Em termos de transporte humano, como em condomínios, por exemplo, os equipamentos possuem
reguladores de velocidade, freios de segurança, limites de parada, botões de emergência etc. Itens que dão ao
passageiro segurança no transporte.

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Já nos elevadores exclusivamente para cargas, as Normas Técnicas (NB-30) são menos abrangentes e es-
pecíficas quanto à proteção do usuário, pois o meio de transporte é exclusivo para cargas.

CARACTERÍSTICAS DO ELEVADOR
Existem vários fabricantes de elevadores no mercado nacional, devendo o Bombeiro Civil estabelecer contato
com o setor técnico responsável pelo que se encontra instalado na sua empresa com o objetivo de coletar infor-
mações técnicas sobre o equipamento e os procedimentos emergenciais previstos pela fábrica. Independente do
fabricante, algumas características são comuns a todos:
 Conjunto de máquinas – Localizado na parte superior de um elevador, é construído em uma área deno-
minada casa de máquinas, onde estão localizadas:

 Máquina de tração – Conjunto motriz que tem a finalidade de realizar a força no transporte vertical.
Constituído de motor-gerador, sistema de tração, coroa sem fim, freio eletromecânico, polia de tração e
cabos de tração.

 Quadro de comandos – Onde são gerenciadas as informações elétricas do elevador para a realização
dos comandos de parada e partida.

 Quadro de força – Deve ser exclusivo para o elevador, com chave de força padrão.

 Reguladores de velocidade – Tem a finalidade de travar o elevador em caso de aumento de velocida-

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de acima do padrão de segurança, travando assim uma eventual queda livre do elevador.

 Passadiço do elevador – Área de transporte do elevador, conhecida como poço do elevador, na qual es-
tão localizados itens de reconhecimento elétrico do movimento do elevador, o que permite saber externa-
mente em que andar se encontra, e, o sistema de molas (no fundo do passadiço), para diminuição de i m-
pacto.

 Cabine / pavimento – Compartimento de transporte nos quais estão os comandos ou botoeiras, portas de
fechamento e, em cada parada, itens de segurança como trincos, portas de pavimento e fechadores. To-
das as características acima descritas podem variar de equipamento para equipamento, porém, esses são
padrões para elevadores de passageiros nos quais a complexidade é maior, podendo, portanto ser utiliza-
dos como um ambiente padrão para o estudo de salvamento e resgate.

CONJUNTO DE MÁQUINAS QUADRO COMANDO REGULADORES VELOCIDADE PASSADIÇO DO ELEVADOR

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PROCEDIMENTOS EMERGENCIAIS

 Desligar a chave do elevador – Como primeira providência quando da chegada ao local, deve-se desligar
a chave do elevador no quadro de força, independentemente de haver ou não energia elétrica. Essa provi-
dência é de suma importância, pois, numa eventual falta de energia elétrica, esta poderá voltar a qualquer
momento, podendo causar acidentes às pessoas envolvidas na ocorrência, seja pela movimentação da
cabine, ou pelo contato com circuitos energizados. Não se deve confiar na palavra de pessoas que porven-
tura disserem haver desligado a chave do elevador. Mesmo havendo essa informação, ela deverá ser che-
cada. Em locais com mais de um elevador, geralmente existem chaves individuais para o desligamento i n-
dividualizado de cada elevador, junto à casa de máquinas;

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 Localizar a cabine do elevador – Esse trabalho será feito quase que ao mesmo tempo em que o desli-
gamento da chave do elevador, pois não precisa necessariamente ser feito pela mesma pessoa. Informa-
ções de pessoas presentes no local são de grande importância para a determinação exata do local onde
se encontra parada a cabine;

 Verificar número e estado das vítimas – Uma vez localizada a cabine, e, havendo condições de contato
verbal com o seu interior, verificar a quantidade de pessoas que eventualmente estarão retidas no eleva-
dor, bem como seu estado. Esse é um momento propício para procurar acalmar as vítimas em pânico,
através de palavras de conforto ou mesmo de orientações de como proceder diante da situação. É essen-
cial acalmá-las no sentido de que não há possibilidade de queda ou deslocamento do elevador, pois os
sistemas de emergências foram acionados. As pessoas claustrofóbicas estão mais propensas a entrar em
pânico. (Orientá-las a sentar-se e fechar os olhos pode surtir um bom efeito sobre seu estado de espírito);

 Abrir a porta do pavimento – Decorridas as providências anteriores,


e, após certificar via HT se os circuitos elétricos já estão desligados,
os bombeiros que estiverem no pavimento da cabine deverão abrir a
porta do pavimento que dá acesso ao poço do elevador, usando para
isso a chave respectiva. Em uma empresa, essa é aconselhável que
essa chave fique em poder da equipe de Bombeiros. É indispensável
que haja iluminação no local para que se possa ter uma idéia exata do
ponto em que se acha parado o elevador;

 Nivelar a cabine – Após a abertura da porta do pavimento, duas situ-


ações diferentes poderão ocorrer: a primeira é estar a cabine nivelada com a porta, e naturalmente, a se-

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gunda, a falta desse nivelamento. No primeiro caso, a retirada das vítimas será fácil, pois a situação será
favorável. No segundo caso, entretanto, a situação exige outras providências, sendo:

o Liberar o sistema de freio – Deverá ser observado o sistema de


abertura do freio e as ferramentas necessárias. Comumente há, no
próprio “corpo” da máquina, instruções do fabricante sobre a abertu-
ra do freio, e a ferramenta necessária para isso, deve estar na pró-
pria casa de máquinas. De posse das instruções e da ferramenta
necessária, a liberação do freio deve ser feita de forma gradativa
observando-se sempre a comunicação com os bombeiros que esta-
rão no pavimento da cabine, através do HT, a fim de evitar que o ni-
velamento passe do ponto adequado.

Importante lembrar que alguns elevadores não necessitam de nenhuma ferramenta para a liberação do
freio, bastando soltar alguns parafusos com a própria mão. Normalmente a
cabine desloca-se para cima assim que seja liberado o freio. Em caso de
pessoas com membros presos, esse procedimento de liberação de freio deve
ser antecedido das medidas necessárias à liberação do membro, com a fina-
lidade de evitar agravamento ou provocar lesões.

o Nivelar a cabine – O movimento de nivelamento deve ser feito de modo gra-


dativo e mediante comunicação via HT. Normalmente, como vimos, a simples
liberação do freio faz com que o elevador se movimente no sentido ascenden-

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te. Contudo, se isso não ocorrer, será necessário movimentar a polia de tração com as próprias mãos.
Concluído o nivelamento, deve-se travar novamente o freio antes da retirada das pessoas, pois a força
da gravidade pode se encarregar de movimentar a cabine, criando uma condição insegura de trabalho.
O nivelamento não deverá ser feito no caso de haver vítima com membros presos entre as ferragens do
elevador ou mesmo entre esse e a parede, como já visto anteriormente.

 Retirar vítimas
 Com a cabine nivelada – Após terminar o nivelamento e travar o feio, é que se podem retirar as víti-
mas de dentro da cabine. Não se deve permitir que os passageiros saiam da cabine, mesmo que a por-
ta esteja aberta ou semi-aberta, sem ordem expressa de quem estiver coordenando a retirada, a fim de
se evitar acidentes;

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 Com membros da vítima presos – Ocorrendo a situação de impossibilidade de nivelamento da cabine
por haver pessoas com membros presos, deve-se adotar o procedimento de calçar a cabine/ou calçá-
la, evitando seu deslocamento.
Com uma alavanca ou um alargador é possível obter êxito na soltura dos membros de pessoas presas.
É possível, porém que não se consiga sucesso, havendo assim a necessidade de retirar o carro das
guias, soltando-se as corrediças e os parafusos que servem para sua fixação. Dessa forma, a cabine fi-
cará solta, como um pêndulo, presa apenas pelo cabo de aço, bastando afastá-la da parede para retirar
os membros prensados;
 Sem o nivelamento da cabine – Por vezes, pode ocorrer de não se conseguir liberar o freio, seja por
falta de manutenção do equipamento ou mesmo por falta da ferramenta adequada, impossibilitando o
nivelamento da cabine. Pode ocorrer também de o sistema do freio de segurança haver sido acionado.
Nesses casos, estando a cabine entre andares, a retirada das vítimas deve ser feita sempre pelo andar
superior, após a entrada de um Bombeiro no interior do compartimento.
Essa observação é válida visando evitar o risco de uma queda acidental no poço do elevador, no caso de ser
erroneamente efetuada a retirada de pessoas pelo pavimento inferior, pois estará aberta a porta do pavimento
para a cabine, deixando abaixo desta a abertura para o poço, principalmente no caso de elevadores mais antigos
e ou sem manutenção.

Em elevadores que não param em todos os andares, estando impossibilitado o nivelamento, a retirada das ví-
timas se dará através da aplicação de técnicas de Salvamento em Altura, nos casos de elevadores mais antigos,
através do acesso para o poço do elevador, descendo do pavimento imediatamente superior ao que está parada
a cabine. Com a remoção das placas do seu teto, é possível resgatar as pessoas por este vão, no entanto, este

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procedimento deverá ser usado como última instância, pois expõe demasiadamente tanto o bombeiro como a
vítima.

Existem elevadores mais modernos que não permitem remoção das placas do teto, o que inviabiliza o proce-
dimento anterior. Nesses casos, somente após sanar o problema que evita o nivelamento, será possível fazer a
retirada das vítimas.

OBSERVAÇÕES
1. O dispositivo de construção do elevador estabelece o contrapeso a fim de amenizar o esforço dos moto-
res. Para tal, o contrapeso vem a ter sua carga igual ao peso da cabina acrescido de metade do valor do
peso da capacidade total do equipamento, ou seja, terá o peso igual ao da cabina com metade de sua car-
ga.
Logo, se a quantidade de passageiros for menor que a metade da capacidade da cabina, a tendência da
cabina será subir, pois estará mais leve que o contrapeso, sendo então as vítimas serão retiradas pelo an-
dar imediatamente superior.
Se a quantidade de passageiros for maior que a metade da capacidade da cabina, a tendência da cabina
será descer, pois estará mais pesada que o contrapeso, as vítimas são retiradas, então, pelo andar ime-
diatamente inferior.
2. Nos casos de elevadores panorâmicos, o procedimento quanto à retirada das vítimas é o mesmo que o uti-
lizado para os elevadores comuns, contudo, se houver possibilidade de contato visual próximo com vítima,
seja através de uma janela ou outro meio, pode ser facilitado o trabalho de acalmá-la;

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3. Nos elevadores tipo monta-carga, utilizados em construções, as técnicas usadas para o salvamento deve-
rão ser aquelas utilizadas em Salvamento em Altura.

QUANDO DA MANUTENÇÃO EM ELEVADORES


1. Manter a chave da casa de máquinas em local pré-determinado para que haja um atendimento rápido;
2. Acionar o dispositivo de operação de emergência e, se não houver, procurar estacionar os elevadores no
térreo ou andar mais conveniente e desligá-lo;
3. Colocar placas indicativas de que o elevador está em manutenção;
4. Só entregue a chave da casa de máquinas ao técnico autorizado da empresa de manutenção do elevador,

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solicitando identificação quando tiver dúvidas;
5. Não assine fichas de serviço preenchidas erradas (dia/hora);
6. Procure ajudar sempre que possível com informações sobre o funcionamento;
7. Transportes de cargas pesadas requerem consultas e assessorias;
8. Ter boa iluminação nos corredores e casa de máquinas;
9. Verifique periodicamente o funcionamento de seus elevadores e na dúvida chame a empresa responsável
para assessorá-lo ou assisti-lo com seus elevadores

VÍTIMA NO INTERIOR DO FOSSO


 Desligar a chave geral e, caso a vítima esteja no fundo do fosso, abrir a porta do andar mais próximo (tér-
reo ou subsolo) e acessar a vítima utilizando uma escada;
 Estando a vítima inconsciente ou apresentando fraturas, deve-se utilizar uma maca;
 No fosso do elevador existe um botão de parada de emergência e um interruptor de iluminação do fosso.

SIMPLES ABERTURA DA PORTA DE PAVIMENTO E PORTA DA CABINA:

 A abertura da porta de pavimento (porta externa) se dá por meio do uso da chave de abertura própria para
aquele modelo, que deverá ter um exemplar no kit do bombeiro daquela edificação;
 Nunca solicitar a abertura da porta da cabina pelas vítimas que se encontram no interior da mesma. Deve-
rá ser movimentada a lança ou a polia do controlador de porta, que fica na extremidade superior da porta;

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 Em alguns modelos a porta da cabina destrava quando o desnível máximo for de aproximadamente 15 cm
em relação ao piso do andar (pavimento). Bastando para tanto empurrá-la no sentido de abertura;
 Se a porta da cabina, ainda assim, oferecer resistência durante a abertura manual, o bombeiro deverá pro-
videnciar que algum ajudante permaneça no andar e bombeiro se desloque para o andar imediatamente
acima para abrir a porta de pavimento; posteriormente passa para cima do teto da cabina e aciona a ala-
vanca de abertura da porta ou simplesmente puxa as correias do controlador de porta, estando devida-
mente ancorado e o elevador travado mecânica e eletricamente;
 Após abrir a porta, determinar a evacuação da cabina e auxiliar as vítimas que requeiram atenção especial
(gestantes, bebês de colo, vítimas inconscientes, deficientes físicos, idosos, obesos, etc);

 Prioridades deverão ser dadas às pessoas que estiverem em macas, padiolas e transportadas por outros
meios.
 Deve-se, durante todos os procedimentos, acalmar as vítimas e manter sempre diálogo com elas.

 Deve-se atentar que algumas máquinas de elevador necessitam que as porcas que fixam o sistema de
freios (freio a disco) sejam afrouxadas; nos elevadores mais modernos, basta a utilização de chaves tipo
garfo ou até mesmo um pé de cabra, normalmente existente na casa de máquinas, que deverá ser encai-
xado na estrutura que fixa o disco de freio.

EM CASO DE INCÊNDIO, NÃO PERMITIR O USO DOS ELEVADORES. O ABANDONO DO


EDIFÌCIO DEVE SER FEITO PELAS ESCADAS. OS ELEVADORES DEVEM SER CONDUZI-
DOS AO PAVIMENTO TÉRREO E DEPOIS DESLIGADOS COM AS PORTAS ABERTAS.

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HELIPONTO

No mundo moderno a aviação tornou-se um meio de transporte corriqueiro, o que gerou sobre as cidades um
grande número de aeronaves em vôo, desde helicópteros transportando executivos até grandes aeronaves co-
merciais transportando cargas e passageiros.

Com esse crescimento da aviação e devido às suas características específicas, e com a possibilidade de
ocorrer um acidente ou incidente aeronáutico, em algum lugar a qualquer momento, surgiu a necessidade de
uma especialização dos serviços de bombeiros no salvamento e combate a incêndios em aeronaves.

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Os serviços de bombeiro nos aeroportos foram criados para dar uma pronta resposta no caso da ocorrência
de um acidente ou incidente aeronáutico em um aeródromo, buscando-se, assim, preservar a vida humana e
minimizar os danos ao patrimônio eventualmente envolvido.

Com os avanços da aviação criou-se um serviço de proteção ao vôo que pudesse proporcionar um cresci-
mento seguro e ordenado da aviação, e por se tratar de um assunto de interesse internacional, foi criado um
organismo internacional para regular o assunto a International Civil Aviation Organization (ICAO) ou Organização
de Aviação Civil Internacional (OACI), sediada na cidade de Montreal, Canadá.

Dentre os diversos documentos emitidos pela OACI, voltados para os mais variados setores da aviação, tem
interesse para as atividades de salvamento e combate a incêndios em aeronaves e aeroportos, primeiramente, o
Anexo 14 à Convenção, que trata das normas e dos métodos recomendados aos aeródromos. Este documento,
em seu Capítulo 9, Serviços de Emergência e outros Serviços, fixa as orientações básicas relacionadas à ativi-
dade contra incêndio em aeródromos, por meio de normas e recomendações.

 AERÓDROMO – Entende-se por a área definida sobre a terra ou água, destinada à chegada, partida e
movimentação de aeronaves.

 AEROPORTO – É todo aeródromo público, dotado de instalações e facilidades para o apoio de opera-
ções de aeronaves, embarque e desembarque de pessoas e cargas.

CATEGORIA REQUERIDA DE AERÓDROMOS


A categoria requerida de aeródromos ou simplesmente categoria de um aeródromo é uma classificação nu-

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mérica ou alfanumérica que se baseia no grau de risco peculiar ao aeródromo e que corresponde a um determi-
nado nível de proteção contra incêndio requerido.

O nível de proteção contra incêndio requerido para um aeródromo está relacionado com as dimensões das
aeronaves regulares que o utilizam, bem como com a freqüência de operação dessas aeronaves em um período
de tempo preestabelecido, e será expresso por uma classificação numérica, obtida a partir da avaliação da cate-
goria das aeronaves e do número de movimentos destas.

Para os aeródromos operados exclusivamente por aeronaves de asas rotativas (helipontos elevados ou de
superfície) a categoria requerida do aeródromo será igual à do maior helicóptero em operação.

HELIPONTOS
Helipontos são áreas de pouso e decolagem para aeronaves de asas rotativas. Os helipontos poderão ser de
superfície, quando construídos em terra ou sobre a superfície da água. Serão elevados, quando construídos
sobre uma estrutura terrestre elevada, podendo ser:

 Heliponto privado – É um heliponto construído em área particular por empresa privada ou pessoa física
e destinado ao uso dos helicópteros de seus proprietários ou de pessoas por eles autorizadas, sendo
vedada a sua utilização em caráter comercial. A sua designação o simbólica é a letra “P” dentro de um
triângulo, no centro do heliponto.

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 Heliponto público – É um heliponto construído em uma área pública, pertencente à União, ao Estado ou
ao Município, destinado ao uso de helicópteros em geral. É designado pela
letra “H”, pintada dentro de um triângulo, no centro do heliponto.

 Heliponto militar – É um heliponto construído dentro de uma área da União,


sob jurisdição militar, podendo ser utilizado por aeronaves civis, desde que
autorizadas pela autoridade a quem o heliponto é jurisdicionado. O heliponto
militar é identificado pela letra “M” dentro de um triângulo, no centro do heli-
ponto.

 Heliporto – É um heliponto público dotado de instalações e facilidades para o apoio de helicópteros e de

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passageiros, tais como: pátio de estacionamento, estação de embarque e desembarque de passagei-
ros, locais de abastecimento, estação de comunicação autorizada, rádio, equipamentos de manuten-
ção, etc.

HELIPONTO É UTILIZADO APENAS PARA POUSO E DECOLAGEM DE HELICÓPTEROS. HELIPORTO


É UTILIZADO, ALÉM DO POUSO E DECOLAGEM, DE LOCAL PARA PERMANÊNCIA DA AERONAVE.

FAMILIARIZAÇÃO COM AERONAVES

Devido à grande importância que representa para a sobrevivência das tripulações e passageiros de uma ae-
ronave, no caso de ocorrer um incidente ou acidente aeronáutico, os conhecimentos acerca dos detalhes cons-
trutivos de um avião, bem como dos sistemas que o possibilitam operar, são fun-
damentais para os bombeiros encarregados do salvamento e combate a incêndios
em uma aeronave.

Dessa forma, é imperativo que os bombeiros, quando atenderem às ocorrên-


cias envolvendo aeronaves, tenham um conhecimento dos diversos tipos de avi-
ões existentes, bem como dos sistemas neles incorporados, para que possam
atuar de forma rápida e eficiente.

CLASSIFICAÇÃO GERAL DAS AERONAVES

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 Litoplanos – São aeronaves com capacidade para decolar e pousar em superfícies sólidas, equipadas
com trem de pouso ou de aterragem. (Ex: Boeing 747)

 Hidroavião – É uma aeronave com capacidade para decolar e pousar em superfícies líquidas (amerrisa-
gem ou amaragem).

 Anfíbio – É a aeronave com capacidade para decolar e pousar em superfícies sólidas e líquidas.

 Planador – É uma aeronave sem motor, cujo lançamento no espaço tem que ser feito por sistemas de re-
boque ou de arremesso.

 Helicópteros – Os helicópteros, como os autogiros, são aeródinos de asa rotativa. O helicóptero possui a
capacidade de voar em qualquer plano, isto é, horizontal, vertical e diagonal, tendo ainda a capacidade de
ficar pairando no ar. As pás do rotor giram, criando a sustentação, da mesma forma como as asas de um
avião convencional.

COMBUSTÍVEIS PARA AVIAÇÃO


 Gasolina – A gasolina de aviação (AVGAS) é o tipo de combustível usado em aeronaves equipadas com
motores convencionais (a pistão). Esse combustível é uma substância constituída basicamente por hidro-
carbonetos (compostos orgânicos que contêm átomos de carbono e hidrogênio).

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 Querosene – O tipo de combustível empregado nos motores a reação (turbina) O querosene de aviação é,
comumente, encontrado conforme as seguintes designações usuais: QAV, “Turbo Fuel” e Jet Petroleum.

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NAS OPERAÇÕES DE SALVAMENTO EM AERONAVES


As ferramentas e todo o equipamento utilizado no atendimento às ocorrências envolvendo aeronaves são, na
maioria, os mesmos utilizados nas atividades rotineiras dos bombeiros, com algumas variações, para atender à
especificidade do serviço em um aeroporto, tais como:

 Meios de iluminação, alimentados preferencialmente por um gerador autônomo. Devem incluir projetores

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de luz, destinados à iluminação geral, e projetores menores, para serem utilizados nos locais de trabalho.
Esses projetores e o gerador devem funcionar sem perigo na presença de gases inflamáveis;

 Ferramentas mecânicas, alimentadas preferencialmente por uma fonte de energia portátil, incluindo serra
circular, para cortes de grandes superfícies, moto abrasivos, desencarceradores, martelete portátil ou ou-
tros, para cortes mais precisos;

 Ferramentas manuais, incluindo cisalhas para cortar cabos, chaves de fenda de tamanhos e modelos
apropriados, alavancas, martelos, machados e talhadeiras;

 Macacos hidráulicos, munidos de acessórios adequados, que possibilitem flexibilidade de utilização na


aplicação dos esforços sobre as estruturas;

 Equipamentos de proteção respiratória e máscaras contra gases;

 Estojo de primeiro socorros;

 Mantas aluminizadas e macas;

 Megafone transistorizado portátil e equipamentos de comunicação portátil, para comunicação com as


equipes que se encontrem dentro e fora da aeronave.

A COMPOSIÇÃO EXATA DO JOGO DE FERRAMENTAS MANUAIS NECESSÁRIO DEVE SER


DETERMINADA EM FUNÇÃO DOS TIPOS DE AERONAVES QUE UTILIZAM O AERÓDROMO.

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
É fundamental que todo o pessoal que venha a participar de uma operação de combate a incêndio em uma
aeronave esteja adequadamente trajado com o equipamento de proteção individual apropriado. Um EPI padrão
basicamente é constituído de um capacete com viseira, de um traje, que deverá ser de duas peças, com jaqueta
e calça (pois é necessário uma proteção para as pernas de combustíveis derramados), de botas e luvas.

Alguns cuidados peculiares devem ser observados no EPI dos bombeiros que atuam em um aeroporto:

 Recomenda-se que as roupas de proteção tenham um revestimento altamente refletivo, aluminizada, com
uma maior tolerância ao calor irradiado do fogo em grandes quantidades de combustível.

 A sola das botas devem ser feitas de material antiderrapante e com resistência ao calor, às substâncias
ácidas e aos combustíveis de aviação, e as ponteiras reforçadas com aço.

 É aconselhável que as luvas tenham um revestimento externo refletivo resistente ao calor irradiante, além
de da palma e dos dedos de material resistente à abrasão e à penetração, e as costuras devem ser resi s-
tentes à penetração de líquidos.

 Quando próximo a aeronaves com os motores ligados ou em operações de pouso e decolagem é impor-
tante o uso de protetores auriculares
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Equipamentos de Proteção Respiratória


Os processos de combustão dos materiais encontrados no interior de uma aeronave certamente irão provocar
gases com alto teor de toxidade, tais como, o monóxido de carbono, o ácido clorídrico, o gás sulfídrico, o ácido
cianídrico, o cloro e o fosgênio.

Diante da necessidade de ingressar em uma aeronave que contenha fumaça, os bombeiros devem utilizar o
equipamento de proteção respiratória autônomo, aprovado para as operações de bombeiros.

AGENTES EXTINTORES

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No combate a incêndio em aeronaves deve ser usado como agente extintor principal a espuma, solução a
6%, e como agente complementar o pó químico seco. A quantidade de água, o regime de descarga e os agentes
extintores principais e complementares são estabelecidos pela categoria dos aeroportos.

Os agentes extintores mais comuns utilizados nas operações de combate a incêndios em aeronaves e aero-
portos são:

 ÁGUA – A água não é o agente extintor adequado para ser empregado em uma aeronave, sem a adição
de um extrato formador de espuma ou um agente surfactante. No entanto, embora não seja indicado, po-
derá constituir-se em uma alternativa para extinguir o fogo em uma aeronave sinistrada, cabendo ressaltar
que a água é também um excelente agente extintor para incêndios no interior de aviões.
A água também é indicada para resfriar a fuselagem de uma aeronave, reduzindo desse modo a possibili-
dade de uma reignição. Adicionalmente, pode possibilitar uma proteção contra o calor excessivo para os
passageiros e os bombeiros encarregados de dar combate às chamas utilizando os jatos na forma de ne-
blina.
Finalmente, é muito eficiente nas operações de rescaldo, especialmente onde haja incêndio de classe “A”,
contribuindo para a extinção completa das chamas.
 ESPUMA – Devido a grande quantidade de líquidos e fluidos inflamáveis nas aeronaves, como a gasolina
de aviação ou o querosene, os agentes espumantes são os mais indicados para combater incêndios em
aeronaves.
 PÓ QUÍMICO SECO (PQS) – Nas operações de combate a incêndio em aeronaves, os agentes extintores
do tipo pó químico seco normalmente são do tipo “BC” ou “ABC”, podendo ser utilizados os agentes exti n-

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tores especiais para incêndios que envolvam metais inflamáveis, como o magnésio por exemplo.
A aplicação acontece das seguintes maneiras:
o Quando os incêndios ainda não alcançaram grandes proporções
o No caso de incêndios em componentes do trem de pouso das aeronaves.
o Contra os incêndios em pontos ocultos, inacessíveis.
o A aplicação do pó químico seco em alto regime
o Combinado com o uso de espuma em incêndios em líquidos inflamáveis
O êxito no emprego do pó químico seco depende, em grande parte, da técnica de aplicação utilizada, uma
vez que o pó BC não oferece um efeito refrigerante como a água ou a espuma, por exemplo, significando
que os incêndios em combustíveis líquidos podem ser extintos sem que se consiga a correspondente re-
dução da temperatura nos componentes metálicos situados na área do incêndio, propiciando assim uma
reignição.
Nos incêndio em metais combustíveis (materiais classe D), como por exemplo, o Magnésio e o Titânio,
presentes nos componentes das aeronaves, podem ser utilizados os agentes extintores especiais, como o
Pó Met-L-X e o Pó G-1.
 AGENTES HALOGENADOS – Agentes extintores halogenados são aceitos nas aplicações de salvamento
e extinção de incêndios em aeronaves, como o Halon 1211 e o Halon 1301.

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A melhor maneira de aplicá-lo é em uma série de descargas breves e intercaladas, observando-se o con-
trole do incêndio que se está combatendo. Essas táticas são especialmente importantes quando se trata
de incêndios em componentes do trem de pouso.
O Protocolo de Montreal sobre substâncias que afetam a camada de ozônio, estabeleceu que, a partir do
ano 2000, os compostos halogenados, pelo seu alto potencial de agressão ao ozônio, deveriam ser paul a-
tinamente substituídos por outras substâncias químicas, sendo admitidas exceções onde não houver alter-
nativas disponíveis.
O Halotron pode ser um substituto adequado, uma vez que apresenta índices aceitáveis de agressão ao
meio ambiente.
 GÁS CARBÔNICO – Nas operações de salvamento e extinção de incêndios em aeronaves, o dióxido de

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carbono para sufocar rapidamente os pequenos focos de incêndio e também como agente de penetração,
a fim de atingir pontos não alcançados pela espuma, lembrando não ser recomendável a sua utilização em
incêndios envolvendo metais combustíveis e como agente complementar, em conjunto com algum tipo de
espuma.

QUANTIDADES MÍNIMAS DE AGENTES EXTINTORES POR CATEGORIA DE AERÓDROMO


Os aeródromos devem ser dotados de agentes extintores principal (espuma) e complementar (pó químico se-
co). A quantidade de água para a produção de espuma, o regime de descarga e os agentes extintores principal e
complementar necessários para os helipontos de superfície e helipontos elevados devem estar de acordo com a
categoria requerida do heliponto.

CARACTERÍSTICAS COMUNS A TODOS OS CASOS DE EMERGÊNCIA


Planos detalhados para cada aeroporto devem ser preparados com a devida antecedência, para os casos
previsíveis de emergência, tendo em vista as circunstâncias locais.

A cooperação da equipe de segurança é muito importante na preservação do local do sinistro e isolamento da


área abrangida pelo acidente, já que medidas posteriores serão tomadas pelo pessoal responsável pela investi-
gação das prováveis causas do acidente aeronáutico.

Igual cuidado deve-se ter no tocante ao fornecimento de quantidades adequadas de agentes extintores no lo-

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cal do acidente. Especial atenção deve ser dada por ocasião do emprego desses agentes extintores quando a
ação ocorrer em locais fora do aeroporto, pois a sua reposição é sempre mais difícil. A seleção criteriosa da me-
lhor técnica de utilização é fundamental para que se possa utilizá-los de maneira mais proveitosa.

É aconselhável que se faça um reconhecimento topográfico prévio de todo o terreno, dentro e fora do aero-
porto, bem como das condições de trânsito, a fim de evitar-se a demora no atendimento de uma emergência.
Nos mapas quadriculados do aeroporto, levados pelas viaturas, devem estar representados os dados mais rele-
vantes da área.

As mangueiras de incêndio que serão empregadas no combate às chamas deverão ser pressurizadas depois
que a viatura estiver devidamente estacionada, independentemente da grandeza do incêndio e da hora da che-
gada ao local. Assim procedendo, garantir-se-á uma capacidade de descarga imediata dos agentes extintores no
caso de uma rápida combustão nos líquidos inflamáveis presentes no local do acidente, o que indubitavelmente
poria em risco os bombeiros e os ocupantes da aeronave.

No atendimento de uma emergência aeronáutica, todos os bombeiros devem utilizar o seu equipamento de
proteção individual e respiratória, a fim de reduzir a possibilidade de lesões provocadas por um incêndio repenti-
no, bem como se ganhar um tempo valioso, que seria despendido, caso deixasse para colocá-lo no local da ocor-
rência.

No caso de ocorrer um grande derramamento de combustível sem que se produza um incêndio, é importante
eliminar-se o maior número possível de focos de ignição ou cobrir-se com espuma o combustível derramado. As
fontes de ignição existentes no motor devem ser resfriadas ou deixadas inativas. É bom lembrar que as turbinas

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das aeronaves podem conservar calor residual capaz de provocar um incêndio em vapores de combustível até
trinta minutos depois de desligadas, ou dez minutos nos motores convencionais.

Quando se pretende utilizar a espuma para cobrir um derramamento de combustível, é preciso levar-se em
conta a quantidade de EFE disponível e o volume de água necessária para formá-la. Como é essencial que haja
um suprimento de água contínuo nesse processo e normalmente ela não é encontrada em todos os pontos de
um aeroporto, torna-se necessário alertar, no momento do alarme, as viaturas responsáveis por manter esse
abastecimento de água no local da ocorrência, bem como se levarem também quantidades adicionais de extratos
formadores, para que não haja uma solução de continuidade no processo constitutivo da espuma.

As operações de salvamento devem ser executadas, sempre que possível, através das portas regulares e das

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escotilhas. No entanto, o pessoal deve ser treinado nos procedimentos de arrombamento e dispor de ferramen-
tas especiais para a execução dessas operações.

O salvamento dos ocupantes de uma aeronave acidentada deve ser feito com a maior rapidez possível, le-
vando-se em conta que a remoção de pessoas feridas deve ser analisada de forma cautelosa, de maneira a não
provocar o agravamento das lesões pré-existentes.

Geralmente, podem-se utilizar as janelas da aeronave para o salvamento ou a ventilação. Algumas delas fo-
ram projetadas para servirem como saída de emergência e, nesse caso, estão identificadas e providas de dispo-
sitivos para abertura dos trincos, tanto pelo lado de fora, como por dentro da cabina. A maioria dessas saídas
abre-se para dentro.

Deve-se ter muito cuidado ao fazer aberturas na aeronave para os processos de ventilação e salvamento,
principalmente nos locais próximos aos tanques de combustível. O uso inadequado de ferramentas nesses pro-
cessos pode dar lugar a vazamentos desnecessários de combustível, aumentando o perigo de uma explosão.

É terminantemente proibido fumar nos locais de acidentes que envolvam aeronaves e nas suas imediações,
devido à possibilidade de vazamentos de combustível.

EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS EM AERONAVES


A missão principal de um serviço de salvamento e combate a incêndios de um aeroporto, após a ocorrência
de um acidente aeronáutico onde haja fogo, consiste em dominar o incêndio na área crítica, com o objetivo de
poder fazer a evacuação de todos os ocupantes da aeronave para um local seguro.

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 INCÊNDIOS DE CLASSE A – Estão dentro desta categoria as mercadorias transportadas pela aeronave,
os materiais de tapeçaria e todos os combustíveis sólidos similares que requerem resfriamento para a sua
completa extinção. Não se tratando de líquidos inflamáveis, o pessoal encarregado de dar combate às
chamas pode considerar o emprego de água como o agente extintor ideal para essa classe de incêndio.
Deve-se tomar cuidado na abertura dos compartimentos de carga, verificando-se a temperatura das portas
de acesso antes de abri-las.
 INCÊNDIOS CLASSE B – As operações de reabastecimento de combustível das aeronaves apresentam
riscos que requerem medidas de segurança durante as suas execuções. A administração do aeroporto, o
fornecedor do combustível e o explorador da aeronave possuem, cada um, as suas responsabilidades no
tocante às medidas de segurança que devem ser adotadas nessas operações.
Durante o processo de reabastecimento de uma aeronave podem ocorrer vazamentos de combustível, que
colocarão em risco as pessoas próximas da área atingida, a própria aeronave e o meio ambiente.

Às Equipes de Bombeiros cabe, na eventualidade de ocorrer um vazamento de combustível, executar as


medidas de prevenção de incêndio, e no caso da sua ocorrência, iniciar o imediato combate às chamas, de
acordo com os procedimentos operacionais preconizados para essa situação.

É recomendável dispor-se de tambores (200 litros) contendo serragem, areia ou material similar, com pro-
priedades absorventes, e outros, vazios, para serem utilizados no caso de ocorrer vazamentos de combus-

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tível. Os tambores vazios serão utilizados na contenção do vazamento, de forma direta, ou seja, no caso
de vazamento de “ponta de asa”, posicionando-os logo abaixo do ponto de escoamento do combustível.

As serragens, a areia ou outro material absorvente, serão utilizados para a contenção e a secagem do
combustível que atingir o solo. Esse material impregnado de combustível ou outro produto químico, será
acondicionado em recipientes apropriados e, posteriormente, encaminhados a pontos preestabelecidos,
para descarte.

O próximo passo será solicitar a limpeza da área, para ulterior liberação das atividades operacionais do
aeroporto.

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HELICÓPTEROS
São aeronaves de asa rotativa, a qual, sua sustentação se dá devido o giro do rotor principal, podendo pousar
e decolar em pequenas áreas, num eixo vertical ou inclinado em qualquer direção.

É uma aeronave construída em alumínio, titânio e compostos de magnésio, sendo que as hélices do rotor
principal funcionam como asas e o rotor traseiro funciona como leme, podendo o motor ser a pistão ou turbina.

Seus tanques de combustível podem ter capacidade que varia de 280 a 4000 litros, e podem ser Internos
(embaixo do compartimento de carga) ou Auxiliares (localizados dentro da cabine, na seção traseira ou exter-
nos).

Os motores podem ser convencionais (pistão) ou a reação (turbina), sendo que nos motores convencionais o
tanque de combustível se localiza acima do motor e nos motores a reação o tanque se localiza abaixo dos moto-
res. Pode ter um ou dois motores.

PERIGOS
A maior probabilidade de acidente ocorre durante as operações de pouso e decolagem, existindo um grande
risco de toque dos rotores em algum obstáculo. Como regra geral, podemos descrever os seguintes riscos em
um helicóptero:

 Diminuição da distância (altura) entre o solo e o disco do rotor principal:

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o Abertura dos esquis ou afundamento:

o Quebra ou afundamento no solo de um dos trens de pouso;

o Pouso em terrenos inclinados;

o Pouso em locais sem firmeza do solo;

o Vento forte (pode se aproximar até 1,3 m do solo).

 Perda de controle próximo ao solo:


o Pode ocasionar queda da aeronave, contato com os rotores em movimento e incêndio.

 Velocidade de rotação dos rotores:


o Os rotores são difíceis de serem visualizados causando a ilusão de estarem “invisíveis”, principalmente
os rotores de cauda, que giram a razão de sete vezes em relação ao rotor principal.

ÁREA DE SEGURANÇA:
É uma área livre de obstáculos, com diâmetro equivalente a duas vezes a distância entre a cauda e o disco
de rotação do rotor ou entre as extremidades opostas dos discos dos rotores principais, para as aeronaves com
dois rotores.

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OPERAÇÕES DE SALVAMENTO OU COMBATE A INCÊNDIO


A prioridade em caso de acidente é o salvamento de vítimas, sendo essencial para o salvamento de tripulan-
tes e passageiros o controle da área em chamas.

 ACIDENTES SEM INCÊNDIO

o Em caso de queda da aeronave, sem incêndio, todo combustível derramado deve ser coberto por es-
puma, observando e tomando cuidado com os motores e materiais aquecidos.

o Durante a operação de evacuação e resgate, deve ser mantido um bombeiro a postos com uma linha,
com esguicho de neblina.

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o Desligar bateria, sistema de combustível hidráulico, caso não tenha sido desligado pelo piloto.

 ACIDENTES COM INCÊNDIO

o No caso de acidente da aeronave com incêndio deve-se controlar o fogo nos líquidos inflamáveis der-
ramados, permitindo a aproximação e atacar o fogo na área da cabina, procurando obter o controle ra-
pidamente e dentro do possível efetuando a aproximação do fogo com o vento pelas costas, sendo a
aplicação dos agentes extintores determinada pela localização dos ocupantes e pelas chamas.

o Para efetuar o salvamento dos ocupantes a melhor forma é pelas portas, para isso deve ser aberta uma
ventilação na cabina rapidamente, a fim de evitar a asfixia de seus ocupantes;

o Enquanto durar a evacuação dos ocupantes um bombeiro com uma linha, com esguicho de neblina,
deve ser mantido a postos, mesmo após a extinção das chamas.

o Havendo fogo na cele do motor, a mesma deverá ser inundada com espuma/neblina ou halon, através
das janelas de inspeção e não se deve abrir de imediato a carenagem do mesmo, sob o risco de provo-
car a reignição das chamas, por causa da renovação do ar (rico em oxigênio) diminuir a concentração
do agente extintor;

o Toda a abertura de bagageiros ou compartimentos de carga deverá ser realizada com cuidado, evitan-
do-se a abertura total e rápida de suas respectivas portas, por causa da possibilidade de haver fogo
lento no interior delas.

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INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS E IMPORTANTES A CONHECER:
As equipes de bombeiros devem possuir alguns conhecimentos técnicos e características dos helicópteros
para uma atuação eficiente, como:

 Área de corte na fuselagem;

 Procedimentos de abertura de portas;

 Procedimentos de desligamento de baterias e sistema elétrico

 Corte do abastecimento de combustível dos tanques para as tubulações;

 Conhecer os diversos tipos de helicópteros que utilizam o local;

 Helicópteros de grande porte podem possuir APU, sistema de oxigênio de emergência, sistema fixo de e x-
tinção de fogo nos motores e bagageiros, sistema de flutuante inflável para emergências, guincho, etc.; as
equipes devem conhecer a área de operação dos helicópteros.

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PROCEDIMENTOS EMERGENCIAIS
As equipes de bombeiros devem posicionar-se sem ultrapassar o limite de segurança, enquanto aguardam a
parada total dos rotores. Em caso de princípio de incêndio com os rotores girando, usa-se o canhão monitor ou
linha de apoio respeitando a área de segurança;

ABORDAGEM COM MOTOR EM FUNCIONAMENTO:

 Ter em mente o perigo do rotor de cauda, jamais passar próximo ao mesmo;


 Se aproximar sempre a vista do piloto (aguardar sua sinalização);

 Em terreno desnivelado sempre se aproximar pelo declive e nunca pelo aclive;

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 Para embarcar ou desembarcar, combater incêndios ou proceder a um salvamento em helicópteros com
o motor em funcionamento deve-se penetrar perpendicularmente em relação ao eixo do seu compri-
mento;
 Esta penetração deve ser feita agachado nos aparelhos que têm rotor principal baixo;
 Equipamentos carregados horizontalmente e abaixo do nível da cintura.

 Prender pedaços soltos de roupa.

PROIBI-
DO

ACEITÁ-
VEL PROIBI-
DO

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ACEITÁ-
INDICÁ- VEL
VEL

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ÉTICA PROFISSIONAL

Ética é o conjunto de princípios e valores morais que conduzem o comportamento humano dentro da socie-
dade. As organizações seguem os padrões éticos sociais, aplicando-as em suas regras internas para o bom an-
damento dos processos de trabalho, alcance de metas e objetivos.

Ser ético é agir dentro dos padrões convencionais, é proceder bem, é não prejudicar o próximo. Ser ético é
cumprir os valores estabelecidos pela sociedade em que se vive. O indivíduo que tem ética profissional cumpre
com todas as atividades de sua profissão, seguindo os princípios determinados pela sociedade e pelo seu grupo
de trabalho.

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Cada profissão tem o seu próprio código de ética, que pode variar ligeiramente, graças a diferentes áreas de
atuação. No entanto, há elementos da ética profissional que são
universais e por isso aplicáveis a qualquer atividade profissional,
como a honestidade, responsabilidade, competência e etc.

O profissional deve seguir tanto os padrões éticos da socie-


dade quanto as normas e regimentos internos das organizações.
A ética no ambiente de trabalho proporciona ao profissional um
exercício diário e prazeroso de honestidade, comprometimento,
confiabilidade, entre tantos outros, que conduzem o seu compor-
tamento e tomada de decisões em suas atividades. Por fim, a
recompensa é ser reconhecido, não só pelo seu trabalho, mas
também por sua conduta exemplar.

EXEMPLOS DE ATITUDES CORRETAS NO TRABALHO

 RESPONSABILIDADE – Para a preservação de uma marca ou produto, o profissional deve manter uma
postura congruente com seu trabalho e manter para si os dados que lhe foram confiados, a fim de garantir
o sigilo necessário;

 INTEGRIDADE – É indispensável manter a transparência nas atividades exercidas, ser honesto com o

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gestor direto e demais profissionais, garantindo que todos sejam influenciados positivamente com seu tra-
balho, direta ou indiretamente;

 MERITOCRACIA – O sistema de crescimento de toda e qualquer organização deve ser pautado em mere-
cimento, advindo de resultados correspondentes às expectativas e necessidade da empresa. Promover um
liderado por favoritismo ou afinidade, além de ser antiético, não é nada profissional. Lembre-se que a sua
credibilidade é o bem mais precioso que um colaborador pode ter, uma vez perdida, dificilmente pode ser
recuperada;

 HUMILDADE – Atrás de uniformes, crachás, ternos e gravatas, estão apenas humanos, totalmente susce-
tíveis a erros, afinal, somos falhos. No meio corporativo, são tomadas todas as medidas para que os equí-
vocos não ocorram, porém empresas são feitas de pessoas e, portanto, os erros se fazem presente uma
vez ou outra. Se uma dessas situações acontecer com você, seja humilde para reconhecer a falha e corri-
gi-la, a fim de que não gere maiores prejuízos;

 COMPROMETIMENTO – O compromisso do profissional se aplica sistemicamente. Em primeiro lugar, ele


deve se comprometer com o próprio desenvolvimento contínuo e se comportar de maneira congruente
com sua linha de pensamento, ou seja, agir para alcançar suas metas e objetivos, e o único caminho é en-
tregando os resultados solicitados pela empresa. Em segundo lugar e não menos importante, ele deve es-
tar comprometido com os colegas de trabalho, com os líderes e o público da marca. Ao desempenhar sua
função com excelência, automaticamente estará contribuindo com o todo.

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POSTURA E COMPOSTURA

Postura e comportamento são pontos primordiais para o sucesso na carreira profissional. Não é novidade pa-
ra ninguém que para galgar novas posições numa empresa, além da competência a empresa analisa também
seu comportamento.

A imagem transmitida pelo profissional faz muita diferença. É por isso mesmo que ficar de olho nas atitudes e
na maneira como se porta no ambiente. Veja os exemplos abaixo:

IMAGENS NEGATIVAS IMAGENS POSITIVAS

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BC COM COLARES BC COM INSÍGNIA 02 BC BEM UNIFORMIZADOS, BEM BC BEM UNIFORMIZADA
DURANTE SERVIÇO MILITAR DE CORONEL DISTRIBUIDOS E ATENTOS AO SERVIÇO E ATENTA AO SERVIÇO

DICAS DE POSTURA PROFISSIONAL APROPRIADA


1. Aparência engloba tudo o que pode ser visto à sua volta – Objetos, mesa, material de emergência, Sa-
la do Bombeiro, viatura, etc. Limpeza e organização, além de facilitar o atendimento de ocorrência, de-
monstra seu perfil profissional;

2. Inicie bem um encontro com um aperto de mão seguro e confiante – Cuidado para não apertar muito
forte ou muito fraco, olhando nos olhos da pessoa, sem ser intimidador, mas de maneira simpática;

3. Mostre-se aberto à conversa – Sorria, descruze os braços e tenha uma postura alinhada, ouça com
atenção, espere o momento certo para falar;

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4. Pronuncie bem as palavras – Fale em tom adequado ao ambiente; não queira ser o centro das atenções.

5. Cuidado para não ser afobado, ouça antes de falar – No discurso do outro estão as dicas dos caminhos
a ser seguidos para conduzir uma boa conversa;

6. Demonstre interesse ao guardar o cartão de visitas alheio – Não o jogue de qualquer forma dentro da
bolsa ou do bolso. Muitos fornecedores de materiais de emergência visitam a empresa para apresentar
seus produtos. Ouça com interesse, faça perguntas, peça catálogos técnicos;

7. No dia a dia da empresa, seja gentil e educado – A dica vale tanto para os colaboradores de posição
mais simples como para os mais importantes da hierarquia empresarial. “Bom dia”, “por favor”, “com licen-
ça” e “obrigado” são palavras bem-vindas;

8. Procure estabelecer relações cordiais e de confiança com seus colegas – É importante que eles sai-
bam que podem contar com a equipe para solucionar problemas mais difíceis;

9. No local de trabalho, seja comedido – Limite-se a uma foto pequena de entes queridos e a itens de es-
critório com um toque pessoal. Deixe bichinhos, objetos espalhafatosos e ícones de hobbies em casa;

10. Não force intimidade com seus colegas – Lembre-se: a relação é de trabalho, não pessoal, principal-
mente colegas de sexo oposto;

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11. Evite atender a diversas ligações pessoais no trabalho – Isso faz com que todos acompanhem os
pormenores de sua vida naquela semana, mês, ano, além de tirar sua atenção no trabalho;

ERROS DE COMPORTAMENTO DENTRO DE UMA EMPRESA


Porque às vezes somos prejudicados e não sabemos o porquê e sempre achamos que estamos sendo per-
seguidos e não valorizado e reconhecido pelos trabalhos realizados. Faça uma auto crítica com muita humildade
e analisando os nossos defeitos e procurando sempre melhorar. Parece lógico e obvio o que estou falando, po-
rém muitos não observam.

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"OS GRANDES PROBLEMAS COMEÇAM NOS PEQUENOS DETALHES"

1. Não saber dominar as emoções – Um profissional que não sabe receber uma crítica, um feedback e
se frustra com muita freqüência, demonstra-se imaturo e, portanto, incapaz de assumir grandes res-
ponsabilidades, inclusive um cargo de liderança. Se alguém deseja subir na carreira, deve saber domi-
nar suas emoções e lidar com as dos demais;

2. Falar mal da empresa, de chefes ou colegas no ambiente de trabalho / redes sociais – O profissi-
onal vende a todo instante a sua credibilidade perante a empresa e o mercado de trabalho. Ninguém
deseja ter em seu quadro de funcionários alguém que denigre a imagem da própria empresa direta ou
indiretamente (comentando e fazendo fofocas de outras pessoas);

3. Não cumprir prazos das tarefas – O que se espera de um bom profissional é que ele tenha conheci-
mento suficiente para saber quanto tempo uma tarefa de sua responsabilidade demora para ser reali-
zada apropriadamente. Quando o profissional atrasa, compromete sua credibilidade;

4. Chegar atrasado em reuniões e eventos – Cumprir horários estabelecidos para uma reunião ou
evento é o mínimo que se espera de um profissional sério. Mesmo que seus líderes cultivem o mau
exemplo de chegar tarde em reuniões, não faça o mesmo. Seja pontual;

5. Ter uma imagem que destoa da cultura da empresa – A imagem de um profissional deve transmitir
credibilidade de acordo com a cultura da empresa. Não apareça de piercing ou deixe sua nova tatua-
gem à mostra se você trabalha a uma organização muito tradicional. Terno e gravata também não são
indicados para trabalhar em uma empresa que vende produtos para a prática de esportes radicais.

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Pense!

6. Escrever errado em documentos da empresa, especialmente os que são dirigidos a clientes (e-
mails, por exemplo) – Muita atenção, o que é aceitável no SMS é inapropriado para o contato profissi-
onal e pode gerar má interpretação, confusão e transmitir uma imagem desleixada do profissional e,
consequentemente, da empresa;

7. Ser um mau ouvinte – Quando um cliente interno ou externo ao departamento se dirige ao profissional
e este parece estar mais interessado em outras coisas, como seu celular, ou simplesmente não parece
estar interessado na conversa, gera a impressão de imaturidade e desrespeito;

8. Tratar com descuido as ferramentas e materiais sob sua responsabilidade – Danificar computado-
res, mobília ou outras estruturas da empresa por descuido demonstra que o profissional não entende
que a empresa possui um custo esperado para suas operações e que aumentá-lo diminui o resultado.

9. Desrespeitar a cultura da empresa – Cada organização possui uma cultura, expressa objetivamente
em suas normas, mas também indiretamente no comportamento de seus funcionários, em especial
seus líderes. O profissional deve ter adaptabilidade ao ambiente antes de querer mudar algo. Chegar
na organização e já questionar sua forma de ser é ruim para a sua imagem;

10. Não demonstrar interesse em progredir – As organizações têm como um de seus propósitos o cres-
cimento contínuo. Um indivíduo que está satisfeito com o cargo que ocupa e não faz nada para aprimo-

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rar-se, adquirir novos conhecimentos e competências, fica em desacordo com este propósito, o que
não é bom para sua imagem;

Muitas dessas atitudes passam completamente despercebidas no dia a dia. A correria e a falta de atenção fazem
com que profissionais sejam avaliados negativamente -- o que, em muitos casos, só gera problemas depois de
algum tempo repetindo os mesmos erros.

Por isso, esteja sempre atento às suas ações, não deixe que as funções e a sobrecarga façam de você um pro-
fissional relapso, desatencioso com suas responsabilidades e atitudes no ambiente corporativo.

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LIDERANÇA

A liderança é a capacidade de obter seguidores. Um dos maiores desejos da natureza humana é a necessi-
dade de sentir-se importante, e conseguir identificar um sentido e propósito para a vida e para o trabalho. Os
líderes invariavelmente são aqueles que conseguem estimular as emoções mais profundas das pessoas e par-
tem para feitos acima e além do que já tenham conseguido realizar no passado. E sentem-se importantes com
isso.

 DESENVOLVA UMA VISÃO – Somente líderes podem planejam o futuro. Os líderes excepcionais apro-
fundam-se em desenvolver e materializar um retrato claro da posição em que desejam encontrar a or-
ganização dentro de um, três e cinco anos. Os líderes também têm a habilidade de compartilhar essa
visão daquilo que desperta emoção e motiva as pessoas a darem a propriedade da visão.
 MANTENHA A CALMA – O caráter e a qualidade de um líder normalmente ficam demonstrados naque-
les momentos críticos, sob fogo, com todo mundo observando e fazendo anotações. Se você conseguir
manter a cabeça no lugar, quando todos em sua volta estão perdendo as suas, e culpam você por isso,
então o mundo será todo seu, e tudo o que nele existe.
 ENCORAJE A CORRER RISCOS – Deixar que as pessoas experimentem coisas diferentes e permitir
que cometam erros honestos. Líderes eficazes aceitam erros honestos e apoiam as pessoas para que
aprendam com seus erros e cresçam a partir deles. Preferem olhar para o futuro a parar no passado.
Ao invés de se preocuparem com o que aconteceu e de quem foi a culpa, põem o passado de lado e

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passam a adotar ações positivas e construtivas.
 SEJA UM PERITO NA SUA ESPECIALIDADE – Conheça o que você está fazendo, do começo ao fim.
Dedique o tempo que for necessário para dominar completamente os conceitos e técnicas essenciais
do seu trabalho ou profissão. Conhecimento é poder. Especialização técnica é poder. Um item de in-
formação adicional ou grau de habilidade pode fazer muita diferença no momento crítico.
 ACOLHA DISCORDÂNCIAS – Procure criar um ambiente onde as pessoas sintam liberdade de dizer o
que lhes passa pela cabeça. Todo mundo é sensível à desaprovação de seus superiores. Líderes efi-
cazes têm consciência disso e vão a extremos para solicitar a opinião espontânea e a reação honesta
das pessoas com quem trabalham.
 SIMPLIFIQUE AS COISAS – A palavra-chave aqui é simplificar. Para combater essa tendência de se
envolver com os detalhes, cada um deve disciplinar-se e definir prioridades bem claras, passando a fa-
zer primeiro o que tem de ser feito primeiro, uma coisa de cada vez. Você deve concentrar sua energia
nas poucas áreas que podem gerar resultados importantes.

CHEFIA E LIDERANÇA
Líder é a pessoa no grupo à qual foi atribuída, formal ou informalmente, uma posição de responsabilidade pa-
ra dirigir e coordenar as atividades relacionadas à tarefa. Sua maior preocupação prende-se à consecução de
algum objetivo específico do grupo.

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É aquele indivíduo que, por suas qualidades pessoais de iniciativa e conduta social, conseguiu apreender os
“desejos e necessidades” do grupo e soube, melhor do que os outros resolvê-los e orientá-los.

Os traços pessoais imprescindíveis aos líderes variam de autor para autor, porém quase todos concordam
quanto a:
a. Iniciativa, capacidade de organização e direção;
b. Poder de sugestão e persuasão;
c. Conformidade com tendências, desejos e ideais do grupo;
d. Qualidades que o façam sobressair no grupo.

C A TE C EN TR O A VA N Ç A D O D E TR EI N A M EN TO S EM EM ERG ÊN C I A S
TIPOS DE LIDERANÇA

 LIDERANÇA ANÁRQUICA – Ela é teórica e, sempre, em qualquer caso, de eficiência de efêmera dura-
ção. Nela, a responsabilidade está distribuída pelo grupo, ao sabor do acaso e das tendências individu-
ais, cada qual fazendo o que bem entende.

Numa situação de trabalho não encontraremos um tipo puro de anarquia (isso levaria ao fracasso qual-
quer empreendimento), mas a situações parcialmente anárquicas, quando o chefe não é nem inteira-
mente omisso nem alguém saiba organizar e distribuir adequadamente funções ou responsabilidades.

 LIDERANÇA AUTOCRÁTICA – É configurada, facilmente, pelo fato de o dirigente assumir toda autori-
dade e responsabilidade. Cuida sempre de impor sua própria vontade, coagindo o grupo e agindo sem-
pre como o dono da verdade. Impede o desenvolvimento de valores individuais do grupo que comanda
e exige sempre completa e passiva subordinação.

 LIDERANÇA LIBERAL – Caracteriza-se pela postura do líder “deixar as coisas acontecerem” e não se
envolver por completo com o ambiente. Neste tipo de chefia, os funcionários tomam conta da situação
e por vezes perdem as referências de disciplina e respeito.

 LIDERANÇA DEMOCRÁTICA – É representada pelo chefe que distribui responsabilidade pelo grupo.
Perante os superiores ele é, obviamente, o responsável; na prática do trabalho, sabe desenvolver os
valores individuais, persuade, trabalha com os subordinados e não sobre ele. Usa a política de delegar.

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O chefe democrático orienta e coordena, motiva os subordinados, aceita sugestões e discute proble-
mas. Faz cada homem sentir sua própria parcela de responsabilidade no sucesso dos empreendimen-
tos, faz cada pessoa sob suas ordens crescer, desenvolvendo-se.

QUALIDADES POSITIVAS DO LÍDER

 QUALIDADES INTELECTIVAS
o INTELIGÊNCIA: saber raciocinar logicamente, apreender os problemas, dominar os assuntos são
potencialidades inerentes à inteligência. Vale a pena dividir em três tipos:
 Rápida – ante um problema, compreende-o, localizando, de plano, a solução;
 Penetrante – ser capaz de dissecar os problemas integrados em conjunto;
 Acolhedora – ser capaz de aceitar as idéias dos demais, aproveitando ou modificando as que
forem interessantes.
o PODER DE SÍNTESE: saber transmitir idéias e ordens de maneira clara e simples;
o ESPÍRITO CRÍTICO: para apreciar e julgar os fatos com discernimento. Deve ser imparcial e auto-
crítico;

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B OMB EI R O PR OF I SSI O NA L C I V I L CATE

o NOÇÕES GERAIS SOBRE AS FUNÇÕES ESSENCIAIS DA EMPRESA: necessárias uma vez que
a empresa funciona como um todo orgânico, havendo relação definida e operacional entre todos os
órgãos. Sem isso, perde-se a noção de conjunto da organização;

 QUALIDADES MORAIS
o Honestidade: Não há modo de mandar ou ensinar mais forte e suave do que o exemplo;
o Sinceridade: palavras e ações correspondendo às convicções e sentimentos;
o Coragem: agir sem vacilar;
o Serenidade: não agir ao primeiro ímpeto de ira. Pensar e ponderar serenamente;

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o Persistência: constância no esforço e método de trabalho.

 QUALIDADES PSICOLÓGICAS
o Firmeza de caráter;
o Espírito de iniciativa: capaz de inovar, criar, aperfeiçoar métodos de trabalho;
o Previsão: capaz de antever resultados sem subestimar possíveis falhas;
o Poder sugestivo de liderança e coordenador: capacidade de transmitir aos seus subordinados seu
entusiasmo e suas convicções, fazendo-os convergir para o objetivo colimado;
o Maleabilidade: capacidade de compreender e adaptar-se às circunstâncias e pessoas, na medida
em que se fizer necessário, sem perder sua personalidade;
o Simpatia e entusiasmo;
o Comando: ser disciplinador;

 QUALIDADES SOCIAIS
o Organização: saber movimentar os recursos materiais e humanos de que dispõe;
o Espírito de solidariedade: necessário à formação de uma equipe;
o Dignidade da função: impor-se ao respeito e consideração dos subordinados;

 QUALIDADES FÍSICAS

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o Saúde;
o Resistência física.

 CONHECIMENTOS DA PSICOLOGIA HUMANA


o Fazer sempre uso da justiça e imparcialidade. Punir e premiar com pleno conhecimento de causa.
As pessoas punidas devem saber o porquê da punição;
o Fazer com que cada homem se interesse pelo trabalho e pelo trabalho em grupo, de maneira que as
ordens pareçam sugestões;
o Nunca prometer o que não possa ser cumprido;
o Saber dizer “não”;
o Manter o grupo (pessoas) a par das alterações que o afetem;
o Esclarecer o grupo e fornecer fatos sempre que surjam boatos desagradáveis ou agradáveis;
o Repreender os subordinados sem humilhá-los, ajudando-os a superar suas falhas sem que se tor-
nem frustrados;
o Dar ordens de maneira adequada a quem as recebe;
o Considerar sempre o ponto de vista alheio;
Sempre que possível, solicitar sugestões dos subordinados com relação ao trabalho que executam.

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