Professora Gislane L.

Boa Sorte
gisorte@yahoo.com.br
 Conceito de Administração de
Materiais
 Conjunto de atividades desenvolvidas dentro de uma
empresa, de forma centralizada ou não, destinadas a
suprir as diversas unidades, com os materiais
necessários ao desempenho normal das respectivas
atribuições.

 Visa a garantia de existência contínua de um estoque,

organizado de modo a nunca faltar nenhum dos itens
que o compõem, sem tornar excessivo o investimento
total.
 Objetivos da Administração de
Materiais:
 Otimizar o investimento em estoques;
 Aumentar o uso eficiente dos meios internos;
 Minimizar as necessidades de capital investido;
 Garantir maior rapidez no processo produtivo;
 Colocar os recursos necessários ao processo produtivo
com qualidade e em quantidades adequadas;
 Minimizar desperdícios;
 Prazo de entrega em tempo certo.
 Objetivos da Administração de
Materiais:
 Preço baixo;
 Alto giro de estoques;
 Baixo custo de aquisição e posse;
 Continuidade de fornecimento;
 Consistência de qualidade;
 Despesas com pessoal (melhores resultados com a
mesma despesa);
 Relações favoráveis com fornecedores;
 Bons registros.
Ciclo de Administração de
Materiais
Previsão
Clientes de
demanda

Transporte
Identificação de
Fornecedores

Expedição
Compra de matéria-
prima

Armazenagem
do Produto
Transporte
Acabado

Movimentação Recebimento e
Interna Armazenagem
 Conceito e Importância dos
Estoques
 “Planejamento de estoques: estabelecimento da
distribuição racional no tempo e no espaço dos
recursos disponíveis, com o objetivo de atender um
menor desperdício possível a hierarquia de prioridades
necessárias para a realização, com êxito, de um
propósito previamente definido” (Faria , 1985).

 Constitui todo sortimento de materiais que a empresa

possui e utiliza no processo de produção de seus
produtos/serviços.
 Funções do Estoque
 Garantir o abastecimento de materiais à empresa,
neutralizando os efeitos de:
- Demora ou atraso no fornecimento;
- Sazonalidade no suprimento;
- Riscos de dificuldades no fornecimento.
 Proporcionar economias de escala:
- Através de compras ou produção de lotes econômicos;
- Pela flexibildade do processo produtivo;
- Pela rapidez e eficência no atendimento às
necessidades.
 Políticas de Estoques
 Estabelece metas para entregas de produtos aos
clientes;
 Previsão de Estoques;
 Rotatividade , prazo médio em dias;
 O nível que deverão oscilar os estoques para atender
uma alteração de consumo;
 Quantidade/ capacidade dos almoxarifados;
 Comprar ou não uma quantidade maior para obter
desconto.
 Níveis de Estoques:

 Curva Dente de Serra (o ciclo sempre será repetitivo e

constante);
- Dente de Serra de Ruptura
- Dente de Serra utilizando estoque mínimo (segurança)

 Tempo de Reposição/Ponto de Pedido

PP= C x TR + Emín
 Estoque Mínimo
Emín=(C.Max - C.Médio)x TR
 Sistemas de controles
de estoques
 Sistemas duas gavetas;
 Sistema dos Máximos-Mínimos (sistema de
quantidades fixas);
 Sistema das Revisões Periódicas (o material é reposto
periodicamente em ciclos de tempo iguais);
 MRP (Planejamento de Necessidades de Materiais)
sistema que se propõe a definir as quantidades
necessárias e o tempo exato para utilização dos
materiais na fabricação dos produtos finais);
 MRP II (Planejamento dos Recursos da Manufatura),
integração do planejamento financeiro com o
operacional;
 Sistemas de controles
de estoques
 Just in time (Bem na hora) é um sistema de produção em
que o produto ou matéria-prima chega ao local necessário,
para seu uso ou venda, sob demanda, no momento exato
em que for necessário. Caracteriza-se como um sistema de
“puxar” a produção ao longo do processo, de acordo com a
demanda.

 Foco na eficiência e integração do sistema de manufatura

utilizando processo mais simples possível.

 Minimizar os elementos no sistema de manufatura que

restrinjam a produtividade.
Técnicas que influenciam o JIT
 Os sistemas Kanban dos japoneses;
 Controle total de qualidade;
 Controle estatístico do processo;
 Tecnologia de grupo.

Em seu primeiro nível, o JIT é uma combinação de

produção “puxada” (o kanban japonês), “controle de
qualidade”(EUA) e um compromisso de “custos totais
para baixo” (japoneses).
 Sistemas de controles
de estoques
 Kanban (instrumento que utiliza como filosofia os
conceitos do JIT).
- De origem japonesa e significa cartão.
- Orientação voltada para redução dos tempos de
partida da máquina e o tamanho dos lotes. Produção
apenas em quantidades necessárias à alimentação da
demanda.
- Propicia fluxos de produção mais uniformes e a
oportunidade de fazer melhoramentos.
 Avaliação dos Estoques
 Custo Médio: Os produtos serão avaliados pela média dos custos
de aquisição, com a respectiva atualização a cada compra
realizada. Age como um estabilizador, pois equilibra as
flutuações de preços; e, a longo prazo, reflete os custos reais das
compras de material.

 Método PEPS (FIFO): primeiro a entrar, primeiro a sair. A

organização dá a saída nos estoques dos produtos adquiridos
primeiro, ou seja, mais antigos, mas com a permanência em
estoque dos produtos que foram adquiridos mais recentemente.

 Método UEPS (LIFO): último a entrar, primeiro a sair. Mais

utilizado em períodos inflacionários, pois uniformiza o preço dos
produtos em estoque para venda do mercado consumidor. Baixa
em estoques mais recentes.
 Método do Custo Médio
Entradas Saidas Saldos

Dia NF Qtde Preço Total Qtde Preço Total Qtde Total Médio
Unit. Unit.

07/08 001 500 15 7500 500 7500 15

08/08 002 200 20 4000 700 11500 16,43

23/09 150 16,43 2464,50 550 9035,50 16,43

 Método PEPS
Entradas Saídas Saldos

Dia NF Qtde Preço Total Qtde Preço Total Qtde Total

06/05 001 100 15 1500 100 1500

07/05 002 150 20 3000 250 4500

08/05 100 15 1500 150 3000

50 20 1000 100 2000

 Método UEPS
Entradas Saídas Saldos

Dia NF Qtde Preço Total Qtde Preço Total Qtde Total

02/03 001 150 15 2250 150 2250

03/03 004 1oo 20 2000 250 4250

05/03 100 20 2000 150 2250

50 15 750 100 1500

 Classificação do material
 Conceito: ordenar segundo critérios adotados.

 Objetivos: catalogar, simplificar, especificar,

normalizar, padronizar e codificar todos os
componentes do estoque da empresa.

 Importância: sem ela poderia não existir um controle

eficiente de estoques, armazenagem adequada e
funcionamento correto do almoxarifado.
 Critérios de Classificação
 Quanto à estocagem: estocáveis, não-estocáveis, estocagem
permanente e estocagem temporária.

 Quanto à aplicação: materiais de consumo geral e materiais

de manutenção.

 Quanto à perecibilidade: evitar a obsolescência

(desaparecimento das propriedades físico-químicas do
material).

 Quanto à periculosidade: visa a identificação dos materiais

(muito útil no manuseio, transporte e armazenagem de
materiais).
 Princípios da Classificação
1- Catalogação (ordenação de forma lógica)
2- Simplificar material (redução de diversidade de item)
3- Especificação (descrição minuciosa)
4- Normalização (utilização da mesma terminologia)
5- Codificação (apresentação de cada item através de um
código)
6- Padronização (eliminação de variedades
desnecessárias)
7- Identificação (características conhecidas)
 Sistema de Compras
 Sistema de compras de três cotações;

 Sistema de preço objetivo (conhecimento prévio do

preço justo);

 Duas ou mais aprovações (garantia de melhor

julgamento/defesa dos interesses da empresa).
 Estratégias de Aquisição de
Recursos Materiais: Verticalização
 Vantagens:  Desvantagens:

 Independência de  Maior investimento

Terceiros  Menor flexibilidade
 Maiores lucros (perda do foco)
 Maior autonomia  Aumento da estrutura da
 Domínio sobre empresa
tecnologia própria
Estratégias de Aquisição de
Recursos Materiais:
Horizontalização
 Vantagens:  Desvantagens:

 Redução de Custos  Menor controle

 Maior flexibilidade e tecnológico
eficiência  Maior exposição
 Foco no negócio  Deixa de auferir o lucro
principal da empresa do fornecedor
 Incorporação de novas
tecnologias
 Logística
 É o sistema de administrar qualquer tipo de negócio de
forma intergrada e estratégica, planejando e
coordenando todas as atividades, otimizando todos os
recursos disponíveis, visando ao ganho global no
processo no sentido operacional financeiro.

 EDI (Electronic Data Interchange) e Internet:

Intercâmbio Eletrônico de dados
- Forma de comunicação eletrônica que permite a troca
de informações e documentos em formatos
estruturados que podem ser processados por
determinado tipo de software.
 Logística
 Supply Chain (Gerenciamento da cadeia de
suprimentos)

 Kaisen – expressão utilizada para definir o modelo

japonês de gestão de qualidade. Significa melhoria
contínua de processos produtivos.

 Procurement – nova função de suprimento. Relação

com fornecedores.
 Referências
GURGEL, Floriano C. A. Administração do Fluxos de
Materiais e Produtos. São Paulo: Atlas, 1996.

MARTINS, Petrônio G. Administração de Materiais e

Recursos Empresariais, São Paulo: Saraiva, 2000.

MOREIRA, Daniel Augusto. Introdução a Administração da

Produção e Operações. São Paulo: Pioneira, 1998.

DIAS, Marco Aurélio P. Administração de Materiais

Princípios, Conceitos e Gestão. São Paulo: Editora Atlas
S.A, 2009.