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Profa.

Fernanda Resende
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•Princípio da Patrimonialidade (realidade) da
Execução

•Art. 787 do CPC: “O devedor responde com todos


os seus bens presentes e futuros para o
cumprimento de suas obrigações, salvo as
restrições estabelecidas em lei”.

•Débito # Responsabilidade

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•Bens do devedor não sujeitos à responsabilidade
patrimonial:
•A) BENS ABSOLUTAMENTE IMPENHORÁVEIS:
Art. 831 - São absolutamente impenhoráveis:

I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário (doação


ou testamento), não sujeitos à execução;

II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que


guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou
que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um
médio padrão de vida;

III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do


executado, salvo se de elevado valor; Profa. Fernanda Resende
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IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as
remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os
pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por
liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e
sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os
honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2º;
V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os
instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao
exercício de qualquer profissão;
§ 2º O disposto nos incisos IV e X do caput não se aplica à
hipótese de penhora para pagamento de prestação
alimentícia, independentemente de sua origem, bem como
relativamente às importâncias excedentes a cinquenta
salários mínimos mensais, devendo a constrição observar o
disposto no art. 525, § 7º, e no art. Profa.
526,Fernanda
§ 3º. Resende
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VI - o seguro de vida;
VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo
se essas forem penhoradas;
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei,
desde que trabalhada pela família;
IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas
para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência
social;
X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o
limite de 40 (quarenta) salários mínimos,
XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por
partido político nos termos da lei,
XII – os créditos oriundos de alienação de unidades
imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária,
vinculados à execução da obra.
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•B) BENS DE FAMÍLIA ABSOLUTAMENTE IMPENHORÁVEIS
– Lei n. 8.009/90

Conceito: O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade


familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de
dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza,
contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus
proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta lei.

Súmula n. 364 do STJ: “O conceito de impenhorabilidade de


bem de família abrange também o imóvel pertencente a
pessoas solteiras, separadas e viúvas”
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B) Bem de família – Lei n. 8.009/90

Art. 5º (...) , considera-se residência um único imóvel utilizado pelo


casal ou pela entidade familiar para moradia permanente.

Parágrafo único. Na hipótese de o casal, ou entidade familiar, ser


possuidor de vários imóveis utilizados como residência, a
impenhorabilidade recairá sobre o de menor valor, salvo se outro
tiver sido registrado, para esse fim, no Registro de Imóveis e na
forma do art. 70 do Código Civil.

•Se o devedor oferecer o bem à penhora – renúncia ao benefício


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Bem de família pode ser penhorado:
Art. 3º A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil,
fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido:
I - em razão dos créditos de trabalhadores da própria residência e das
respectivas contribuições previdenciárias;
II - pelo titular do crédito decorrente do financiamento destinado à
construção ou à aquisição do imóvel, no limite dos créditos e acréscimos
constituídos em função do respectivo contrato;
III -- pelo credor de pensão alimentícia;
IV - para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições
devidas em função do imóvel familiar;
V - para execução de hipoteca sobre o imóvel oferecido como garantia real pelo
casal ou pela entidade familiar;
VI - por ter sido adquirido com produto de crime ou para execução de
sentença penal condenatória a ressarcimento, indenização ou perdimento de
bens.
VII - por obrigação decorrente de fiança concedida em contrato de locação.
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Bens do devedor não sujeitos à
responsabilidade patrimonial:

•C) BENS RELATIVAMENTE


IMPENHORÁVEIS:

Art. 832. Podem ser penhorados, à falta de outros


bens, os frutos e os rendimentos dos bens
inalienáveis.

•Impenhorabilidade é questão
de ordem pública!
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Bens de terceiros sujeitos à responsabilidade
patrimonial:

Art. 788. Ficam sujeitos à execução os bens:

•I - do sucessor a título singular, tratando-se de execução


fundada em direito real ou obrigação reipersecutória;

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II - do sócio, nos termos da lei;

•Art. 793. Os bens particulares dos sócios não respondem


pelas dívidas da sociedade senão nos casos previstos em
lei;
§1º O sócio réu, demandado pelo pagamento da dívida da
sociedade, tem direito a exigir que sejam primeiro
excutidos os bens da sociedade.
§2º Incumbe ao sócio, que alegar o benefício do §1º
nomear bens da sociedade situados na mesma comarca,
livres e desembargados, quantos bastem para pagar o
débito. Profa. Fernanda Resende
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•III - do devedor, ainda que em poder de terceiros;

•IV - do cônjuge ou companheiro, nos casos em que os


seus bens próprios ou de sua meação respondem pela
dívida;

•V - alienados ou gravados com ônus real em fraude de


execução.

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•VI – cuja alienação ou gravação com ônus real tenha sido
anulada em razão do reconhecimento, em ação própria,
de fraude contra credores;

•VII – do responsável, nos casos de desconsideração da


personalidade jurídica.

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Art. 790. Considera-se em fraude de execução a alienação
ou oneração de bens:
I – quando sobre ele pender ação fundada em direito
real ou com pretensão reipersecutória, desde que a
pendência do processo tenha sido averbada no respectivo
registro público, se houver;
II – quando tiver sido averbada, em seu registro, a
pendência do processo de execução, na forma do art. 826;
III – quando tiver sido averbado, em seu registro, hipoteca
judiciária ou outro ato de constrição judicial originário do
processo onde foi arguida a fraude;
IV – quando, ao tempo da alienação ou oneração, tramitava
contra o devedor ação capaz de reduzi-lo à insolvência;
V - nos demais casos expressos em lei. Profa. Fernanda Resende
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§ 1º A alienação em fraude à execução é ineficaz em
relação ao exequente.
§ 2º No caso de aquisição de bem não sujeito a registro,
o terceiro adquirente tem o ônus de provar que
adotou as cautelas necessárias para a aquisição,
mediante a exibição das certidões pertinentes, obtidas
no domicílio do vendedor e no local onde se encontra o
bem.
§ 4º Antes de declarar a fraude à execução, o juiz deverá
intimar o terceiro adquirente, que, se quiser, poderá
opor embargos de terceiro, no prazo de quinze dias.
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