Estatuto Do Centro Acadêmico de Licenciatura em Ciências Biológicas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI
CAMPUS SENADOR HELVÍDIO NUNES DE BARROS – CSHNB

CENTRO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS “FABIANA JACINTO FIGUEIREDO”
AVENIDA CÍCERO EDUARDO, Nº 905, JUNCO, PICOS – PI. CEP 64.607-675
ESTATUTO DO CENTRO ACADÊMICO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS

BIOLÓGICAS – C. A. BIO. “FABIANA JACINTO FIGUEIREDO”
TÍTULO I - PRINCÍPIOS E OBJETIVOS

CAPÍTULO I - DENOMINAÇÃO, SEDE E OBJETIVOS
Art. 1 - O Centro Acadêmico de Licenciatura em Ciências Biológicas “Fabiana Jacinto

Figueiredo”, também designado pela sigla CABIO, foi constituído em vinte e três de setembro
de dois mil e dez (23/09/2010), sob a forma de Associação Civil. É o órgão oficial de
representação dos estudantes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, da
Universidade Federal do Piauí – UFPI, Campus Senador Helvídio Nunes de Barros –
CSHNB, sem fins lucrativos e sem filiação partidária, com duração por tempo indeterminado
e com sede e foro no município de Picos, estado do Piauí.
Parágrafo único. O Centro Acadêmico de Licenciatura em Ciências Biológicas

“Fabiana Jacinto Figueiredo” reconhece o Diretório Central dos Estudantes – DCE “20 de
Junho”, da UFPI-CSHNB, como órgão legítimo de representação da comunidade estudantil
no seu respectivo nível de atuação, reservando, porém, a sua autonomia.

Figueiredo” tem por princípios:
I - A defesa de uma sociedade justa, democrática, com liberdade e fraternidade;
II - A defesa da educação de Ciências Biológicas voltada para a formação de
educadores e pesquisadores;
III - A defesa do meio ambiente para garantir mais qualidade de vida para as pessoas.

Figueiredo” tem por objetivos:
I - Cuidar dos interesses dos estudantes do curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas em tudo o que se refere às suas questões acadêmicas e disciplinares;
II - Promover/organizar eventos e atividades visando à complementação e ao
aprimoramento da formação universitária;
III - Promover a integração e a solidariedade entre o corpo discente, docente e técnico-

administrativo da Universidade Federal do Piauí – Campus Senador Helvídio Nunes de
Barros;
IV - Realizar o intercâmbio e a colaboração com entidades congêneres;
V - Lutar pela união, fortalecimento e integração do Movimento Estudantil local,
regional e nacional, com bases democráticas e pluralistas.
Art. 4 - As atividades desenvolvidas pela entidade observarão os princípios da

legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência, e não
fará qualquer discriminação de raça, cor, gênero ou religião.
TÍTULO II - ORGANIZAÇÃO E CONSTITUIÇÃO

CAPÍTULO I - PATRIMÔNIO
Art. 5 - O patrimônio do Centro Acadêmico será constituído por:

I - Aquisição de bens, dividendos, direitos ou valores oriundos de contribuições de
seus membros;
II - Contribuição voluntária de seus membros;
III - Contribuição de terceiros;
IV - Subvenções, juros, correções ou dividendos resultantes das contribuições;
V - Rendimentos de bens móveis e imóveis que o Centro Acadêmico venha a possuir;
VI- Rendimentos auferidos em promoções da entidade;
VII - 10% (dez por cento) do lucro total de empreendimentos e projetos realizados por
seus membros que levem o nome do Centro Acadêmico;
VIII - Participação nos lucros das Carteirinhas Estudantis do DCE “20 de Junho”.
Parágrafo único. Os lucros das Carteirinhas Estudantis dos acadêmicos do Curso de

Licenciatura em Ciências Biológicas serão repassados em porcentagem definida pelo
Conselho Entidades de Bases – CEB, do DCE “20 de Junho”.
Art. 6 - A Diretoria será responsável pelos bens patrimoniais do Centro

Acadêmico e responsável por eles perante as instâncias deliberativas.
§ 1° Ao assumir a diretoria do Centro Acadêmico, os Diretores de Finanças deverão
assinar um recibo para o Conselho Fiscal - CF discriminando todos os bens da entidade.
§ 2° Ao final de cada mandato, o CF conferirá os bens e providenciará outro recibo

que deverá ser assinado pela nova Diretoria.
§ 3° Em caso de ser constatada alguma irregularidade na gestão dos bens, o CF fará
um relatório e o entregará à Assembleia Geral para serem tomadas as providências cabíveis.
Art. 7 - É vedada a distribuição de excedentes operacionais brutos ou líquidos,

dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio auferidos mediante o
exercício de suas atividades entre conselheiros e diretores, sendo aplicados integralmente na
consecução do seu objetivo social.
CAPÍTULO II - PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 8 - Todos os órgãos pertencentes ao Centro Acadêmico de Licenciatura em

Ciências Biológicas são obrigados a prestarem contas de todos os recursos recebidos aos seus
membros e às pessoas ou entidades que fizeram doações ao CABIO, observando as seguintes
normas:
I - Não constar gastos pessoais em benefício próprio ou de terceiros;
II - Comprovar todo e qualquer gasto, independentemente do valor da compra através
de notas ou cupons fiscais devidamente destinados ao Centro Acadêmico;
III - Apresentar trimestralmente a prestação de contas para análise do CF;
IV- Ter balancete aprovado pelo Conselho Fiscal - CF;
V - Publicação, por qualquer meio eficaz, do relatório de atividades e das
demonstrações financeiras da entidade no encerramento do exercício fiscal, colocando-os à
disposição para o exame de qualquer membro;
VI - Não será permitido cupons ou notas superfaturadas ou qualquer meio que venha a
atentar contra a guarda e o emprego dos bens da entidade.
CAPÍTULO III – MEMBROS
Art. 9 - O Centro Acadêmico de Licenciatura em Ciências Biológicas é formado pelo

seu patrimônio e pelos seus membros que gozam de iguais direitos e deveres presentes neste
estatuto.
Art. 10 - São membros do Centro Acadêmico de Licenciatura em Ciências Biológicas

todos os alunos regularmente matriculados no Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas,
da Universidade Federal do Piauí - UFPI, Campus Senador Helvídio Nunes de Barros –
CSHNB.
Art. 11 - São direitos dos membros:

I - Votar e ser votado nos termos deste estatuto;
II - Participar de todas as atividades promovidas pelo curso de Licenciatura em
Ciências Biológicas, da UFPI, campus de Picos;
III - Ter livre acesso aos livros e documentos do Centro Acadêmico de Licenciatura
em Ciências Biológicas, da UFPI, campus de Picos, com livre manifestação em assuntos
inerentes às finalidades do curso;
IV - Ser informado sobre atividades e eventos de interesse estudantil que ocorram no
curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, da UFPI, e em quaisquer outras entidades;
V - Ser ouvido e respeitado em suas opiniões, propostas e posições,
independentemente de suas convicções políticas, morais ou religiosas;
VI - Formular requerimento por escrito junto à Diretoria contra quaisquer atos lesivos
que descumpram direitos estabelecidos neste estatuto, praticados por membros da Diretoria e
do Conselho Fiscal;
VII - Interpor recurso dirigido à Assembleia Geral, no prazo de 10 (dez) dias, contra
ato ou decisão da Diretoria ou do Conselho Fiscal que lesa o direito dos estudantes ou
contraria as disposições estatutárias.
Art. 12 - São deveres dos membros:

I - Manter e zelar o patrimônio da entidade;
II - Respeitar, fazer respeitar e cumprir os preceitos presentes neste estatuto e as
decisões democraticamente tomadas pelos órgãos estatutários, que não podem ser contrárias a
este estatuto;
III - Exercer com dedicação e probidade a função para a qual tenha sido investido
através das eleições;
IV - Contribuir para o bom desenvolvimento das funções e atividades do Centro
Acadêmico de Licenciatura em Ciências Biológicas;
V - Não tomar deliberações de interesse da categoria sem prévio conhecimento e
pronunciamento do Centro Acadêmico;
VI - Comparecer às Assembleias Gerais e acatar suas decisões que estejam em

conformidade com este estatuto.
Parágrafo Único - O Centro Acadêmico não se responsabilizará por obrigações

contraídas por estudantes ou grupos sem ter havido prévia autorização da Diretoria.
Art. 13 - Constituem faltas causadoras de penalidade aos membros:

I - A prática de qualquer ato que configure desrespeito às disposições deste estatuto,
bem como às decisões legais da Assembleia Geral, da Diretoria e do Conselho Fiscal;
II - Desacatar os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal no exercício de suas
atribuições;
III - Firmar compromissos indevidamente em nome do Centro Acadêmico ou, por
qualquer meio, comprometer o nome e o prestígio da entidade;
IV - Dilapidar o patrimônio jurídico material ou moral do CABIO.
Art. 14 - As infrações primeiramente serão apuradas pela Diretoria. Posteriormente,

levará a discussão para a Assembleia Geral, que aplicará as penalidades, advertências ou
sanções conforme a gravidade da falta.
Parágrafo único. Em qualquer tipo de falta cometida, o membro em questão terá

direito de defesa à Diretoria da entidade ou à Assembleia Geral.
CAPÍTULO IV – INSTÂNCIAS DELIBERATIVAS
Art. 15 - São órgãos deliberativos do Centro Acadêmico de Licenciatura em Ciências

Biológicas:
I - Assembleia Geral;
II - Conselho Fiscal – CF;
III - Diretoria.
SEÇÃO I - ASSEMBLEIA GERAL

Art. 16 - A Assembleia Geral, órgão soberano da entidade, se constitui de todos alunos

em pleno gozo de seus direitos estatutários, e que estão regularmente matriculados no Curso
de Licenciatura em Ciências Biológicas, da UFPI-CSHNB.
Parágrafo único. As reuniões da Assembleia Geral serão presididas pela Diretoria do

Centro Acadêmico de Licenciatura em Ciências Biológicas ou pelo Conselho Fiscal.
Art. 17 - A Assembleia Geral reunir-se-á sempre que houver necessidade de discussão

deliberativa e de encaminhamento de assuntos altamente relevantes para a comunidade
acadêmica.
Art. 18 - Compete à Assembleia Geral:

I - Eleger a Comissão Eleitoral e o Conselho Fiscal,
II - Eleger os membros discentes (titular e suplente) para a Assembleia Geral do curso;
III - Decidir sobre aprovações e reformas do estatuto;
IV - Decidir sobre a extinção da entidade;
V - Opinar e deliberar sobre quaisquer assuntos que digam respeito ao Centro
Acadêmico e à comunidade acadêmica;
VI - Analisar e decidir sobre a destituição dos integrantes da Diretoria e do Conselho
Fiscal, em assembleia convocada especialmente para este fim;
VII - Apreciar as decisões da Diretoria que dependam de seu referendo;
VIII - Apreciar e votar recursos interpostos contra atos da Diretoria e do Conselho
Fiscal, inclusive oriundos de procedimento disciplinar de membros, em razão de práticas de
infrações estabelecidas neste estatuto;
IX - Eleger a Comissão Pro Tempore, com período de mandato determinado, e
convocar novas eleições na forma deste estatuto;
X - Deliberar sobre contratos ou outras obrigações que ultrapassem o término previsto
da gestão da Diretoria;
XI - Discutir e homologar as contas e o balanço aprovado pelo Conselho Fiscal;
XII - Praticar os demais atos que lhe são determinados por este estatuto;
XIII - Destituir os membros da Diretoria e o Conselho Fiscal.
Art. 19 - A Assembleia Geral se realizará quando convocada:

I - Pela Diretoria ou Comissão Pro Tempore;
II - Pelo Conselho Fiscal;

III - Por requerimento de 10% de seus membros devidamente matriculados no curso
de Licenciatura em Ciências Biológicas;
IV – Por outra Assembleia Geral.
Art. 20 - A convocação da Assembleia Geral será feita por meio de edital afixado na
sede do Centro Acadêmico e na sala da Coordenação do Curso e/ou publicado na imprensa
local, por circulares ou outros meios convenientes, no qual constará data, local, horário e a(s)
pauta(s) da Assembleia, com antecedência mínima de três dias (72 horas).
Art. 21 - As sessões da Assembleia Geral instalar-se-ão com presença de 2/3 (dois

terços) dos discentes regularmente matriculados na 1ª (primeira) chamada, 1/3 (um terço) na
2ª (segunda) chamada e o total de presentes na 3ª (terceira) chamada. O intervalo entre cada
chamada será de 30 (trinta) minutos.
Art. 22 - A aprovação de quaisquer assuntos referentes ao Centro Acadêmico e à

comunidade acadêmica, em Assembleia Geral, será aceita pela maioria simples dos votos,
50% + 1 (cinquenta por cento mais um) dos presentes.
Parágrafo único. No caso, no referido artigo 19, inciso III, a Assembleia Geral será
convocada e divulgada pela comissão de 6 (seis) membros dos 10% (dez por cento) dos
requerentes.
SEÇÃO II – CONSELHO FISCAL
Art. 23 - O Conselho Fiscal será constituído por 3 (três) membros efetivos e 3 (três)
suplentes eleitos pela Assembleia Geral, na mesma sessão de escolha da Comissão Eleitoral
para as eleições da Diretoria da entidade.
§ 1º O mandato do Conselho Fiscal será coincidente com o mandato da Diretoria.
§ 2º Cabe ao CF vigente, órgão fiscalizador da gestão anterior, analisar e fiscalizar a
Comissão Pro tempore.
§ 3º O presidente do CF será aquele que obtiver o maior número de votos na
assembleia de escolha do CF.
§ 4º Em caso de destituição ou desistência, o mandato será assumido pelo respectivo

suplente até seu término.
§ 5º Os conselheiros fiscais perderão seus mandatos e serão destituídos de seus cargos
nos seguintes casos:
I - Malversação ou dilapidação do patrimônio da entidade;
II - Faltar, injustificadamente, a 3 (três) reuniões consecutivas do respectivo órgão.
Art. 24 - A perda do mandato será declarada pela Assembleia Geral especialmente

convocada para este fim, respeitando o quórum estabelecido neste estatuto.
Parágrafo único. Toda destituição do cargo do Conselho Fiscal deverá ser precedida
de notificação que assegure ao interessado o amplo direito de defesa.
Art. 25 - Imprescindivelmente serão destinados recursos próprios do caixa da entidade

para a realização das atividades dirigidas pelo CF, possuindo autonomia resguardada como
órgão fiscalizador para a utilização dos recursos, tendo que fazer e apresentar a prestação de
contas após o término das atividades do órgão para o CF subsequente.
Art. 26 - Compete ao Conselho Fiscal:

I - Examinar os livros de escrituração da entidade;
II - Opinar sobre os balanços e relatórios de desempenho financeiro ou contábil, além
de operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os órgãos superiores da
entidade;
III - Requisitar dos diretores de finanças, a qualquer tempo, documentação
comprobatória das operações econômico-financeiras realizadas pela entidade;
IV - Acompanhar o trabalho de eventuais auditores externos independentes;
V - Convocar extraordinariamente Assembleia Geral;
VI - Convocar pessoas físicas ou jurídicas que prestaram serviços à entidade, caso haja
divergências ou dúvidas nas prestações contas da Diretoria;
VII - Apresentar na última Assembleia Geral, que antecede a eleição da Diretoria do
Centro Acadêmico, relatório sobre as atividades econômicas da Diretoria.
Parágrafo único. O Conselho Fiscal se reunirá ordinariamente a cada 3 (três) meses e

extraordinariamente sempre que necessário.
SEÇÃO III - DIRETORIA
Art. 27 - A Diretoria do Centro Acadêmico será composta por 10 (dez) membros

distribuídos em 5 (cinco) diretorias, sendo 2 (dois) representantes responsáveis por cada
Diretoria, eleitos em votação direta e secreta, para o mandato de 1 (um) ano, devendo todos os
candidatos pertencerem à mesma chapa eleitoral.
§ 1o Somente poderão candidatar-se os estudantes matriculados do 1º (primeiro) até o
7º (sétimo) período.
§ 2o As decisões da Diretoria serão sempre tomadas por 50% + 1 (cinquenta por cento
mais um) dos votos dos diretores.
§ 3o São vedadas decisões referentes ao orçamento, despesas, gastos, arrecadação,
pagamentos ou qualquer tipo de atividade financeira sem a aprovação da diretoria de finanças.
§ 4o É vedada a substituição de diretores eleitos por colaboradores ou qualquer outro
membro da entidade.
§ 5o A Diretoria se reunirá no mínimo uma vez por mês.
§ 6o É vedada a reeleição de membros para a Diretoria da entidade, que tem o tempo
determinado de um ano.
Art. 28 - Compete à Diretoria:

I - Representar os estudantes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da
UFPI/CSHNB/Picos – PI;
II - Cumprir e fazer cumprir o presente estatuto e as deliberações da Assembleia Geral,
dando a todos a necessária divulgação;
III - Convocar reuniões e Assembleias Gerais na forma deste estatuto;
IV - Autorizar recebimentos e despesas referentes ao CABIO;
V - Manter regularizada a situação fiscal e jurídica do CABIO;
VI - Organizar e divulgar, trimestralmente, o relatório de suas atividades e o balanço
financeiro do CABIO;
VII - Expedir documentos afins em nome do CABIO;
VIII - Encaminhar os pedidos ou reivindicações dos estudantes, através de
documentos escritos adequadamente aos órgãos competentes;
IX - Representar o conjunto de membros do CABIO judicial e extrajudicialmente ou
sempre que for necessário;
X - Articular a participação dos associados nas reuniões dos colegiados da UFPI;

XI - Promover debates acerca das Políticas Educacionais do país no curso de Ciências
Biológicas CSHNB/UFPI;
XII - Prestar contas do patrimônio e da sua gestão financeira ao Conselho Fiscal;
XIII - Indicar os membros da Comissão Eleitoral e do Conselho Fiscal do DCE “20 de
Junho”;
XIV - Organizar o processo eleitoral dos discentes (titular e suplente) do colegiado do
curso;
XV - Tomar medidas de emergência não previstas no estatuto, submetendo-as ad
referendum da Assembleia Geral;
XVI - Tomar ciência e encaminhar processos de escolha de representantes discentes
nos conselhos do DCE, UFPI – CSHNB, e onde houver necessidade;
XVII - Fazer cumprir este estatuto.
Art. 29 - As Diretorias do Centro Acadêmico são compostas por:

I - Diretoria de Planejamento;
II - Diretoria de Finanças e Patrimônio;
III - Diretoria de Comunicação;
IV - Diretoria de Desporto e Cultura;
V - Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Art. 30 - Compete à Diretoria de Planejamento:

I - Representar o Centro Acadêmico de Licenciatura em Ciências Biológicas - CABIO
em juízo ou fora dele, individualmente ou com outros representantes, junto aos órgãos de
Administração Universitária e instâncias estudantis;
II - Promover a articulação e manutenção do Movimento Estudantil no curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas, bem como a interação nas demais representações
estudantis;
III - Coordenar as atividades da Diretoria, bem como eventos e encontros do
Movimento Estudantil;
IV - Incentivar a participação do corpo discente nos eventos e encontros do
Movimento Estudantil;
V - Apoiar e ajudar a organizar eventos realizados por seus associados que levam o
nome do curso;
VI - Propor e executar o planejamento para melhorar o desempenho das atividades da

Diretoria do CABIO;
VII - Resguardar e manter organizado os arquivos da entidade;
VIII - Coordenar a emissão de certificados e assiná-los.
Art. 31 - Compete à Diretoria de Finanças e Patrimônio:

I - Receber as verbas consignadas ao CABIO e assinar documentos e balancetes
referentes à movimentação financeira;
II - Manter e movimentar os fundos da entidade depositados em conta bancária em
nome do CABIO;
III - Responder pela contabilidade, bem como doações recebidas, mantendo em dia e
sob custódia os livros de escrituração;
IV - Coordenar a busca de financiamento para as atividades exercidas pelo CABIO,
salvaguardando os preceitos do presente estatuto;
V - Efetuar pagamentos e despesas, observando o artigo 27º, § 2o e § 3o;
VI - Apresentar ao Conselho Fiscal a escrituração da entidade, incluino os relatórios
de desempenho financeiro e contábil e sobre as operações patrimoniais realizadas;
VII - Conservar, sob sua guarda e responsabilidade, os documentos relativos ao
financeiro;
VIII - Manter o tombamento de materiais permanentes e bens (móveis ou imóveis) da
entidade atualizados;
IX - Coordenar a emissão de certificados e assiná-los.
Art. 32 - Compete à Diretoria de Comunicação:

I - Redigir e assinar as correspondências oficiais da entidade, resguardando a
autonomia das demais diretorias;
II - Ser porta-voz oficial da entidade junto com a Diretoria de Planejamento;
III - Fazer divulgação intra e extra universitária de atividades estudantis em geral, e do
CABIO;
IV - Encarregar-se da comunicação entre os membros da Diretoria e da sua relação
com os membros;
V - Coordenar a elaboração de boletins informativos da Diretoria e do site do Centro
Acadêmico, promovendo a divulgação das atividades desenvolvidas pela entidade e pela
representação discente;
VI - Secretariar e redigir as atas das reuniões da Diretoria e da Assembleia Geral.
Art. 33 - Compete à Diretoria de Desporto e Cultura:

I - Promover seminários e palestras, organizar shows, peças teatrais e espetáculos;
II - Desenvolver e auxiliar qualquer atividade cultural que tenha como finalidade
principal o enriquecimento intelectual dos membros;
III - Desenvolver toda e qualquer atividade, tais como festas e viagens de caráter
social, que tenha como objetivo a aproximação e a integração dos acadêmicos;
IV - Promover e incentivar as atividades esportivas no âmbito do CABIO;
V - Coordenar a participação do CABIO nas associações e fundações esportivas
universitárias;
VI - Zelar pelo material esportivo do CABIO, bem como tentar viabilizar aquisição de
novos materiais esportivos.
Art. 34 - Compete à Diretoria Ensino, Pesquisa e Extensão:

I - Estabelecer parcerias de estágios com Organizações não Governamentais,
associações, fundações ou órgãos públicos que atuem em áreas educacionais e ambientais;
II - Contribuir para o desenvolvimento da formação acadêmica dos estudantes;
III - Promover congressos, seminários, palestras, debates e atividades afins com o
intuito de aprimorar e complementar o ensino da universidade;
IV - Estimular e auxiliar a produção de pesquisa científica socialmente referenciada;
V - Realizar intercâmbio acadêmico-científico com entidades congêneres, cursos da
UFPI e de outras universidades;
VI - Congregar os grupos de Ensino, Pesquisa e Extensão, com o objetivo de gerar
intercâmbio de informações e de experiências;
VII - Divulgar os projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão para todos os estudantes da
Universidade, a fim de democratizar o acesso de informações e a participação.
CAPÍTULO V – REGIME DISCIPLINAR
SEÇÃO I - INFRAÇÕES
Art. 35 - Constitui infrações:

I - Usar a entidade para fins diferentes dos seus objetivos, visando o privilégio pessoal
ou de grupos;
II - Deixar de cumprir as disposições deste estatuto;
III - Prestar informações referentes ao Centro Acadêmico que coloquem em risco a
integridade de seus membros;
IV - Praticar atos que ridicularizem a entidade, seus membros ou seus símbolos;
V - Atentar contra a guarda e o emprego do patrimônio do Centro Acadêmico.
SEÇÃO II - APURAÇÕES E PENALIDADES
Art. 36 - São competentes para apurar as infrações específicas do art. 35:

§ 1o Dos incisos I ao IV: a Diretoria da entidade, quando até três diretores estiverem
envolvidos.
§ 2o Dos incisos I ao IV: a Assembleia Geral, quando o número de diretores
envolvidos for maior que três.
§ 3o Inciso V: o Conselho Fiscal.
Art. 37 - Poderão ser aplicadas penalidades temporárias por outras instâncias, até a
decisão final da Assembleia Geral:
§ 1o Advertências ou suspensões poderão ser efetuadas pela Diretoria da entidade por
maioria absoluta de votos dos diretores, sendo os diretores envolvidos proibidos de
participarem da votação.
§ 2o Advertências ou suspensões poderão ser efetuadas pelo Conselho Fiscal, por
maioria absoluta dos votos dos conselheiros.
Art. 38 - Apuradas as infrações, serão discutidas na Assembleia Geral e aplicadas as

penas de advertência, suspensão ou expulsão do quadro de diretores da entidade, conforme a
gravidade da falta.
Parágrafo único. Em qualquer das hipóteses do artigo 38, será facultado ao infrator o
direito de defesa à Diretoria da entidade, ao CF ou à Assembleia Geral.
TÍTULO III - DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I – PROCESSO ELEITORAL E MANDATO
SEÇÃO I - COMISSÃO ELEITORAL.
Art. 39 - A Comissão Eleitoral será constituída por 3 (três) estudantes que não façam
parte de nenhuma chapa concorrente à eleição, a fim de coordenar os trabalhos eleitorais,
observando o artigo 18, inciso I.
Parágrafo Único – A escolha da Comissão Eleitoral, será realizada trinta e cinco (35)
dias antes do término do mandato da Diretória, resguardando a autonomia da diretoria até o
final do mandato.
Art. 40 - É vedada a participação na Comissão Eleitoral de alunos que sofreram

sanções dos órgãos e instâncias do CABIO ou entidades estudantis superiores.
Art. 41 - Serão destinadas à Comissão Eleitoral - CE recursos próprios para a

realização da eleição, sendo a mesma responsável em fazer e apresentar a prestação de contas
ao Conselho Fiscal vigente.
SEÇÃO II - CANDIDATOS
Art. 42 - Todos os estudantes regularmente matriculados no Curso de Licenciatura em

Ciências Biológicas da Universidade Federal do Piauí - UFPI, Campus Senador Helvídio
Nunes de Barros – CSHNB, são aptos a votarem e serem votados, exceto os alunos sobre
sanções dos órgãos e instâncias do CABIO ou entidades estudantis superiores, observando o
disposto no artigo 27º, § 1o.
§ 1o Os alunos matriculados no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas que
sofreram sanções dos órgãos e instâncias do CABIO ou de entidades estudantis superiores não
poderão ser candidatos à Diretoria e à Comissão Pro Tempore.
§ 2o Os alunos que se enquadrem no artigo 42º, § 1o, que desejarem pleitear a vaga de
diretor do CABIO, poderão solicitar por requerimento formal, direcionado à Comissão
Eleitoral - CE, o registro de candidatura que será levado para ad referendum da Assembleia
Geral.
Art. 43 - São vedados:

§ 1o Acumulação de cargos entre a Diretoria e Conselho Fiscal.

§ 2o Reeleição para qualquer membro da Diretoria por um período de um ano.
SEÇÃO III - INSCRIÇÕES, MANDATO E POSSE
Art. 44 - O período de inscrição das chapas será de 6 (seis) dias corridos após a
publicação do edital, e a eleição após 20 (vinte) dias corridos do período de inscrição, sendo a
mesma realizada nos turnos de aula do curso.
Art. 45 - A inscrição das chapas deve conter:

I - Denominação da chapa;
II - O nome completo e número de matrícula de todos os membros;
III - Histórico Escolar atualizado, emitido pelo SIGAA (Sistema Integrado de Gestão
de Atividades Acadêmicas - UFPI).
Art. 46 - Os mandatos serão de um (01) ano a contar da data de posse, que deverá
ocorrer em até dez (10) dias após a eleição.
SEÇÃO IV - ELEIÇÕES
Art. 47 - As eleições correm em um (01) dia útil, de 8 (oito) horas às 20 (vinte) horas,
sendo a votação secreta e direta.
Art. 48 - A eleição será realizada através de disputa entre chapas eleitorais, sendo
eleita a chapa mais votada.
Art. 49 - O processo eleitoral será gerido e regido pelos termos deste estatuto, edital e
Regimento Eleitoral (os dois últimos elaborados pela Comissão Eleitoral - CE).
Art. 50 - No caso de haver somente uma chapa registrada para as eleições, a mesma
será considerada eleita caso obtenha no mínimo 50% + 1 (cinquenta por cento mais um) dos
votos válidos.
Parágrafo Único – A convocação das Eleições para a Diretória, serão realizadas,

trinta (30) dias antes do término do mandato da Diretória.
CAPÍTULO II – DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 51 - A Comissão Pro Tempore será escolhida em Assembleia Geral, disposta nos
seguintes termos:
§ 1o Contará com 5 (cinco) diretores que observarão suas atribuições do artigo 27 ao
artigo 34.
§ 2o Será escolhida exclusivamente em Assembleia Geral por votação dos membros da
entidade, sendo os 5 (cinco) primeiros alunos mais votados eleitos para a Comissão Pro
Tempore.
§ 3o O Mandato da Comissão Pro Tempore será por tempo determinado e reduzido,
com término após a posse da Diretoria.
§ 4o A Comissão Pro Tempore será instalada caso o processo eleitoral seja convocado
após o término do mandato da gestão ou caso haja destituição ou desistência da Diretoria.
§ 5o O órgão fiscalizador que atuará junto à análise e fiscalização das contas da
Comissão será o CF vigente da gestão anterior.
Art. 52 - Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pela Diretoria do CABIO, e
encaminhados para ad referendum do CF ou Assembleia Geral.
Art. 53 - O exercício de qualquer função nos órgãos do Centro Acadêmico de Ciências

Biológicas - CABIO é gratuito, sendo vedada qualquer remuneração.
Art. 54 - O Centro Acadêmico de Licenciatura em Ciências Biológicas será dissolvido

por decisão da Assembleia Geral, especialmente convocada para esse fim, quando se tornar
impossível a continuação de suas atividades.
Art. 55 - Em caso de dissolução do Centro Acadêmico de Licenciatura em Ciências

Biológicas “Fabiana Jacinto Figueiredo”, os respectivos patrimônios, líquidos, e seus bens
móveis e imóveis, serão transferidos ao Diretório Central dos Estudantes “20 de Junho”,
Campus Senador Helvídio Nunes de Barros.
Art. 56 - O presente Estatuto só poderá ser reformulado, após dois anos do seu registro
em cartório, por decisão da maioria absoluta dos membros presentes em Assembleia Geral,
especialmente convocada para esse fim, e entrará em vigor na data de seu registro em
Cartório.

Estatuto Do Centro Acadêmico de Licenciatura em Ciências Biológicas

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TÍTULO I - PRINCÍPIOS E OBJETIVOS

Art. 1 - O Centro Acadêmico de Licenciatura em Ciências Biológicas “Fabiana Jacinto

Parágrafo único. O Centro Acadêmico de Licenciatura em Ciências Biológicas

Art. 2 - O Centro Acadêmico de Licenciatura em Ciências Biológicas “Fabiana Jacinto

Art. 3 - O Centro Acadêmico de Licenciatura em Ciências Biológicas “Fabiana Jacinto

III - Promover a integração e a solidariedade entre o corpo discente, docente e técnico-

Art. 4 - As atividades desenvolvidas pela entidade observarão os princípios da

TÍTULO II - ORGANIZAÇÃO E CONSTITUIÇÃO

Art. 5 - O patrimônio do Centro Acadêmico será constituído por:

Parágrafo único. Os lucros das Carteirinhas Estudantis dos acadêmicos do Curso de

Art. 6 - A Diretoria será responsável pelos bens patrimoniais do Centro

§ 2° Ao final de cada mandato, o CF conferirá os bens e providenciará outro recibo

Art. 7 - É vedada a distribuição de excedentes operacionais brutos ou líquidos,

CAPÍTULO II - PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 8 - Todos os órgãos pertencentes ao Centro Acadêmico de Licenciatura em

CAPÍTULO III – MEMBROS

Art. 9 - O Centro Acadêmico de Licenciatura em Ciências Biológicas é formado pelo

Art. 10 - São membros do Centro Acadêmico de Licenciatura em Ciências Biológicas

Art. 11 - São direitos dos membros:

Art. 12 - São deveres dos membros:

VI - Comparecer às Assembleias Gerais e acatar suas decisões que estejam em

Parágrafo Único - O Centro Acadêmico não se responsabilizará por obrigações

Art. 13 - Constituem faltas causadoras de penalidade aos membros:

Art. 14 - As infrações primeiramente serão apuradas pela Diretoria. Posteriormente,

Parágrafo único. Em qualquer tipo de falta cometida, o membro em questão terá

CAPÍTULO IV – INSTÂNCIAS DELIBERATIVAS

Art. 15 - São órgãos deliberativos do Centro Acadêmico de Licenciatura em Ciências

SEÇÃO I - ASSEMBLEIA GERAL

Art. 16 - A Assembleia Geral, órgão soberano da entidade, se constitui de todos alunos

Parágrafo único. As reuniões da Assembleia Geral serão presididas pela Diretoria do

Art. 17 - A Assembleia Geral reunir-se-á sempre que houver necessidade de discussão

Art. 18 - Compete à Assembleia Geral:

Art. 19 - A Assembleia Geral se realizará quando convocada:

II - Pelo Conselho Fiscal;

Art. 21 - As sessões da Assembleia Geral instalar-se-ão com presença de 2/3 (dois

Art. 22 - A aprovação de quaisquer assuntos referentes ao Centro Acadêmico e à

SEÇÃO II – CONSELHO FISCAL

§ 4º Em caso de destituição ou desistência, o mandato será assumido pelo respectivo

Art. 24 - A perda do mandato será declarada pela Assembleia Geral especialmente

Art. 25 - Imprescindivelmente serão destinados recursos próprios do caixa da entidade

Art. 26 - Compete ao Conselho Fiscal:

Parágrafo único. O Conselho Fiscal se reunirá ordinariamente a cada 3 (três) meses e

SEÇÃO III - DIRETORIA

Art. 27 - A Diretoria do Centro Acadêmico será composta por 10 (dez) membros

Art. 28 - Compete à Diretoria:

X - Articular a participação dos associados nas reuniões dos colegiados da UFPI;

Art. 29 - As Diretorias do Centro Acadêmico são compostas por:

Art. 30 - Compete à Diretoria de Planejamento:

VI - Propor e executar o planejamento para melhorar o desempenho das atividades da

Art. 31 - Compete à Diretoria de Finanças e Patrimônio:

Art. 32 - Compete à Diretoria de Comunicação:

VI - Secretariar e redigir as atas das reuniões da Diretoria e da Assembleia Geral.

Art. 33 - Compete à Diretoria de Desporto e Cultura:

Art. 34 - Compete à Diretoria Ensino, Pesquisa e Extensão:

CAPÍTULO V – REGIME DISCIPLINAR

Art. 35 - Constitui infrações:

SEÇÃO II - APURAÇÕES E PENALIDADES

Art. 36 - São competentes para apurar as infrações específicas do art. 35:

Art. 38 - Apuradas as infrações, serão discutidas na Assembleia Geral e aplicadas as

TÍTULO III - DISPOSIÇÕES GERAIS