Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
E por que faço isso? Simples e direto: Eu quero ser lembrado pela marca da
ajuda na construção de um país melhor. E depois pela nossa empresa, que trabalha
para dar a você adicional de conhecimento, habilidade e qualificação em um dos
mais importantes itens de avaliação, dentre tantos outros. Item que te dá enorme
vantagem competitiva na hora de se candidatar a uma vaga de emprego, e que eu
mesmo já eliminei milhares de currículos pela falta deste item, que é a fluência na
língua inglesa. Você entenderá melhor ao final da leitura, em apenas 13 páginas.
Depois ainda tem um rico material bônus para àqueles que desejarem ler, e eu
recomendo muito que o façam.
Jaime Benemond.
Março/2018
1
COMO SÃO “PENEIRADOS” OS CURRÍCULOS.
Na Nascar, as contagens são de até milésimos, por isso a diferença foi de 0s000. Foi preciso ampliar a contagem para concluir que a
vitória foi por 0s0004. Nascar – dia 18/01/2018 – O nome lançado como vencedor dessa prestigiadíssima etapa da Nascar (Daytona 500) e com
prêmio milionário (em dólar) para o primeiro colocado, foi representado pela diferença de 4 milionésimos de segundo.
Não confiem mais no Q.I., pois o famoso "quem indica" que tanto reina no ambiente
brasileiro está cada vez mais sem espaço. Empresas profissionais e visionárias não
trabalham com essa premissa. Para muitas a simples indicação já é motivo para exclusão
do seu currículo. Já perdi várias amizades por causa disso.
1) Àqueles que já passaram dos 2/3 na sua carreira estudantil, e daqui a pouco
vão pleitear seu ingresso no mercado de trabalho.
2) Aos pais que precisam preparar seus filhos para essa etapa de entrada no
mercado de trabalho.
3) E para àquele que já cansou de mandar currículos e que nunca teve retorno
sobre eles, e não fazem a menor ideia do que ensejou isso.
2
Deixo de fora o público que tenha outros projetos de vida que não tenha objetivo de
disputar acirradamente uma vaga corporativa. Nada errado com as escolhas, mas para
esse público menos tradicional, embora também precise do inglês, a forma de aprender e
o conteúdo podem ser diferentes. É menos formal, digamos.
Profissionais que conseguem obter grandes resultados têm foco e visão e estão entre os mais
lembrados. Bom relacionamento, boa comunicação, resiliência, trabalho em equipe, aderência aos valores
da companhia e comprometimento também ficaram entre as características mais valorizadas. Veja abaixo o
que foi respondido por 14 empresas quando perguntadas o que mais é buscado no candidato:
3
4
Estranho não aparecer em nenhuma delas: Graduado (ou graduando), Pós-
graduação, Office avançado, Inglês fluente, dentre outros. Explico:
As empresas atualmente buscam tanto o hard skills como o soft skills, nos
candidatos. Podemos traduzir hard skill como sendo conhecimentos ou habilidades que
são adquiridos com cursos e estudos específicos, portanto com esforços próprios. São as
graduações e as pós, cursos adicionais e outros. Como soft skills, são os conhecimentos
adquiridos com a experiência de vida (vivências, habilidades interpessoais,
competências), que são as experimentações desde o início da jornada da vida. Isso inclui
a educação familiar, os comportamentos éticos, dentre outros. São os conhecimentos que
ensejam os comportamentos das pessoas. O candidato não será escolhido só porque
saberá executar o trabalho, através dos estudos e aprendizados, mas também porque
saberá dizer “sim senhor”, “obrigado” e “me dá licença”.
No final desse e-book, na parte de “Material Bônus” reproduzi uma coluna que escrevi para o Jornal Caiçara, em 2013, que ilustra um
pouco mais o assunto. Sugiro ler.
Os jovens não dão a devida atenção a isso, que tanto é requerido no ambiente de
trabalho. Lá impera a inteligência emocional. São fundamentais para ter foco, motivação e
produtividade. Quanto mais globalizada for a empresa, mais valorizará os soft skills:
• Colaboração: saber trabalhar bem em grupo.
• Flexibilidade: saber se adaptar às mudanças.
• Trabalhar sob pressão: gerenciar estresse sem perder o foco.
• Comunicação eficaz: ouvir atentamente e se comunicar de maneira clara.
• Orientação para resultados: atingir o resultado da maneira mais eficaz possível.
• Liderança de equipe: saber como motivar e engajar grupos.
2. Aprenda a gerenciar seu tempo – Tempo hoje é artigo de luxo. O ponto aqui é
saber lidar com o que te toma tempo com assuntos não importantes. Saiba utilizar ¾ do
seu tempo em assuntos de aquisição de conhecimento e experiência realmente
importantes e relevantes para a construção da sua vida. Mas, dedique ¼ para relaxar e
"viver". A divisão ao inverso trará resultados ruins para você.
5
A análise SWOT* (pessoal), e dentro de cada quadrante coloque baseado no que
as empresas buscam, as suas fraquezas e fortalezas, suas oportunidades e ameaças. Os
pais podem exercitar fazendo a do(a) filho(a).
*SWOT é a sigla dos termos ingleses Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats
(Ameaças).
➢ Como eu ajo? - Imagine que você está em uma entrevista de emprego e alguém
lhe pergunta: quem é você? Quando você pensa em seu modo de agir, quais são
as principais palavras que vem à cabeça?
➢ O que me faz feliz? - Quais lugares te trazem mais bem-estar? Que atividades te
dão prazer? Com que tipo de pessoa você se sente bem? O que faz seus olhos
brilharem?
6
para amigos, familiares e colegas que convivem com você: o que acham que faço
bem? O que acham que posso melhorar?
➢ Quais são meus pontos fortes e fracos? De um lado ficarão seus pontos fortes
(aquilo em que você é bom, elogiado e se destaca) e do outro, seus pontos fracos
(que atrapalham sua performance, que já foram apontados como pontos de
melhoria ou de que você sente falta).
➢ Que marca quero deixar no mundo? Grandes ou pequenas, boas ou ruins, todos
deixam marcas entre as pessoas com quem convivem. Então reflita por um
momento: como você gostaria de ser lembrado? E como pode construir ou
fortalecer essa percepção daqui para frente.
Depois disso tudo vem o seu PDI (Plano de Desenvolvimento Individual), baseado em:
A) Crie desafios:
Para realmente tirar a lista de competências do papel, é preciso criar desafios para
cada uma delas, seguindo a lista de priorização que você já fez. Tais desafios devem tirá-
lo da sua zona de conforto e realmente exigir que você pratique ativamente aquilo que
quer desenvolver. Pense: qual seria a coisa mais desafiadora que você poderia fazer
sendo quem você é hoje? Ou seja, trabalhe com o que tem e busque desafios realistas,
como coisas que você já precisaria fazer eventualmente. Quer falar melhor em público e
não tem dinheiro para um curso? Voluntarie-se para dar uma palestra ou apresentar os
resultados de sua equipe numa apresentação escolar. Quer dominar as planilhas de
Excel? Assuma o desafio de automatizar alguma parte da rotina de sua equipe naquele
formato, pesquisando conteúdos gratuitos. Preciso me desenvolver em outra língua?
Matricule-se imediatamente, e desvie recursos que seriam desperdiçados em coisas que
não “dão futuro” para aprimorar em hard skills. Não tem grana, tente parcerias e negocie
com escolas troca do curso por estágios, por fazer captação, forme turma pronta e
negocie condições favoráveis. Crie desafios.
O PROCESSO SELETIVO
7
qualificações necessárias e, obviamente, como fazer chegar os currículos à empresa.
Atenção para essa fase: Recebido os currículos chega o momento da triagem ou
peneirada.
Nessa fase, seja de forma manual ou por software, tem sempre um filtro básico que
elimina grande parte dos currículos. Por exemplo: Se não tiver formação de 2º. grau
completa, descarta para o banco de dados-reserva, para outra oportunidade. Outros filtros
iniciais são programados para eliminar em torno de metade dos currículos. Filtros de faixa
etária, filtros de proximidade ou não com o local de trabalho. Filtros como "tem
disponibilidade para viagens?" Quanto maior o índice de desemprego, maior o número de
CV, e, portanto, maior o número de filtros.
Resumindo: nessa fase são trabalhados critérios claros e bem definidos, o que
torna a peneirada bem objetiva. A partir da filtragem realizada por meio dos requisitos
exigidos pela empresa, a triagem elimina os currículos que estão fora do perfil. Seleciona
os candidatos mais adequados para a vaga, que vão para a próxima etapa do processo
seletivo. Parte-se então para filtros mais específicos, e é óbvio que cursos
complementares, vivências e experiências acumuladas, fluência em outra língua, fazem
parte desses filtros específicos. Você poderá ser filtrado se não apresentar esses
diferenciais. Por quê?
8
Apenas como exercício de aprendizado, vejam no quadro seguinte, como se fosse
uma nova língua ou um novo código de comunicação. Algumas pessoas terão até
facilidade em ler e, se fosse realmente uma nova língua, aprender. Outras terão enormes
dificuldades e sequer conseguirão ira até o final.
9
Qual a diferença entre as duas pessoas? Não há uma resposta única. Certamente
as pessoas que estudam mais, que buscam qualificações adicionais, terão muito mais
facilidade em aprender. Ao menos com mais rapidez, indicando assim que os esforços e
tempo em treinamento serão menores.
Mas, Jaime, não é bem assim. Caso fosse, ninguém que não tenha competências
adicionais conseguiria trabalhar. Eu digo que estou relatando como eu vivi isso na minha
vida profissional numa grande empresa. Eu estou dizendo a você para cuidar disso para
igualmente almejar um emprego assim. As pessoas que não tem esses atributos
adicionais se empregam também, claro, mas posso sem medo de errar afirmar que não
são nas empresas visionárias e que te darão oportunidades de crescimento. Será em
empresas e/ou cargos secundários. Então, entenda que falo de se empregar bem, e não
só se empregar. E a título de reforço das minhas vivências, veja adiante a reprodução de
dois links que vai até parecer que eu colei.
Então, memorize a figura e balanceie sua preparação para estar à frente dos seus
competidores:
10
Dicas para vencer a falta de experiência:
✓ Participe do programa – Jovens Aprendizes.
✓ Faça estágios – antecipe-se.
✓ Faça trabalhos voluntários.
✓ Complemente sua formação, com cursos adicionais.
✓ Faça cursos curtos de extensão.
✓ Participe de empresas juniores.
✓ Compense sua falta de experiência mostrando suas qualidades comportamentais
dentre elas a postura proativa e de interesse em aprender.
Fonte: IBMEC – 2018
Ao fazer cursos adicionais você estará de certa forma adquirindo experiências e
conhecimentos, mesmo que não seja de um ou outro assunto específico do curso, pois
estará também trocando ideias e ideais com outras pessoas, o que pode ajudar muito na
sua evolução.
O sócio da PwC Brasil, Fábio Abreu, afirma que para o seu programa de trainees
procura:
Vou falar um pouco, agora, da parte que as escolas de idiomas, incluindo a nossa,
podem te ajudar a ter um diferencial muito valorizado pelas empresas. Não acredito em
metodologia de ensino ruim. Cada escola procura ser boa naquilo que se propõe e de
maneira muito competente conseguem sim alcançar bons resultados. São apenas
metodologias diferentes, e que cada aluno, bem como professor, reage melhor ou pior.
Nenhuma criança aprende a falar a língua nativa de maneira igual. Cada pai/mãe ensina
de um modo. E todos aprendem. Uns mais rápidos. Outros de maneira mais correta. Mas,
todos aprendem. Como não são investimentos baratos, é preciso sim, testar e atestar.
Nada melhor do que aulas experimentais. As referências “boca-a-boca” são ótimas. Mas,
para avalizar a escola em si e sua metodologia pedagógica tem que ser, de fato, o aluno.
As escolas de idiomas trabalham para melhorar muito as chances competitivas (os
milésimos de segundo).
Leiam o que disse o CEO da Wiseup, a maior rede de escolas de inglês para
adultos do Brasil:
11
Por que o inglês é a mais importante? Porque é a língua mais falada no mundo.
Ponto.
São poucas, mas muito poucas mesmas, as pessoas que conseguem aprender
sozinhas ou por métodos mais simplórios e não tradicionais. As escolas estão aí para
ajudar nessa empreitada.
Estatisticamente 15% do inglês é exigido para cargos técnicos, 40% para Gerentes.
Então, se as empresas buscam o tal high potential é razoável pensar que vão buscar
100% dos candidatos já com inglês, ao menos no nível intermediário. Vão encontrar?
Bom, daí é outra história.
12
Toda vez que você aumenta seus diferenciais, você se exclui da maioria.
A língua inglesa é IMPRESCINDÍVEL nos dias atuais, pois a globalização faz com
que se torne algo FUNDAMENTAL. O Inglês é a língua internacional, a língua dos
estudos, das viagens, dos negócios, enfim, a língua da COMUNICAÇÃO com todo o
MUNDO.
Todos os dias nós convivemos com uma série de palavras em inglês, daí
percebemos a IMPORTÂNCIA e a INFLUÊNCIA que exerce sobre a nossa cultura. Veja
13
abaixo alguns exemplos de palavras em Inglês que usamos no nosso cotidiano: jeans,
shopping center, pet shop, lan house, pit stop, pen drive, notebook, laptop, internet, web site,
windows, word, download, big, delivery, baby, stress, look, fast food, fashion, e-mail, messenger,
outdoor, hot dog, milkshake, light, hamburger, drink, happy hour, diet, light, fitness, crazy, show,
rock, design.
Não existem métodos milagrosos nem escolas excepcionais que o tornarão num
“expert” em Inglês em pouco tempo. Na realidade é um estudo longo que dependerá
apenas de seu esforço e vontade de querer aprender cada vez mais. Minha dica é utilizar
diferentes métodos para estudar outro idioma, como filmes, músicas e livros que sejam de
seu interesse, ou seja, algo que você goste e que dê prazer em estudar, pois somente
uma sala de aula com livro didático e um professor, em minha opinião, não é o suficiente.
14
MENSAGEM FINAL
Bom pessoal, muito obrigado por ter chegado até aqui. Caminhando para o final e
aconselhando você a nunca parar com a busca de soft e hard skills, pois só assim terá
realmente a fluência. O inglês é hard skill essencialmente, mas é muito soft skills, pois é
aprendizado de culturas, de vivências em grupo, interação com novas maneiras de ver o
mundo, dentre tantos outros. Outro conselho é: escolha a escola pelos reais valores, e
não somente pelo preço. Pelas informações de quem já estudou lá, e não só pela fala de
vendedores, que são importantes, mas não podem ser definitivas. Os cursos, em geral,
não são "baratinhos" mesmo, mas são investimentos ínfimos diante do retorno. Cuidado
também com o conceito de caro:
Pense nesse ponto também: Você já ouviu alguém dizer "Oba! Hoje é dia de ir ao
posto encher o tanque de gasolina do meu carro"? Realmente não é uma experiência
legal, mas necessária. Com estudos de outra língua acontece isso também. Difícil ouvir:
"Oba! Hoje tenho inglês". São poucas as pessoas que estudam inglês só por gostar.
Fazem porque reconhece a necessidade e importância.
15
Na Seed, já ouvi centenas de vezes, principalmente dos pais, que os filhos amam e
contam os dias para vir às aulas. Eles mais que amam, eles têm orgulho. Estou fazendo
aqui um comercial? Até pode ser sim, mas o que quero realmente transmitir é: Se
eventualmente seu filho ama uma escola de inglês (seja ela qual for), faça de tudo
para a continuidade dele lá. Não decida por outra só pelo preço. É melhor pensar em
diminuir gastos com Pay-per-view, Big Brothers, Lutas e Combate. Assim foi como atuei
em determinada época da minha vida para com a minha filha, e hoje é uma
empreendedora de sucesso, minha sócia e fundadora da Seed.
Se a sua escolha for a Seed, você está permitindo que a gente possa te dar o real
diferencial de que tanto vai precisar.
www.seedidiomas.com
MATERIAL BÔNUS:
(Recomendo muito a leitura, mas é opcional)
1) Vulnerabilidade.
Quando se trata de autoconhecimento, um processo que frequentemente leva para fora da
sua zona de conforto, é importante ter coragem para testar coisas novas e, eventualmente, encarar
erros e fracassos. Em uma cultura que busca a perfeição constantemente, não é uma tarefa fácil.
Mas é necessária e se torna muito mais fácil quando demonstramos vulnerabilidade.
16
Para Brené Brown, pesquisadora da Universidade de Houston que teve uma TED Talk viral sobre
o tema, os principais aprendizados – uma peça fundamental no processo de autoconhecimento! –
só são absorvidos quando aceitamos ser vulneráveis para sentir e falar sobre fracassos e emoções
como dor, vergonha e medo.
Fracassou? Pegue um microfone e fale em voz alta!
Ao aceitarmos o fracasso também em nosso processo de autoconhecimento, começamos a
desconstruir tanto a ideia de que é preciso ser um super herói para ter sucesso quanto a outra,
também perniciosa, de que só tivemos experiências ruins. Para facilitar suas reflexões, pode ser
uma boa prática carregar um caderno para anotar seus pensamentos sobre suas próprias ações e
escolhas e assim não perder esses pequenos insightsde sempre que vierem.
“A vergonha precisa de três coisas para crescer: segredo, silêncio e julgamento”, resumiu
Brown.
Ao longo de seu processo de autoconhecimento, que pode suscitar sentimentos fortes, tente ao
máximo estigmatizar qualquer um desses elementos. Então desmistifique seus sonhos, seja honesto
em relação ao que você quer e em relação a quem você é, sem medo de ser vulnerável. Se essas
emoções surgirem, aceite-as pelo que são e siga em frente!
É fácil? Às vezes não. É rápido? Na verdade, como você está sempre mudando, o
autoconhecimento é um processo contínuo. Então não tem fim! Mas tudo isso vale a pena? Com
certeza.
2) Sites Para Conseguir Empregos Para Quem Fala Inglês
Só para se ter uma ideia da quantidade de vagas. A maioria dos empregos de bons
salários listados nesses sites necessita do inglês para aceitar a qualificação para a vaga,
e o principal teste é a entrevista - não tem como mentir.
17
3) Carreira: Vejas os setores que são promissores, mas exigem fluência em
inglês.
http://economia.ig.com.br/2017-05-10/carreiras-com-ingles-fluente.html
Mesmo com todas as dificuldades enfrentadas pelo País, ainda existem um número
significativo de áreas em que seguir carreira ainda é promissor, mas o profissional deve
ficar atento ao domínio da língua inglesa. Aos que ainda não se decidiram por qual área
seguir, o diretor da rede de idiomas English Talk, César Lucchesi, elencou as 10 áreas
promissoras em um futuro não tão distante.
A - TI e Tecnologia
A área está em diversas listas como uma das que mais contratarão nos próximos
anos e o inglês é fundamental para crescer, além de grande parte do conteúdo produzido
sobre o assunto estar nesse idioma. O salário mensal desta colocação varia de R$ 1,5 mil
para quem está começando a R$40 mil aos profissionais mais experientes, de acordo
com a Consultoria Robert Half.
B- Administração
A globalização exige profissionais da área administrativa que saibam falar inglês,
para facilitar negociações com empresas e fornecedores estrangeiros, por exemplo.
Segundo o Conselho Nacional de Administração (CNA), a remuneração de um
administrador varia de R$3 mil a R$6 mil.
C- Marketing
Outro setor em crescimento recentemente, a área de marketing é uma das que
mais apontam para a necessidade de dominar o idioma. Nesta área, o salário varia de R$
1,2 mil a R$12 mil, de acordo com a pesquisa do site Catho.
D - Turismo
O número de turistas estrangeiros que vem ao Brasil cresceu nos últimos anos,
após a realização de grandes eventos que trouxeram maior visibilidade internacional ao
País. Para atender a essa demanda, o mercado carece de profissionais da área de
turismo que dominem a língua inglesa. Aos profissionais iniciantes a faixa de
remuneração é a partir de R$ 2,5mil, mas ao longo dos anos é possível receber até R$ 17
mil, segundo a Catho.
18
E - Comércio Exterior
O Brasil é um grande exportador de produtos agrícolas, e muitas empresas daqui
também realizam transações de importação com fornecedores internacionais, para atuar
na área de comércio exterior, inglês é exigência básica. Já nesta área, no início da jornada é
possível receber de R$ 2 a 5 mil.
F - Contabilidade
Segundo o levantamento da Wyser, empresa especializada em recrutamento e
seleção, o setor tem registrado crescimento mesmo em tempos de crise e quem tiver essa
habilidade deve se destacar e crescer na profissão. De acordo com a Consultoria Robert
Half, a remuneração desta área varia de R$ 2,5 a R$ 20 mil.
G - Mídias sociais
Atualmente, as empresas sabem da importância de possuir uma boa imagem em
suas redes sociais e buscam profissionais para auxiliá-las nesse processo. Essa é uma
das áreas em que falar inglês é obrigatório. O salário da profissão do século 21 varia
entre R$1,5 mil a R$ 3 mil no início da vida profissional, segundo a pesquisa salarial
Brandi.
H - Engenharia
Por ser uma área que realiza muito contato com empresas internacionais, o
mercado de engenharia tem buscado por profissionais com domínio completo de inglês.
Recente pesquisa realizada pela Consultoria Internacional Payscale, o engenheiro pode
receber em média de R$1,5 mil no estágio e até R$18 mil mensais, em cargo de diretoria.
J - Relações internacionais
O próprio nome dessa carreira indica que para conseguir colocação na área o
profissional deve possuir domínio da língua inglesa. O profissional inicia a jornada com
uma remuneração de R$1,2 mil e no auge da carreira pode alcançar até R$20 mil.
Pesquisa mostra que só 36% do grupo que se declara fluente tem verdadeiras
habilidades com a língua estrangeira
https://oglobo.globo.com/economia/emprego/brasileiros-nao-sabem-falar-ingles-apenas-5-dominam-idioma-
6239142#ixzz56GIwakSw
19
— Participei de processos seletivos de grandes companhias e, em alguns casos,
até levava vantagem em termos de conhecimentos técnicos, mas fui descartada
porque não tinha o conhecimento da língua — conta Elivania.
— A maioria das empresas ainda não atentou para a importância de ter funcionários
falando bem inglês — ressalta o diretor-geral da GlobalEnglish, José Ricardo Noronha.
Setores com maior exigência
Noronha lembra o caso de um gerente de multinacional que deixou de ser promovido a
diretor na Europa porque não tinha o inglês afiado o suficiente.
— O inglês hoje não é mais um diferencial, é obrigatório. É uma deficiência histórica que
hoje tem necessidade urgente de resolução — diz Timm.
20
— O programa expôs essa realidade: a formação em língua estrangeira precisa ser
revista porque isso reflete, também, na produção acadêmica brasileira — destaca Cláudio
Anjos, diretor de Exames e Educação do British Concil.
— Isso, sem dúvida, é bastante preocupante — afirma Vieira, que acha, porém, que, aos
poucos, as empresas começam a acordar para a importância de se ter uma equipe fluente
em inglês. — Um exemplo disso é que tivemos, no último ano, um incremento de 30% na
procura por cursos in company.
A tendência de enaltecer suas qualidades no currículo pode ser agravada pelo fato
de que não há medições rígidas do nível de inglês.
— Isso garante a qualidade e pode ser aferido em qualquer lugar do mundo. Mas é toda
uma movimentação da sociedade que se faz necessária para que haja mais brasileiros
com fluência — conclui Cláudio Anjos (diretor de Exames e Educação do British Concil)
https://www.napratica.org.br/tudo-sobre-autoconhecimento/
Quem investe no autoconhecimento dedica tempo para olhar para dentro e refletir,
o que também aumenta as chances de conquistar melhores resultados no trabalho – se
você sabe o que te motiva e o que você faz bem, acaba entregando mais no seu dia a dia.
A seguir, listamos nove livros que vão te ajudar a dar os primeiros passos nessa
jornada.
21
Eles fazem parte da bibliografia utilizada pela Fundação Estudar para criar
os melhores cursos de autoconhecimento: Autoconhecimento Na Prática (realizadas
presencialmente nas maiores cidades brasileiras) e o Autoconhecimento Na Prática
Online (em formato virtual).
2. The Decision Book: 50 Models for Strategic Thinking, de Mikael Krogerus e Roman
Tschäppeler
22
5. Why We Do What We Do: Understanding Self-Motivation, de Edward Deci
Por que as pessoas dizem uma coisa e fazem outra? Por que as
pessoas se comportam de forma inconsistente de uma situação para
outra? Como as pessoas traduzem suas crenças e sentimentos em
ações? Este livro descreve como e por que as crenças, atitudes e
traços de personalidade influenciam o comportamento humano,
abrangendo teorias existentes e detalha novas abordagens teóricas
para as relações entre intenções e comportamento.
23
9. O poder do hábito, de Charles Duhigg
A base salarial de um profissional que domina a língua inglesa é superior, pois ele está
apto a assumir cargos maiores. A exigência do inglês é um problema para quem está à
procura de um bom emprego, a recomendação é ter nível intermediário para cargos
mais simples e avançado para cargos maiores.
NÍVEIS DE INGLÊS EXIGIDOS EM UMA EMPRESA
A falta de domínio do inglês e a falta de consciência do nível exigido pelas empresas,
pode colocar o candidato em situações constrangedoras e fazer com que perca
a oportunidade de trabalho. A necessidade de aprender inglês se torna mais evidente
na hora de procurar um novo emprego. Atualmente, mesmo em posições operacionais
como é o caso de atendentes de telemarketing, o conhecimento básico de inglês é uma
exigência, por causa dos termos técnicos utilizados no dia-a-dia, que são próprios
da língua inglesa. Pesquisa realizada em 2014, pela empresa Vagas Tecnologia,
mostra que entre 19 mil candidatos que disseram falar inglês de modo fluente ou
avançado, apenas 36% passaram no teste que verifica essa classificação.
É considerado nível básico, quando a pessoa tem conhecimento dos termos básicos da
língua, no nível intermediário a pessoa consegue comunicar-se no idioma com certas
dificuldades. No nível avançado a pessoa tem domínio da parte escrita ou da fala, já
no nível considerado fluente, a pessoa tem domino tanto da parte escrita quanto da fala.
24
INGLÊS PARA EXECUTIVOS
O nível fraco de inglês entre executivos preocupa empresas, saber inglês é uma
exigência para quase todas as vagas oferecidas por multinacionais. As empresas que se
encontram fora do Brasil, exigem que o profissional possua inglês avançado para que
possa manter contato com superiores de outras unidades no mundo. Muitas empresas
têm dificuldade na hora de selecionar candidatos, pois não se encaixam no nível exigido
do idioma. Essas empresas acabam optando por contratar um candidato que cumpra bem
os outros requisitos da vaga, e em seguida, oferecem curso de inglês dentro da
empresa.
INGLÊS NO BRASIL E NO MUNDO
No ranking de proficiência em inglês de 2014, o Brasil ocupa a 38ª posição com
47,27 pontos, em uma lista de 63 países. O país com a maior proficiência em inglês é a
Dinamarca, com 69,30 pontos, em seguida vem à Holanda, com 68,99 e a Suécia com
67,80. Já o país com menor proficiência na língua inglesa foi o Iraque, que obteve 38,02
pontos. Segundo dados publicados no portal do G1, em 2014, apenas 11 países
entraram na categoria de alta proficiência em inglês, sendo que 19 países tiveram os
piores resultados.
VANTAGENS DE APRENDER INGLÊS
Dominar a língua inglesa possui várias vantagens. Na vida pessoal, o inglês pode
ajudar nas viagens de lazer, pois permite conhecer outras culturas e outros modos de
vida. Na vida acadêmica, o domínio do inglês é fundamental, pois possibilitará o aluno
para participar de programas de intercâmbio. Na vida profissional o inglês pode ser
extremamente útil no momento de procurar um emprego, sendo um diferencial no
currículo dos candidatos à determinada vaga de emprego. Caso já esteja consolidado no
mercado de trabalho, o inglês pode ser útil para garantir aquele cargo que ocupa, ou ser
promovido para um cargo melhor.
Menos de 3% dos brasileiros têm fluência na língua que ainda domina o mundo dos
negócios. Saiba como correr atrás do prejuízo
Por Por Anna Carolina Rodrigues - Publicado em 18 jan 2016.
SÃO PAULO — Consensos são raros, mas existem. E, quando falamos de recrutamento,
os consultores são enfáticos ao responder qual é o principal ponto fraco dos brasileiros: o
baixo domínio do inglês. O gap (sim, gap, palavra usada pelo mercado para definir a falha
em alguma competência) influencia negativamente no momento da contratação, na hora
de uma promoção e, também, nos ganhos financeiros. De acordo com uma pesquisa da
Catho, site de busca de empregos, o domínio de um idioma estrangeiro pode engordar o
contracheque em até 52%. Mas, no Brasil, apenas 5% da população fala uma segunda
língua e menos de 3% têm fluência em inglês. Ao contrário do que muita gente imagina, o
problema não está só em pessoas de cargos mais baixos.
Dos 4 000 alunos da Berlitz, escola de inglês, por exemplo, 30% são presidentes e
diretores e 60% estão na média gerência – a grande maioria no nível básico. Na direção e
na presidência, apenas um terço já é considerado avançado. “Não falar inglês é um
impedimento de crescimento na carreira. Em um mundo globalizado, a língua é de
extrema importância”, diz Magui Castro, sócia da Caldwell Partners no Brasil,
consultoria de recrutamento, de São Paulo. Sem a proficiência, os profissionais ficam
25
estagnados em empresas multinacionais – isso quando conseguem passar pelo processo
seletivo. “Mesmo nas nacionais, eles só chegam a um nível mediano, pois para subir é
preciso ir a reuniões e congressos internacionais”, diz Magui. E as empresas não podem
se dar ao luxo de ter um executivo que não se expressa em inglês – ainda mais em
tempos de equipes enxutas e eficientes.
O domínio do inglês entre os brasileiros é tão baixo que o país ocupa a 41ª
colocação de um ranking de 70 países desenvolvido pela EF Education First. A
empresa de educação mediu a proficiência em 910 000 adultos do mundo todo (que não
têm o inglês como língua nativa) em quesitos como gramática, vocabulário, leitura e
compreensão. Os primeiros colocados na lista são: Suécia, Holanda e Dinamarca. O
Brasil aparece atrás de países como Singapura, Peru, Equador, México e Chile.
“Tecnicamente, o nível de dificuldade do aprendizado de inglês para um brasileiro é
considerado fácil pelos linguistas”, diz Arthur Bezerra, country manager da Berlitz no
Brasil. Claro que a idade pesa. Quanto mais jovem o aluno for, mais facilidade terá.
Mas o número de pessoas que têm disponibilidade para fazer um curso de idiomas – seja
por falta de tempo ou de dinheiro – ainda é pequeno. Para Arthur, o tempo é uma das
explicações (ou desculpa) para a dificuldade que o brasileiro tem de aprender inglês, mas
não a única. Segundo ele, a forma como somos ensinados atrapalha o aprendizado.
“Muitos cursos usam metodologias ultrapassadas, cuja intenção é formar professores de
inglês, e não comunicadores”, diz Arthur. “A maioria das pessoas consegue ir para a
Disney e até fazer entrevista de emprego, mas, na hora de entrar num debate, se perde.”
Essa deficiência fica evidente nas entrevistas de emprego em inglês, algo comum entre
os recrutadores. Magui conta que já entrevistou vários executivos inteligentes e
excelentes em suas funções, mas que só sabem “se virar” no inglês. “Quando um deles
precisa se aprofundar em uma conversa no idioma, usa frases curtas por ter um
vocabulário limitado e passa a impressão ao entrevistador de que não tem tanto conteúdo
quanto tem”, afirma Magui. “Isso o prejudica bastante. Pois, como dizem por aí,
‘perception is reality’”.
Corra atrás do prejuízo. Ciente dos prejuízos que a falta de um segundo idioma
provoca na carreira, muitos brasileiros estão correndo atrás do prejuízo e elevando o
número de matrículas nas escolas especializadas. A rede de idiomas Yes!, por exemplo,
teve um aumento de 15% no número de alunos interessados em aulas de inglês no
primeiro semestre de 2015. “Esporadicamente, recebemos alunos que perderam alguma
oportunidade de emprego por não terem conhecimento em um segundo idioma, como
inglês ou espanhol, os mais requisitados nas entrevistas”, diz Clodoaldo Nascimento,
presidente da Yes!. Sua concorrente, a EF Englishtown, teve um aumento de 20% na
procura em 2015.
26
O fundamental, além de fazer aulas para compreender a língua (ou se reciclar,
caso você tenha aprendido há muito tempo e esteja enferrujado), é perder o medo de falar
em público. No mercado, não há muito espaço para a “gringofobia”. Ter coragem de se
apresentar no idioma, mesmo pedindo desculpas por ainda não ser fluente, faz com que o
profissional ganhe pontos. “Muitas vezes, as pessoas ficam apavoradas porque não são
fluentes e deixam de aprender o essencial. A prática ajuda a conseguir confiança, como
qualquer outra habilidade, mas quem tem medo de praticar por não falar tão fluentemente
quanto gostaria se bloqueia e não se desenvolve”, diz Camila Pires, coach e diretora
executiva da Rede Indigo, do Rio de Janeiro.
Sem desculpas. Outra desculpa que tem que ser deixada de lado é a da falta de
tempo. Sim, ele é um dos principais entraves, mas, se falar inglês é uma prioridade na
sua carreira, é possível encontrar uma brecha na agenda para estudar. É o que faz
Gustavo Charif, de 29 anos, consultor sênior da Avanade, empresa de tecnologia, de São
Paulo. Ele usa o horário de almoço para melhorar sua proficiência no idioma, que, desde
que entrou na empresa, em 2010, é demandado no dia a dia. “Como estou em uma
empresa global e tenho papel de líder, preciso conversar com pessoas de outros países,
como Índia e Filipinas, para trocar informações sobre novos produtos e soluções”, diz.
Segundo Gustavo, é importante manter a constância nos estudos para não perder o
conhecimento. “Já tinha estudado por quatro anos, mas, quando comecei a usar a língua
no cotidiano, percebi que só sabia o básico”, afirma Gustavo. Hoje ele se sente mais
confiante e participa de um comitê de treinamentos internacionais, onde troca informações
sobre o mercado de TI. “Não procuro oportunidades fora do Brasil, mas, com a
valorização do dólar, a tendência é aumentar o número de projetos internacionais que
contratam brasileiros pelo baixo custo da mão de obra”, diz Gustavo.
Além disso, também é preciso ter clareza do que impedia você de fazer isso antes
e encontrar alternativas para superar os desafios. Se a barreira é financeira, há aplicativos
e cursos online que são mais baratos do que os tradicionais. Se a desculpa é a falta de
tempo, saiba que várias escolas oferecem aulas via internet e muitos professores
particulares usam o Skype para conversar com os alunos. Quando a necessidade de um
intensivo é urgente, vale ter aulas todos os dias. Claro que passar um tempo fora do país
(sem ceder à tentação de falar em português com os brasileiros que estão por perto)
costuma acelerar o aprendizado – mesmo que seja por apenas um mês. “É como andar
de bicicleta: no começo parece impossível, com o tempo se ganha familiaridade e a
pessoa deslancha”, diz Analigia Martins, gerente de marketing da EF Englishtown. Let’s
go?
27
8) Opinião de minha autoria publicada em 2013 no Jornal Caiçaras de Belo
Horizonte-MG.
28
29