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INTRODUÇÃO

Ao longo dos meus 45 anos de carreira profissional, 30 últimos em


multinacional das maiores do mundo (ExxonMobil), penso que haja conhecimento
acumulado o suficiente para dividir e ajudar. Vocês terão melhor compreensão de
como funciona a triagem dos currículos, que eu chamo de "peneirada". Com mais de
60 anos de idade, e hoje, sócio-diretor da Rede Seed de ensino do idioma inglês,
aproveito a oportunidade que vocês me honram, a qual eu agradeço muito, para
revelar algo ainda não publicado, ao menos eu não encontrei. São
compartilhamentos de experiências adquiridas durante o tempo que trabalhei com
seleção e recrutamento.

Quando me dirijo a "você", entenda como sendo a qualquer um que irá


participar de processo seletivo para trabalho, mas também para os pais daquele que
um dia irá, igualmente, estar nessa condição.

E por que faço isso? Simples e direto: Eu quero ser lembrado pela marca da
ajuda na construção de um país melhor. E depois pela nossa empresa, que trabalha
para dar a você adicional de conhecimento, habilidade e qualificação em um dos
mais importantes itens de avaliação, dentre tantos outros. Item que te dá enorme
vantagem competitiva na hora de se candidatar a uma vaga de emprego, e que eu
mesmo já eliminei milhares de currículos pela falta deste item, que é a fluência na
língua inglesa. Você entenderá melhor ao final da leitura, em apenas 13 páginas.
Depois ainda tem um rico material bônus para àqueles que desejarem ler, e eu
recomendo muito que o façam.

Jaime Benemond.
Março/2018

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COMO SÃO “PENEIRADOS” OS CURRÍCULOS.

O processo de seleção é uma competição “selvagem”, mais do que se imagina.


Uma pequena diferença faz uma enorme diferença. Analogia: um milésimo de segundo
perdido no pit stop, numa corrida, pode representar estar fora do pódio. E essa pequena
diferença representa milhares de dólares, diretos e indiretos, a favor do vencedor. Nós, na
Seed, trabalhamos um desses milésimos de segundos que tanto te fará falta ou te ajudará
em algum momento que precisar demonstrar ser competitivo.
.

Na Nascar, as contagens são de até milésimos, por isso a diferença foi de 0s000. Foi preciso ampliar a contagem para concluir que a
vitória foi por 0s0004. Nascar – dia 18/01/2018 – O nome lançado como vencedor dessa prestigiadíssima etapa da Nascar (Daytona 500) e com
prêmio milionário (em dólar) para o primeiro colocado, foi representado pela diferença de 4 milionésimos de segundo.

Não confiem mais no Q.I., pois o famoso "quem indica" que tanto reina no ambiente
brasileiro está cada vez mais sem espaço. Empresas profissionais e visionárias não
trabalham com essa premissa. Para muitas a simples indicação já é motivo para exclusão
do seu currículo. Já perdi várias amizades por causa disso.

O conteúdo desse e-book destina-se primeiramente aos seguintes públicos:

1) Àqueles que já passaram dos 2/3 na sua carreira estudantil, e daqui a pouco
vão pleitear seu ingresso no mercado de trabalho.

2) Aos pais que precisam preparar seus filhos para essa etapa de entrada no
mercado de trabalho.

3) E para àquele que já cansou de mandar currículos e que nunca teve retorno
sobre eles, e não fazem a menor ideia do que ensejou isso.

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Deixo de fora o público que tenha outros projetos de vida que não tenha objetivo de
disputar acirradamente uma vaga corporativa. Nada errado com as escolhas, mas para
esse público menos tradicional, embora também precise do inglês, a forma de aprender e
o conteúdo podem ser diferentes. É menos formal, digamos.

O CURRÍCULO (curriculum vitae)

O curriculum vitæ (do latim "trajetória de vida"), também abreviado para CV ou


apenas currículo é um documento declaratório da trajetória profissional e educacional.
Quem o recebe tem todo o direito, até mesmo a obrigação, de verificar veracidade de
conteúdo. Enorme cuidado aqui é requerido, pois as empresas dispõem de meios bem
precisos de averiguar a vida do candidato por completo. É a síntese das qualificações e
aptidões, no qual o candidato descreve-se. Nunca minta sobre nada. Você corre o risco
de nem ser colocado no banco de dados para outra oportunidade. A entrega do currículo
é apenas a primeira fase do processo seletivo.

Há muito que as empresas trabalham com o recebimento de currículos formais


para peneirar os futuros talentos. Muito mudou desde lá, mas só na maneira de
apresentar e entregar. Na essência nada foi alterado. Muito comum hoje que seja por
preenchimento de campos já direcionados e eletronicamente em portais das empresas ou
por aplicativos. Por que eletronicamente, principalmente para grandes processos
seletivos? Óbvio: melhorar a produtividade do processo de seleção e recrutamento, mas
acima de tudo, colocar filtros direcionados ao perfil da vaga, o que já elimina quase 50%,
de maneira automática. Repetindo, quase 50%. Recrutadores (38% deles) leem
currículos por apenas 1 minuto e outros (18%) dedicam 30 segundos à sua candidatura. É
um processo desumano. Corre-se o risco de perder um Einstein, é verdade, mas
convenhamos que a probabilidade é bem baixa de isso ocorrer. As empresas correm esse
risco, sem maiores preocupações.

O QUE AS EMPRESAS QUEREM? O QUE VOCÊ TEM A OFERECER?

Quem as empresas com seus processos seletivos buscam? Deuses. Pesquise no


Google fazendo pergunta "o que querem?" Irá receber uma enxurrada de respostas de
empresas, analistas, especialistas em recrutamento, gestores de RH de grandes
empresas e verão que o que querem realmente são deuses, no sentido de perfeição. Veja
esse:
Fonte: http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2015/03/saiba-o-que-empresas-de-recrutamento-buscam-nos-candidatos.html

Profissionais que conseguem obter grandes resultados têm foco e visão e estão entre os mais
lembrados. Bom relacionamento, boa comunicação, resiliência, trabalho em equipe, aderência aos valores
da companhia e comprometimento também ficaram entre as características mais valorizadas. Veja abaixo o
que foi respondido por 14 empresas quando perguntadas o que mais é buscado no candidato:

3
4
Estranho não aparecer em nenhuma delas: Graduado (ou graduando), Pós-
graduação, Office avançado, Inglês fluente, dentre outros. Explico:

As empresas atualmente buscam tanto o hard skills como o soft skills, nos
candidatos. Podemos traduzir hard skill como sendo conhecimentos ou habilidades que
são adquiridos com cursos e estudos específicos, portanto com esforços próprios. São as
graduações e as pós, cursos adicionais e outros. Como soft skills, são os conhecimentos
adquiridos com a experiência de vida (vivências, habilidades interpessoais,
competências), que são as experimentações desde o início da jornada da vida. Isso inclui
a educação familiar, os comportamentos éticos, dentre outros. São os conhecimentos que
ensejam os comportamentos das pessoas. O candidato não será escolhido só porque
saberá executar o trabalho, através dos estudos e aprendizados, mas também porque
saberá dizer “sim senhor”, “obrigado” e “me dá licença”.
No final desse e-book, na parte de “Material Bônus” reproduzi uma coluna que escrevi para o Jornal Caiçara, em 2013, que ilustra um
pouco mais o assunto. Sugiro ler.

Entre o que as empresas (ou seus líderes) esperam dos recém-formados ou


recém-contratados e o que eles realmente têm a oferecer, existe uma lacuna. Eles lidam,
nos processos seletivos, com a expectativa de encontrar somente 25% dos candidatos
em início de carreira realmente preparados para o trabalho. O que significa que terão que
investir ainda em treinamentos, e muito, nesse jovem entrante. São jovens normalmente
inteligentes, lidam muito bem com as tecnologias modernas, demonstram alta capacidade
de aprendizado, claramente demonstram paixão por carreiras. O que falta? Soft skills, ou
“traços e comportamentos que caracterizam os relacionamentos com os outros”
(Psicólogo Daniel Goleman).

Os jovens não dão a devida atenção a isso, que tanto é requerido no ambiente de
trabalho. Lá impera a inteligência emocional. São fundamentais para ter foco, motivação e
produtividade. Quanto mais globalizada for a empresa, mais valorizará os soft skills:
• Colaboração: saber trabalhar bem em grupo.
• Flexibilidade: saber se adaptar às mudanças.
• Trabalhar sob pressão: gerenciar estresse sem perder o foco.
• Comunicação eficaz: ouvir atentamente e se comunicar de maneira clara.
• Orientação para resultados: atingir o resultado da maneira mais eficaz possível.
• Liderança de equipe: saber como motivar e engajar grupos.

Você conseguirá desenvolver ou fortalecer soft skills:


1. Se autorregulando – Aprenda a administrar suas emoções, para recuperar-se de
estresses. Não reaja instintivamente. Deixe o racional pedir passagem e dê. Isso te
treinará a ter foco nas coisas que realmente são importantes.

2. Aprenda a gerenciar seu tempo – Tempo hoje é artigo de luxo. O ponto aqui é
saber lidar com o que te toma tempo com assuntos não importantes. Saiba utilizar ¾ do
seu tempo em assuntos de aquisição de conhecimento e experiência realmente
importantes e relevantes para a construção da sua vida. Mas, dedique ¼ para relaxar e
"viver". A divisão ao inverso trará resultados ruins para você.

3. Seja flexível com feedbacks e busque-os: “Peça para amigos, colegas,


professores, gestores e familiares – pessoas que o conhecem profissional e
pessoalmente – avaliarem suas habilidades de soft skills e use as respostas para
melhorar” (Daniel Goleman).
Agora que você já sabe tudo que as empresas buscam é só se preparar, certo?
ERRADO. Ainda tem muito por fazer. Comece por:

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A análise SWOT* (pessoal), e dentro de cada quadrante coloque baseado no que
as empresas buscam, as suas fraquezas e fortalezas, suas oportunidades e ameaças. Os
pais podem exercitar fazendo a do(a) filho(a).

Por exemplo – Fraqueza: Tenho dificuldade de falar em público. Oportunidade: Preciso


fazer um curso de oratória. Força: Meu português formal é de alto nível. Ameaça: Meus
concorrentes falam um ou mais idiomas além do português.

*SWOT é a sigla dos termos ingleses Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats
(Ameaças).

Pronto. Agora é só cuidar de tudo com a sua preparação e será selecionado.


ERRADO. Muitas e muitas pessoas já fizeram ou estão fazendo exatamente isso. Muito
na sua frente. Muitos pais já tiveram ou estão tendo iniciativas para com seus filhos na
sua frente. Você precisará exercitar a se conhecer melhor para se tornar um selecionável
e um forte candidato, o que ainda não é garantia de sucesso na seleção. No link abaixo
você poderá ver o resumo do que escrevo aqui, em vídeos.
(Fundação Estudar)
https://www.napratica.org.br/tudo-sobre-autoconhecimento/

➢ Como eu ajo? - Imagine que você está em uma entrevista de emprego e alguém
lhe pergunta: quem é você? Quando você pensa em seu modo de agir, quais são
as principais palavras que vem à cabeça?

➢ O que me faz feliz? - Quais lugares te trazem mais bem-estar? Que atividades te
dão prazer? Com que tipo de pessoa você se sente bem? O que faz seus olhos
brilharem?

➢ O que os outros pensam sobre mim? Para o bem ou para mal e,


frequentemente, um pouco de cada, nossa autopercepção é naturalmente
enviesada. Por isso, é sempre bom ampliar o leque de perspectivas e perguntar

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para amigos, familiares e colegas que convivem com você: o que acham que faço
bem? O que acham que posso melhorar?

➢ Quais são meus pontos fortes e fracos? De um lado ficarão seus pontos fortes
(aquilo em que você é bom, elogiado e se destaca) e do outro, seus pontos fracos
(que atrapalham sua performance, que já foram apontados como pontos de
melhoria ou de que você sente falta).

➢ Que marca quero deixar no mundo? Grandes ou pequenas, boas ou ruins, todos
deixam marcas entre as pessoas com quem convivem. Então reflita por um
momento: como você gostaria de ser lembrado? E como pode construir ou
fortalecer essa percepção daqui para frente.

Depois disso tudo vem o seu PDI (Plano de Desenvolvimento Individual), baseado em:

A) Crie desafios:

Para realmente tirar a lista de competências do papel, é preciso criar desafios para
cada uma delas, seguindo a lista de priorização que você já fez. Tais desafios devem tirá-
lo da sua zona de conforto e realmente exigir que você pratique ativamente aquilo que
quer desenvolver. Pense: qual seria a coisa mais desafiadora que você poderia fazer
sendo quem você é hoje? Ou seja, trabalhe com o que tem e busque desafios realistas,
como coisas que você já precisaria fazer eventualmente. Quer falar melhor em público e
não tem dinheiro para um curso? Voluntarie-se para dar uma palestra ou apresentar os
resultados de sua equipe numa apresentação escolar. Quer dominar as planilhas de
Excel? Assuma o desafio de automatizar alguma parte da rotina de sua equipe naquele
formato, pesquisando conteúdos gratuitos. Preciso me desenvolver em outra língua?
Matricule-se imediatamente, e desvie recursos que seriam desperdiçados em coisas que
não “dão futuro” para aprimorar em hard skills. Não tem grana, tente parcerias e negocie
com escolas troca do curso por estágios, por fazer captação, forme turma pronta e
negocie condições favoráveis. Crie desafios.

B) Estabeleça metas e prazo

Isso mesmo: não basta só pensar em desafios. É preciso se dar metas


(quantitativas) e prazos para medir quão eficaz foi seu plano! Em no máximo um ano
serei totalmente desenvolto em falar em público. Em um ano estarei totalmente habilitado
em confeccionar planilhas eletrônicas complexas. Junto com a minha graduação, será
também a minha “graduação” em idioma.

Tão importante quanto “o que” e “como”, claro, é o “quando”. Tenha deadlines


realistas para cada uma das competências e habilidades destacadas. É bom lembrar que
um PDI não é gravado em pedra. Se algum outro desafio legal surgir pelo caminho ou
alguma alteração for necessária, sinta-se livre para mudar o que está escrito – só não
perca seu objetivo de vista.

O PROCESSO SELETIVO

Na sua grande maioria funciona assim, de forma resumida: identificada a


necessidade de contratação(ões), e não havendo internamente disponibilidade de mão de
obra, inicia-se o processo externo. Anuncia-se a(s) vaga(s) ao mercado, seus benefícios e

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qualificações necessárias e, obviamente, como fazer chegar os currículos à empresa.
Atenção para essa fase: Recebido os currículos chega o momento da triagem ou
peneirada.

Nessa fase, seja de forma manual ou por software, tem sempre um filtro básico que
elimina grande parte dos currículos. Por exemplo: Se não tiver formação de 2º. grau
completa, descarta para o banco de dados-reserva, para outra oportunidade. Outros filtros
iniciais são programados para eliminar em torno de metade dos currículos. Filtros de faixa
etária, filtros de proximidade ou não com o local de trabalho. Filtros como "tem
disponibilidade para viagens?" Quanto maior o índice de desemprego, maior o número de
CV, e, portanto, maior o número de filtros.

Resumindo: nessa fase são trabalhados critérios claros e bem definidos, o que
torna a peneirada bem objetiva. A partir da filtragem realizada por meio dos requisitos
exigidos pela empresa, a triagem elimina os currículos que estão fora do perfil. Seleciona
os candidatos mais adequados para a vaga, que vão para a próxima etapa do processo
seletivo. Parte-se então para filtros mais específicos, e é óbvio que cursos
complementares, vivências e experiências acumuladas, fluência em outra língua, fazem
parte desses filtros específicos. Você poderá ser filtrado se não apresentar esses
diferenciais. Por quê?

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Apenas como exercício de aprendizado, vejam no quadro seguinte, como se fosse
uma nova língua ou um novo código de comunicação. Algumas pessoas terão até
facilidade em ler e, se fosse realmente uma nova língua, aprender. Outras terão enormes
dificuldades e sequer conseguirão ira até o final.

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Qual a diferença entre as duas pessoas? Não há uma resposta única. Certamente
as pessoas que estudam mais, que buscam qualificações adicionais, terão muito mais
facilidade em aprender. Ao menos com mais rapidez, indicando assim que os esforços e
tempo em treinamento serão menores.

Mas, Jaime, não é bem assim. Caso fosse, ninguém que não tenha competências
adicionais conseguiria trabalhar. Eu digo que estou relatando como eu vivi isso na minha
vida profissional numa grande empresa. Eu estou dizendo a você para cuidar disso para
igualmente almejar um emprego assim. As pessoas que não tem esses atributos
adicionais se empregam também, claro, mas posso sem medo de errar afirmar que não
são nas empresas visionárias e que te darão oportunidades de crescimento. Será em
empresas e/ou cargos secundários. Então, entenda que falo de se empregar bem, e não
só se empregar. E a título de reforço das minhas vivências, veja adiante a reprodução de
dois links que vai até parecer que eu colei.
Então, memorize a figura e balanceie sua preparação para estar à frente dos seus
competidores:

Hard Soft PERFIL


Skills (40%) Skills (60%) DESEJADO

Com o passar do tempo, a tendência do percentual para Soft Skills é aumentar.

A fase seguinte será a das entrevistas, dinâmicas de grupo, e outras formas de


seleção (a partir daqui não é mais peneirada). É fase de se comprovar a veracidade das
declarações curriculares. Será que todos que passam para a fase das entrevistas e
dinâmicas têm aqueles atributos adicionais? Nem sempre. As empresas podem precisar,
por padrões próprios, de um número de currículos para cada contratação. Nem sempre
todos da base terão os atributos adicionais, mas não tenha dúvida que quem tem estará
sendo observado de forma diferenciada sem que se perceba, desde a primeira
peneirada. Raramente as pessoas que não tenham diferenciais e assim mesmo passarão
para a fase de entrevista serão contratadas. Só passarão para compor a base. Claro,
pode ter um ou outro que seja exceção, mas certamente durante a entrevista ele foi
identificado como uma pessoa capaz de abrir o mar para seus discípulos passarem ou
que é capaz de andar sobre as águas sem se afogar (mais um detalhe - quase que mais
um segredo). Agora você conhece os motivos de já ter ouvido algo assim alguma vez:
"Nem sequer me deram retorno", ou “tem marmelada” ou "Eu não dou sorte” ou
“Chamaram gente muito pior do que eu" ou "A pessoa que contrataram nunca trabalhou e
eu já tinha até certa experiência".

FALTA DE EXPERIÊNCIA ANTERIOR, OUTRO PROBLEMA A VENCER

Pesquisa do IBMEC de 2018 apontam as principais dificuldades dos jovens ao


buscar colocação no mercado de trabalho. Perfil dos entrevistados – 50% homens e 50%
mulheres. Jovens entre 16 e 27 anos. Quantidade 1.800.

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Dicas para vencer a falta de experiência:
✓ Participe do programa – Jovens Aprendizes.
✓ Faça estágios – antecipe-se.
✓ Faça trabalhos voluntários.
✓ Complemente sua formação, com cursos adicionais.
✓ Faça cursos curtos de extensão.
✓ Participe de empresas juniores.
✓ Compense sua falta de experiência mostrando suas qualidades comportamentais
dentre elas a postura proativa e de interesse em aprender.
Fonte: IBMEC – 2018
Ao fazer cursos adicionais você estará de certa forma adquirindo experiências e
conhecimentos, mesmo que não seja de um ou outro assunto específico do curso, pois
estará também trocando ideias e ideais com outras pessoas, o que pode ajudar muito na
sua evolução.
O sócio da PwC Brasil, Fábio Abreu, afirma que para o seu programa de trainees
procura:

“Compensar a falta de experiência anterior, com observância nas características


comportamentais, dentre elas a proatividade de aprender, e principalmente: se gosta de
aprender”.

Seu outro sócio, Guilherme Campos, complementa:

“É importante estudar muito e sempre, e falar idiomas já que o mundo é globalizado”

COMO O NOSSO PRODUTO/SERVIÇO PODE TE AJUDAR

Vou falar um pouco, agora, da parte que as escolas de idiomas, incluindo a nossa,
podem te ajudar a ter um diferencial muito valorizado pelas empresas. Não acredito em
metodologia de ensino ruim. Cada escola procura ser boa naquilo que se propõe e de
maneira muito competente conseguem sim alcançar bons resultados. São apenas
metodologias diferentes, e que cada aluno, bem como professor, reage melhor ou pior.
Nenhuma criança aprende a falar a língua nativa de maneira igual. Cada pai/mãe ensina
de um modo. E todos aprendem. Uns mais rápidos. Outros de maneira mais correta. Mas,
todos aprendem. Como não são investimentos baratos, é preciso sim, testar e atestar.
Nada melhor do que aulas experimentais. As referências “boca-a-boca” são ótimas. Mas,
para avalizar a escola em si e sua metodologia pedagógica tem que ser, de fato, o aluno.
As escolas de idiomas trabalham para melhorar muito as chances competitivas (os
milésimos de segundo).

Leiam o que disse o CEO da Wiseup, a maior rede de escolas de inglês para
adultos do Brasil:

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Por que o inglês é a mais importante? Porque é a língua mais falada no mundo.
Ponto.

São poucas, mas muito poucas mesmas, as pessoas que conseguem aprender
sozinhas ou por métodos mais simplórios e não tradicionais. As escolas estão aí para
ajudar nessa empreitada.

Estatisticamente 15% do inglês é exigido para cargos técnicos, 40% para Gerentes.
Então, se as empresas buscam o tal high potential é razoável pensar que vão buscar
100% dos candidatos já com inglês, ao menos no nível intermediário. Vão encontrar?
Bom, daí é outra história.

Em muitos processos que já participei como recrutador chegávamos no final com 4


a 5 candidatos praticamente sem nenhum diferencial significativo, de um total de
mais de 200. Os finalistas estavam absolutamente aptos a exercer a vaga. O
determinante sempre foi o "milésimo de segundo". Chegávamos a buscar diferenciais tais
como: Já foi voluntário em ONG (organização não governamental)? E nem assim
encontrávamos diferenças. Era duro escolher, mas tínhamos que fazer, e daí, voltávamos
a fazer entrevistas individuais, e com entrevistadores diferentes. Escolhido o candidato,
perguntava o que realmente fez os novos entrevistadores decidirem por esse ou aquele.
Invariavelmente a resposta era: "Tem melhor capacidade de aprendizado".
Invariavelmente esse escolhido era o que tinha a melhor fluência em outra língua, mas
ninguém me respondia que foi por isso. A capacidade de aprender outro código fazia toda
a diferença. Nas nossas medições conseguíamos claramente ver essa correlação.

 Ou seja, sendo repetitivo, é a pequena diferença, que geralmente


importa com ela, fazendo a grande diferença.
ninguém se

Note o tamanho da oportunidade: Brasileiros não sabem falar inglês: apenas 5%


dominam o idioma. Pesquisa mostra que só  36% do grupo que se declara
fluente tem verdadeiras habilidades com a língua estrangeira. Você encontra a
matéria completa (e a fonte) no final em material bônus.

Reproduzo em seguida, o que fala a Catho (talvez a maior agência de


recrutamento do Brasil) sobre isso. Saibam, ao ler, extrair os pontos onde você poderá
estar muito à frente dos seus competidores, como quando cita que
profissionais têm preocupação com isso.
 apenas 27% dos

12
 Toda vez que você aumenta seus diferenciais, você se exclui da maioria.

A IMPORTÂNCIA DO INGLÊS PARA A CARREIRA

Antes visto como um diferencial, saber falar inglês


tornou-se exigência básica no mercado de trabalho. O
idioma, considerado uma das línguas mais presentes no
mundo, com mais de 550 milhões de falantes, é
fundamental para quem deseja alcançar o sucesso em
sua área de atuação, em todos os níveis profissionais.

Como as organizações estão cada vez mais


conectadas, a necessidade de expansão e conquista de
novos nichos de mercados aumenta a cada dia. Dessa
forma, as companhias brasileiras procuram estabelecer
relações com empresas estrangeiras, o que faz crescer a
necessidade de ter colaboradores fluentes no idioma. Entretanto, segundo a Pesquisa dos
Profissionais Brasileiros da Catho, apenas 27,6% dos profissionais está investindo em
cursos de idiomas atualmente.

Além de prejudicial à carreira profissional, o baixo interesse dos brasileiros pela


língua inglesa pode deixá-los em desvantagem diante dos colaboradores estrangeiros,
pois a falta de profissionais com domínio do inglês no mercado de trabalho brasileiro
dificulta as conectividades e os compartilhamentos de dados de produtos, serviços e
tendências globais. "E como as empresas necessitam de profissionais poliglotas para seu
crescimento, aumentam as contratações de mão de obra estrangeira”, explica Elen
Souza, psicóloga e consultora de carreira da Catho.

O que colocar no currículo ou dizer em uma entrevista? Ao descrever seus


conhecimentos e nível de inglês no currículo, é importante ser o mais honesto possível
para evitar uma “saia justa”, caso seja convidado para uma entrevista. No entanto, se
você tiver descrito suas qualificações de forma verdadeira, mas no momento de a
conversa com o recrutador cometer algum erro, peça desculpas em inglês e responda
novamente.

A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA INGLESA NOS DIAS ATUAIS


http://www.kavitradutora.com.br/a-importancia-do-ingles/

A língua inglesa é IMPRESCINDÍVEL nos dias atuais, pois a globalização faz com
que se torne algo FUNDAMENTAL. O Inglês é a língua internacional, a língua dos
estudos, das viagens, dos negócios, enfim, a língua da COMUNICAÇÃO com todo o
MUNDO.

Todos os dias nós convivemos com uma série de palavras em inglês, daí
percebemos a IMPORTÂNCIA e a INFLUÊNCIA que exerce sobre a nossa cultura. Veja

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abaixo alguns exemplos de palavras em Inglês que usamos no nosso cotidiano: jeans,
shopping center, pet shop, lan house, pit stop, pen drive, notebook, laptop, internet, web site,
windows, word, download, big, delivery, baby, stress, look, fast food, fashion, e-mail, messenger,
outdoor, hot dog, milkshake, light, hamburger, drink, happy hour, diet, light, fitness, crazy, show,
rock, design.

No MERCADO DE TRABALHO, o Inglês virou atributo ESSENCIAL para a


conquista da maioria das vagas de nível universitário. Quantas vezes você já ouviu
alguém dizer: “Perdi a oportunidade, pois não sei Inglês”. Pois é, mesmo que o candidato
não vá utilizar o Inglês ou vá utilizar muito pouco em seu novo emprego, somente o fato
de saber Inglês, já é um diferencial em seu currículo. Pesquisas salariais revelam que o
salário de uma pessoa que tem um segundo idioma é de 30% a mais em relação ao
salário de outra que tenha apenas um idioma.

Com a GLOBALIZAÇÃO, muitos brasileiros têm ido ao exterior para estudos,


negócios e férias. Da mesma forma muitos estrangeiros também têm vindo para o Brasil
com as mesmas finalidades. Nestas horas qual a língua mais comum que utilizamos para
comunicar-nos com os estrangeiros? O INGLÊS.

Apesar de haver muitos profissionais com Inglês, a maioria se enquadra no nível


básico para o intermediário, portanto ter fluência nesta língua ainda é um diferencial
bastante competitivo para conseguir postos mais altos. Por isso se você quer entrar no
mercado de trabalho e ganhar bem, dedique-se a aprender o INGLÊS ou outra língua
estrangeira. Devido ao MERCOSUL o Espanhol também tem ganhado bastante
importância nos últimos anos, contudo por ser um idioma parecido com o Português, a
fluência não é tão exigida como no Inglês.

Não existem métodos milagrosos nem escolas excepcionais que o tornarão num
“expert” em Inglês em pouco tempo. Na realidade é um estudo longo que dependerá
apenas de seu esforço e vontade de querer aprender cada vez mais. Minha dica é utilizar
diferentes métodos para estudar outro idioma, como filmes, músicas e livros que sejam de
seu interesse, ou seja, algo que você goste e que dê prazer em estudar, pois somente
uma sala de aula com livro didático e um professor, em minha opinião, não é o suficiente.

Bons estudos e grata pela visita!

Veja, também, o que a Larissa Gonçalves profissional de recrutamento fala sobre


ter outro idioma no seu currículo, no Youtube. https://www.youtube.com/watch?v=d0qAAsiDB3A
Na realidade a pergunta que se faz é: "Qual é a próxima língua a se aprender,
depois do inglês"? Arrisco a responder: Mandarim. Esses caras estão dominando e
"comprando" o mundo. Fique ligado. Imagina, de tudo que falamos aqui, as
oportunidades, os salários, etc... você incluir no seu currículo:

我能說流利的普通話 - Wǒ néng shuō liúlì de pǔtōnghuà.

I speak fluent Mandarin (I can speak in Mandarin).

(Eu falo fluentemente Mandarim.)

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MENSAGEM FINAL

Bom pessoal, muito obrigado por ter chegado até aqui. Caminhando para o final e
aconselhando você a nunca parar com a busca de soft e hard skills, pois só assim terá
realmente a fluência. O inglês é hard skill essencialmente, mas é muito soft skills, pois é
aprendizado de culturas, de vivências em grupo, interação com novas maneiras de ver o
mundo, dentre tantos outros. Outro conselho é: escolha a escola pelos reais valores, e
não somente pelo preço. Pelas informações de quem já estudou lá, e não só pela fala de
vendedores, que são importantes, mas não podem ser definitivas. Os cursos, em geral,
não são "baratinhos" mesmo, mas são investimentos ínfimos diante do retorno. Cuidado
também com o conceito de caro:

Avalie o valor financeiro do curso como um todo (curso + matrícula + material) e


compare igualdade de condições. Já cansei de ver pessoas comparando somente
mensalidades, esquecendo-se dos outros custos. Se a escola que gostaria de estudar
estiver fora da sua capacidade de pagar, faça na outra mais barata. É melhor do que não
fazer. Só uma dica para os pais, neste caso: acompanhe porque se o aluno tiver uma
experiência desagradável, ele pode tomar raiva do inglês, e depois para destravar isso vai
ser um problema.

Pense nesse ponto também: Você já ouviu alguém dizer "Oba! Hoje é dia de ir ao
posto encher o tanque de gasolina do meu carro"? Realmente não é uma experiência
legal, mas necessária. Com estudos de outra língua acontece isso também. Difícil ouvir:
"Oba! Hoje tenho inglês". São poucas as pessoas que estudam inglês só por gostar.
Fazem porque reconhece a necessidade e importância.

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Na Seed, já ouvi centenas de vezes, principalmente dos pais, que os filhos amam e
contam os dias para vir às aulas. Eles mais que amam, eles têm orgulho. Estou fazendo
aqui um comercial? Até pode ser sim, mas o que quero realmente transmitir é: Se
eventualmente seu filho ama uma escola de inglês (seja ela qual for), faça de tudo
para a continuidade dele lá. Não decida por outra só pelo preço. É melhor pensar em
diminuir gastos com Pay-per-view, Big Brothers, Lutas e Combate. Assim foi como atuei
em determinada época da minha vida para com a minha filha, e hoje é uma
empreendedora de sucesso, minha sócia e fundadora da Seed.

E por fim, cuidado com falácias de que os professores são graduados e


certificados. Isso é altamente desejável SIM, mas nem de longe é garantia de qualidade
do ensino de idioma. Se faltar treinamentos e processo criteriosos de seleção do corpo
docente com perfil da metodologia da escola, nada mais serve.

Se a sua escolha for a Seed, você está permitindo que a gente possa te dar o real
diferencial de que tanto vai precisar.

www.seedidiomas.com

Você fala, o mundo entende. Thank you, very much!

MATERIAL BÔNUS:
 (Recomendo muito a leitura, mas é opcional)

1) Vulnerabilidade.
Quando se trata de autoconhecimento, um processo que frequentemente leva para fora da
sua zona de conforto, é importante ter coragem para testar coisas novas e, eventualmente, encarar
erros e fracassos. Em uma cultura que busca a perfeição constantemente, não é uma tarefa fácil.
Mas é necessária e se torna muito mais fácil quando demonstramos vulnerabilidade.

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Para Brené Brown, pesquisadora da Universidade de Houston que teve uma TED Talk viral sobre
o tema, os principais aprendizados – uma peça fundamental no processo de autoconhecimento! –
só são absorvidos quando aceitamos ser vulneráveis para sentir e falar sobre fracassos e emoções
como dor, vergonha e medo.
Fracassou? Pegue um microfone e fale em voz alta!
Ao aceitarmos o fracasso também em nosso processo de autoconhecimento, começamos a
desconstruir tanto a ideia de que é preciso ser um super herói para ter sucesso quanto a outra,
também perniciosa, de que só tivemos experiências ruins. Para facilitar suas reflexões, pode ser
uma boa prática carregar um caderno para anotar seus pensamentos sobre suas próprias ações e
escolhas e assim não perder esses pequenos insightsde sempre que vierem.
“A vergonha precisa de três coisas para crescer: segredo, silêncio e julgamento”, resumiu
Brown.
Ao longo de seu processo de autoconhecimento, que pode suscitar sentimentos fortes, tente ao
máximo estigmatizar qualquer um desses elementos. Então desmistifique seus sonhos, seja honesto
em relação ao que você quer e em relação a quem você é, sem medo de ser vulnerável. Se essas
emoções surgirem, aceite-as pelo que são e siga em frente!
É fácil? Às vezes não. É rápido? Na verdade, como você está sempre mudando, o
autoconhecimento é um processo contínuo. Então não tem fim! Mas tudo isso vale a pena? Com
certeza.
2) Sites Para Conseguir Empregos Para Quem Fala Inglês
Só para se ter uma ideia da quantidade de vagas. A maioria dos empregos de bons
salários listados nesses sites necessita do inglês para aceitar a qualificação para a vaga,
e o principal teste é a entrevista - não tem como mentir.

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3) Carreira: Vejas os setores que são promissores, mas exigem fluência em
inglês.

http://economia.ig.com.br/2017-05-10/carreiras-com-ingles-fluente.html

Mesmo com todas as dificuldades enfrentadas pelo País, ainda existem um número
significativo de áreas em que seguir carreira ainda é promissor, mas o profissional deve
ficar atento ao domínio da língua inglesa. Aos que ainda não se decidiram por qual área
seguir, o diretor da rede de idiomas English Talk, César Lucchesi, elencou as 10 áreas
promissoras em um futuro não tão distante.

A - TI e Tecnologia
A área está em diversas listas como uma das que mais contratarão nos próximos
anos e o inglês é fundamental para crescer, além de grande parte do conteúdo produzido
sobre o assunto estar nesse idioma. O salário mensal desta colocação varia de R$ 1,5 mil
para quem está começando a R$40 mil aos profissionais mais experientes, de acordo
com a Consultoria Robert Half.

B- Administração
A globalização exige profissionais da área administrativa que saibam falar inglês,
para facilitar negociações com empresas e fornecedores estrangeiros, por exemplo.
Segundo o Conselho Nacional de Administração (CNA), a remuneração de um
administrador varia de R$3 mil a R$6 mil.

C- Marketing
Outro setor em crescimento recentemente, a área de marketing é uma das que
mais apontam para a necessidade de dominar o idioma. Nesta área, o salário varia de R$
1,2 mil a R$12 mil, de acordo com a pesquisa do site Catho.

D - Turismo
O número de turistas estrangeiros que vem ao Brasil cresceu nos últimos anos,
após a realização de grandes eventos que trouxeram maior visibilidade internacional ao
País. Para atender a essa demanda, o mercado carece de profissionais da área de
turismo que dominem a língua inglesa. Aos profissionais iniciantes a faixa de
remuneração é a partir de R$ 2,5mil, mas ao longo dos anos é possível receber até R$ 17
mil, segundo a Catho.

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E - Comércio Exterior
O Brasil é um grande exportador de produtos agrícolas, e muitas empresas daqui
também realizam transações de importação com fornecedores internacionais, para atuar
na área de comércio exterior, inglês é exigência básica. Já nesta área, no início da jornada é
possível receber de R$ 2 a 5 mil.

F - Contabilidade
Segundo o levantamento da Wyser, empresa especializada em recrutamento e
seleção, o setor tem registrado crescimento mesmo em tempos de crise e quem tiver essa
habilidade deve se destacar e crescer na profissão. De acordo com a Consultoria Robert
Half, a remuneração desta área varia de R$ 2,5 a R$ 20 mil.

G - Mídias sociais
Atualmente, as empresas sabem da importância de possuir uma boa imagem em
suas redes sociais e buscam profissionais para auxiliá-las nesse processo. Essa é uma
das áreas em que falar inglês é obrigatório. O salário da profissão do século 21 varia
entre R$1,5 mil a R$ 3 mil no início da vida profissional, segundo a pesquisa salarial
Brandi.

H - Engenharia
Por ser uma área que realiza muito contato com empresas internacionais, o
mercado de engenharia tem buscado por profissionais com domínio completo de inglês.
Recente pesquisa realizada pela Consultoria Internacional Payscale, o engenheiro pode
receber em média de R$1,5 mil no estágio e até R$18 mil mensais, em cargo de diretoria.

I - Desenvolvimento Web e de apps


Uma das habilidades necessárias para quem quer atuar no setor de
desenvolvimento para web e de aplicativos é a fluência na língua inglesa. Nesta área, o
salário varia de R$1,2 mil a R$14 mil, de acordo com a pesquisa da Consultoria Robert
Half.

J - Relações internacionais
O próprio nome dessa carreira indica que para conseguir colocação na área o
profissional deve possuir domínio da língua inglesa. O profissional inicia a jornada com
uma remuneração de R$1,2 mil e no auge da carreira pode alcançar até R$20 mil.

4) Brasileiros não sabem falar inglês: apenas 5% dominam o idioma.

Pesquisa mostra que só 36% do grupo que se declara fluente tem verdadeiras
habilidades com a língua estrangeira

https://oglobo.globo.com/economia/emprego/brasileiros-nao-sabem-falar-ingles-apenas-5-dominam-idioma-
6239142#ixzz56GIwakSw

Formada em gestão de recursos humanos, a jovem Elivania Franco, de 21 anos,


trabalha como recepcionista por não conseguir um emprego na sua área. O motivo ela
logo reconhece: é porque não sabe falar inglês. O caso de Elivania é apenas mais um que
reflete o cenário brasileiro: o país tem um dos piores índices de proficiência em inglês do
mundo, segundo pesquisa da escola EF Cursos no Exterior. Além disso, apenas 5% da
população sabe falar inglês, de acordo com levantamento feito pelo British Council. Em
épocas pré-eventos esportivos, em que os olhos do mundo todo começam a se voltar
cada vez mais para o Brasil, a falta de fluência na língua inglesa representa risco de
perda de oportunidades, para profissionais e para as empresas.

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— Participei de processos seletivos de grandes companhias e, em alguns casos,
até levava vantagem em termos de conhecimentos técnicos, mas fui descartada
porque não tinha o conhecimento da língua — conta Elivania.

— O inglês, hoje, é um elemento econômico, que te coloca numa posição diferenciada —


diz Claudio Anjos, diretor de Exames do British Council no Brasil.
Para piorar, muitas vezes o brasileiro exagera em suas qualificações linguísticas no
currículo. Um estudo do site Vagas.com feito com 37.389 candidatos em 12 estados
mostrou que 51% informam ter inglês avançado ou fluente para escrita e leitura. Porém,
destes, ficou provado, após teste de proficiência, que somente 36% podem ser
considerados avançados ou fluentes.

E nem mesmo os funcionários de multinacionais se destacam quando o assunto é


fluência na língua estrangeira. A GlobalEnglish, empresa especializada em fornecer
soluções corporativas para o ensino de inglês, fez uma pesquisa com 108 mil
empregados de multinacionais em 76 países. Os 13 mil brasileiros que responderam ao
teste tiraram nota 2,95 (em um total de 10), deixando o país em 67º lugar.

— A maioria das empresas ainda não atentou para a importância de ter funcionários
falando bem inglês — ressalta o diretor-geral da GlobalEnglish, José Ricardo Noronha.
Setores com maior exigência
Noronha lembra o caso de um gerente de multinacional que deixou de ser promovido a
diretor na Europa porque não tinha o inglês afiado o suficiente.

— Acabaram promovendo outro com menos experiência — lembra o diretor.


Outro movimento que se torna recorrente é a contratação dos que falam melhor inglês e
não os mais qualificados.

— Algumas empresas já não escolhem o mais capacitado e com mais experiência —


comenta Marcelo Barros, diretor de educação da rede CNA.
Profissionais sem habilidades com o idioma correm mais riscos de perder posições nos
segmentos de petróleo e gás, naval e industrial, de marketing, TI e finanças, de acordo
com Jorge Martins, diretor da consultoria Robert Half.

Com previsão de ser concluída no fim de outubro, a pesquisa da EF Cursos no


Exterior deste ano indica que houve uma queda no índice de proficiência em inglês em
relação à 2010, ano da última pesquisa.

— A razão principal é a deficiência do ensino da língua inglesa no total da população. Há


uma correlação direta entre a estrutura do ensino médio e a política educacional do país
com os resultados baixos — explica Luciano Timm, diretor de marketing da EF.

A escola viu subir em 27%, no último ano, o número de jovens profissionais e de


funcionários corporativos que procuraram um curso de inglês para fazer, o que mostra
que tem gente que está correndo atrás.

— O inglês hoje não é mais um diferencial, é obrigatório. É uma deficiência histórica que
hoje tem necessidade urgente de resolução — diz Timm.

O problema, também, é que o modelo brasileiro de ensino de inglês é baseado


apenas na leitura, quando deveria levar em consideração também as habilidades de
escuta, escrita e fala, conforme ressalta o British Council. A instituição, inclusive, firmou
parceria com o governo federal para ensinar inglês aos participantes do programa de
bolsas no exterior Ciência sem Fronteiras.

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— O programa expôs essa realidade: a formação em língua estrangeira precisa ser
revista porque isso reflete, também, na produção acadêmica brasileira — destaca Cláudio
Anjos, diretor de Exames e Educação do British Concil.

Alexander Vieira, diretor do Brasas, lembra que, à época da candidatura do Rio


para receber as Olimpíadas de 2016, um dos fatores negativos apontados pelo Comitê
Olímpico Brasileiro foi o baixo índice de pessoas com proficiência em inglês.

— Isso, sem dúvida, é bastante preocupante — afirma Vieira, que acha, porém, que, aos
poucos, as empresas começam a acordar para a importância de se ter uma equipe fluente
em inglês. — Um exemplo disso é que tivemos, no último ano, um incremento de 30% na
procura por cursos in company.

Mas, e os profissionais? O que falta para que enxerguem a necessidade de investir


em um curso de inglês? E, também para que percam o medo de estudar? Afinal, voltar a
uma sala de aula após os 30 pode assustar.

— A maioria dos profissionais já tem essa consciência, mas há um misto de falta de


tempo, com falta de condições financeiras e dificuldades para encontrar um curso ideal —
acredita Fernanda Diez, gerente de relacionamento do site Vagas.com.

Para tentar resolver a questão, Fernanda recomenda a utilização de ferramentas


gratuitas, disponíveis pela internet ou em aplicativos para smartphone, como o
Livemocha. Mas ela alerta: o candidato nunca deve colocar no currículo que tem mais
habilidade em inglês do que realmente possui.

— Em algum momento a empresa vai descobrir isso, seja na entrevista ou em alguma


ocasião posterior. E o profissional poderá ficar com a imagem manchada — diz Fernanda.

A tendência de enaltecer suas qualidades no currículo pode ser agravada pelo fato
de que não há medições rígidas do nível de inglês.

— Acontece de o próprio profissional responsável pela seleção não ter o conhecimento de


inglês necessário para avaliar o candidato. Isso também precisa mudar — destaca
Marcelo Barros, diretor de educação da rede CNA.

Também por isso, algumas empresas começam a exigir dos candidatos e


funcionários que apresentem certificado internacional de fluência.

— Isso garante a qualidade e pode ser aferido em qualquer lugar do mundo. Mas é toda
uma movimentação da sociedade que se faz necessária para que haja mais brasileiros
com fluência — conclui Cláudio Anjos (diretor de Exames e Educação do British Concil)

5) Nove livros de autoconhecimento para quem quer se destacar na carreira.


(Fundação Estudar)

https://www.napratica.org.br/tudo-sobre-autoconhecimento/

Quem investe no autoconhecimento dedica tempo para olhar para dentro e refletir,
o que também aumenta as chances de conquistar melhores resultados no trabalho – se
você sabe o que te motiva e o que você faz bem, acaba entregando mais no seu dia a dia.
A seguir, listamos nove livros que vão te ajudar a dar os primeiros passos nessa
jornada.

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Eles fazem parte da bibliografia utilizada pela Fundação Estudar para criar
os melhores cursos de autoconhecimento: Autoconhecimento Na Prática (realizadas
presencialmente nas maiores cidades brasileiras) e o Autoconhecimento Na Prática
Online (em formato virtual).

1. Career Coaching: An Insider’s Guide, de Marcia Bench

Entenda as ferramentas utilizadas pelos coaches a partir


da expertise de mais de 27 anos da Marcia Bench, uma das veteranas
da área. O livro é utilizado como manual de diversos programas de
treinamento de coaches ao redor do mundo e traz exemplos de
situações de coaching, questões, dicas e pontos de reflexão, além de
exercícios e material complementar.

2. The Decision Book: 50 Models for Strategic Thinking, de Mikael Krogerus e Roman
Tschäppeler

Um guia rápido para compreender a si mesmo e fazer as escolhas


certas, já que todos os dias temos que tomar decisões. O livro é
ilustrado e traz 50 modelos e estratégias para melhor estruturação e,
posteriormente, compreensão de muitos desafios constantes da vida,
além de ferramentas e até mesmo um exercício incomum inspirado por
Warren Buffet.

3.Motivação 3.0, de Daniel Pink

Muitas empresas continuam usando recursos como aumento,


promoção ou punição para motivarem seus funcionários, um modelo
que foi bem-sucedido até o século passado. Em Motivação 3.0, Daniel
Pink nos prova que essa motivação baseada em recompensas e
punições já não é mais eficiente. Os fatores motivacionais vêm de
dentro de cada um de nós. É o legado que deixaremos no mundo e
nosso nível de satisfação pessoal e profissional que nos fazem buscar
um melhor desempenho e resultado no que nos propomos a fazer..

4. Flow: The Psychology of Optimal Experience, de Mihaly Csikszentmihalyi

Pesquisas realizadas pelo psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi sobre


“experiência ótima” têm revelado que oque torna uma experiência
verdadeiramente gratificante é um estado de consciência que ele
chama de flow. Durante o flow, as pessoas geralmente
sentem prazer profundo, criatividade e um total envolvimento com a
vida. No livro, ele demonstra as maneiras de controlar esse estado
positivo: ao ordenar a informação que entra em nossa consciência, é
possível descobrir a verdadeira felicidade e melhorar
significativamente a qualidade de vida.

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5. Why We Do What We Do: Understanding Self-Motivation, de Edward Deci

Em um livro que desafia o pensamento autoritário sobre a motivação,


o psicólogo social Edward Deci oferece uma alternativa à atual teoria
de recompensa-punição, que, longe de ser anárquica, defende o
nosso sentido internalizado de liberdade, responsabilidade e
compromisso.

6. Attitudes, Personality, and Behavior, de Icek Ajzen

Por que as pessoas dizem uma coisa e fazem outra? Por que as
pessoas se comportam de forma inconsistente de uma situação para
outra? Como as pessoas traduzem suas crenças e sentimentos em
ações? Este livro descreve como e por que as crenças, atitudes e
traços de personalidade influenciam o comportamento humano,
abrangendo teorias existentes e detalha novas abordagens teóricas
para as relações entre intenções e comportamento.

7. Mindset (também em português), de Carol Dweck

Neste livro, a expert em motivação e psicologia da


personalidade Carol Dweck mostra o que descobriu em
mais de 20 anos de pesquisa: o mindset não é uma
mera peculiaridade. Ele cria todo o mundo mental e
determina como cada um se torna otimista ou
pessimista, molda seus objetivos e define uma atitude
em relação ao trabalho e aos relacionamentos

8. Get Out of Your Own Way, de Mark Goulston e Philip Goldberg

Um guia simples e prático sobre como transformar quarenta


comportamentos autodestrutivos comuns, incluindo procrastinação,
inveja, obsessão, raiva, auto piedade, compulsão, carência, culpa,
rebelião, inação, entre outros.

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9. O poder do hábito, de Charles Duhigg

Durante os últimos dois anos, uma jovem transformou quase todos os


aspectos de sua vida. Parou de fumar, correu uma maratona e foi
promovida. Em um laboratório, neurologistas descobriram que os
padrões dentro do cérebro dela – ou seja, seus hábitos – foram
modificados de maneira fundamental para que todas essas mudanças
ocorressem.
Há duas décadas pesquisando ao lado de psicólogos, sociólogos e
publicitários, cientistas do cérebro começaram finalmente a entender
como os hábitos funcionam – e, mais importante, como podem ser
transformados. Para o autor do livro, Charles Duhigg, a chave para se exercitar
regularmente, perder peso, se tornar uma pessoa mais produtiva, criar empresas
revolucionárias e ter sucesso é entender como os hábitos funcionam. Transformá-los
pode significar a diferença entre fracasso e sucesso.

6) O inglês ajuda na hora de arrumar um bom emprego?


http://www.culturainglesacuritiba.com.br/ingles-mercado-trabalho/

Para conquistar um bom emprego, o inglês é um pré-requisito. O domínio da


língua inglesa faz parte das habilidades e competências exigidas em um profissional,
seja iniciante ou já consolidado no mercado de trabalho. A maioria dos
profissionais que se candidatam para uma determinada vaga de emprego, seja para
supervisor, gerente ou empregado comum, não dominam o inglês. Isso é um fator
alarmante, pois bons profissionais acabam perdendo oportunidades de trabalho.

O inglês fluente é considerado fundamental em determinadas áreas, e nesses casos


o inglês se torna obrigatória para conquistar uma vaga de emprego. É importante
ressaltar, que a pessoa que fala inglês tem mais acesso a informação, e pode se atualizar
profissionalmente mais fácil e com mais qualidade.

A base salarial de um profissional que domina a língua inglesa é superior, pois ele está
apto a assumir cargos maiores. A exigência do inglês é um problema para quem está à
procura de um bom emprego, a recomendação é ter nível intermediário para cargos
mais simples e avançado para cargos maiores.
NÍVEIS DE INGLÊS EXIGIDOS EM UMA EMPRESA
A falta de domínio do inglês e a falta de consciência do nível exigido pelas empresas,
pode colocar o candidato em situações constrangedoras e fazer com que perca
a oportunidade de trabalho. A necessidade de aprender inglês se torna mais evidente
na hora de procurar um novo emprego. Atualmente, mesmo em posições operacionais
como é o caso de atendentes de telemarketing, o conhecimento básico de inglês é uma
exigência, por causa dos termos técnicos utilizados no dia-a-dia, que são próprios
da língua inglesa. Pesquisa realizada em 2014, pela empresa Vagas Tecnologia,
mostra que entre 19 mil candidatos que disseram falar inglês de modo fluente ou
avançado, apenas 36% passaram no teste que verifica essa classificação.
É considerado nível básico, quando a pessoa tem conhecimento dos termos básicos da
língua, no nível intermediário a pessoa consegue comunicar-se no idioma com certas
dificuldades. No nível avançado a pessoa tem domínio da parte escrita ou da fala, já
no nível considerado fluente, a pessoa tem domino tanto da parte escrita quanto da fala.

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INGLÊS PARA EXECUTIVOS
O nível fraco de inglês entre executivos preocupa empresas, saber inglês é uma
exigência para quase todas as vagas oferecidas por multinacionais. As empresas que se
encontram fora do Brasil, exigem que o profissional possua inglês avançado para que
possa manter contato com superiores de outras unidades no mundo. Muitas empresas
têm dificuldade na hora de selecionar candidatos, pois não se encaixam no nível exigido
do idioma. Essas empresas acabam optando por contratar um candidato que cumpra bem
os outros requisitos da vaga, e em seguida, oferecem curso de inglês dentro da
empresa.
INGLÊS NO BRASIL E NO MUNDO
No ranking de proficiência em inglês de 2014, o Brasil ocupa a 38ª posição com
47,27 pontos, em uma lista de 63 países. O país com a maior proficiência em inglês é a
Dinamarca, com 69,30 pontos, em seguida vem à Holanda, com 68,99 e a Suécia com
67,80. Já o país com menor proficiência na língua inglesa foi o Iraque, que obteve 38,02
pontos. Segundo dados publicados no portal do G1, em 2014, apenas 11 países
entraram na categoria de alta proficiência em inglês, sendo que 19 países tiveram os
piores resultados.
VANTAGENS DE APRENDER INGLÊS
Dominar a língua inglesa possui várias vantagens. Na vida pessoal, o inglês pode
ajudar nas viagens de lazer, pois permite conhecer outras culturas e outros modos de
vida. Na vida acadêmica, o domínio do inglês é fundamental, pois possibilitará o aluno
para participar de programas de intercâmbio. Na vida profissional o inglês pode ser
extremamente útil no momento de procurar um emprego, sendo um diferencial no
currículo dos candidatos à determinada vaga de emprego. Caso já esteja consolidado no
mercado de trabalho, o inglês pode ser útil para garantir aquele cargo que ocupa, ou ser
promovido para um cargo melhor.

7) Por que ainda não somos fluentes em inglês?


HTTPS://EXAME.ABRIL.COM.BR/CARREIRA/POR-QUE-AINDA-NAO-SOMOS-FLUENTES-EM-INGLES/

Menos de 3% dos brasileiros têm fluência na língua que ainda domina o mundo dos
negócios. Saiba como correr atrás do prejuízo
Por Por Anna Carolina Rodrigues - Publicado em 18 jan 2016.

SÃO PAULO — Consensos são raros, mas existem. E, quando falamos de recrutamento,
os consultores são enfáticos ao responder qual é o principal ponto fraco dos brasileiros: o
baixo domínio do inglês. O gap (sim, gap, palavra usada pelo mercado para definir a falha
em alguma competência) influencia negativamente no momento da contratação, na hora
de uma promoção e, também, nos ganhos financeiros. De acordo com uma pesquisa da
Catho, site de busca de empregos, o domínio de um idioma estrangeiro pode engordar o
contracheque em até 52%. Mas, no Brasil, apenas 5% da população fala uma segunda
língua e menos de 3% têm fluência em inglês. Ao contrário do que muita gente imagina, o
problema não está só em pessoas de cargos mais baixos.

Dos 4 000 alunos da Berlitz, escola de inglês, por exemplo, 30% são presidentes e
diretores e 60% estão na média gerência – a grande maioria no nível básico. Na direção e
na presidência, apenas um terço já é considerado avançado. “Não falar inglês é um
impedimento de crescimento na carreira. Em um mundo globalizado, a língua é de
extrema importância”, diz Magui Castro, sócia da Caldwell Partners no Brasil,
consultoria de recrutamento, de São Paulo. Sem a proficiência, os profissionais ficam

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estagnados em empresas multinacionais – isso quando conseguem passar pelo processo
seletivo. “Mesmo nas nacionais, eles só chegam a um nível mediano, pois para subir é
preciso ir a reuniões e congressos internacionais”, diz Magui. E as empresas não podem
se dar ao luxo de ter um executivo que não se expressa em inglês – ainda mais em
tempos de equipes enxutas e eficientes.

O domínio do inglês entre os brasileiros é tão baixo que o país ocupa a 41ª
colocação de um ranking de 70 países desenvolvido pela EF Education First. A
empresa de educação mediu a proficiência em 910 000 adultos do mundo todo (que não
têm o inglês como língua nativa) em quesitos como gramática, vocabulário, leitura e
compreensão. Os primeiros colocados na lista são: Suécia, Holanda e Dinamarca. O
Brasil aparece atrás de países como Singapura, Peru, Equador, México e Chile.
“Tecnicamente, o nível de dificuldade do aprendizado de inglês para um brasileiro é
considerado fácil pelos linguistas”, diz Arthur Bezerra, country manager da Berlitz no
Brasil. Claro que a idade pesa. Quanto mais jovem o aluno for, mais facilidade terá.
Mas o número de pessoas que têm disponibilidade para fazer um curso de idiomas – seja
por falta de tempo ou de dinheiro – ainda é pequeno. Para Arthur, o tempo é uma das
explicações (ou desculpa) para a dificuldade que o brasileiro tem de aprender inglês, mas
não a única. Segundo ele, a forma como somos ensinados atrapalha o aprendizado.
“Muitos cursos usam metodologias ultrapassadas, cuja intenção é formar professores de
inglês, e não comunicadores”, diz Arthur. “A maioria das pessoas consegue ir para a
Disney e até fazer entrevista de emprego, mas, na hora de entrar num debate, se perde.”
Essa deficiência fica evidente nas entrevistas de emprego em inglês, algo comum entre
os recrutadores. Magui conta que já entrevistou vários executivos inteligentes e
excelentes em suas funções, mas que só sabem “se virar” no inglês. “Quando um deles
precisa se aprofundar em uma conversa no idioma, usa frases curtas por ter um
vocabulário limitado e passa a impressão ao entrevistador de que não tem tanto conteúdo
quanto tem”, afirma Magui. “Isso o prejudica bastante. Pois, como dizem por aí,
‘perception is reality’”.

Corra atrás do prejuízo. Ciente dos prejuízos que a falta de um segundo idioma
provoca na carreira, muitos brasileiros estão correndo atrás do prejuízo e elevando o
número de matrículas nas escolas especializadas. A rede de idiomas Yes!, por exemplo,
teve um aumento de 15% no número de alunos interessados em aulas de inglês no
primeiro semestre de 2015. “Esporadicamente, recebemos alunos que perderam alguma
oportunidade de emprego por não terem conhecimento em um segundo idioma, como
inglês ou espanhol, os mais requisitados nas entrevistas”, diz Clodoaldo Nascimento,
presidente da Yes!. Sua concorrente, a EF Englishtown, teve um aumento de 20% na
procura em 2015.

A língua é tão importante que uma pesquisa da consultoria Robert Half, em


parceria com a Education First, revelou que para 80% dos 100 diretores de recursos
humanos entrevistados a fluência em inglês é essencial para assumir cargos
exponenciais. Mas, desse total, apenas 7% disse reembolsar gastos de funcionários que
estudam. É o caso da Rehau, empresa de origem alemã especializada em construção e
design de móveis que tem sede em São Paulo, onde trabalha Gabriela Lopes, de 30
anos, analista de marketing e produtos. Há três anos, ela começou a estudar inglês na
Cultura Inglesa, graças ao incentivo da chefe e à ajuda de custo da companhia, que
banca 50% do valor do curso. “Sempre achei importante, mas agora eu tenho mais
necessidade porque participo de treinamentos com pessoal dos Estados Unidos e da
Alemanha, além de me comunicar muito por e-mail no idioma”, diz Gabriela, que sonha
em fazer um intercâmbio profissional nos próximos anos. Além do curso, ela tenta assistir
a filmes e séries sem legenda e ouvir músicas em inglês. “Assisto ao seriado Revenge e
leio muito material da minha pós no idioma”, afirma.

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O fundamental, além de fazer aulas para compreender a língua (ou se reciclar,
caso você tenha aprendido há muito tempo e esteja enferrujado), é perder o medo de falar
em público. No mercado, não há muito espaço para a “gringofobia”. Ter coragem de se
apresentar no idioma, mesmo pedindo desculpas por ainda não ser fluente, faz com que o
profissional ganhe pontos. “Muitas vezes, as pessoas ficam apavoradas porque não são
fluentes e deixam de aprender o essencial. A prática ajuda a conseguir confiança, como
qualquer outra habilidade, mas quem tem medo de praticar por não falar tão fluentemente
quanto gostaria se bloqueia e não se desenvolve”, diz Camila Pires, coach e diretora
executiva da Rede Indigo, do Rio de Janeiro.

Sem desculpas. Outra desculpa que tem que ser deixada de lado é a da falta de
tempo. Sim, ele é um dos principais entraves, mas, se falar inglês é uma prioridade na
sua carreira, é possível encontrar uma brecha na agenda para estudar. É o que faz
Gustavo Charif, de 29 anos, consultor sênior da Avanade, empresa de tecnologia, de São
Paulo. Ele usa o horário de almoço para melhorar sua proficiência no idioma, que, desde
que entrou na empresa, em 2010, é demandado no dia a dia. “Como estou em uma
empresa global e tenho papel de líder, preciso conversar com pessoas de outros países,
como Índia e Filipinas, para trocar informações sobre novos produtos e soluções”, diz.
Segundo Gustavo, é importante manter a constância nos estudos para não perder o
conhecimento. “Já tinha estudado por quatro anos, mas, quando comecei a usar a língua
no cotidiano, percebi que só sabia o básico”, afirma Gustavo. Hoje ele se sente mais
confiante e participa de um comitê de treinamentos internacionais, onde troca informações
sobre o mercado de TI. “Não procuro oportunidades fora do Brasil, mas, com a
valorização do dólar, a tendência é aumentar o número de projetos internacionais que
contratam brasileiros pelo baixo custo da mão de obra”, diz Gustavo.

Atualmente, a Avanade possui cerca de 60 vagas em aberto – e para todas elas


falar inglês é crucial. Com escritórios na Índia, Filipinas e Argentina, o trabalho global em
conjunto faz parte da operação da empresa. “Procuramos selecionar gente que já tem a
habilidade na entrada, mas também investimos em ensino complementar. Muitos
candidatos são competentes na leitura, mas não na fala”, diz Jun Endo, country manager
da Avanade no Brasil. “Melhorou, mas continua sendo um grande desafio para o país.”
Segundo os especialistas no ramo, para alcançar a fluência, o ideal é fazer um
programa híbrido, com aulas ou exercícios presenciais, e complementar o
aprendizado com ferramentas online. “Vale usar aplicativos, ouvir música e conversar
com estrangeiros. Tem que ralar mesmo”, diz Arthur, da Berlitz. Como a necessidade é
a mãe de todo o esforço, quem quer uma promoção, um novo emprego ou fazer um curso
no exterior deve se dedicar bastante. O prazo para o desenvolvimento adequado,
considerando uma carga horária média entre 12 e 16 horas por mês é de dois anos de
estudo. “Se o aluno não estuda nada, não faz o dever de casa e só assiste a duas aulas
por semana, o tempo de evolução aumenta”, afirma Arthur.

Além disso, também é preciso ter clareza do que impedia você de fazer isso antes
e encontrar alternativas para superar os desafios. Se a barreira é financeira, há aplicativos
e cursos online que são mais baratos do que os tradicionais. Se a desculpa é a falta de
tempo, saiba que várias escolas oferecem aulas via internet e muitos professores
particulares usam o Skype para conversar com os alunos. Quando a necessidade de um
intensivo é urgente, vale ter aulas todos os dias. Claro que passar um tempo fora do país
(sem ceder à tentação de falar em português com os brasileiros que estão por perto)
costuma acelerar o aprendizado – mesmo que seja por apenas um mês. “É como andar
de bicicleta: no começo parece impossível, com o tempo se ganha familiaridade e a
pessoa deslancha”, diz Analigia Martins, gerente de marketing da EF Englishtown. Let’s
go?

27
8) Opinião de minha autoria publicada em 2013 no Jornal Caiçaras de Belo
Horizonte-MG.

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