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Doenças Metabólicas em Crianças

Homeostase

O corpo humano é composto de vários sistemas e órgãos, cada um consistindo


de milhões de células. Estas células necessitam de condições relativamente estáveis
para funcionar efetivamente e contribuir para a sobrevivência do corpo como um todo.
A manutenção de condições estáveis para suas células é uma função essencial do corpo
humano, a qual os fisiologistas chamam de homeostase.

A homeostase (homeo = igual; stasis = ficar parado) é uma condição na qual o


meio interno do corpo permanece dentro de certos limites fisiológicos. O meio
interno refere-se ao fluido entre as células, chamado de líquido intersticial
(intercelular).

Um organismo é dito em homeostase quando seu meio interno contém:

 A concentração apropriada de substâncias químicas,


 Mantém a temperatura
 Pressão adequadas.

Quando a homeostase é perturbada, pode resultar a doença. Se os fluidos
corporais não forem trazidos de volta à homeostase, pode ocorrer a morte.

Equilíbrio Hídrico

O equilíbrio hídrico é o equilíbrio entre a água que é ingerida e a que é perdida na


respiração, transpiração, urina e fezes. É controlado pelo hipotálamo através da ativação
do mecanismo de sede. Entrada: alimentação, líquidos, soro, medicamentos, água
endógena (produzida pelo próprio organismo). Saída: urina, fezes, perdas insensíveis
(sudorese, respiração, ).

Dois terços do peso corpóreo correspondem à água. Deste grande parte encontra-se
no interior das células.

O volume relativamente pequeno de água na corrente sangüínea é muito importante


para o funcionamento do corpo e deve ser mantido constante. A água que se encontra
fora da corrente sangüínea atua como um depósito para repor ou absorver o excesso de
água do sangue de acordo com a necessidade. A água entra no corpo principalmente
através da absorção do trato gastrointestinal. A água deixa o corpo principalmente sob a
forma de urina excretada pelos rins.

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Eletrólitos

• sódio (Na+)
• potássio (K+)
• cloreto (Cl-)
• cálcio (Ca2+)
• magnésio (Mg2+)
• bicarbonato (HCO3-)
• fosfato (PO42-)
• sulfato (SO42-)

Equilíbrio Hídrico em Lactentes

Em virtude de várias características, os lactentes e crianças de pouca idade têm


maior necessidade de água e são mais vulneráveis a alterações do equilíbrio
hidroeletrolítico.
Quando comparados com crianças e adultos, apresentam maior ingestão e
eliminação de líquido com relação ao seu tamanho. Os distúrbios hidroeletrolítico.
ocorrem com mais freqüência e mais rapidamente, e as crianças se adaptam co menos
rapidez a estas alterações.

Desidratação

A desidratação é uma deficiência de água no organismo. A desidratação ocorre


quando a eliminação de água do corpo é maior que a sua ingestão. Normalmente, a
deficiência de água faz com que a concentração de sódio no sangue aumente. O vômito,
a diarréia, o uso de diuréticos (medicamentos que fazem com que os rins excretem
quantidades excessivas de água e sal), o calor excessivo, a febre e a redução da ingestão
de água por qualquer razão podem acarretar a desidratação.
Quando a ingestão de água não consegue compensar a perda, a desidratação torna-se
mais grave.
A sudorese diminui e uma menor quantidade de urina é produzida. A água passa do
grande reservatório intracelular para a corrente sangüínea. Quando a desidratação não
melhora, os tecidos corpóreos começam a secar. As células começam a contrair e a
funcionar inadequadamente. As células cerebrais encontram- se entre as mais propensas
à desidratação, de modo que um dos principais sinais de desidratação grave é a confusão
mental, que pode evoluir para o coma.

Etiologia e Incidência da Desidratação

1- Vômitos e diarréia excessivos


2- Ingestão de líquidos insuficiente
3- Queimaduras graves
4- Diabetes
5- Febre prolongada
6- Hiperventilação

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Fatores predisponentes a Desidratação

1- Baixa idade
Área de Superfície

A área de superfície corporal (ASC) relativamente maior do lactente permite perda de


maiores quantidades de liquido na perspiração insensível através da pele. Estima-se que
ASC do prematuro é cinco vezes maior e que do recém nascido é duas vezes ou três
vezes maior que a criança de mais idade. O trato GI proporcionalmente mais extenso
no lactente também constitui uma fonte de perdas relativamente maiores de líquido,
especialmente por diarréia.

Perspiração - é a perda de água através da respiração, crianças maiores pela fala.

Taxa metabólica
O metabolismo em lactentes é significativamente maior que no adulto, devido à maior
ASC em relação a massa de tecido ativo. Por conseguinte, verifica-se uma maior
produção de produtos metabólicos que devem ser excretados pelos rins. Qualquer
condição capaz de aumentar o metabolismo irá causar maior produção de calor, em
conseqüência maior perda de água.

Função Renal
Os rins do lactente são funcionalmente imaturos ao nascimento, por isso são ineficazes
na excreção de produtos de degradação do metabolismo. A incapacidade dos rins do
lactente concentrarem ou diluirem a urina, conservarem ou excretarem o sódio, é de
importância fundamental particular no equilíbrio hídrico. Por conseguinte, o lactente
tem menos capacidade de processar grandes quantidades de água isenta de solutos do
que as crianças de mais idade, por isso possuem maior tendência a sofrer desidratação.

Necessidades Hídricas
Devido as características citadas acima, os lactentes ingerem e excretam maiores
quantidades de líquido. Como os eletrólitos são excretados com a água e o lactente
possui capacidade limitada de conservação, as necessidades de manutenção incluem
tanto água como eletrólitos.

2- Desnutrição
A desnutrição pode ser o resultado de pouca alimentação ou alimentação excessiva.
Ambas as condições são causadas por um desequilíbrio entre a necessidade do corpo e a
ingestão de nutrientes essenciais
A desnutrição provoca alterações intestinais, diminuição das respostas do organismo as
infecções, e diminuem as barreiras naturais de proteção.

3- Temperatura
No verão há aumento de perdas hídricas cutâneas, havendo também aumento da
incidência de insetos que são potenciais contaminadores de ambientes e alimentos.
Há uma maior necessidade de reposição hídrica.

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4-Condições socioeconômicas

-saneamento básico
-água potável
-condições de higiene
-manejo com alimentos

Tipos de Desidratação

• Desitração isotônica - é a forma mais comum, ocorre em condições em que os


déficts hidroeletrolíticos estão presentes em proporções aproximadamente
equivalentes, isto é perda de sal e água em quantidades iguais.
• Desidratação hipotônica- ocorre com o déficit eletrolítico excede o volume de
água.
• Desidratação hipertônica- ocorre quando a perda de água é maior que a perda
de eletrólitos.

Hiponatremia - déficit de sódio no liquido extracelular
Hipernatermia - excesso de sódio no liquido extracelular.

Manifestações Clínicas da Desidratação

• Coloração pele ( acinzentada)


• Temperatura ( fria)
• Turgor ( deficiente)
• Mucosas ( lacrimejamento e salivação) - secas
• Globo ocular encovado
• Fontanela funda
• Temperatura corporal elevada ou normal
• Pulso( rápido)
• Freqüência respiratória( rápida)
• Comportamento ( letárgico e irritável)
• Diminuição do débito urinário
• Sede excessiva

A desidratação pode ser classificada de acordo com sua gravidade em:

Branda - perda de 10% do peso corporal


Moderada- perda de 5 a 10% do peso corporal
Grave: perda de mais de 10% do peso corporal

Geralmente a desidratação pode vir acompanhada de vômitos.

Vômito- ejeção vigorosa de conteúdo gástrico


Võmito em jato - vomito acompanhado de ondas peristálticas vigorosas.

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Implementação dos Cuidados de Enfermagem

Ingestão e Excreta - As medidas precisas de ingestão e excreta de líquidos são de


suma importância para avaliação da desidratação. Estas medidas incluem ingestão oral e
administração parenteral e perdas através de urina e fezes, vômitos, suor, drenagem de
feridas, etc.

Urina- avaliar freqüência, volume, coloração e densidade urinária ( DU)


Fezes - avaliar freqüência, volume e consistência das evacuações
Vômitos - avaliar volume, freqüência e tipo de vômito
Sudorese - só pode ser estimada através da freqüência de trocas de roupas e lençóis

1- O cuidado de enfermagem tem por objetivo corrigir o desequilíbrio hidroeletrolítico.

Obs: Os Sinais vitais devem ser checados com freqüência. ( temperatura, pulso,
respiração e pressão arterial )
2- Obter peso inicial da criança de forma precisa , e monitorizar perdas hídricas
3- Manter acessos intravenosos para administração de líquidos parenterais conforme
prescrição médica
4-Administrar líquidos parenterais conforme prescrição médica. Geralmente a solução
escolhida consiste em soro glicosado a 5%. A escolha da solução baseia-se no tipo e na
causa prováveis de desidratação. Podem ser adicionados bicarbonato de sódio e potássio
quando indicado na prescrição médica.
4- Verificar com freqüência aspecto da punção venosa ( evitar risco de infecções e
soroma).
Soroma: causado pelo extravasamento de solução fora do espaço vascular
5- Avaliar o estado de hidratação da criança observado sinais e sintomas da desidratação
6-Manter integridade da pele ao fornecer cuidados de higiene, utilizando técnica
asséptica
7- Evitar a disseminação de infecção ( infecção cruzada) primando pela manutenção de
boa higiene ( lavagem das mãos) antes e apões cada procedimento
8-Administrar terapia de reidratação oral ( TRO) ou outros líquidos , conforme
prescrição médica
9- Se acriança for incapaz de ingerir líquidos oralmente, continuar com reposição IV
conforme prescrição médica ( Não se esquecer nunca do aleitamento em casos de
lactentes).
10-Monitorizar e proceder registro rigoroso das ingestões e excreções
11- Reintroduzir gradualmente uma dieta regular conforme prescrição, e monitorizar
resposta da criança
12- Oferecer apoio a família e explicando todos procedimentos exames.
13- Instruir a família abrangendo:
a. Sobre dieta e líquidos orais
b. Causas da desidratação
c. Sinais e sintomas da desidratação
e.Lavagem das mãos e noções de higiene
f. necessidade de consultas de acompanhamento

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Evolução
• Criança apresentando sinais de hidratação normal e tolera dieta regular
• A família demonstra compreensão acerca da dieta e da ingestão de líquido em
casa, das causas de desidratação, dos sinais e sintomas da desidratação, da
necessidade de manutenção de uma boa higiene, do esquema de consulta e
acompanhamentos na Unidade Básica mais próxima.

Terapia de Reidratção Oral

É uma ação básica de saúde de reduzida complexidade tecnológica e de comprovada


eficácia, para reduzir o número de internações e a mortalidade por desidratação
secundária à doença diarréica. Com a ampliação dos conhecimentos acerca da doença
diarréica, desenvolveu-se, no início da década de 1970, um método para hidratar por
VO, baseado em uma solução de sais para manter o equilíbrio hidroeletrolítico,

Soro Unidade Básica de Saúde

• Distribuído gratuitamente na rede de saúde pública;


• Passo para o preparo:
1. Lavar bem as mãos antes de iniciar o preparo;
2. Diluir o soro em um litro de água fervida ou filtrada;
3. Manter em refrigeração por no máximo 24 horas.

Soro caseiro
1. Lavar bem as mãos antes de iniciar o preparo;
2. Colocar em um copo 200 ml de água filtrada ou fervida;
3. Colocar uma medida pequena e rasa de sal;
4. Colocar 2 medidas grandes e rasas de açúcar;
5. Mexer bem.

Soros já vendidos prontos nas farmácias:


• Podem ser encontrados na forma de líquido ou de pó para diluição;
• Oferecem vários sabores diferentes;
• Quando apresentado em pó, prestar atenção na quantidade de água indicada para a
diluição.

• O Soro deverá ser oferecido várias vezes ao dia e principalmente após os episódios de
diarréia;

• Caso ocorram vômitos associados à diarréia, o soro deverá ser administrado em


menores quantidades (aos goles) e com uma freqüência maior;

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• Soros de reidratação oral têm a função de tratar ou prevenir a desidratação e não de
curar a diarréia;

• Ao adulto orienta-se a ingestão de 2 a 3 litros de líquidos por dia, sendo que o soro de
reidratação também pode repor as perdas de sais.

Algumas orientações devem ser observadas:

A quantidade de SRO ingerida dependerá mais da criança. Como parâmetro inicial,


oferecer cerca de 20 a 30 ml/kg/hora, em volumes pequenos de cada vez, com intervalos
de ingestão de cerca de 10 a 15 minutos.
Se a criança vomitar, o volume administrado deve ser reduzido e a freqüência de
administração aumentada
Os sinais de desidratação desaparecem progressivamente, as crianças devendo ser
reavaliadas periodicamente (no mínimo a cada hora).
Ao desaparecerem os sinais de desidratação, iniciar a alimentação naquelas crianças que
não fazem uso do leite humano. A partir daí, após cada evacuação líquida oferecer SRO
para a criança (de 50 a 200 ml após cada evacuação, dependendo do peso da criança).
O aleitamento ao seio, que deverá ser mantido durante o período de reidratação deve ser
mantido e estimulado, com medidas concretas de apoio à mãe lactante.
Para as crianças que recebem outros alimentos que não o leite humano, enfatizar a
importância de maior aporte calórico durante o período de convalescência, para acelerar
a recuperação nutricional
A criança deve ser reavaliada no Serviço de saúde após 24 horas da alta. A família deve
ser orientada para sinais que indiquem recaída do quadro clínico: sede intensa, vômitos,
piora da diarréia, irritabilidade ou prostração ou diminuição da diurese. Nestes casos,
orientar para oferecer SRO à criança e procurar imediatamente Serviço de Saúde.

Algumas situações indicam o fracasso da terapia de reidratação oral, tais como:

Perda de peso após as primeiras duas horas de uso adequado de SRO


Vômitos persistentes (4 ou mais vezes em uma hora) depois de iniciada a SRO
Distensão abdominal acentuada, que sugere a presença de íleo paralítico (o que revela a
necessidade de, nas reavaliações periódicas da criança durante o processo de TRO, fazer
exame físico completo da criança)
Alteração no estado de consciência da criança

Diarréia

A diarréia consiste no aumento do número de evacuações (fezes não necessariamente


líquidas) e/ou a presença de fezes amolecidas ou até líquidas nas evacuações.
Normalmente não são graves e prolongam-se pelo máximo de sete dias.

A diarréia é classificada em Aguda, quando dura até 7 dias e Crônica, quando leva mais
tempo do que isso para melhorar. A diarréia crônica) é o nome dado a qualquer diarréia
que perdure por mais de 2 semanas. Esta requer atendimento médico especial, pois não
é como a aguda, que acaba geralmente em menos de uma semana.
.

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Esteatorréia

É a formação de fezes volumosas, acinzentadas ou claras, que geralmente são mal


cheirosas, flutuam na água e têm aparência oleosa, ou são acompanhadas de gordura
que flutua no vaso sanitário. Ocorre por aumento na quantidade de gordura nas
fezes.

Desnutrição

A desnutrição pode ser o resultado de pouca alimentação ou alimentação excessiva.


Ambas as condições são causadas por um desequilíbrio entre a necessidade do corpo
e a ingestão de nutrientes essenciais.
Subnutrição
A subnutrição é uma deficiência de nutrientes essenciais e pode ser o resultado de
uma ingestão insuficiente devido a uma dieta pobre; de uma absorção deficiente do
intestino dos alimentos ingeridos (má absorção); do consumo anormalmente alto de
nutrientes pelo corpo; ou da perda excessiva de nutrientes por processos como a
diarréia, sangramento (hemorragia), insuficiência renal.
Hipernutrição
Hipernutrição é um excesso de nutrientes essenciais e pode ser o resultado de comer
demais (ingestão excessiva); ou do uso excessivo de vitaminas ou outros
suplementos.

A desnutrição se desenvolve em fases: primeiro ocorrem alterações na concentração


de nutrientes no sangue e nos tecidos, a seguir acontecem alterações nos níveis de
enzimas, depois passa a ocorrer mal funcionamento de órgãos e tecidos do corpo e
então surgem sintomas de doença e pode ocorrer a morte.

O corpo necessita de mais nutrientes durante certas fases da vida, especialmente na


infância e adolescência; durante a gravidez; e enquanto a mãe está amamentando.
Na velhice as necessidades alimentares são menores, mas a capacidade de absorver
os nutrientes também está freqüentemente reduzida. Assim, o risco de subnutrição é
maior nestas etapas da vida, e ainda mais entre pessoas economicamente
desprovidas.

Kwashiorkor ( deficiência protéica) Dieta rica em carboidratos, mas sem


proteínas

• Edema corporal presente


• Atraso ponderal presente
• Tecido subcutâneo e gorduras presentes
• Facíeis de lua cheia
• Anorexia
• Cabelo descolorido e sem brilho
• Descamação cutânea típica –hiperpigmentar, hiperqueratinizada,
descamativa
• Predominância em crianças acima de 2 anos de idade
• Queilose angular com atrofia das papilas filiformes da língua

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• Estomatite por candidíase freqüente

Marasmo

• Associada a fome aguda e jejum


• Severo atraso ponderal
• Diminuição do tecido subcutâneo e gordura ausente, atrofia muscular
• Facíeis de ancião
• Cabelo escasso, quebradiço e as vezes descolorido
• Irritadiço e apático

A deficiência de proteína prejudica o crescimento do corpo, a imunidade, a


cicatrização e a produção de enzimas e hormônios. Tanto no marasmo quanto no
kwashiorkor a diarréia é comum.

O desenvolvimento comportamental pode ser extremamente atrasado na criança


severamente subnutrida e pode acontecer retardamento mental. Normalmente, uma
criança que tem marasmo é mais severamente afetada do que uma criança mais
velha que tem kwashiorkor.
Até 40 por cento das crianças que têm desnutrição protéico-calórica morrem. A
morte durante os primeiros dias de tratamento normalmente é causada por um
desequilíbrio eletrolítico, uma infecção, hipotermia ou parada cardíaca.

A recuperação é mais rápida no kwashiorkor do que no marasmo.

Os efeitos a longo prazo da desnutrição na infância são desconhecidos. Quando as


crianças são tratadas adequadamente, o fígado e o sistema imunológico se
recuperam completamente.

Porém, em algumas crianças, a absorção intestinal de nutrientes permanece


comprometida. O grau de prejuízo mental está relacionado a quanto tempo uma
criança ficou subnutrida, quão severa a desnutrição era e com que idade começou.

Referência Bibliográfica:

Whaley LF, Wong DL.Enfermagem Pediátrica - Elementos essenciais à Intervenção


Efetiva.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1999.

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