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Brasil importa gás natural da Nigéria para garantir funcionamento de usina

Risco de desabastecimento levou governo brasileiro a acionar termelétrica de


Uruguaiana por período emergencial de 60 dias

O Brasil passou a importar gás natural da Nigéria para garantir o funcionamento


da usina térmica de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. Considerada fundamental
para o reforço do sistema elétrico nacional, a termelétrica localizada na fronteira
com a Argentina começou a operar na semana passada por um período
emergencial de sessenta dias. O governo decidiu acionar a unidade, pois está
preocupado com o risco de desabastecimento em meio ao baixo nível dos
reservatórios e à elevada demanda por energia no verão. As informações foram
publicadas nesta sexta-feira pelo jornal Folha de S. Paulo.

Para conseguir a permissão do governo argentino para ligar a usina térmica de


Uruguaiana, o Brasil precisou importar gás natural da Nigéria por meio de uma
subsidiária da Petrobras, transportá-lo de navio para a Argentina e depositá-lo na
rede de gasodutos do país vizinho. A Argentina enviava gás natural diretamente
para a termelétrica até 2009, quando deixou de fornecer o insumo por causa do
desabastecimento no mercado interno. Desde então a unidade foi acionada
somente duas vezes por períodos de sessenta dias, em 2013 e em 2014, com gás
natural importado de Trinidad e Tobago.

Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a termelétrica


de Uruguaiana tem o terceiro custo mais elevado entre as usinas térmicas à base
de gás natural no país. Somente nos primeiros dias de funcionamento, o custo do
megawatt-hora da unidade foi de 471,30 reais. As usinas térmicas a gás natural
custaram 241,17 reais, enquanto as usinas térmicas a carvão custaram 170,96
reais na mesma base de comparação. Embora as companhias e autoridades
envolvidas não tenham informado os valores da operação, eles deverão ser
repassados aos consumidores.

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