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Fichamento

Livro: Inviolabilidade da vida privada e da intimidade pelos meios eletrônicos

Autor: Sônia Aguiar do Amaral Ferreira

Ano: 2002

PAGINA CITAÇÃO OU RESUMO


7 A vida privada e a intimidade integram a categoria dos direitos da personalidade,
ou ainda, constituem um atributo da personalidade[...]personalidade em sentido
jurídico tem sido reiteradamente entendida como aptidão para ser sujeito de
direitos e obrigações no mundo jurídico.
8 Cita maria helena diniz, talvez podemos usar, a pagina 8 e 9 incluem vários
autores que podemos tirar o conceito de direitos de personalidade e aumentar
nossas referencias – “a personaldia de consiste no conjunto de carateres da
própria pessoa. A personalidade não é um direito, de modo que seria errôneo
afirmar que o ser humano tem direito à personalidade. A personalidade é que
apóia os direitos e deveres que dela irradiam, é objeto de direito, é o primeiro
bem da pessoa, que lhe pertence como primeira utilidade, para que ela possa ser
o que é, para sobreviver e se adaptar às condições do ambiente que se encontra,
servido-lhe de critério para aferir, adquirir e ordenar outros bens. – CITAÇÃO DO
CURSO DE DIREITO CIVIL DA MARIA HELENA DINIZ
8 Pode se dizer então que os direitos que se apoiam na personalidade, servindo à
sua proteção e tutela, são os direitos da personaldiade, dentre os quais
destacam-se a vida, a liberdade, a honra, a privacidade e a imagem.
12 Efetivamente são direitos extrapatrimoniais, porquanto não possuem um
substrato econômico. Seria impossível, por exemplo, fixar um valor, em pecúnia,
para a honra, para integridade física, para a intimidade ou para a liberdade.
Porém, em face da ofensa a qualquer destes direitos, surge a obrigação de
indenizar o ofendido.
13 Poder-se-ia dizer que são os direitos de personalidade absolutos, no sentido de
serem oponíveis ‘erga omnes’. Porém, não o são com relação ao seu conteúdo,
pois estão condicionados pelas exigências de origem moral e de ordem jurídica,
estando, também limitados ao ditames do bem comum.
14 e 15 O direito a intimidade e a privacidade tem um cunho subjetivo, dependendo
muito dos valores internos da pessoa e da aprovação ou censura de cada
sociedade.
16 e 17 Estabelece um comparativo entre diversos ordenamentos jurídicos e como estes
diferenciam a privacidade e a intimidade, como EUA, França, Portugal, Espanha e
Italia, destacando este último ao diferenciar um direito ‘alla segretezza’ que trata
de um direito de impedir divulgação da vida privada. – outros autores
aparentemente utéis são citados – René Ariel Dotti e Paulo José da Costa Jr.
17 Menciona as ‘esferas introduzidas pela doutrina alemã’, citando Paulo José da
Costa – menciona a teoria das esferas, introduzida pela doutrina alemã. São duas
esferas: a individual e a privada, como integrantes da vida privada.
A esfera individual é a proteção à honra ao relacionar com outras pessoas –
protegendo o nome e a reputação – e a esfera privada é a proteção da vida
intima, protegendo a individualidade e o isolamento
24 e 25 Cita novamente a doutrina alemã, após demonstrar nas paginas anteriores
conceitos de privacidade, vida privada e intimidade (que inclusive podemos tirar
mais autores para referencias) e entende que talvez o melhor critério seja a
divisão nos três círculos concêntricos adotados pela doutrina alemã.
[...] o primeiro, de maior amplitude, é a vida privada (esfera privada). O segundo,
é o âmbito da intimidade ou esfera confidencial cujo acesso passa a ser mais
restrito, somente permitindo aqueles indivíduos com quem a relação pessoal se
desenvolve de forma mais intensa, porém não absoluta. [...] o último dos círculos
concêntricos, cujo raio, é ainda menor que o da intimidade.
25 A intimidade, também um direito consagrado por nossa Constituição Federal, é a
esfera mais reservada de uma pessoa. Consiste também na prerrogativa de
excluir do conhecimento de terceiros patos que não deseja ver expostos à
publicidade alheia. No âmbito da intimidade porém, a ‘natureza’ destes fatos é
revestidade de um caráter muito mais sigiloso, mais reservado. Cite-se como
exemplo, preferencias sexuais e religiosas, convicções políticas, existência de
determinadas enfermidades, dentre outros.
25 e 26 E, analisando estes singelos conceitos à luz da violação dos direitos neles
contidos, poder-se-ia dizer que há uma gradação diferente em cada um. A
violação da vida privada é menos intensa, porque o conteúdo do que foi revelado
não atinge valores da esfera mais reservada do ser humano. Na intimidade, o
teor do que é exposto ao conhecimento alheio é muito mais intenso, posto que
atinge aspectos mais profundos; aspectos do âmago de seu titular.
Ou seja, a violação a vida privada exige uma sanção menos severa e a da
intimidade uma sanção mais séria.
26 Explica o dever do ordenamento jurídico em proteger eficazmente a vida privada
e a intimidade para atingir o princípio da dignidade humana.
27 Cita Pontes de Miranda, explica as limitações do direito à intimidade por exemplo
se submetendo a outros direitos mais altos como o direito à vida, a integridade
física e psíquica, à verdade e à honra. E aqueles previstos no interesse público em
situações indispensáveis como previsto em na legislação para acesso de
documentos por fiscalização e previdência social.
27 Destaca a limitação do direito a intimidade pela sobreposição do interesse
público sobre o privado, por exemplo a foto de um fugitivo. E também de
relativizações em embates entres interesses particulares, como em ações de
divórcio.
28 Como causa excludente do delito de indiscrição surge o consentimento do titular
do direito à intimidade. Tal consentimento poderá ser tácito ou expresso. Conclui-
se, pois, que o delito de indiscrição está condicionado à ausência de
consentimento do ofendido. Em outras palavras o consentimento remove a
ilegalidade do ato
28 Entretanto o consentimento é fornecido visando um fim específico, não podendo
a pessoa que o receber revelar dados além do que lhe foi consentido.
29 Nesta página contrapõe o direito à informação, dizendo seu inegável beneficio.
A efetiva utilidade da informação deve ser sempre o parâmetro para justificar sua
revelação, ou, ainda, a revelação de aspectos da vida privada de alguém.
30 Estabelece as diferenças de uma pessoa com vida pública e uma pessoa comum,
afirmando que famosos embora abdiquem de parte de sua vida intimidade, não
abdicam de sua totalidade. E que cabe ao ordenamento jurídico coibir abusos em
informações que passem o limite da utilidade.
32 a 42 Nesse sub capitulo da alguns exemplos da vida privada e intimidade na
legislação, começando por um breve histórico internacional, com a obra “the
right of privacy” de Warren e Brandeis e a quarta emenda constitucional dos
Estados Unidos; na França, onde foi introduzida a “lesão a intimidade” na
legislação em 1970; e principalmente com a CONFERENCIA NORDICA SOBRE O
DIREITO A INTIMIDADE DE 1967 que conclui que o direito a intimidade é o
“direito do homem de viver de forma independente a sua vida, com um mínimo
de ingerência alheia”; em seguida enumera reconhecimento expresso destes
direitos em diversas constituições pelo mundo e estados norte americanos.
Passa para a Constituição Federal de 1988, sendo o primeiro nacional a tratar
destes direitos em seu ARt. 5º X. A proibição de janela voltada para o vizinho nos
Arts. 573 e 576 do CC e o espaço limite do Art. 577 (verificar se ainda esta no
código). A lei 9609 protegendo propriedade intelectual de programa de
computador. O estatuto da criança e do adolescente e o Codigo de defesa do
consumidor também resguardam a privacidade. E a lei 4595 (aquela dos bancos)
protege a violação da intimidade no sentido do patrimônio pelo sigilo bancário. E
por fim, o Código Penal, com os Arts 121 e ss, inviolabilidade dos segredos nos
arts 153 e 154, o artigo 151, o artigo 138 protegendo a honra, etc. – Não
destaquei tudo aqui porque o livro é de 2002.

Pg. 62 Após discorrer sobre qual direito ofendido em cada caso de invasão de
privacidade, a autora especifica incisos do art 5º da constituição federal como o
XII- que diz sobre a inviolabilidade de dados (sigilo de correspondência) que
podemos fazer uma comparação com a nova era de internet. A autora também
coloca em contraponto os incisos IX e XIV que diz sobre a informação e a
liberdade de expressão e o X que diz sobre a própria intimidade.
Pg.63 O direito à intimidade e à vida privada, estudados neste trabalho, surgem como
direitos subjetivos constitucionais, cuja violação é penalizada com indenização
pelo dano material ou moral causado.
Pg.63 Nossa constituição de 1988 não tutela a proteção à privacidade das pessoas
contra as ameaças da informática. Outras Constituições já o fazem, de forma
expressa. É o caso, por exemplo, da Constituição Espanhola que preconiza que ‘a
lei limitará o uso da informática para garantir a honra e a intimidade pessoal e
familiar dos cidadãos e o pleno exercício de seus direitos’(art.18.4) e a
Constituição de Portugal, de 1976, assim se manifesta: ‘não se poderá utilizar a
informática para o tratamento de dados referentes a convicções políticas, fé
religiosa ou a vida privada, salvo quando se trate da elaboração de dados não
identificáveis para fins estatísticos’(art. 35.2)
Pg. 66 Os circuitos internos de televisão, conquanto sejam mecanismos eficientes è
segurança dos edifícios, nem por isso deixam de violar a intimidade dos
moradores, cujas atividades são monitoras por este aparelho. [...] Há também, os
circuitos fechados de televisão, utilizados no interior de residências. Por estes
meios, pais controlam as atividades dos filhos, inclusive suas intimidades e,
possibilitam, logicamente, que também os filhos devassem da intimidade dos pais
– trata de uma vigilância reciproca por respeito e confiança mútuos.
Pg.72 VIOLAÇÃO DA INTIMIDADE E DA VIDA PRIVADA PELA INTERNET
Pg.73 A autora cita José Eduardo Faria no livro O direito da economia globalizada –
indicando as mudanças advindas da globalização como o enfraquecimento da
mediação do Estado entre as relações pessoais e que a sociedade com acesso
ilimitado à todo o planeta que estimula também um consumismo desenfreado.
Tambem citando outro autor atenta que o individuo torna-se transparente para
empresas que detem a concentração de poder por ter os meios de comunicação.
Pg.74 Ao lado das vantagens inegáveis que trouxe ao cidadão, ou, ao usuário deste
sistema, surgiram dificuldades quanto à disciplina legal a ser imposta nesta
poderosa Rede, no que diz respeito à liberdade de expressão e seu controle, à
validade dos contratos celebrados pela Internet, à responsabilidade civil e penal
de todos os que se utilizam dela, aos probelams referentes à inexistência de
tratados internacionais que impossibilitam o tratamento uniforme das
implicações surgidas, à proteção ao direito intelectual, à publicidade na rede e, à
proteção da vida privada ou da intimidade.
Pg. 74 No mundo em que vivemos, nossa vida privada e nossa intimidade estão expostas
a todos aqueles que, sem razão alguma ou em função do interesse público, ou
para fins lucrativos, queiram delas se inteirar.
Pg.75 Da como exemplo de trocas e vendas infomações as trocas de dados entre
bancos (agora previstas na lei conforme estudamos no trabalho dos bancos e que
podemos citar tambem). Em seguida expõe a ideia dos hackers, pegando
informações através de descobrir senhas, que é meio atrasado, já que existem
outras novas formas de vazamento. Ela enumera diversas formas de se roubar as
senhas.
Pg. 76 Todas estas falhas contribuem para a insegurança dos usuários, constituindo-se
em terreno fértil para a pratica de todo o tipo de violação à sua vida privada e
intimidade.
Pg.76 Passo seguinte, nesta abordagem inicial, consiste em se identificar a existência de
uma relação de consumo entre todos os que utilizam a internet
Pg. 76 Após conceituar conforme o CDC o que é consumidor e relação de consumo,
explica,
No contexto de nosso trabalho, temos o usuário da internet que celebra com
determinada provedora um vínculo para a prestação ode serviço, que geralmente
é a prestação de informações [...]
É correto, portanto, afirmar que os contratos celebrados pela internet submetem-
se a disciplina do Codigo do Consumidor.
E ai ela começa a falar do UOL porque o livro é velho e depois sobre a
responsabilidade dos provedores que hoje em dia, embora seja discutível eu
pessoalmente acho que é bem relativizada, de forma que estes só tem
obrigações nos limites do que podem, sendo que nos tempos de hoje é só uma
pequena fração de onde acontece a infração ao direito a privacidade – mas
podemos usar essa ideia de CDC para discutir sobre a proteção dos nossos dados
no caminho entre nós e provedor, o provedor não podendo informar nossos
dados à ninguém conforme eu acho que tem no MARCO CIVIL DA INTERNET.
Pg. 78 Cita o livro de Nelson Nery Jr. – Os princípios gerais do Codigo Brasileiro de
Defesa do Consumidor – ‘o CDC criou o principio da solidariedade legal entre os
causadores de danos ao consumidor, de sorte que havendo mais de um autor
destes danos, todos eles responderão solidariamente pela reparação’ –
IMPORTANTE VERIFICAR JURISPRUDENCIA SE CITARMOS ISSO e acharmos o livro
original.
Pg. 83 Cita uma obra que se chama Consumidor y proteccion de la privacidad – de
Ricardo Luiz Lorenzetti – talvez seja legal pesquisarmos mais artigos desse autor.
Pg. 86 [...] Há uma linha de pensamento que defende a regulamentação segundo as leis
de mercado. As próprias empresas, de certa forma, garantiriam a proteção da
privacidade de seus clientes, já que, se isto não fosse feito, sua reputação e
vendas cairiam.
Pg. 88 - Existe uma agencia de proteção de dados da Espanha – vale a pena checar se
91 ainda existe e se é relevante.
Esse trecho, um pouco defasado, da exemplos de venda de dados, extensos já
que qualquer formulário é destinado a isso. Diz que a captação desses dados sem
consentimento fica configurada como violação ao direito à intimidade. Sempre
cabendo dano moral aos envolvidos.
Ss As paginas e capítulos seguintes tem muito tech babling do começo do século e
discorrem sobre RESPONSABILIDADE CIVIL, DANO MORAL e questões já
resolvidas por legislações como o marco civil da internet ou por simplesmente
ninguém mais se importar com spam de forma tão séria. – nesses casos é melhor
citarmos de outras obras sobre RESPONSABILIDADE CIVIL e sobre o MARCO CIVIL
DA INTERNET.

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