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Ano: 2002
Pg. 62 Após discorrer sobre qual direito ofendido em cada caso de invasão de
privacidade, a autora especifica incisos do art 5º da constituição federal como o
XII- que diz sobre a inviolabilidade de dados (sigilo de correspondência) que
podemos fazer uma comparação com a nova era de internet. A autora também
coloca em contraponto os incisos IX e XIV que diz sobre a informação e a
liberdade de expressão e o X que diz sobre a própria intimidade.
Pg.63 O direito à intimidade e à vida privada, estudados neste trabalho, surgem como
direitos subjetivos constitucionais, cuja violação é penalizada com indenização
pelo dano material ou moral causado.
Pg.63 Nossa constituição de 1988 não tutela a proteção à privacidade das pessoas
contra as ameaças da informática. Outras Constituições já o fazem, de forma
expressa. É o caso, por exemplo, da Constituição Espanhola que preconiza que ‘a
lei limitará o uso da informática para garantir a honra e a intimidade pessoal e
familiar dos cidadãos e o pleno exercício de seus direitos’(art.18.4) e a
Constituição de Portugal, de 1976, assim se manifesta: ‘não se poderá utilizar a
informática para o tratamento de dados referentes a convicções políticas, fé
religiosa ou a vida privada, salvo quando se trate da elaboração de dados não
identificáveis para fins estatísticos’(art. 35.2)
Pg. 66 Os circuitos internos de televisão, conquanto sejam mecanismos eficientes è
segurança dos edifícios, nem por isso deixam de violar a intimidade dos
moradores, cujas atividades são monitoras por este aparelho. [...] Há também, os
circuitos fechados de televisão, utilizados no interior de residências. Por estes
meios, pais controlam as atividades dos filhos, inclusive suas intimidades e,
possibilitam, logicamente, que também os filhos devassem da intimidade dos pais
– trata de uma vigilância reciproca por respeito e confiança mútuos.
Pg.72 VIOLAÇÃO DA INTIMIDADE E DA VIDA PRIVADA PELA INTERNET
Pg.73 A autora cita José Eduardo Faria no livro O direito da economia globalizada –
indicando as mudanças advindas da globalização como o enfraquecimento da
mediação do Estado entre as relações pessoais e que a sociedade com acesso
ilimitado à todo o planeta que estimula também um consumismo desenfreado.
Tambem citando outro autor atenta que o individuo torna-se transparente para
empresas que detem a concentração de poder por ter os meios de comunicação.
Pg.74 Ao lado das vantagens inegáveis que trouxe ao cidadão, ou, ao usuário deste
sistema, surgiram dificuldades quanto à disciplina legal a ser imposta nesta
poderosa Rede, no que diz respeito à liberdade de expressão e seu controle, à
validade dos contratos celebrados pela Internet, à responsabilidade civil e penal
de todos os que se utilizam dela, aos probelams referentes à inexistência de
tratados internacionais que impossibilitam o tratamento uniforme das
implicações surgidas, à proteção ao direito intelectual, à publicidade na rede e, à
proteção da vida privada ou da intimidade.
Pg. 74 No mundo em que vivemos, nossa vida privada e nossa intimidade estão expostas
a todos aqueles que, sem razão alguma ou em função do interesse público, ou
para fins lucrativos, queiram delas se inteirar.
Pg.75 Da como exemplo de trocas e vendas infomações as trocas de dados entre
bancos (agora previstas na lei conforme estudamos no trabalho dos bancos e que
podemos citar tambem). Em seguida expõe a ideia dos hackers, pegando
informações através de descobrir senhas, que é meio atrasado, já que existem
outras novas formas de vazamento. Ela enumera diversas formas de se roubar as
senhas.
Pg. 76 Todas estas falhas contribuem para a insegurança dos usuários, constituindo-se
em terreno fértil para a pratica de todo o tipo de violação à sua vida privada e
intimidade.
Pg.76 Passo seguinte, nesta abordagem inicial, consiste em se identificar a existência de
uma relação de consumo entre todos os que utilizam a internet
Pg. 76 Após conceituar conforme o CDC o que é consumidor e relação de consumo,
explica,
No contexto de nosso trabalho, temos o usuário da internet que celebra com
determinada provedora um vínculo para a prestação ode serviço, que geralmente
é a prestação de informações [...]
É correto, portanto, afirmar que os contratos celebrados pela internet submetem-
se a disciplina do Codigo do Consumidor.
E ai ela começa a falar do UOL porque o livro é velho e depois sobre a
responsabilidade dos provedores que hoje em dia, embora seja discutível eu
pessoalmente acho que é bem relativizada, de forma que estes só tem
obrigações nos limites do que podem, sendo que nos tempos de hoje é só uma
pequena fração de onde acontece a infração ao direito a privacidade – mas
podemos usar essa ideia de CDC para discutir sobre a proteção dos nossos dados
no caminho entre nós e provedor, o provedor não podendo informar nossos
dados à ninguém conforme eu acho que tem no MARCO CIVIL DA INTERNET.
Pg. 78 Cita o livro de Nelson Nery Jr. – Os princípios gerais do Codigo Brasileiro de
Defesa do Consumidor – ‘o CDC criou o principio da solidariedade legal entre os
causadores de danos ao consumidor, de sorte que havendo mais de um autor
destes danos, todos eles responderão solidariamente pela reparação’ –
IMPORTANTE VERIFICAR JURISPRUDENCIA SE CITARMOS ISSO e acharmos o livro
original.
Pg. 83 Cita uma obra que se chama Consumidor y proteccion de la privacidad – de
Ricardo Luiz Lorenzetti – talvez seja legal pesquisarmos mais artigos desse autor.
Pg. 86 [...] Há uma linha de pensamento que defende a regulamentação segundo as leis
de mercado. As próprias empresas, de certa forma, garantiriam a proteção da
privacidade de seus clientes, já que, se isto não fosse feito, sua reputação e
vendas cairiam.
Pg. 88 - Existe uma agencia de proteção de dados da Espanha – vale a pena checar se
91 ainda existe e se é relevante.
Esse trecho, um pouco defasado, da exemplos de venda de dados, extensos já
que qualquer formulário é destinado a isso. Diz que a captação desses dados sem
consentimento fica configurada como violação ao direito à intimidade. Sempre
cabendo dano moral aos envolvidos.
Ss As paginas e capítulos seguintes tem muito tech babling do começo do século e
discorrem sobre RESPONSABILIDADE CIVIL, DANO MORAL e questões já
resolvidas por legislações como o marco civil da internet ou por simplesmente
ninguém mais se importar com spam de forma tão séria. – nesses casos é melhor
citarmos de outras obras sobre RESPONSABILIDADE CIVIL e sobre o MARCO CIVIL
DA INTERNET.