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INTEGRAÇÃO LAVOURA – PECUÁRIA – FLORESTA

NO BRASIL
Históricos e perspectivas para o
desenvolvimento sustentável

ADEMIR H. ZIMMER - PESQUISADOR EMBRAPA GADO DE CORTE


INTEGRAÇÃO LAVOURA – PECUÁRIA-FLORESTA
NO BRASIL
 1 - Histórico

 2 - Avanços Técnicos

 3 - Integração Lavoura-Pecuária

 3 - Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

 4 - Potencialidades

 5 - Necessidades de Pesquisa e TT
CONCEITO DA ILPF

“A ILPF é uma estratégia de produção sustentável, que integra


atividades agrícolas, pecuárias e florestais, realizadas na mesma área,
em cultivo consorciado, sucessão ou rotacionado, buscando efeitos
sinérgicos e potencializadores entre os componentes do
agroecossistema para a sustentabilidade do agronegócio.”
PRINCIPAIS SISTEMAS INTEGRADOS DE
PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA
 1- Integração Lavoura-Pecuária = ILP
 2- Integração Lavoura-Pecuária-Floresta = ILPF
 3- Integração Pecuária-Floresta = IPF
 4- Integração Lavoura-Floresta = ILF

Ou em combinações variadas.
PASTAGENS NO CERRADO

Fonte: Vilela 2008


O PROCESSO DE DEGRADAÇÃO DAS PASTAGENS

PRODUÇÃO DA PASTAGEM
FASE PRODUTIVA FASE DE MANUTENÇÃO
-N PERDA DE VIGOR,
- N,- P,etc PRODUTIVIDADE
PERDA DE PRODUTIVIDADE E QUALIDADE
INVASORAS
PRAGAS DEGRADAÇÃO DA PASTAGEM
DOENÇAS
COMPACTAÇÃO
EROSÃO

DEGRADAÇÃO DO SOLO

TEMPO
DINÂMICA DE IMPLANTAÇÃO DE INTEGRAÇÃO
LAVOURA-PECUÁRIA
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6
Espaço

Fonte: Vilela, L. Tempo


ILPF – HISTÓRICO - MUNDO

 1 - Inicio da Agricultura: 10.000 anos, situações divergentes ou


complementares.

 2 - Gregos e Romanos rotação, leguminosas.

 3 - Idade média Europa: Associação de culturas anuais ou perenes


com frutíferas ou florestais. Animais como fornecedores de
fertilizantes. (Dupraz & Liagre, 2008)

Zimmer (2012)
ILPF – HISTÓRICO - BRASIL
 1 - Brasil, nativos e imigrantes: Cultivos e criações.

 2 - Corte de floresta – culturas – retorno da floresta (capoeira)

 3 - Corte da floresta – Culturas – pastagens – Mata Atlântica e


Cerrado, desde 1930 (Rocha, 1988). Idem Nordeste e Norte.

 4 - Sul do Brasil: Faxinais, cultivos e criações associados a Erva Mate e


Araucária.
Zimmer (2012)
FAXINAIS SUL DO BRASIL
Associados a Araucária sp. e Erva Mate (Ilex paraguariensis)

Fontaneli (2010)
ILPF – HISTÓRICO - DÉCADAS DE 1960/80
 1 – Criação de cursos de PG e EMBRAPA – Fome???

 2 – Treinamento de técnicos: Adaptação e geração de tecnologias locais.


Necessidade de correção dos solos ácidos.

 3 – Incentivo abertura de novas áreas: Sul, Sudeste e Centro Oeste. Incentivos


creditícios. Novas variedades.

 4 – Cerrado: Abertura, arroz/braquiária arroz/soja. Semeadura de consórcios.

 5 – SUL - Criações com Eucalipto, Pinus e Acácia Negra.


Zimmer (2012)
Forrageira (Pl./m2) Arroz kg/ha)
Método de
Forrageira 0 kg/ha 230kg/ha 0 kg/ha 230kg/ha
Semeadura de P2O5 de P2O5 de P2O5 de P2O5

A lanço com arroz 2,2 2,8 950 1.660


B. decumbens Sulcos com arroz 4,8 3,6 950 1.630
Sulcos nas entrelinhas 6,4 8,8 1.080 1.240

A lanço com arroz 23,9 57,7 1.090 1.270


M. minutiflora Sulcos com arroz 36,4 70,8 980 1.270
Sulcos nas entrelinhas 40,1 86,6 1.040 1.190

Efeito de método de semeadura de forrageiras com arroz no número de plantas das


forrageiras e na produção de grãos, em dois níveis de adubação. Brasília – DF(1975)

Fonte: Adaptado de Kornelius et al. (1979)


FAZENDA BRACINHO, BANDEIRANTES, MS –
1987/1988

Macedo 1988
Efeito da densidade de semeadura de B. brizantha cv. marandu, em plantio simultâneo
ou não. Areia Quartzosa, após 2 anos de soja – Dados de dois ciclos. (Bandeirantes - MS)
Densidade de Milho Forragem kg/ha
Semeadura Kg/ha Com milho Sem Milho
Primeiro ciclo janeiro 1987 a maio de 1987
0 SPV kg/ha 2.097 - -
0,75 SPV kg/ha 1.797 4.281 4.874
1,50 SPV kg/ha 1.362 3.960 5.993
3,00 SPV kg/ha 1.080 5.600 6.767
6,00 SPV kg/ha 996 5.772 7.821
Média 1.470 4.900 6.360
Segundo ciclo outubro 1987 a fevereiro de 1988
0 SPV kg/ha 3.734 - -
0,75 SPV kg/ha 3.664 3.184 10.401
1,50 SPV kg/ha 2.992 3.921 10.353
3,00 SPV kg/ha 3.008 4.189 13.514
6,00 SPV kg/ha 2.890 4.513 14.769
Média 3.260 3950 12.260
Macedo e Zimmer 1990
Disponibilidade de forragem de gramíneas (MS kg/ha) e leguminosa (MS kg/ha e % ) estabelecidas
após um ano de cultivo de soja sobre B. decumbens degradada, ou recuperação direta da pastagem,
com preparo superficial adubação e/ou leguminosa, em Neossolo Quartzarênico. Bandeirantes – MS,
( 1986).
Tratamento Gramíea Leguminosa Leguminosa
(kg/ha) (kg/ha) (%)
Preparo superficial com grade intermediaria
B. decumbens 2.340 --- ---
B. decumbens + adubo 2.830 --- ---
B. decumbens + adubo e calopo. 3.280 1.360 raro
Depois de um ano de soja
B. decumbens + calopogônio 4.110 350 0
B. Brizantha + calopogônio 3.940 720 15
A. Gayanus + calopogônio 1.790 1.360 43
Obs: Soja adubação da cultura, B. decumbens, calcário 300 kg/ha, 250 kg/ha S.S., 50 kg/ha
KCL e micros.
Zimmer, A. H. et al. 2009
ILPF – HISTÓRICO - DÉCADAS DE 1990/2010
 1 - Degradação de pastagens > 1985: Recuperação com cultivos anuais, rotações,
etc.

 2 - 1990: Sistemas de recuperação e rotação, com insumos modernos e


equipamentos. ILPF componente florestal.

 3 - Experimentos de longa Duração.

 4 - 2000: Benefícios quanto aos GEE.

 5 - Projeto PECUS – Emissões e Sequestro.


Zimmer (2012)
COP 15 – 2009 - PROGRAMA ABC
AÇÕES VOLUNTÁRIAS DO BRASIL (2010-2020)
Potencial de
Área atual (M Aumento em
Processo tecnológico ha) área (M ha)
mitigação
(M t CO2 eq)

Recuperação de pastagens degradadas 40 15 83-104


Integração lavoura-pecuária-floresta 2 4 18-22
Sistema plantio direto 25 8 16-20

Fixação biológica de nitrogênio 11 5,5 10


Florestas plantadas 6 3 10
Mapa/Brasil (2010)
COP 15 – 2009 - PROGRAMA ABC
AÇÕES VOLUNTÁRIAS DO BRASIL (2010-2020)
Potencial de
Área atual (M Aumento em
Processo tecnológico ha) área (M ha)
mitigação
(M t CO2 eq)

Recuperação de pastagens degradadas 40 15 83-104


Integração lavoura-pecuária-floresta 2 4 18-22
Sistema plantio direto 25 8 16-20

Fixação biológica de nitrogênio 11 5,5 10


Florestas plantadas 6 3 10
Mapa/Brasil (2010)
Zimmer (2012)
Zimmer (2012)
Zimmer (2012)
PESQUISA AGROPECUÁRIA BRASILEIRA, V.46,
N10, OUT. 2011
Número temático sobre Livro sobre TT em ILPF
ILPF
PUBLICAÇÕES DO CPAO, 2011
ILPF – 2ª EDIÇÃO CNPGC, 2012
SISTEMA SÃO MATEUS CPAO E CNPGC, 2013
CURSOS 2012, 2013 E 2014 CNPGC
REDE DE FOMENTO BRASIL

194 URTs – iLPF


TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
URT – NOVA CANAÃ DO NORTE

iLPF 8: linhas triplas de Pau d’Balsa iLPF 8: linhas triplas de Pau d’Balsa iLPF 8: linhas triplas de Pau d’Balsa
após colheita do arroz (BRS consorciadas com arroz-safrinha consorciadas com soja (BRS Flora) no
Monarca) no 1o ano do sistema (BRS Pepita) no 2o ano do sistema 3o ano do sistema (19/02/11)
(17/10/09) (23/04/10)

Mais de 200 Unidades pelo Brasil


ILPF – TECNOLOGIAS E CONHECIMENTOS QUE
POSSIBILITARAM AVANÇOS
 1 – Correção e recuperação de solos (Corretivos e preparo).

 2 – Plantio direto, Novos equipamentos, Herbicidas, Soja RR ???

 3 – Tolerância a sombra de gramíneas forrageiras.

4– Controle do crescimento das gramíneas forrageiras.


 5 - Variedades e clones de Eucalipto. Técnicas de plantio.

6- Efeitos das forrageiras e consórcios no controle de plantas


daninhas, pragas, moléstias e ciclagem de nutrientes.
Zimmer (2012)
MANEJO DAS CULTURAS NA INTEGRAÇÃO

 Mesmos princípios do Plantio Convencional ou PD;

 Convencional na fase inicial;

 PD após o condicionamento do solo.

Culturas: Soja, Milho, Arroz, Sorgo, Milheto, Aveia, Algodão,


Feijão, Trigo, Mandioca, Cana-de-açúcar, Girassol, etc...
Zimmer (2007)
FORRAGEIRAS NA INTEGRAÇÃO
 Crescimento mais lento na fase inicial.

 Maior tolerância a acidez e Al++.

 Sistema radicular mais profundo.

 Maior tolerância a seca.

 Boa tolerância a sombreamento.

Zimmer (2007)
TERRAÇO COM BASE LARGA
CUIDADOS NA CONSERVAÇÃO E NA CORREÇÃO DO SOLO
Calcário, Fósforo e Gesso

Zimmer (2005)
Desempenho de bovinos recriados em pastagens renovadas com diferentes
estratégias, em um solo arenoso. Brasilândia - MS (PP 7%, Rotacionado)
Lotação (UA/ha)5
Ganho de peso Produção
Estratégia de renovação
Chuvas Seca (g/an. /dia)6 (@/ha/ano)

Milho1 3,04 0,83 443 a 22,3

Arroz2 2,79 0,83 434 a 19,8

Renovação com adubação3 2,55 0,80 467 a 19,9

Pastagem em degradação4 1,20 0,60 211 b 3,4

1 - Calagem: 3,0 t/ha, 454 kg/ha 04-30-16, FTE BR 12 + Zn, 250 kg/ha de sulfato de amônia cobertura.
2 - Calagem: 2,0 t/ha , 300 kg/ha 04-30-16, FTE BR 12 + ZN , 100 kg/ha de sulfato de amônia e 50 kg/ha de KCl .
3 - Calagem: 1,4 t/ha , 165 kg/ha de superfosfato simples.
4 - Sob o manejo da fazenda (pastejo contínuo sem ajuste de oferta).
5 - UA = 450 kg de peso vivo.
6 - Valores seguidos de mesma letra não diferem pelo teste t (P>0,01).
Fonte: Adaptado de Barcellos et al. (1999).
Pastagem
Recuperada
CO2
Pastagem
Pastagem
Degradada
Recuperada
CO2
CO2
SISTEMA SÃO MATEUS Pastagem
Recuperar a pastagem, dessecar e depois cultivos
Degradada
Calcário – 2000 kg/ha
Gesso – 1000 kg/ha
MAP – 200 kg/ha

Produção: 10 a 13 @ de Eq. Carc


Kichel e Zimmer (2012)
SOJA PD SOBRE PASTAGEM RECUPERADA
Pastagem
PREVIAMENTE E PLANTIO CONVENCIONAL
Degradada

PD PC

Plantio Direto Plantio Convencional

Zimmer (2012)
Pastagem
Degradada

Zimmer (2007)
DESSECAÇÃO PALHADA Pastagem
Degradada

Decumbens Marandu Tanzânia Mombaça

Zimmer e
Kichel
(2006)
Massai
COP 15 – 2009 - PROGRAMA ABC AÇÕES
VOLUNTÁRIAS DO BRASIL (2010-2020)
Potencial de
Aumento em
Processo tecnológico Área atual (M ha)
área (M ha)
mitigação (M
t CO2 eq)

Recuperação de pastagens degradadas 40 15 83-104

Integração lavoura-pecuária-floresta 2 4 18-22

Sistema plantio direto 25 8 16-20

Fixação biológica de nitrogênio 11 5,5 10

Florestas plantadas 6 3 10

Mapa/Brasil (2010)
COP 15 – 2009 - PROGRAMA ABC AÇÕES
VOLUNTÁRIAS DO BRASIL (2010-2020)
Potencial de
Aumento em
Processo tecnológico Área atual (M ha)
área (M ha)
mitigação (M
t CO2 eq)

Recuperação de pastagens degradadas 40 15 83-104

Integração lavoura-pecuária-floresta 2 4 18-22

Sistema plantio direto 25 8 16-20

Fixação biológica de nitrogênio 11 5,5 10

Florestas plantadas 6 3 10

Mapa/Brasil (2010)
Início do cultivo
50 em PC

Estoque de C (Mg ha-1)


40
VN
PP y = 0,9089x + 41,9
S2P2 y = 0,4400x + 41,9
GEE
L-PC y = -0,0019x + 41,9
Carbono
30 L-PD y = -0,1687x + 41,9
0
1975 1985 1995 2005

Estoque de C na camada 0 a 20 cm de um LVdf argiloso de


Salton 2009 Dourados, MS (Estoque = teor x DS x camada)
Início do
experimento
Início do cultivo
50 em PC

Estoque de C (Mg ha-1)


40
VN
PP y = 0,9089x + 41,9
S2P2 y = 0,4400x + 41,9
GEE
L-PC y = -0,0019x + 41,9
Carbono
30 L-PD y = -0,1687x + 41,9
0
1975 1985 1995 2005

Estoque de C na camada 0 a 20 cm de um LVdf argiloso de


Salton 2009 Dourados, MS (Estoque = teor x DS x camada)
Início do
experimento
Início do cultivo
50 em PC

Estoque de C (Mg ha-1)


40
VN
PP y = 0,9089x + 41,9
S2P2 y = 0,4400x + 41,9
GEE
L-PC y = -0,0019x + 41,9
Carbono
30 L-PD y = -0,1687x + 41,9
0
1975 1985 1995 2005

Estoque de C na camada 0 a 20 cm de um LVdf argiloso de


Salton 2009 Dourados, MS (Estoque = teor x DS x camada)
Início do
experimento
Início do cultivo
50 em PC

Estoque de C (Mg ha-1)


40
VN
PP y = 0,9089x + 41,9
S2P2 y = 0,4400x + 41,9
GEE
L-PC y = -0,0019x + 41,9
Carbono
30 L-PD y = -0,1687x + 41,9
0
1975 1985 1995 2005

Estoque de C na camada 0 a 20 cm de um LVdf argiloso de


Salton 2009 Dourados, MS (Estoque = teor x DS x camada)
Início do
experimento
Início do cultivo
50 em PC

Estoque de C (Mg ha-1)


40
VN
PP y = 0,9089x + 41,9
S2P2 y = 0,4400x + 41,9
GEE
L-PC y = -0,0019x + 41,9
Carbono
30 L-PD y = -0,1687x + 41,9
0
1975 1985 1995 2005

Estoque de C na camada 0 a 20 cm de um LVdf argiloso de


Salton 2009 Dourados, MS (Estoque = teor x DS x camada)
Início do
experimento
Início do cultivo
50 em PC

Estoque de C (Mg ha-1)


40
VN
PP y = 0,9089x + 41,9
S2P2 y = 0,4400x + 41,9
GEE
L-PC y = -0,0019x + 41,9
Carbono
30 L-PD y = -0,1687x + 41,9
0
1975 1985 1995 2005

Estoque de C na camada 0 a 20 cm de um LVdf argiloso de


Salton 2009 Dourados, MS (Estoque = teor x DS x camada)
Início do
experimento
Início do cultivo
50 em PC

Estoque de C (Mg ha-1)


Taxa de
40
retenção
VN
PP y = 0,9089x + 41,9
S2P2 y = 0,4400x + 41,9
GEE
L-PC y = -0,0019x + 41,9
Carbono
30 L-PD y = -0,1687x + 41,9
0
1975 1985 1995 2005

Estoque de C na camada 0 a 20 cm de um LVdf argiloso de


Salton 2009 Dourados, MS (Estoque = teor x DS x camada)
INTEGRAÇÃO PASTAGEM X CULTIVOS FLORESTAIS

• Silvipastoril.

• Pastagem - Produção carne e/ou leite + Produção de


madeira, frutas etc.

• Espécies florestais frutíferas.

Kichel e Zimmer 2011


ANIMAIS ASSOCIADOS ÀS ÁRVORES

 Multiusos
Bovinos de corte
Bovinos de leite Bovinos de corte
Ovinos

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Bovinos de leite Ovinos
BEM-ESTAR ANIMAL

Aqui tem
sombra!

Da Silva et al.2007
LINHAS DUPLAS EUCALIPTO + SORGO
EUCALIPTO E GIRASSOL

Fazenda Aroeira – Candiota RS – segundo ano


URT – NOVA CANAÃ DO NORTE

URT implantada em jan/2009

iLPF 1: linhas simples de eucalipto


(clone H13) consorciadas com soja (BRS
Flora) no 3º ano do sistema
ILPF 1: linhas simples de H13 consorciadas (19/02/2011) produção 61 sacas ha-1
com BRS Monarca no 1o ano (60 sacas ha-1)
URT DA FAZENDA SANTA LUZIA, S. R.
MANGABEIRAS-MA : EUCALIPTO + MILHO + CAPIM

2010/11
CAJU COM A. GAYANNUS E OVINOS - TOCANTINS

Zimmer (2008)
SISTEMA AGROSSILVIPASTORIL
Ótima opção para parte da propriedade

1º Ano Eucalipto
+ Arroz
COLHEITA DO ARROZ
SEGUNDO ANO EUCALIPTO + SOJA
 Tratamento e inoculação de semente: Tecto 100 (100g),
molibdato de sódio (60g), sulfato de cobalto (30g), por 60Kg
de sementes.

 Aplicação de herbicida: trifluralina 1,8L/ha

 Calagem: 3,0 ton/ha de calcário dolomítico, PRNT 85%,


zincal–200.

 Adubação: 500Kg de NPK (2-30-15)/ha.

 Custo de implantação/ha: R$ 1200,00

 Produtividade média: 32 sacos/ha.


Zimmer (2012)
TERCEIRO ANO PASTAGEM
 Capacidade suporte da
pastagem
 Lotação = 1,5 cabeça /
ha
 Produção 8,25 @ / ha /
ano.
 Terceiro ao decimo ano
 Eucalipto - Pastagem –
Clique para adicionar legenda
Animal.
MAIO DE 2010
 Objetivos:
 7 a 8 anos: desbaste das
árvores para carvão/postes
 11 a 12 anos: corte raso das
árvores para serraria.

 Resultados: 1,5 UA/ha


 GMD = 654 g

 GPV = 127 kg/ha (80 d)


Clique para adicionar legenda
Giolo et al. (2011)
DISTRIBUIÇÃO DE ÁREA NO BRASIL
Brasil 851 milhões de hectares
519 mi ha
61% vegetacão nativa

96,1 mi ha
11,3% cidades, infraestrutura e outros

236 mi ha
27,7% Agricultura, Pecuaria e Florestas
Plantadas
ÁREAS DE PASTAGENS, REBANHO E PRODUÇÃO DE
CARNE DE BRASIL, NO PERÍODO 1970 A 2010
 Área total de pastagens cresceu 12%.
 Rebanho cresceu 215%.
 A produção de carne aumentou 440%.
 Total 173 milhões de hectares de pastagens.
 Lotação de 1,0 animal/ha.
 Cultivadas 117 milhões de hectares.
 Degradadas mais de 70% das pastagens das cultivadas.
 Parte em estágios avançados de degradação.
 Em condições ótimas ou adequadas não deve ser superior a 20%.

Fonte: IBGE e ANUALPEC


PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNES EM MILHÕES
DE TONELADAS
Frango (+ 465%)
Bovina (+ 94%)

Rodrigues (2012) CNPC, ABIEC, UBABEF, ABIPECS, USDA. Nota: 2011 estimado pelo USDA. Elaboração: Fiesp-Deagro
PRODUÇÃO BRASILEIRA DE GRÃOS
Produção (MMT) 163 2013/14 – 56 milhões ha
Área (MMha) 192 milhões de ha/ FAEP
165,9
Variação % em 21 anos
Safras 1990/91 a 2011/12

Produção: + 187%
58 Área: + 34%
51 Produtividade: + 114%
38
Os sucessivos ganhos de
produtividade possibilitaram a
economia de 57,8 MMha.
90/91
91/92
92/93

94/95
95/96
96/97
97/98
98/99
99/00
00/01
01/02
02/03
03/04

05/06
06/07
07/08
08/09
09/10
10/11
93/94

04/05

11/12* Rodrigues (2012)


LIDERANÇA BRASILEIRA NO RANKING MUNDIAL
AGRÍCOLA - 2010
Suco Laranja Açúcar C. Frango Café C. Bovina Comp. Soja Milho C. Suína

» Etanol:
2º maior
produtor e
principal 1º 1º 1º 1º 1º 2º 3º 4º
Export.

exportador
mundial 84% 47% 39% 29% 23% 27% 12% 10%

1º 1º 3º 1º 2º 2º 4º 4º
Produção

56% 24% 15% 35% 16% 22% 7% 3%


Fonte: USDA (fev/2011) Nota: 2010 (carnes) e safra 2009/10 (demais produtos)
Índice de preços reais da cesta básica
(Jan/1975=100)

100
110

40
50
60
70
80
90
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2006: 45,41

2009
2008: 51,79

2010
Diese e Martha Jr. et al.2012

2011
2011: 50,48
ÍNDICE DE PREÇOS REAIS DA CESTA BÁSICA NO
BRASIL DE JANEIRO DE 1975 A NOVEMBRO DE 2011
DRIVERS : OCDE – PROJEÇÃO DA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS ATÉ 2020
A OCDE projeta
que o mundo Mapa da população subnutrida (em % da pop total)
deverá aumentar
em 30% a
produção de 4%
26%
alimentos para
atender o
crescimento 10 / 15%
demanda até
2025. O Brasil é o
país que mais 26%
ampliará a 10 / 15%
produção, com
previsão de
aumento de 40%
no período.

40%
(OCDE, 17%
06.15.2010)
Legenda: % de aumento da produção
PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DA PRODUÇÃO

Mapa/Brasil (2010)
PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DA PRODUÇÃO

+ 70%

Mapa/Brasil (2010)
APTIDÃO ILPF ESTIMADO EM 45 MILHÕES DE HA
 15 milhões ha com ILP – Pastagem.

 15 milhões ha com ILP para grãos.

 10 milhões ha com IPF.

5 milhões com floresta.


Kichel et.al. (2011)
POTENCIAL DE PRODUÇÃO NO BRASIL DE CARNE
BOVINA, GRÃOS E MADEIRA
 180 milhões ha de pastagem. 90 milhões ha degradada.

 120 milhões de ha pastagem cultivada.

 Produção total de carne bovina = 9,0 milhões t. de eq. car.

 170 milhões ha pastagem = media 85 Kg/ha/ano = 14,7 t.


 Com redução de 20 milhões ha de pastagens cultivadas.

Kichel et.al. (2012)


ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO DE GRÃOS E MADEIRA EM
MILHÕES DE T.
 55 milhões de ha com lavoura de grãos = 162 milhões t.
 15 milhões ha com iLP para grãos = 64 milhões t.
 Total = 62 milhões de ha = 224 milhões de t. de grãos.

3
ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO DE MADEIRA EM MILHÕES DE M
3 3
 Atualmente 6,8 milhões de ha = 162 milhões m = 24 m
3
 5 milhões ha floresta = 150 milhões de m
 10 milhões ha pasto + floresta = 150 milhões
3
 Total = 21,8 milhões de ha = 462 milhões de m
Kichel et.al. (2012)
ENTRAVES NA ADOÇÃO DA ILPF
 Falta de cultura e tradição na atividade.
 Desconhece os sistemas de produção.
 Falta de infraestrutura e tecnologia.
 Alto investimento e falta de financiamento.
 Risco maior para a lavoura.
 Falta de incentivo e acesso ao crédito.
 Deficiência de mão-de-obra qualificada.
 Seguro agrícola e carga fiscal.
 Retorno a longo prazo. Kichel et.al. (2012)
ILPF – DEMANDAS DE PESQUISA E TT
 1 - Avaliação de novas opções de gramíneas forrageiras.
 2 - Ênfase na seleção de leguminosas forrageiras para ILPF.
 3 – Selecionar forrageiras e culturas com maior tolerância ao sombreamento
para ILPF.
 4 – Desenvolver sistemas de cultivo que facilitem a implantação direta de
espécies arbóreas sobre pastagens.
 5 - Incrementar estudos sobre pragas e doenças nos sistemas.
 6 – Ampliar os estudos com gado leiteiro e outros ruminantes.
Equipe Sistemas de Produção Embrapa Gado de Corte (2012)
ILPF – DEMANDAS DE PESQUISA E TT
 7 - Incrementar e aprofundar estudos sobre GEE e seu balanço nos sistemas.
 8 - Avaliar efeitos na conservação do solo, água e qualidade física e química do
solo.
 9 - Incrementar experimentos de longa duração em postos estratégicos.
 10 - Aprofundar estudos de contabilidade energética e e impactos ambientais em
relação a sistemas tradicionais.
 11 - Ampliar as atividades de TT e avaliação econômica dos sistemas.
Treinamento de Técnicos.
 12 - Estabelecer zoneamento para sistemas ILPF.
Equipe Sistemas de Produção Embrapa Gado de Corte (2012)
CONCLUSÃO

“Não herdamos a terra de nossos pais, mas sim tomamos


emprestado de nossos filhos.” (SRD1991)

“Conservação ambiental
importante pensar globalmente, mas agir localmente.”
OBRIGADO!
ADEMIR H. ZIMMER
PESQUISADOR EMBRAPA GADO DE CORTE

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