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EM AMBIENTE ESCOLAR
RESUMO
O presente artigo abordara como tema principal a educação física adaptada para pessoas com
deficiência motora em ambiente escolar, a pesquisa foi feito através de livros, artigos
científicos e por meio da internet, este estudo se propôs a analisar o processo de inclusão de
pessoas deficientes na escolar regular e sua capacidade e desenvolvimento moto nas aulas de
educação física, onde o professor de educação física tem um papel fundamental de prepara o
aluno a lidar com as dificuldades que iram aparecer, devendo garantir o direito a
frequentarem as aulas e desenvolver atividades adaptadas de acordo com sua deficiência
motora, acompanhando com segurança a execução dos movimentos proporcionados pela
prática regular de exercícios físicos, ou seja, com o objetivo de colocar o corpo em
movimento e mostrar que a atividade física proporciona a pessoa com deficiência efeitos
positivos, tanto no bem físico como mental adquirindo hábitos saudáveis para o bem estar.
Palavras-Chave: inclusão, educação física, atividade adaptada, deficiência motora.
ABSTRACT
The present article will focus on physical education adapted to people with motor disabilities
in a school environment, the research was done through books, scientific articles and through
the internet, this study proposed to analyze the process of inclusion of disabled people in the
school environment. and their ability and motor development in physical education classes,
where the physical education teacher has a fundamental role of prepares the student to deal
with the difficulties that will appear, and must guarantee the right to attend classes and
develop activities adapted to according to their motor deficiency, safely accompanying the
execution of the movements provided by the regular practice of physical exercises, that is,
with the objective of putting the body in motion and showing that physical activity provides
the disabled person with positive effects both in the well physical as well as mental acquiring
healthy habits for well being.
INTRODUÇÃO
A prática de exercícios físicos adaptados por pessoas com deficiência física está
crescendo gradativamente. A educação física hoje é uma das melhores disciplinas no
ambiente escolar, pois através de atividades e jogos lúdicos promove a interação de todos os
alunos criando oportunidades para as pessoas deficientes mostrarem que também são capazes
de evoluir em conjunto. Porém, para que o processo de adaptação e inserção em programas
de atividades física adaptada tenha êxito são necessários alguns cuidados específicos como
varias séries de adaptações e ajustes, que possibilitem a pessoa com deficiência motora
adquiri uma segurança nos benefícios proporcionados pela prática regular de exercícios
físicos.
O professor de educação física tem que está preparado para lidar com o processo de
inclusão devendo garantir além do direito das pessoas com necessidades especiais
frequentarem as aulas, como também garantir as condições necessárias de aprendizagem e
conseguir através de um processo de adaptação das aulas, desde que vá além de seus
conhecimentos básicos, fazer com que exista comparticipação de alunos com e sem
necessidades especiais no mesmo momento estimulando a criatividade.
Além disso, a educação física no ensino pré-escolar e nas primeiras séries do ensino
fundamental estimula as crianças no desenvolvimento de suas percepções, contribuindo para
serem mais capazes na identificação e diferenciação entre outras percepções e capacidades
imprescindíveis a essa fase de desenvolvimento desses alunos. Também são estimuladas a
capacidades de atenção, concentração e de memorização, favorecendo o processo de
aprendizagem.
No âmbito escolar, a educação física entre outras tem a nobre missão de resgatar o direito
a infância, á saúde, á educação, ao lazer e á convivência comunitária. O regaste desse direito
consolida-se não só na inclusão de crianças e jovens nas aulas de educação física como
também no ambiente escolar, e sua preparação para um lazer ativo, a ser praticado nos
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momentos livres no recinto escolar, junto ás suas famílias ou no ambiente social em que
vivem. Por outro lado, a educação física é muito importante na abordagem de aspectos
emocionais inerentes ao ser humano, mas que podem incluir significativamente tanto no
processo de aprendizagem quanto no relacionamento interpessoal dentro e fora do ambiente
escolar entre tais aspectos emocionais podem ser citados: inibição, medo, autoconfiança,
autonomia na tomada de decisões e na realização de tarefas; ser capaz de reagir de forma
adequada face á situações de estresse ou de exigência emocional.
A uma grande defasagem com relação á capacitação dos profissionais que trabalham com
o público. Mas espera-se que as experiências de sucesso e de empenho, apresentadas em
meio científico possam ajudar para que se busquem novas visões de ensino, disseminando a
educação e a interação de todos em um ambiente escolar mais saudável e menos
discriminatório na sociedade, visando sempre em primeiro lugar o ser humano e o respeito
entre todos.
O referido artigo justifica-se pela sua importância na área de educação física onde
envolve o aluno a partir das reflexões de uma inclusão satisfatória no âmbito escolar e para
uma boa relação entre professor de educação física e alunos com necessidades motoras, é
possível que pessoas com deficiência participem das aulas de educação física, ressaltando sua
importância e seus benefícios, principalmente com relação à construção de seu esquema
corporal, organização espaço-temporal e conhecimento de seu corpo. Além disso, reforça a
relevância da inclusão e do grande ganho que crianças especiais e as ditas normais possam ter
uma boa convivência e troca de experiências.
METODOLOGIA
REFERENCIAL TEÓRICO
Diante do entendimento de Dante (2009 et al), afirmava que ao longo do tempo a forma
de tratamento com pessoas que tinham deficiência era vista como uma parte indesejável
muitas vezes atribuída como assistência aos deficientes e não como educação de alunos que
apresentavam deficiências físicas, sendo excluídas do convívio social com as demais.
Esse processo ser concretizou no Brasil no ano de 1990 com a LDV- Lei de diretrizes e
bases da educação nacional, a lei 9304\96, também conhecida como lei Darcy Ribeiro. E é a
mais importante lei do sistema educacional, que garantia o direito de inclusão de alunos com
deficiência no sistema regular de ensino.
Na disciplina de educação física foi elaborado um meio especifico para trata das
adaptações de programas que envolver pessoas com deficiências, mas não foi suficiente
prepara profissionais aptos a lidar com condições impostas pela escola que atuava em um
sistema inclusivo.
Temos assim um processo muito grande de exclusão que atinge os mais diferentes
grupos de alunos de nossas escolas, os que são pobres, os que não conseguem frequentar as
aulas porque trabalham para sobreviver e não tem outro recurso para sua sustentação, os que
de tanto serem reprovados desistem de estudar e aqueles que são discriminados pela
aparência e sua deficiência ou por qualquer outro motivo.
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A escola hoje deve sofrer uma transformação radical, trabalhando o respeito ao outro, o
direito de todos serem diferentes, o direito de aprender segundo suas potencialidades, sendo
sempre valorizados, pois devemos pensar nas adaptações para minimizar as dificuldades
garantindo o tempo necessário que todos possam aprender, conforme seu ritmo de dificuldade
e deficiência.
Sabe-se que precisa de mudanças e lutas por escolas inclusivas, onde todos os alunos
devem aprender juntos, independente de dificuldades e diferenças que apresentam, mas
sabemos que se faz necessário ter escolas apropriadas e professores com qualificação e
capazes de lidar com essas diferenças, espaço propício de uma escola inclusiva, que consiga
responder aos desafios e suprir às necessidades de uma população cada vez mais heterogênea
e de construir um espaço onde eles possam ser aceitos e serem tratados de forma
diferenciada, desde as práticas pedagógicas, organização do currículo e estratégias de ensino,
apoio ao aluno, ao professor, à família e a esta escola também, para que seja realmente
inclusiva e para todos.
em si, mas sim da falta de oportunidades e estímulos apropriados. Para esses jovens, que no
seu dia a dia têm poucas oportunidades de brincadeiras e de praticarem atividades físicas e
esportivas inclusivas ou específicos tornam-se cruciais.
De acordo com Guiselini (2006), conhecer o seu próprio corpo e muito importante para
saber o quanto a possibilidade de transformação e conhecer a capacidade do seu
funcionamento e os benefícios físicos que são proporcionados para ter um condicionamento
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físico bom para enfrenta ás barreiras encontradas no dia a dia ser dedicando a si próprio a sua
saúde, e compreendendo a importância e a potencialidade que seu corpo pode proporcionar.
O exercício físico e muito importante atividade que ajuda a ter uma boa saúde e
proporcionar um ganho de resistência, capacidade de força, agilidade, equilíbrio e
coordenação motora, pois através da pratica exercícios físicos o deficiente físico está
estimulando sua independência e autonomia e assim sua autoestima também melhorará as
suas habilidades motoras e uma melhor realização das tarefas do cotidiano, melhorando no
funcionamento dos aparelhos circulatórios, respiratórios, digestivo, excretor e até reprodutor.
A atividade física com pessoas com qualquer tipo de deficiência deverá ser acompanhado
por um professor de educação física que vai iniciar com exercícios simples, é preciso
observar qual a melhor maneira de executar sua atividade física e de forma gradativa para
que a mesma não sofra nenhum desconforto durante as práticas de exercícios.
E quanto mais exercícios físicos uma pessoa com mobilidade reduzida fizer, melhor seu
corpo irá responder aos movimentos, possibilitando assim, uma vida mais saudável e
independente bem como a melhoria e o desenvolvimento das habilidades motoras e
funcionais para uma melhor realização das atividades diárias, aprimorando sua coordenação
motora e superando as situações de dificuldades.
água não são somente hidroterapia, mas que podem proporcionar, também, imenso prazer ao
realiza-las de forma descontraída e não menos séria; que atividades de caminhada, recreação
ou mesmo esportiva, onde quer que ela se realize, traz consigo não somente a busca da
melhor condicionamento física, ou a vitória, mas pode representar uma quebra das barreiras
com o seu eu próprio, integração consigo mesmo uma interação com a natureza, cooperação,
o sentido de liberdade, de autonomia e de independência.
E para que isso seja possível é necessário que os governantes invistam na criação e
complementação de instituições de ensino, clubes e áreas de lazer com equipamentos
adaptados para possibilitar o acesso das pessoas com deficiência física e suprir a carência
dessa população no que diz respeito aos seus direitos, já que estamos na era da inclusão e
muito se fala em incluir não só o deficiente físico, mas também o deficiente visual, mental e
auditivo dentro de uma sociedade como todo.
Segundo Falkenbach (2010), a educação física tem seu ponto de partida a sua historia
voltada a prática seletiva e técnica que compreende a área pedagógica da escola para
finalidade da inclusão, a ação pedagógica busca mostra um bom conhecimento que
impossibilitar as diferenças e suas individualidades.
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Talvez a grande dificuldade nas aulas de educação física e ensina ao mesmo tempo todos
os alunos e cada um deles. Isso porque não existem pessoas iguais, portanto a diversidade se
torna um ponto de análise para não ocorrer fracasso na educação. Nesse caso, o professor é a
ferramenta principal e isso implica dizer que ele influencia diretamente no desenvolvimento
do aluno e muitas vezes interferem na gestão familiar e social do indivíduo. Portanto a maior
dificuldade é o próprio professor saber se está preparado e tem condições favoráveis de
receber os alunos com necessidades especiais junto á turma.
A partir daí o professor no seu trabalho didático-pedagógico com base nos campos
psicomotor, cognitivo e social deve se preparar e trabalhar gradualmente do grau menos
complexo até o mais complexo, respeitando a desigualdade da turma e levando a
independência do aluno com necessidade especial para sua evolução global.
A educação física adaptada está hoje num patamar importante, pois não há essa
necessidade de rigidez de conteúdo. Partindo de um planejamento pedagógico coerente, este
passa a ser um instrumento de constante orientação e também de base para possíveis
mudanças decorrentes do processo de ensino Isso nos mostra que há necessidade de
mudanças na visão e atitudes de professores e demais envolvidos no processo ensino e
aprendizagem. Afinal, a presença do aluno com deficiência na escola deve ser vista como um
elemento importante para se trabalhar conceitos de respeito perante as diferenças.
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Na visão de Rodrigues (2006), para que o processo de inclusão possa ser direcionado ao
atendimento eficaz dos alunos que apresentam necessidades especiais, no atual modelo
escolar, devemos repensar a escola e suas práticas pedagógicas, visando o beneficio de alunos
e professores.
Cada escola, cada turma, cada professor, cada aluno, possuem suas especificidades e
estão inseridos em diferentes realidades. Mas é possível estabelecer algumas adaptações que
possam contribuir de forma simples, prática e abrangente às diversas situações, dificuldades e
necessidades especiais existentes nas escolas, então cabe a cada um, encarar esse desafio de
forma a contribuir para que no espaço escolar, aconteçam avanços e transformações, ainda
que pequenas, mas que possam propiciar o início de uma inclusão escolar possível no intuito
de favorecer uma aprendizagem de qualidade para todos os alunos envolvidos no processo.
corporal, mas pelo potencial do indivíduo e capacidade das pessoas que rodeiam, buscando
adaptação mútua a essa condição.
Ao elabora um programa de atividade motora que inclua pessoas com deficiência física, o
primeiro passo e procurar estabelecer um diagnóstico inicial com o intuito de examinar e
investigar as circunstâncias relativas ás pessoas envolvidas nesse processo, ou seja, ao
individuo que apresenta a condição de deficiência e ao seu grupo de convivência.
Muitas das escolas regulares de ensino fundamental e médio, como fontes de produção e
transmissão de conhecimento, discriminam alguns educandos portadores de deficiência, pois
seu corpo docente muitas vezes não está preparado para atender esse tipo de educando
quando participando dessas etapas de ensino. Essa discriminação também se dá pela
precariedade de estrutura física, banheiros e salas de aula de difícil acesso dessas escolas,
bem como pelos materiais didáticos serem escassos e muita vezes inapropriados a essas
pessoas.
Segundo Teixeira (2008), pessoas com deficiência física e motora e definida como
resultado de lesões neurológicos ou ortopédicos que acarreta problemas locomotores fatos
esses adquiridos após o nascimento causando irreversíveis ou temporárias sequelas que
dificultam os movimentos do corpo no dia a dia, para facilitar sua locomoção e movimento e
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Altos índices de morte, provenientes de todas as causas relatadas por Vieira (2014), são
notados em grupos de pessoas sedentárias e deficientes físicos, que também tendem a
demostrar maior prevalência de certos tipos doenças e atividade física pode reduzir o risco
dessas doenças, ajudando também a controlar o peso corporal e contribui para uma vida
saudável.
Enfim, a inclusão social das pessoas com deficiência também passa pela linguagem, pois
nela se expressa o respeito ou a discriminação em relação a elas. Dessa forma, ao utilizar a
terminologia “pessoa com deficiência”, evidencia-se que mais do que uma deficiência, trata-
se de uma pessoa.
As pessoas com alguma deficiência são vistas com indiferença, como coitados, de má
sorte, pobrezinhos, marcados pelo destino, pela dificuldade de andar, falar, ouvir ou se
relacionar. Mas, quando se permite o convívio em igualdade de condições, é percebido que
são pessoas, são cidadãos com os mesmos desejos, necessidades e vontade de fazer e ser
feliz.
Conforme Ropoli (2010), o sistema educacional está com dificuldades em estabelecer boas
propostas de adaptação para alunos com deficiência física tendo que dividi espaço com
alunos tidos normais, devem ter espaços distintos que facilitem o trabalho educativo tendo
em vista a união de ambos entre as posições que ser encontra-se os alunos.
CONCLUSÃO
Este estudo analisou o acesso de alunos com deficiência motora nas praticas de atividade
física desenvolvida na escolar pelos professores da disciplina de educação física responsáveis
de auxiliar e monitorar as atividades adaptadas para qualquer tipo de deficiência, e possível
que a inclusão desses alunos nas aulas de educação física é um desafio a ser superado por
todos, e para que a tudo ocorra bem é preciso que o professor elabore sua aula pensando em
cada aluno de forma especial, conhecendo as limitações de cada um, é necessário também
que a escola seja preparada para ter um espaço amplo, adaptado e organizado a prática da
atividade física.
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