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Noções de AFO p/ STM

Teoria e Questões Comentadas


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Todos, muito curiosos, mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar
quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.
A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?

No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma


pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa
que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode
prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA
VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA,
QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA
VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus


próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que
faz toda diferença. A vida muda, quando você muda".
(Luiz Fernando Veríssimo)

Com o pensamento de que a aprovação só depende de você, trataremos das


Alterações Orçamentárias, por meio dos Créditos Ordinários e dos Créditos
Adicionais.

Ressalto que nosso conteúdo de hoje se encontra disponível também em


videoaulas na área do aluno.

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imprevisível e urgente, como uma calamidade pública, que exige uma atitude
rápida e objetiva do administrador público. Em outras situações, pode ser
constatado que algumas despesas não são mais necessárias. A fim de dar
alguma flexibilidade ao gestor público, principalmente devido a esse lapso
temporal entre a elaboração e a execução do orçamento anual, os créditos
orçamentários iniciais podem sofrer alterações qualitativas e quantitativas por
meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações
de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei orçamentária.

Segundo o Manual Técnico de Orçamento, as alterações qualitativas e


quantitativas do orçamento viabilizam a realização anual dos programas
mediante a alocação de recursos para as ações orçamentárias ou para a criação
de novos programas, e são de responsabilidade conjunta dos órgãos central e
setoriais e das unidades orçamentárias (UO).

A necessidade de alteração orçamentária pode ser identificada pela UO ou pelo


Órgão Setorial. Em qualquer caso, a solicitação de alteração deverá ser
elaborada de forma a atender às condições dispostas nas portarias da Secretaria
de Orçamento Federal que estabelecem procedimentos e prazos para solicitação
de alterações orçamentárias para o exercício.

As solicitações de alterações orçamentárias que tiverem início na UO deverão


ser elaboradas em seu momento específico no Sistema Integrado de
Planejamento e Orçamento – SIOP, que, em seguida, deve encaminhar a
solicitação para o respectivo órgão setorial. O Órgão Setorial correspondente
procederá a uma avaliação global da necessidade dos créditos solicitados e das
possibilidades de oferecer recursos compensatórios. Após a verificação do
crédito e a aprovação da sua consistência, os Órgãos Setoriais deverão
encaminhar à SOF as solicitações de créditos adicionais de suas unidades.

Ao receber a solicitação de crédito adicional, a SOF elabora o pleito de créditos


e, por meio de uma análise criteriosa da solicitação, decide por atendê-la ou
não. Os Analistas de Planejamento e Orçamento da SOF verificam se a
solicitação está em conformidade com a metodologia utilizada e se atende aos
parâmetros legais vigentes, fazem os ajustes necessários e avaliam a
viabilidade de atendimento da solicitação. Caso seja aprovado o pedido de
crédito adicional, serão preparados pela SOF os atos legais necessários à
formalização da alteração no orçamento. Por exemplo, caso se trate de um
crédito suplementar dependente de autorização legislativa, caberá à SOF a
elaboração do projeto de lei correspondente.

Quando eu era Analista de Planejamento e Orçamento (APO), minha maior


carga de trabalho ocorria nos períodos em que as UOs solicitavam as alterações
orçamentárias (por meio dos créditos adicionais) para os órgãos setoriais, os
quais enviavam para nós lá da SOF. O interessante era que quando fui Tenente
do Exército elaborava, no máximo, documentos para o comandante da
Organização Militar. Quando fui APO na SOF, elaborava os Projetos de Lei de
créditos que seriam enviados ao Congresso e a exposição de motivos

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(justificativas dos créditos) que começavam com algo como “Excelentíssimo
Senhor Presidente da República”. Rsrs. Claro que havia toda uma hierarquia para
reler e revisar o que eu escrevia como APO em início de carreira, mas era
bastante interessante e foi uma ótima experiência para mim.

Continuando o nosso assunto, em outras palavras, as dotações inicialmente


aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para a realização dos
programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade de realização de despesa
inicialmente não autorizada. Assim, a LOA poderá ser alterada no decorrer de
sua execução por meio de créditos adicionais.

Os créditos adicionais são alterações qualitativas e quantitativas realizadas no


orçamento. Segunda a Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as
autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas
na Lei de Orçamento1.

1
Art. 40 da Lei 4320/1964.
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Governo Federal – SIAFI, por intermédio de notas de dotação para que as
unidades gestoras possam utilizar os respectivos créditos.

(FCC – Analista Judiciário – TRT/11 - 2017) Durante a execução do


orçamento público, podem surgir situações em que é necessária a
realização de despesas não fixadas na lei orçamentária ou cuja dotação
é insuficiente para a realização da despesa. É um exemplo de
mecanismos utilizados para alterar o orçamento créditos iniciais
suplementares.

A LOA poderá ser alterada no decorrer de sua execução por meio de créditos
adicionais. Uma de suas espécies é o crédito adicional suplementar.
Resposta: Errada

(Consulplan - Auditor - Pref. de Sabará/MG – 2017) Por crédito


orçamentário inicial, entende-se ser aquele aprovado pela lei
orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade
social e de investimento das empresas estatais não dependentes.

Por crédito orçamentário inicial ou ordinário entende-se aquele aprovado pela


lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e
de investimento das empresas estatais. O orçamento anual consignará
importância para atender determinada despesa a fim de executar ações que lhe
caiba realizar. Tal importância é denominada de dotação orçamentária.
Resposta: Certa

(CESPE – Auditor -Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) Alterações


orçamentárias são feitas por meio de atos legais elaborados pela SOF.

Caso seja aprovado o pedido de crédito adicional, serão preparados pela SOF
os atos legais necessários à formalização da alteração no orçamento.
Resposta: Certa

(FCC – Analista – CNMP- 2015) Os projetos de lei relativos aos créditos


adicionais e as autorizações para realização de operações de créditos
serão apreciados pelo Senado Federal na forma do regimento interno.

Os projetos de lei relativos ao PPA, LDO e LOA e aos créditos adicionais serão
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento
comum (art. 166, caput, da CF/1988).
Resposta: Errada

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Assembleia Legislativa). É um artifício político para esconder programas
prioritários cujas despesas não deveriam chamar a atenção ou até mesmo
esconder uma ação do governo que será negociada durante o ano.

(FCC – Técnico Judiciário – TRT/11 - 2017) O gestor de uma entidade


do Poder Judiciário Federal deve abrir créditos adicionais
extraordinários para reforçar uma dotação já existente para despesas
com Outros Serviços de Terceiros − Pessoa Jurídica.

Para reforçar uma dotação já existente o mecanismo indicado é a abertura de


créditos adicionais suplementares.
Resposta: Errada

(FCC – Analista Judiciário – TRE/SP - 2017) Na Lei Orçamentária Anual,


para o exercício de 2016, de determinado ente da federação, a dotação
orçamentária destinada a contratação de pessoal por tempo
determinado, na área da saúde, foi fixada em R$ 6.500.000. Até o mês
de setembro de 2016, a entidade já havia realizado despesa com a
contratação de pessoal por tempo determinado, no valor de R$
6.250.000. Sabe-se que para os meses de outubro a dezembro de 2016,
o saldo da dotação não seria suficiente para que a entidade continuasse
a realização da referida despesa. Neste caso, para viabilizar a realização
da despesa, segundo a Lei Federal nº 4.320/1964, deve, o ente público,
abrir crédito especial por decreto do Executivo, desde que haja
autorização na Lei Orçamentária Anual.

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Se a dotação se revelou insuficiente para determinada despesa a opção é abrir


crédito adicional suplementar por decreto do Executivo.
Resposta: Errada

(FGV – Especialista Legislativo – ALERJ – 2017) Durante o exercício


financeiro, verificou-se que, em um ente público, a dotação para
serviços de manutenção de equipamentos de informática foi
dimensionada a menor. Em decorrência disso, foi solicitada a abertura
de um crédito adicional. Esse crédito adicional conserva a sua
especificidade e não é incorporado ao orçamento.

Os créditos adicionais suplementares são os destinados a reforço de dotação


orçamentária. O crédito suplementar incorpora-se ao orçamento,
adicionando-se à dotação orçamentária que deva reforçar.
Resposta: Errada

(CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) A lei


orçamentária anual (LOA) pode conter dispositivo que autorize a
abertura de crédito destinado a atender a dotação não prevista no
programa de trabalho inicialmente aprovado.

O crédito suplementar é a única espécie de crédito que é exceção ao princípio


orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual
não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,
não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.
Assim, a lei orçamentária anual (LOA) não pode conter dispositivo que autorize
a abertura de crédito especial, ou seja, aquele destinado a atender a dotação
não prevista no programa de trabalho inicialmente aprovado.
Resposta: Errada

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Não havendo dotação orçamentária específica, no mês de outubro de 2016, foi


aberto um crédito adicional.
Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica.
Resposta: Certa

(ESAF – Procurador da Fazenda Nacional – 2015) Sempre há


necessidade de autorização legislativa para abertura de crédito
especial.

São autorizados por lei, ou seja, sempre há necessidade de autorização


legislativa para abertura de crédito especial.
Resposta: Certa

(CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) A alteração


orçamentária suplementar visa atender despesas para as quais não
exista dotação específica na LOA.

A alteração orçamentária especial visa atender despesas para as quais não


exista dotação específica na LOA.
Resposta: Errada

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interpretação/aplicação do art. 167, § 3º, c/c o art. 62, § 1º, I, “d”, da
Constituição. “Guerra”, “comoção interna” e “calamidade pública” são conceitos
que representam realidades ou situações fáticas de extrema gravidade e de
consequências imprevisíveis para a ordem pública e a paz social, e que, dessa
forma, requerem, com a devida urgência, a adoção de medidas singulares e
extraordinárias. Despesas correntes que não estejam qualificadas pela
imprevisibilidade ou pela urgência, não justificam a abertura de créditos, sob
pena de um patente desvirtuamento dos parâmetros constitucionais que
permitem a edição de medidas provisórias para a abertura de créditos
extraordinários.

A lei de conversão não convalida os vícios na


medida provisória.

Compete ao STF verificar a imprevisibilidade ou não


de um crédito orçamentário para o fim de julgar a
possibilidade ou não de ele constar como crédito
extraordinário em medida provisória.

(FCC – Analista Judiciário – TRE/SP - 2017) Durante a execução


orçamentária do exercício de 2016, foram abertos créditos adicionais,
no valor de R$ 349.500.000. Segundo a Constituição Federal, os créditos
adicionais que terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos
quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de
seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro
subsequente, são denominados de especiais, suplementares e
extraorçamentários.

Os créditos especiais e extraordinários (não se aplica aos créditos


suplementares) terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados,
salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados
ao orçamento do exercício financeiro subsequente (art. 167, § 2º, da CF/1988).
Resposta: Errada

(Consulplan - Auditor - Pref. de Sabará/MG – 2017) O reforço de um


crédito adicional especial ou de um crédito adicional extraordinário deve
dar-se, respectivamente, pela regra prevista nos respectivos créditos
ou, no caso de omissão, pela abertura de novos créditos adicionais
especiais e extraordinários.

O crédito suplementar incorpora-se ao orçamento, adicionando-se à dotação


orçamentária que deva reforçar, enquanto os créditos especiais e extraordinários
conservam sua especificidade, demonstrando-se as despesas realizadas à conta
destes, separadamente.

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Nesse sentido, entende-se que o reforço de um crédito especial ou de um crédito


extraordinário deve dar-se, respectivamente, pela regra prevista nos respectivos
créditos ou, no caso de omissão, pela abertura de novos créditos especiais e
extraordinários.
Resposta: Certa

(FCC – Auditor Conselheiro Substituto – TCM/GO – 2015) Em situação


de guerra e comoção interna, podem ser abertos créditos suplementares
sem autorização legislativa.

Em situação de guerra e comoção interna, podem ser abertos créditos


extraordinários sem autorização legislativa (art. 167, § 3º, da CF/1988).
Resposta: Errada

(FCC – Auditor Conselheiro Substituto – TCM/GO – 2015) Em hipótese


alguma, os créditos especiais e extraordinários podem ser reabertos no
ano seguinte.

Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em


que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de
seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro
subsequente (art. 167, § 2º, da CF/1988).
Resposta: Errada

(CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) De acordo com


entendimento do STF, é inadmissível a edição de medida provisória pelo
Poder Executivo federal que determine a abertura de crédito
extraordinário em favor de órgãos componentes desse poder, caso não
estejam configuradas situações de guerra, comoção interna ou
calamidade pública.

De acordo com o STF, “Guerra”, “comoção interna” e “calamidade pública” são


conceitos que representam realidades ou situações fáticas de extrema gravidade
e de consequências imprevisíveis para a ordem pública e a paz social, e que,
dessa forma, requerem, com a devida urgência, a adoção de medidas singulares
e extraordinárias. Despesas correntes que não estejam qualificadas pela
imprevisibilidade ou pela urgência, não justificam a abertura de créditos, sob
pena de um patente desvirtuamento dos parâmetros constitucionais que
permitem a edição de medidas provisórias para a abertura de créditos
extraordinários.
Resposta: Certa

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empenhadas ficaram abaixo das autorizadas em R$ 450.000,00, e
somente R$ 380.000,00 foram pagos. Considerando-se essa situação
hipotética, é correto afirmar que o referido órgão poderá pleitear a
abertura de um crédito especial, de até R$ 600.000,00, caso necessite
de um crédito para novo projeto de investimentos, não programado
inicialmente.

Vamos à análise:
_ Excesso de arrecadação = + R$600.000,00;
_ Economia de despesa: ocorre quando a despesa executada durante o
exercício é menor que a despesa fixada na LOA. A questão informa que a
economia foi de R$ 450.000,00, pois as despesas empenhadas ficaram abaixo
das autorizadas em R$ 450.000,00. Entretanto, a economia de despesa não é
fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais. Ainda, valores pagos
também não interferem nas fontes = Zero
Total = R$600.000,00

Com base nesses dados e informações, concluiu-se pela possibilidade de


abertura de crédito especial de até R$600.000,00.
Resposta: Certa

(FGV – Especialista Legislativo – Qualquer Nível Superior – ALERJ –


2017) A secretaria de planejamento de um ente público solicitou
informações da secretaria de finanças para verificar a disponibilidade
de recursos para abertura de créditos adicionais especiais durante a
execução orçamentária. Foram fornecidas as seguintes informações:
Descrição/Valor
Ativo financeiro 70.225.100,00
Passivo financeiro 28.544.765,00
Créditos especiais reabertos 13.465.080,00
Créditos extraordinários abertos no exercício 6.572.190,00
Excesso de arrecadação registrado até o mês 9.125.400,00
Reserva de contingência 5.000.000,00
Dotações passíveis de anulação 3.761.270,00
Logo, o montante do superávit financeiro utilizável para fins de abertura
de créditos adicionais representa 28.215.255,00.

Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro


e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais
transferidos e as operações de credito a eles vinculadas. Assim:

Superávit Financeiro = ativo financeiro - passivo financeiro - créditos adicionais


transferidos (créditos reabertos)
Superávit Financeiro = 70.225.100,00 – 28.544.765,00 - 13.465.080,00
Superávit Financeiro = 28.215.255,00

Resposta: Certa

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É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos


orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit
de empresas, fundações e fundos, inclusive daqueles que compõem os próprios
orçamentos previstos na LOA.
Só é permitido que recursos públicos oriundos dos orçamentos fiscal e da
seguridade social sejam utilizados para suprir déficits particulares se houver
autorização legislativa. A LOA deve ter como finalidade o interesse público.
O orçamento das estatais não se sujeita a tal regra, pois, ao serem autorizados
os investimentos das próprias empresas estatais não dependentes que o
compõe, seus recursos não poderiam ser repassados a terceiros.

IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia


autorização legislativa.

De acordo com o inciso IX, é proibida a instituição de fundos de qualquer


natureza, sem prévia autorização legislativa. Podemos dizer, em outras
palavras, que é permitida a instituição de fundos de qualquer natureza desde
que com prévia autorização legislativa.

X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de


empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos
Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de
despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.

Tal dispositivo veda a entrega voluntária de recursos a outro ente da Federação


para o pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista.

XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de


que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas
do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de
que trata o art. 201.

Tal inciso veda a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios


do regime geral de previdência social com recursos provenientes das
contribuições sociais a seguir: do empregador, da empresa e da entidade a ela
equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais
rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física
que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; e do trabalhador e dos
demais segurados da previdência social.

A finalidade desse inciso é preservar as contribuições previdenciárias,


obrigando-as a serem utilizadas apenas para honrar os benefícios. A previdência
social deverá ser organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo
e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial. Essa vedação visa exatamente permitir tal equilíbrio.

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Os parágrafos do art. 167 ainda ressaltam que:
§ 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual,
ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade.

Tal parágrafo exige que os investimentos que ultrapassem o exercício financeiro


só podem ser iniciados se estiverem previamente incluídos no PPA ou, pelo
menos, que haja uma lei que autorize a sua inclusão. Em caso de
descumprimento, sujeita o gestor público a crime de responsabilidade.

§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício


financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que,
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento
do exercício financeiro subsequente.

Trata-se de disposição constitucional direcionada aos créditos adicionais


especiais e extraordinários, que autoriza a reabertura dessas espécies no
exercício seguinte, pelos seus saldos, caso o ato de autorização seja promulgado
nos últimos quatro meses do exercício. Tal prerrogativa não alcança os créditos
adicionais suplementares.

§ 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para


atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de
guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto
no art. 62.

Novamente uma disposição constitucional direcionada aos créditos adicionais,


só que alcançando apenas os extraordinários. Trata-se do próprio conceito de
crédito extraordinário.

§ 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos


impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que
tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia
ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.

Trata-se de mais uma exceção ao princípio orçamentário da não afetação de


receitas, direcionada aos entes subnacionais, complementando o inciso IV do
art. 167. Tal parágrafo dispõe que é permitida a vinculação para a prestação de

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garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta
de receitas próprias geradas por diversos impostos previstos na Constituição
Federal, oriundos das competências estadual e municipal e de repartições
tributárias que devem ser entregues aos estados e ao Distrito Federal.

§ 5º A transposição, o remanejamento ou a
transferência de recursos de uma categoria de programação para outra
poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia
e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos
restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem
necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste
artigo.

Vimos no inciso VI que o princípio orçamentário da proibição do estorno


determina que o administrador público não pode transpor, remanejar ou
transferir recursos sem autorização legislativa. Entretanto, este paragrafo
quinto (acrescido pela Emenda Constitucional nº 85, de 26 de fevereiro de
2015) apresenta uma exceção: ato do Poder Executivo, sem necessidade da
prévia autorização legislativa, poderá transpor, remanejar ou transferir
recursos de uma categoria de programação no âmbito das atividades de
ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de
projetos restritos a essas funções.

(CESPE – Agente Administrativo - DPU – 2016) Em caráter de urgência,


é permitido iniciar programas que não estejam incluídos na LOA.

É vedado início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária


anual (art. 167, I, da CF/ 1988). Não existe a exceção trazida na questão. Já a
abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção
interna ou calamidade pública (art. 167, § 3º, da CF/1988).
Resposta: Errada

(FCC – Auditor Conselheiro Substituto – TCM/GO – 2015) Transferências


voluntárias da União não podem financiar despesa de pessoal do
município beneficiado.

É vedada a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos,


inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas
instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo
e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (art. 167, X, da
CF/1988).
Resposta: Certa

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(FCC – Auditor Conselheiro Substituto – TCM/GO – 2015) em caso de


calamidade pública, é possível realizar despesa que excede o saldo
orçamentário.

É vedada a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que


excedam os créditos orçamentários ou adicionais (art. 167, II, da CF/1988).
Resposta: Errada

(FCC – Analista – CNMP - 2015) É vedado o início de programas ou


projetos, não incluídos na lei orçamentária anual, exceto para atender
a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra,
comoção interna ou calamidade pública.

É vedado início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária


anual (art. 167 I, da CF/ 1988). Não existe a exceção trazida na questão. Já a
abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção
interna ou calamidade pública (art. 167 § 3º, da CF/ 1988).
Resposta: Errada

(ESAF – Procurador da Fazenda Nacional – 2015) Sempre há


necessidade de autorização legislativa para instituição de fundos.

É vedada a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização


legislativa (art. 167, IX, da CF/1988).
Resposta: Certa

(ESAF – Procurador da Fazenda Nacional – 2015) Sempre há


necessidade de autorização legislativa para utilização de recursos do
orçamento fiscal para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas.

É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos


orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit
de empresas, fundações e fundos, inclusive daqueles que compõem os próprios
orçamentos previstos na LOA (art. 167, VIII, da CF/1988).
Resposta: Certa

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§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será


considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com
atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.
§ 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na
efetivação do disposto no § 4º.

Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o
prazo fixado na lei complementar referida no caput, ou seja, fixado na Lei de
Responsabilidade Fiscal, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
adotarão as seguintes providências:
 Redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e
funções de confiança.
 Exoneração dos servidores não estáveis.
 Exoneração de servidor estável, desde que ato normativo motivado de
cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade
administrativa objeto da redução de pessoal (Lei federal disporá sobre as
normas gerais a serem obedecidas na efetivação desse dispositivo). O
servidor que perder o cargo fará jus a indenização correspondente a um
mês de remuneração por ano de serviço.

O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado


extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais
ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.

(CESPE – Procurador do Município de Fortaleza - 2017) Não é exigível


prévia dotação orçamentária para a concessão de vantagem ou aumento

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de remuneração em recomposição salarial orientada pela reposição do
poder aquisitivo em virtude da inflação.

O STF, ao tratar do art. 169, §1º, da CF/1988, entende que não é exigível prévia
dotação orçamentária quando se tratar de recomposição salarial orientada pela
reposição do poder aquisitivo em virtude da inflação, já que não se trata de um
aumento real, mas a simples reposição do poder aquisitivo de parcela alimentar.
Resposta: Certa

(CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) As


propostas orçamentárias que visem a criação de cargos, empregos e
funções devem constar na LDO.

A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de


cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a
admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades
da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo poder público, só poderão ser feitas:
(...)
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Resposta: Certa

(CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016) A


autorização para aumento de remuneração dos membros do Poder
Legislativo deve estar contida no PPA.

A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de


cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a
admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades
da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo poder público, só poderão ser feitas:
(...)
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Resposta: Errada

(FCC - Auditor Fiscal - ICMS/RJ – 2014) O aumento de remuneração dos


professores do ensino médio da rede pública estadual, servidores da
Administração direta que atuam na manutenção das atividades de
ensino deve ter autorização específica na Lei de Diretrizes
Orçamentárias.

A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de


cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a
admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades
da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo poder público, só poderão ser feitas:

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(...)
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Resposta: Certa

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Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação orçamentária.
Se a dotação para a emissão de passaportes foi insuficiente, devem ser abertos
créditos adicionais suplementares.
Resposta: Errada

4) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa - TRE/PE - 2017)


Enquanto o crédito especial é incorporado ao orçamento, por adição da
importância autorizada à dotação orçamentária, a despesa com crédito
suplementar apresenta-se separadamente do orçamento.

Enquanto o crédito suplementar é incorporado ao orçamento, por adição da


importância autorizada à dotação orçamentária, a despesa com crédito
especial e com crédito extraordinário apresenta-se separadamente do
orçamento.
Resposta: Errada

5) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016) A


classificação dos créditos adicionais está prevista em quatro tipos:
suplementares, especiais, extraordinários e superavitários.

A classificação dos créditos adicionais está prevista em três tipos:


suplementares, especiais e extraordinários.
Resposta: Errada

6) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016) Os


créditos especiais destinam-se a despesas urgentes e imprevisíveis, não
podendo vigorar além do exercício para o qual foram autorizados.

Os créditos extraordinários destinam-se a despesas urgentes e imprevisíveis,


não podendo vigorar além do exercício para o qual foram autorizados, salvo se
o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício.
Resposta: Errada

7) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016) A


variação de preços de bens e serviços no decorrer do exercício
financeiro não é fato justificável para solicitação de abertura de créditos
suplementares.

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação orçamentária.


Uma variação de preços poderia justificar a necessidade de reforço de dotação
orçamentária.
Resposta: Errada

8) (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – Direito - TCE/SC –


2016) A despeito de no direito financeiro brasileiro vigorar o princípio
da anualidade orçamentária, os créditos adicionais podem ser
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente ao da
sua autorização.

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Os créditos adicionais especiais e extraordinários terão vigência no exercício


financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos
nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício
financeiro subsequente (art. 167, § 2º, da CF/1988). Logo, é incorreto afirmar
com sentido de regra geral de que os créditos adicionais podem ser incorporados
ao orçamento.
Resposta: Errada

9) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016) A


vigência de todas as modalidades de créditos adicionais é restrita ao
exercício financeiro em que foram abertas, sem possibilidade de
reabertura de seu saldo em exercício seguinte.

Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em


que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos
limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício
financeiro subsequente (art. 167, § 2º, da CF/1988).
Resposta: Errada

10) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016)


Cabe exclusivamente à Secretaria de Orçamento Federal (SOF) a
solicitação de alteração orçamentária.

A necessidade de alteração orçamentária pode ser identificada também pela UO


ou pelo Órgão Setorial.
Resposta: Errada

11) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016) O


pagamento de despesas de pequeno vulto sem previsão orçamentária
pode ser realizado mediante a abertura de créditos adicionais
extraordinários autorizados na lei orçamentária anual.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade
pública
Resposta: Errada

12) (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – Direito - TCE/SC –


2016) Caso seja necessário modificar os atributos de determinado
crédito orçamentário, a modificação deverá ser feita por meio de
créditos suplementares, créditos especiais ou créditos extraordinários.

A LOA é organizada na forma de créditos orçamentários, aos quais estão


consignadas dotações. O crédito orçamentário é constituído pelo conjunto de
categorias classificatórias e contas que especificam as ações e operações

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autorizadas pela lei orçamentária, a fim de que sejam executados os programas
de trabalho do Governo, enquanto a dotação é o montante de recursos
financeiros com que conta o crédito orçamentário. Assim, o crédito orçamentário
é portador de uma dotação e esta constitui o limite de recurso financeiro
autorizado.
Caso seja necessário modificar os atributos de determinado crédito
orçamentário, a modificação deverá ser feita por meio de créditos especiais ou
créditos extraordinários, conforme o caso. Os créditos suplementares apenas
reforçam a dotação orçamentária, ou seja, alteram o montante de recursos
financeiros com que conta o crédito orçamentário.
Resposta: Errada

13) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016) Age


em conformidade com os dispositivos legais a autoridade pública que
abre créditos extraordinários, sem a autorização do legislativo, em
casos de calamidade pública.

Despesas urgentes ou imprevisíveis decorrentes de casos de calamidade pública


justificam a abertura de créditos extraordinários, a qual dispensa autorização
legislativa prévia.
Resposta: Certa

14) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/8 – 2016) Caso


precise abrir um crédito suplementar para cobrir despesa com a folha
de pagamentos dos servidores públicos, o governo poderá utilizar como
fonte de recursos o resultado da anulação parcial ou total de dotações
orçamentárias.

Uma das fontes de recursos para a abertura de créditos adicionais é a anulação


parcial ou total de dotações orçamentárias.
Resposta: Certa

15) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016)


Alterações orçamentárias são feitas por meio de atos legais elaborados
pela SOF.

Caso seja aprovado o pedido de crédito adicional, serão preparados pela SOF
os atos legais necessários à formalização da alteração no orçamento.
Resposta: Certa

16) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Se a


arrecadação efetivamente realizada for maior que a prevista na lei
orçamentária anual, a diferença a maior poderá ser utilizada como fonte
de recursos para a abertura de créditos adicionais.

Uma das fontes para a abertura de créditos adicionais é o excesso de


arrecadação, que corresponde ao saldo positivo das diferenças acumuladas mês

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a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a
tendência do exercício.
Resposta: Certa

17) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) Se uma


dotação orçamentária for cancelada em decorrência de emenda
parlamentar, e o valor da referida dotação for destinado para uma
despesa vetada pelo chefe do Poder Executivo, esse valor poderá ser
empregado para abertura de crédito especial durante o exercício de
vigência da lei que tenha sofrido o veto.

Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei


orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com
prévia e específica autorização legislativa (art. 166, § 8, da CF/1988).
Resposta: Certa

18) (CESPE – Técnico de Nível Superior – ENAP - 2015) Em


determinado órgão, ao longo do exercício, até o mês de junho, foi
acumulado um excesso de arrecadação de R$ 600.000,00, havendo
poucas perspectivas de a arrecadação continuar mantendo-se acima das
previsões para os meses seguintes. Paralelamente, as despesas
empenhadas ficaram abaixo das autorizadas em R$ 450.000,00, e
somente R$ 380.000,00 foram pagos. Considerando-se essa situação
hipotética, é correto afirmar que o referido órgão poderá pleitear a
abertura de um crédito especial, de até R$ 600.000,00, caso necessite
de um crédito para novo projeto de investimentos, não programado
inicialmente.

Vamos à análise:
_ Excesso de arrecadação = + R$600.000,00;
_ Economia de despesa: ocorre quando a despesa executada durante o
exercício é menor que a despesa fixada na LOA. A questão informa que a
economia foi de R$ 450.000,00, pois as despesas empenhadas ficaram abaixo
das autorizadas em R$ 450.000,00. Entretanto, a economia de despesa não é
fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais. Ainda, valores pagos
também não interferem nas fontes = Zero
Total = R$600.000,00

Com base nesses dados e informações, concluiu-se pela possibilidade de


abertura de crédito especial de até R$600.000,00.
Resposta: Certa

19) (CESPE – Administrador – MPOG - 2015) Todo crédito adicional


constitui um crédito orçamentário, mas nem todo crédito orçamentário
é também um crédito adicional.

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Um crédito orçamentário pode ser inicial (ordinário, previsto na LOA) ou
adicional. Logo, todo crédito adicional é também um crédito orçamentário.
Entretanto, nem todo crédito orçamentário é também um crédito adicional, pois
o crédito orçamentário também pode ser inicial.
Resposta: Certa

20) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE


– 2014) Suponha que determinado crédito tenha sido aberto por meio
de Medida Provisória. Neste caso, a denominação correta da operação
realizada é crédito extraordinário.

O crédito extraordinário é a única espécie de crédito adicional aberta por medida


provisória.
Resposta: Certa

21) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) Ante


uma situação emergencial de aprovação de determinado crédito
suplementar para reforçar uma dotação que se destine a pagamento de
despesas de pessoal e encargos financeiros e que seja necessária ao
fechamento da folha de pagamentos de determinado mês, o governo
federal poderá editar medida provisória.

A medida provisória somente poderá ser utilizada para crédito extraordinário.


Resposta: Errada

22) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE


– 2014) Suponha que determinado crédito tenha sido aberto por meio
de Medida Provisória. Neste caso, a opção com a denominação correta
da operação realizada é de crédito extraordinário.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade
pública. São abertos por medida provisória.
Resposta: Certa

23) (CESPE – Administrador - Polícia Federal – 2014) Suponha que o


estado de calamidade pública tenha sido regularmente decretado em
determinada região do país por causa de inundações provocadas por
fortes chuvas. Nessa situação, o governo não poderá utilizar créditos
suplementares para a realização de despesas de socorro às vítimas
atingidas pela calamidade.

O mais recorrente é de que o governo utilize créditos extraordinários para o


socorro de vítimas de calamidades públicas, mas isso não significa que tal
espécie de crédito deva ser obrigatoriamente utilizada. Se a LOA já contiver
dotações para a despesa necessária, o reforço da dotação pode ser feito por
meio de créditos suplementares. O mais comum realmente é o crédito
extraordinário devido à celeridade dessa espécie de crédito.

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Resposta: Errada

24) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2014) O órgão público


que precisa realizar despesa não prevista na LOA deverá utilizar,
necessariamente, o crédito especial.

O órgão público que precise realizar despesa não prevista na LOA poderá utilizar
o crédito especial, mas também o crédito extraordinário, caso seja uma
despesa imprevisível e a urgente.
Resposta: Errada

25) (CESPE – Agente Administrativo – MDIC – 2014) Durante o


exercício financeiro, a lei orçamentária anual pode ser retificada devido
a aprovação de créditos adicionais suplementares, especiais ou
extraordinários.

Os créditos adicionais são mecanismos retificadores do orçamento. As espécies


são: suplementares, especiais e extraordinários.
Resposta: Certa

26) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014)


Considere que determinada ação orçamentária não tenha sido prevista
na lei orçamentária anual e tenha sido nesta incluída em momento
posterior, por meio de crédito especial. Nessa situação, se for
necessário reforçar a dotação da ação orçamentária mencionada,
deverá ser utilizado um novo crédito especial.

O crédito suplementar incorpora-se ao orçamento, adicionando-se à dotação


orçamentária que deva reforçar, enquanto os créditos especiais e extraordinários
conservam sua especificidade, demonstrando-se as despesas realizadas à conta
destes, separadamente.
Nesse sentido, entende-se que o reforço de um crédito especial ou de um crédito
extraordinário deve dar-se, respectivamente, pela regra prevista nos respectivos
créditos ou, no caso de omissão, pela abertura de novos créditos especiais e
extraordinários.
Resposta: Certa

27) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) A lei


orçamentária anual (LOA) pode conter dispositivo que autorize a
abertura de crédito destinado a atender a dotação não prevista no
programa de trabalho inicialmente aprovado.

O crédito suplementar é a única espécie de crédito que é exceção ao princípio


orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual
não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,
não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.

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Assim, a lei orçamentária anual (LOA) não pode conter dispositivo que autorize
a abertura de crédito especial, ou seja, aquele destinado a atender a dotação
não prevista no programa de trabalho inicialmente aprovado.
Resposta: Errada

28) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014)


Considere que, na fronteira entre Brasil e Bolívia, incidentes envolvendo
membros das forças de segurança brasileira e traficantes tenham
demandado operações extras da Polícia Federal na região e que, apesar
de o orçamento prever recursos para essas operações, eles não sejam
suficientes para financiá-las. Nessa situação, os recursos adicionais
necessários devem ser providos por meio da abertura de créditos
extraordinários.

Na situação em apreço, os recursos adicionais necessários devem ser providos


por meio da abertura de créditos suplementares, pois referem-se a reforço de
dotação orçamentária e não se caracterizam como imprevisíveis e urgentes.
Resposta: Errada

29) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) Na


execução do orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA
podem revelar-se insuficientes para a realização dos programas de
trabalho, caso em que poderá haver a abertura de créditos especiais
destinados à conclusão dos programas, após autorização legislativa.

Na execução do orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem


revelar-se insuficientes para a realização dos programas de trabalho, caso em
que poderá haver a abertura de créditos suplementares destinados à conclusão
dos programas.
Resposta: Errada

30) (CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) A alteração


orçamentária suplementar visa atender despesas para as quais não
exista dotação específica na LOA.

A alteração orçamentária especial visa atender despesas para as quais não


exista dotação específica na LOA.
Resposta: Errada

31) (CESPE – Técnico da Administração Pública – TCDF – 2014) Caso o


governo federal precise realizar gasto urgente e imprevisto, decorrente,
por exemplo, da necessidade de atendimento às vítimas do
desabamento de uma ponte em rodovia federal, poderá ser aberto
crédito extraordinário por meio de medida provisória.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade

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pública. São abertos por medida provisória. Um exemplo de utilização do crédito
extraordinário é para a reconstrução de uma ponte que desabou.
Resposta: Certa

32) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) A


Secretaria do Tesouro Nacional pode determinar, mediante portaria, a
desconsideração das operações de crédito vinculadas ao saldo dos
créditos adicionais, para a apuração do superávit financeiro.

O Superávit Financeiro corresponde à diferença positiva entre o ativo financeiro


e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais
transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas. Como tal conceito está
previsto no art. 43, § 2º, da Lei 4320/1964, não pode ser alterado por meio de
Portaria.
Resposta: Errada

33) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Os


recursos destinados, no orçamento da União, para a reserva de
contingência podem ser utilizados para a abertura de créditos
suplementares a serem executados como despesas correntes ou de
capital.

Sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual poderá


conter dotação global não especificamente destinada a determinado órgão,
unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão
utilizados para abertura de créditos adicionais (art. 91 do Decreto-Lei
200/1967).
Resposta: Certa

34) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) De acordo com


entendimento do STF, é inadmissível a edição de medida provisória pelo
Poder Executivo federal que determine a abertura de crédito
extraordinário em favor de órgãos componentes desse poder, caso não
estejam configuradas situações de guerra, comoção interna ou
calamidade pública.

De acordo com o STF, “Guerra”, “comoção interna” e “calamidade pública” são


conceitos que representam realidades ou situações fáticas de extrema gravidade
e de consequências imprevisíveis para a ordem pública e a paz social, e que,
dessa forma, requerem, com a devida urgência, a adoção de medidas singulares
e extraordinárias. Despesas correntes que não estejam qualificadas pela
imprevisibilidade ou pela urgência, não justificam a abertura de créditos, sob
pena de um patente desvirtuamento dos parâmetros constitucionais que
permitem a edição de medidas provisórias para a abertura de créditos
extraordinários.
Resposta: Certa

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35) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Um
crédito especial solicitado no mês de agosto e autorizado no mês de
setembro poderá ser incorporado ao orçamento financeiro subsequente,
pelo valor do crédito ainda não aplicado.

Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro
meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos,
poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.

Assim, se o crédito especial foi autorizado no mês de setembro, ou seja, nos


últimos quatro meses do ano, poderá ser incorporado ao orçamento financeiro
subsequente, pelo valor do crédito ainda não aplicado.
Resposta: Certa

36) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU – 2013)


Suponha que, em meados do exercício, tenha sido constatado a
insuficiência de dotação para determinado programa e que os dados,
até junho, revelem a seguinte situação, em reais.
• orçamento aprovado: 3.600
• excessos mensais de arrecadação com tendência de se repetirem ao
longo do ano: 20
• despesas empenhadas: 2.100
• constatação de que outro programa não poderá ser executado nem há
perspectiva de iniciá-lo: 75 (dotação inicial)
• déficit financeiro no balanço patrimonial do último exercício: 120
• crédito extraordinário aberto no exercício: 60
Com base nesses dados e informações, concluiu-se pela impossibilidade
de abertura tanto de crédito suplementar como especial.

Vamos à análise:
 Excesso de arrecadação = 12 meses x R$20,00 = + R$240,00;
 Anulação parcial de dotação (programa que não será executado):
+ R$ 75,00.
 Déficit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior: o
superávit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior seria uma
fonte, porém o déficit deve ser ignorado = Zero
 Crédito extraordinário: o crédito extraordinário aberto sem indicação de
fonte de recursos deve ser abatido do excesso de arrecadação = - R$
60,00.
Total = 240 + 75 - 60 = R$ 255,00

Com base nesses dados e informações, concluiu-se pela possibilidade de


abertura de crédito suplementar para reforçar o programa.
Resposta: Errada

37) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) De acordo com


dispositivo constante da Lei n.º 4.320/1964, os créditos adicionais são

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autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente
dotadas na lei orçamentária, classificando-se em suplementares os
direcionados a reforço orçamentário; em especiais, os destinados a
despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; e em
extraordinários, os que se destinem a despesas urgentes e imprevistas,
em casos de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

De acordo com o art. 41 da Lei nº 4.320/1964:


Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica;
III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso
de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.
Resposta: Certa

38) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) Os


créditos suplementares têm como objetivo reforçar a dotação
orçamentária existente e sua vigência será de sua abertura ao término
do exercício financeiro. Contudo, se a abertura se der nos últimos quatro
meses daquele exercício, esses créditos poderão ser reabertos no limite
de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício subsequente.

Os créditos suplementares têm como objetivo reforçar a dotação orçamentária


existente e sua vigência sempre será de sua abertura ao término do exercício
financeiro.
No que tange aos créditos especiais e extraordinários, se a abertura se der
nos últimos quatro meses daquele exercício, esses créditos poderão ser
reabertos no limite de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício
subsequente.
Resposta: Errada

39) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS –


2013) Os créditos especiais e os suplementares são provenientes de
recursos como excesso de arrecadação, superávit financeiro, produto de
operação de crédito e os resultantes de anulação parcial ou total de
dotações orçamentárias ou de créditos adicionais.

Segundo o art. 43 da Lei 4.320/1964, consideram-se recursos para a abertura


de créditos adicionais suplementares e especiais, desde que não
comprometidos:
“I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício
anterior;
II – os provenientes de excesso de arrecadação;
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou
de créditos adicionais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente
possibilite ao poder executivo realizá-las”.

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Resposta: Certa

40) (CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2013) Os orçamentos


anuais esgotam as autorizações para a arrecadação de todas as receitas
e para a realização de todas as despesas dentro de um determinado
período.

As dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para


a realização dos programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade de
realização de despesa inicialmente não autorizada. Assim, a LOA poderá ser
alterada no decorrer de sua execução por meio de créditos adicionais.
Resposta: Errada

41) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/10 – Prova


cancelada - 2013) Caso seja necessária a realização de despesa não
autorizada inicialmente, a Lei Orçamentária Anual poderá ser alterada
no decorrer de sua execução.

A fim de dar alguma flexibilidade ao gestor público, principalmente devido ao


lapso temporal entre a elaboração e a execução do orçamento anual, os créditos
orçamentários iniciais podem sofrer alterações qualitativas e quantitativas por
meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações
de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei orçamentária.
Resposta: Certa

42) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da


Integração - 2013) Os créditos adicionais, classificados em
suplementares, especiais e extraordinários, compreendem as
autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas
na Lei do Orçamento.

Segundo o art. 40 da Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as autorizações de


despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Os
créditos adicionais classificam-se em suplementares, especiais e extraordinários.
Resposta: Certa

43) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013)


Suponha que determinada unidade orçamentária tenha obtido a
aprovação de um crédito para reforçar dotação existente em seu
programa de trabalho, destinada à compra de vacinas contra a
poliomielite. Nessa situação, a vigência desse novo crédito estará
restrita ao exercício financeiro em que foi aberto, sendo vedada a sua
reabertura.

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação orçamentária


e possuem vigência limitada ao exercício em que forem autorizados.
Resposta: Certa

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44) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da
Integração - 2013) Os créditos adicionais gerados a partir de anulação
parcial ou total de dotação orçamentária provocam aumento dos valores
globais da lei orçamentária, uma vez que envolvem somente despesas.

Quando o crédito for oriundo da fonte anulação total ou parcial de dotação, o


montante final de receitas e despesas não será alterado, logo, o valor global da
LOA permanecerá o mesmo.
Resposta: Errada

45) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Ao longo da
execução do orçamento, algumas despesas projetadas na LOA e que já
contam com dotação própria, podem necessitar de recursos superiores
aos previstos. Nesses casos, o reforço na dotação orçamentária ocorre
por meio de créditos adicionais suplementares.

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação orçamentária.


Resposta: Certa

46) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O crédito


suplementar é a única espécie de crédito que figura como exceção ao
princípio orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei
orçamentária anual não deverá conter dispositivo estranho à previsão
da receita e à fixação de despesa.

O crédito suplementar é a única espécie de crédito que é exceção ao princípio


orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual
não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,
não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.
Resposta: Certa

47) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) A vigência dos


créditos suplementares não poderá ultrapassar o exercício financeiro
em que eles forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses do exercício. Nesse caso, devem
ser reabertos nos limites dos seus saldos e poderão viger até o término
do exercício financeiro subsequente.

A vigência dos créditos especiais e extraordinários não poderá ultrapassar o


exercício financeiro em que eles forem autorizados, salvo se o ato de autorização
for promulgado nos últimos quatro meses do exercício. Nesse caso, devem ser
reabertos nos limites dos seus saldos e poderão viger até o término do exercício
financeiro subsequente.
Os créditos suplementares terão vigência limitada ao exercício em que forem
autorizados.

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Resposta: Errada

48) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) A


abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender
a despesas imprevisíveis e urgentes.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade
pública, conforme rol exemplificativo apresentado pelo art. 167 da CF/1988.
Resposta: Certa

49) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013)


Considere a pretensão de uso do superávit financeiro, apurado em
31/12 do exercício anterior, para a abertura de créditos suplementares
ou especiais. Nessa situação, é necessário subtrair os valores de
créditos adicionais reabertos no exercício corrente.

A reabertura de créditos utiliza as fontes atuais. Assim, é necessário subtrair das


fontes disponíveis os valores de créditos adicionais reabertos no exercício
corrente.
Resposta: Certa

50) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Os


créditos adicionais suplementares têm vigência limitada ao exercício
financeiro em que foram abertos.

Os créditos suplementares têm vigência limitada ao exercício financeiro em que


foram abertos.
Resposta: Certa

51) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013)


Quando inexistir, na Constituição de um ente federado, previsão de
medida provisória, os créditos extraordinários deverão ser abertos por
meio de decreto do Poder Executivo, que dele dará imediato
conhecimento ao Poder Legislativo. No caso de haver, na Constituição
desse ente federado, previsão de medida provisória, tal operação será
feita por esse instrumento legal.

Os créditos extraordinários serão abertos por medida provisória, no caso federal


e de entes que possuem tal instrumento, e por decreto do Poder Executivo para
os demais entes, dando imediato conhecimento deles ao Poder Legislativo.
Resposta: Certa

52) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Uma


unidade orçamentária não pode utilizar o Sistema Integrado de
Planejamento e Orçamento para solicitar à Secretaria de Orçamento
Federal a análise de uma alteração qualitativa em seu programa de
trabalho.

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As solicitações de alterações orçamentárias que tiverem início na UO deverão


ser elaboradas em seu momento específico no Sistema Integrado de
Planejamento e Orçamento – SIOP, que, em seguida, deve encaminhar a
solicitação para o respectivo órgão setorial. O Órgão Setorial correspondente
procederá a uma avaliação global da necessidade dos créditos solicitados e das
possibilidades de oferecer recursos compensatórios. Após a verificação do
crédito e a aprovação da sua consistência, os Órgãos Setoriais deverão
encaminhar à SOF as solicitações de créditos adicionais de suas unidades.
Resposta: Errada

53) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da


Integração - 2013) No universo das retificações dos orçamentos
federais, estaduais e municipais, os créditos adicionais não são
considerados como mecanismos de alteração ou retificação da lei do
orçamento anual.

O crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento.


Resposta: Errada

54) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) Em caso de


calamidade comprovada por decreto presidencial, o presidente do
tribunal pode autorizar a criação de dotações orçamentárias
extraordinárias, desde que tal ato seja referendado pelo órgão especial
da respectiva corte.

O crédito extraordinário é de iniciativa do Poder Executivo.


Resposta: Errada

55) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) A abertura dos


créditos suplementares e especiais não depende necessariamente da
existência de recursos disponíveis para atender a despesa, mas, sim, da
devida justificativa.

A abertura dos créditos suplementares e especiais depende necessariamente


da existência de recursos disponíveis para atender a despesa e da devida
justificativa.
Resposta: Errada

56) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) É admitida a


abertura de créditos extraordinários somente para atender as despesas
imprevisíveis e urgentes, como as resultantes de guerra, comoção
interna ou calamidade pública.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade
pública, conforme rol exemplificativo apresentado pelo art. 167 da CF/1988.
Resposta: Certa

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57) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS –


2013) O crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento
que, na modalidade crédito suplementar, destina-se ao atendimento de
despesas imprevisíveis e urgentes, como guerra e calamidade pública.

O crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento que, na


modalidade crédito extraordinário, destina-se ao atendimento de despesas
imprevisíveis e urgentes, como guerra e calamidade pública.
Resposta: Errada

58) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova


cancelada - 2013) A abertura de créditos suplementares depende da
disponibilidade de recursos, tais como, o superávit financeiro apurado
em balanço patrimonial do exercício anterior; os recursos resultantes
de anulação parcial ou total de dotações orçamentarias ou de
créditos adicionais autorizados em lei; ou, ainda, o produto de
operações de credito autorizadas.

Segundo o art. 43 da Lei 4.320/1964, consideram-se recursos para a abertura


de créditos adicionais suplementares e especiais, desde que não
comprometidos:
“I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício
anterior;
II – os provenientes de excesso de arrecadação;
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou
de créditos adicionais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente
possibilite ao poder executivo realizá-las”.

Resposta: Certa

59) (CESPE – Analista Judiciário - Administrativa – TRT/17 – 2013)


Considere que o Poder Executivo proponha a aprovação de crédito
especial, para incluir, na lei orçamentária anual, um novo programa de
transferência de renda. Nessa situação, o saldo de caixa apurado no
final do exercício anterior poderá ser utilizado como fonte de recursos.

Na situação em apreço, o superávit financeiro apurado no balanço


patrimonial do exercício anterior poderá ser utilizado como fonte de recursos
para a abertura de crédito especial.
O saldo de caixa não é fonte de recursos.
Resposta: Errada

60) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) É


possível que determinadas despesas não estejam contempladas na peça
orçamentária, que constitui um plano, uma previsão. Quando

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autorizadas, essas despesas, não previstas no orçamento, ou as que
tenham dotações insuficientes, são denominadas créditos adicionais.

Os créditos adicionais são alterações qualitativas e quantitativas realizadas no


orçamento. Segundo o art. 40 da Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as
autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei
de Orçamento.
Resposta: Certa

61) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Os créditos
suplementares e extraordinários podem ser executados sem a
necessidade de justificativas adicionais, dependendo apenas da prévia
existência de recursos, diferentemente dos créditos especiais que, por
sua natureza específica, exigem justificativa para sua realização.

Quase tudo errado. Os créditos suplementares e especiais dependem da


existência de recursos, diferentemente dos créditos extraordinárias que, por
sua natureza específica, facultam a indicação da origem dos recursos.
Resposta: Errada

62) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013)


Considera-se recurso para a abertura de créditos suplementares e
especiais o superávit financeiro do exercício anterior.

Uma das fontes para a abertura de créditos adicionais é o superávit financeiro


apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior
Resposta: Certa

63) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) O


Poder Legislativo, ao constatar a necessidade de realização de despesa
insuficientemente dotada no orçamento anual, encaminha, com base em
previsão adicional de receita, solicitação de crédito especial, que se
incorpora ao orçamento, adicionando-se a importância autorizada à
dotação orçamentária a que se destinou criar.

O Poder Executivo, ao constatar a necessidade de realização de despesa


insuficientemente dotada no orçamento anual, encaminha, com base em
previsão adicional de receita (excesso de arrecadação), solicitação de crédito
suplementar, que se incorpora ao orçamento, adicionando-se a importância
autorizada à dotação orçamentária a que se destinou a reforçar.
Resposta: Errada

64) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) É vedada a realocação,


mediante créditos suplementares, de recursos que ficarem sem
despesas correspondentes decorrente de veto.

Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei

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orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com
prévia e específica autorização legislativa (art. 166, § 8º, da CF/1988).
Resposta: Errada

65) (CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara dos


Deputados – 2012) Compete à SOF, no âmbito federal, a elaboração do
projeto de lei que dispõe sobre os créditos suplementares dependentes
de autorização legislativa.

Ao receber a solicitação de crédito adicional, a SOF elabora o pleito de créditos


e, por meio de uma análise criteriosa da solicitação, decide por atendê--la ou
não. Os Analistas de Planejamento e Orçamento (APOs) da SOF verificam se a
solicitação está em conformidade com a metodologia utilizada e se atende aos
parâmetros legais vigentes, fazem os ajustes necessários e avaliam a viabilidade
de atendimento da solicitação. Caso seja aprovado o pedido de crédito adicional,
serão preparados os atos legais necessários à formalização da alteração no
orçamento. Por exemplo, caso se trate de um crédito suplementar dependente
de autorização legislativa, caberá à SOF a elaboração do projeto de lei
correspondente.
Resposta: Certa

66) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) A modalidade de crédito


adicional denominada crédito suplementar deve ser autorizada e aberta
mediante decreto executivo.

Como regra geral, a modalidade de crédito adicional denominada crédito


suplementar deve ser autorizada mediante lei (podendo ser a própria LOA) e
aberta mediante decreto executivo.
Resposta: Errada

67) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Segundo


a Lei nº 4.320/1964, do superávit financeiro apurado no balanço
patrimonial do exercício anterior e a ser utilizado como fonte de
abertura de um credito adicional especial devem ser subtraídos os
créditos extraordinários abertos no exercício.

Segundo a Lei nº 4.320/1964, do excesso de arrecadação a ser utilizado como


fonte de abertura de um crédito adicional especial (ou suplementar) devem ser
subtraídos os créditos extraordinários abertos no exercício.
Resposta: Errada

68) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia


- 2012) O superávit financeiro apurado no balanço patrimonial de 2011
é fonte de abertura de crédito adicional no exercício financeiro de 2012,
conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e
as operações de crédito a eles vinculadas.

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O superávit financeiro corresponde à diferença positiva entre o ativo financeiro
e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais
transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.
É fonte para a abertura de créditos adicionais o superávit financeiro apurado em
balanço patrimonial do exercício anterior. Logo, considerando o exercício de
2012, é fonte o superávit de 2011.
Resposta: Certa

69) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia


- 2012) Os créditos adicionais suplementares e especiais, autorizados
por ato a ser promulgado em setembro de 2012, poderão ser reabertos,
no limite de seus saldos, sendo, então, incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subsequente.

Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro


em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício (por exemplo, em setembro), caso em
que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subsequente.
Resposta: Errada

70) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/ES – 2012)


O Poder Executivo pode abrir crédito suplementar por decreto, desde
que autorizado por disposição expressa constante da correspondente lei
orçamentária. Esse crédito pode ser reaberto no exercício financeiro
seguinte se sua abertura tiver ocorrido nos últimos quatro meses do
exercício em que tiver sido autorizado.

A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditos


suplementares até determinada importância ou percentual, sem a necessidade
de submissão do crédito ao Poder Legislativo. São autorizados por Lei (podendo
ser a própria LOA ou outra Lei especial), porém são abertos por decreto do Poder
Executivo,
Entretanto, apenas os créditos especiais e os extraordinários poderão ter
vigência além do exercício em que forem autorizados se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que,
reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício
financeiro subsequente.
Resposta: Errada

71) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) Caso


pretenda iniciar nova ação de atendimento socioeducativo a
determinado grupo de moradores em uma região com risco de
enchentes, o Poder Executivo terá de aprovar crédito especial, ainda que
os recursos do projeto sejam oriundos do cancelamento de despesas em
percentual inferior ao autorizado para créditos suplementares.

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Uma nova ação exige um crédito especial, ainda que seja utilizada como fonte a
anulação parcial de dotação de um crédito suplementar.
Resposta: Certa

72) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) O crédito


extraordinário não constitui uma das espécies de crédito orçamentário.

O crédito extraordinário constitui uma das espécies de crédito orçamentário. É


uma das espécies de crédito orçamentário adicional.
Resposta: Errada

73) (CESPE – Analista – Contabilidade - ECB – 2011) A LOA poderá


conter a autorização prévia para abertura de crédito adicional especial.

A LOA poderá conter a autorização prévia para abertura de crédito adicional


suplementar.
Resposta: Errada

74) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) Se a autorização para


abertura de créditos suplementares não constar da lei orçamentária, o
Poder Executivo não poderá utilizá-los.

Os créditos suplementares são autorizados por Lei, podendo ser a própria LOA
ou outra Lei especial.
Resposta: Errada

75) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) É vedada a edição de medida


provisória que tenha por conteúdo matéria orçamentária, exceto
quando destinada à abertura de créditos adicionais.

É vedada a edição de medida provisória que tenha por conteúdo matéria


orçamentária, exceto quando destinada à abertura de créditos adicionais
extraordinários.
Tal exceção não se aplica aos créditos suplementares e especiais, o que
invalidou a assertiva.
Resposta: Errada

VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA

76) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – TRT/8 – 2016) O início


de programas ou projetos não inclusos na LOA poderá se realizar
mediante a comprovação da existência de recursos financeiros acima
daqueles previstos na execução do orçamento.

É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária


anual (art. 167, I, da CF/1988).
Resposta: Errada

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77) (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – Direito - TCE/SC –
2016) Para que o estado-membro receba da União transferências
voluntárias destinadas ao pagamento de despesas com pessoal inativo,
é condição inarredável a prévia autorização por lei específica
autorizativa no âmbito federal, aprovada por maioria absoluta.

É vedada a transferência voluntária de recursos e a concessão de


empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e
Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com
pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios (art. 167, X, da CF/1988).
Resposta: Errada

78) (CESPE – Agente Administrativo - DPU – 2016) Em caráter de


urgência, é permitido iniciar programas que não estejam incluídos na
LOA.

É vedado início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária


anual (art. 167, I, da CF/ 1988). Não existe a exceção trazida na questão. Já a
abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção
interna ou calamidade pública (art. 167, § 3º, da CF/ 1988).
Resposta: Errada

79) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2014) Não poderá ser


autorizada a abertura de créditos suplementares de valor que, quando
somado às demais operações anteriormente realizadas, ultrapasse o
total de despesas de capital fixadas na LOA.

Não há tal determinação. A regra existente, denominada de regra de ouro,


determina que é vedada a realização de operações de créditos que
excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas
mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados
pelo Poder Legislativo por maioria absoluta
Resposta: Errada

80) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) A


condição necessária e suficiente para a abertura de créditos
suplementares e especiais é a existência de recursos disponíveis para
fazerem face à despesa.

É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização


legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.
Assim, é condição necessária para a abertura de créditos suplementares e
especiais a existência de recursos disponíveis para fazerem face à despesa.
Entretanto, não é suficiente, pois também é necessária prévia autorização
legislativa.
Resposta: Errada

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81) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados –


2014) Por meio da abertura de crédito extraordinário, em situação
emergencial, é permitida a transferência voluntária de recursos e a
concessão de empréstimos pelo governo federal e pelas suas
instituições financeiras para o pagamento de despesas com pessoal
ativo, inativo e pensionista, dos estados, do Distrito Federal (DF) e dos
municípios.

É vedada a transferência voluntária de recursos e a concessão de


empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e
Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com
pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios (art. 167, X, da CF/1988). Não há exceções.
Resposta: Errada

82) (CESPE – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT/17 – 2013)


Considere que um prefeito pretenda iniciar uma ação governamental,
para a qual não haja vedações nem previsões na Lei Orçamentária
Anual. Nessa situação, em observância ao princípio da legalidade, a ação
mencionada somente poderá ser iniciada após aprovação de crédito
adicional que inclua autorização expressa e específica no orçamento.

É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária


anual (art. 167, I, da CF/1988). Logo, se determinada ação governamental não
está na LOA, somente poderá ser iniciada após aprovação de crédito adicional
que inclua autorização expressa e específica no orçamento.
Resposta: Certa

83) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) A


LOA contém o programa de trabalho do governo, sendo vedado o início
de programas ou projetos não incluídos nessa lei.

É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária


anual (art. 167, I, da CF/1988).
Resposta: Certa

84) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013)


Admite-se iniciar programa considerado de grande importância nacional
não incluído na LOA antes mesmo da alteração na lei que determine sua
inclusão.

É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária


anual (art. 167, I, da CF/1988).
Resposta: Errada

85) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) No caso


de comoção intestina, o presidente da República poderá abrir créditos

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suplementares e especiais, mediante autorização legislativa. No
entanto, é vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência
de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um
órgão para outro.

É vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de


uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem
prévia autorização legislativa (art. 167, VI, da CF/1988). Entretanto, no caso de
comoção interna, o presidente da República poderá abrir créditos
extraordinários, dando imediato conhecimento deles ao Poder Legislativo.
Resposta: Errada

86) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Ciências Contábeis -


TCE/RO – 2013) É vedada a abertura de crédito extraordinário sem
prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos
correspondentes.

É vedada a abertura de crédito adicional suplementar ou especial sem prévia


autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.
Tal vedação não se aplica aos créditos extraordinários, o que invalidou a
assertiva.
Resposta: Errada

87) (CESPE – AUFC – TCU – 2011) Nem mesmo a lei ordinária poderá
autorizar a utilização dos recursos arrecadados por meio das
contribuições sociais do empregador incidentes sobre a folha de
salários, bem como do trabalhador e demais segurados da previdência
social, para um fim diverso do pagamento de benefícios da previdência,
ainda que o país esteja em estado de guerra.

Segundo o CESPE, o item foi anulado devido à redação do item ter prejudicado
seu julgamento objetivo.

Entretanto, a questão está correta. É vedada a utilização dos recursos


provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a
realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201 (art. 167, XI).

Tal inciso veda a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios


do regime geral de previdência social com recursos provenientes das
contribuições sociais a seguir: do empregador, da empresa e da entidade a ela
equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais
rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física
que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; e do trabalhador e dos
demais segurados da previdência social.

Resposta: Certa (anulada pela Banca)

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88) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A partir da edição
da Constituição Federal de 1988, ficou vedada a instituição de fundos
de qualquer natureza.

É vedada a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização


legislativa. Assim, a instituição é permitida com a prévia autorização
legislativa.
Resposta: Errada

89) (CESPE - Oficial Técnico de Inteligência – Ciências Contábeis –


ABIN - 2010) A Constituição Federal de 1988 permite que a seguridade
social seja financiada pelo orçamento fiscal. Mas só com autorização
legislativa específica o orçamento fiscal pode cobrir déficit de empresas
estatais.

Na primeira parte, é correto afirmar que a CF/1988 não veda que a seguridade
social seja financiada pelo orçamento fiscal. As receitas do próprio orçamento
da seguridade são insuficientes. Daí expressões como "rombo da previdência".
O rombo é financiado pelo orçamento fiscal.

Exemplificando, a Lei 8.212/1991 dispõe sobre a organização da Seguridade


Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências. No que se refere à
contribuição da União, o art. 16 determina que, adicionalmente, serão utilizados
recursos do Orçamento Fiscal:
Art. 16. A contribuição da União é constituída de recursos adicionais do
Orçamento Fiscal, fixados obrigatoriamente na lei orçamentária anual.

Assim, temos um exemplo de Orçamento Fiscal financiando o Orçamento da


Seguridade Social.

Na segunda parte, é vedada a utilização, sem autorização legislativa específica,


de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade
ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos (art. 167, VIII, da CF/1988).
Logo, é correto afirmar que é permitido com autorização legislativa.

Resposta: Certa

90) (CESPE – TFCE - TCU – 2009) Admite-se a utilização, mediante


autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e
da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de
empresas, fundações e fundos.

É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos


orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit
de empresas, fundações e fundos. Logo, admite-se a utilização, mediante
autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas,
fundações e fundos.

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Resposta: Certa

91) (CESPE – AUFC – TCU – 2009) O presidente da República pode,


mediante decreto, ainda que sem autorização legislativa, utilizar
recursos do orçamento fiscal para suprir necessidade de empresa
pública federal.

É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos


orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit
de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º
(art. 167, VIII). Logo, o Presidente da República não pode dispor sobre o
tema mediante decreto, sem autorização legislativa.
Resposta: Errada

DESPESAS COM PESSOAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

92) (CESPE – Procurador do Município de Fortaleza - 2017) Não é


exigível prévia dotação orçamentária para a concessão de vantagem ou
aumento de remuneração em recomposição salarial orientada pela
reposição do poder aquisitivo em virtude da inflação.

O STF, ao tratar do art. 169, §1º, da CF/1988, entende que não é exigível prévia
dotação orçamentária quando se tratar de recomposição salarial orientada pela
reposição do poder aquisitivo em virtude da inflação, já que não se trata de um
aumento real, mas a simples reposição do poder aquisitivo de parcela alimentar.
Resposta: Certa

93) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016) A


autorização para aumento de remuneração dos membros do Poder
Legislativo deve estar contida no PPA.

A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de


cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a
admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades
da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo poder público, só poderão ser feitas:
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções
de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Resposta: Errada

94) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) As


propostas orçamentárias que visem a criação de cargos, empregos e
funções devem constar na LDO.

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A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de
cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a
admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades
da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo poder público, só poderão ser feitas:
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções
de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Resposta: Certa

95) (CESPE – Analista – Serviços Técnicos e Administrativos– TCDF –


2014) A aprovação de ato de empresa pública que, em decorrência da
alteração da estrutura de carreiras de seu quadro de pessoal, resulte
em aumento de despesas depende de autorização específica para tal na
lei de diretrizes orçamentárias.

No art. 169 da CF/1988:


§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação
de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como
a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e
entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
(...)
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Resposta: Errada

96) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2014) A existência de


dotação orçamentária prévia para se atender às projeções de despesa
de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes é condição necessária e
suficiente para a contratação de pessoal pelos órgãos e entidades da
administração pública direta.

A existência de dotação orçamentária prévia para se atender às projeções de


despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes é condição necessária
para a contratação de pessoal pelos órgãos e entidades da administração pública
direta (art. 169, § 1º, I, da CF/1988).
Entretanto, não é suficiente, pois ainda é necessária autorização específica na
lei de diretrizes orçamentárias. Apenas as empresas públicas e as sociedades de
economia mista estão dispensadas da autorização na LDO (art. 169, § 1º, II, da
CF/1988).
Resposta: Errada

97) (CESPE – Administrador – Ministério da Previdência Social – 2010)


A alteração da estrutura de carreira do pessoal do MPS para 2010 só
poderá ser realizada se a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) aprovada
para este exercício contiver a respectiva autorização.

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Segundo o § 1.o, I e II, do art. 169 da CF/1988:


§ 1.º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração,
a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de
carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título,
pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às
projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes
orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia
mista.

Logo, a alteração da estrutura de carreira do pessoal do Ministério da Previdência


Social (MPS) ou dos demais órgãos e entidades da administração direta ou
indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderá
ser realizada se a LDO aprovada para este exercício contiver a respectiva
autorização.
Resposta: Certa

98) (CESPE - Analista Técnico - Administrativo – Min Saúde – 2010) A


ausência de dotação orçamentária prévia em legislação específica não
autoriza a declaração de inconstitucionalidade da lei, impedindo tão
somente a sua aplicação naquele exercício financeiro.

O STF, ao tratar do art. 169, §1º, da CF/1988, dispõe que a ausência de dotação
orçamentária prévia em legislação específica não autoriza a declaração de
inconstitucionalidade da lei, impedindo tão-somente a sua aplicação naquele
exercício financeiro.
Resposta: Certa

99) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Se o


Banco do Brasil S.A. pretende conceder, em 2009, aumento salarial para
seus empregados, então tal elevação somente poderá ser efetivada se
prevista na LDO que tramitou no Congresso Nacional em 2008.

De acordo com o § 1.°, I e II, do art. 169 da CF/1988:


§ 1.º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a
criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras,
bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos
e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas
e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções
de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

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Assim, é necessário autorização específica na LDO para a concessão de
qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos
e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou
contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da
administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo
poder público. No entanto, exceção se dá para as empresas públicas e para
as sociedades de economia mista, como o Banco do Brasil S.A.
Resposta: Errada

100) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde -


2008) O pleito por aumento da gratificação de uma determinada
categoria de servidores em 2008 não pôde ser atendido porque o MPOG,
respaldado na CF, alegou não haver dotação orçamentária que
comportasse o referido acréscimo, além de a lei de diretrizes
orçamentárias (LDO) aprovada em 2007 não ter incluído autorização
específica.

A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de


cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a
admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades
da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo poder público, só poderão ser feitas:
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções
de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

Logo, ao não atender o pleito por aumento da gratificação de uma determinada


categoria de servidores, o MPOG, respaldado no § 1.o, I e II, do art. 169 da
CF/1988, agiu corretamente, por não haver dotação orçamentária que
comportasse o referido acréscimo, além de a lei de diretrizes orçamentárias
aprovada no ano anterior (e que entrou em vigor no ano seguinte) não ter
incluído autorização específica.
Resposta: Certa

E aqui terminamos nossa aula!

Como é de praxe, nosso conteúdo de hoje se encontra disponível também em


videoaulas na área do aluno.

E se você permanecer com alguma dúvida, acesse nosso fórum de dúvidas.

Espero você na nossa próxima aula!

Forte abraço!

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em que foram abertas, sem possibilidade de reabertura de seu saldo em
exercício seguinte.

10) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016) Cabe


exclusivamente à Secretaria de Orçamento Federal (SOF) a solicitação de
alteração orçamentária.

11) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016) O


pagamento de despesas de pequeno vulto sem previsão orçamentária pode ser
realizado mediante a abertura de créditos adicionais extraordinários autorizados
na lei orçamentária anual.

12) (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – Direito - TCE/SC – 2016)


Caso seja necessário modificar os atributos de determinado crédito
orçamentário, a modificação deverá ser feita por meio de créditos
suplementares, créditos especiais ou créditos extraordinários.

13) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016) Age em


conformidade com os dispositivos legais a autoridade pública que abre créditos
extraordinários, sem a autorização do legislativo, em casos de calamidade
pública.

14) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/8 – 2016) Caso precise


abrir um crédito suplementar para cobrir despesa com a folha de pagamentos
dos servidores públicos, o governo poderá utilizar como fonte de recursos o
resultado da anulação parcial ou total de dotações orçamentárias.

15) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) Alterações


orçamentárias são feitas por meio de atos legais elaborados pela SOF.

16) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Se a


arrecadação efetivamente realizada for maior que a prevista na lei orçamentária
anual, a diferença a maior poderá ser utilizada como fonte de recursos para a
abertura de créditos adicionais.

17) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) Se uma dotação


orçamentária for cancelada em decorrência de emenda parlamentar, e o valor
da referida dotação for destinado para uma despesa vetada pelo chefe do Poder
Executivo, esse valor poderá ser empregado para abertura de crédito especial
durante o exercício de vigência da lei que tenha sofrido o veto.

18) (CESPE – Técnico de Nível Superior – ENAP - 2015) Em determinado órgão,


ao longo do exercício, até o mês de junho, foi acumulado um excesso de
arrecadação de R$ 600.000,00, havendo poucas perspectivas de a arrecadação
continuar mantendo-se acima das previsões para os meses seguintes.
Paralelamente, as despesas empenhadas ficaram abaixo das autorizadas em R$
450.000,00, e somente R$ 380.000,00 foram pagos. Considerando-se essa
situação hipotética, é correto afirmar que o referido órgão poderá pleitear a

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abertura de um crédito especial, de até R$ 600.000,00, caso necessite de um
crédito para novo projeto de investimentos, não programado inicialmente.

19) (CESPE – Administrador – MPOG - 2015) Todo crédito adicional constitui


um crédito orçamentário, mas nem todo crédito orçamentário é também um
crédito adicional.

20) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE – 2014)


Suponha que determinado crédito tenha sido aberto por meio de Medida
Provisória. Neste caso, a denominação correta da operação realizada é crédito
extraordinário.

21) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) Ante uma


situação emergencial de aprovação de determinado crédito suplementar para
reforçar uma dotação que se destine a pagamento de despesas de pessoal e
encargos financeiros e que seja necessária ao fechamento da folha de
pagamentos de determinado mês, o governo federal poderá editar medida
provisória.

22) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE – 2014)


Suponha que determinado crédito tenha sido aberto por meio de Medida
Provisória. Neste caso, a opção com a denominação correta da operação
realizada é de crédito extraordinário.

23) (CESPE – Administrador - Polícia Federal – 2014) Suponha que o estado


de calamidade pública tenha sido regularmente decretado em determinada
região do país por causa de inundações provocadas por fortes chuvas. Nessa
situação, o governo não poderá utilizar créditos suplementares para a realização
de despesas de socorro às vítimas atingidas pela calamidade.

24) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2014) O órgão público que


precisa realizar despesa não prevista na LOA deverá utilizar, necessariamente,
o crédito especial.

25) (CESPE – Agente Administrativo – MDIC – 2014) Durante o exercício


financeiro, a lei orçamentária anual pode ser retificada devido a aprovação de
créditos adicionais suplementares, especiais ou extraordinários.

26) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Considere


que determinada ação orçamentária não tenha sido prevista na lei orçamentária
anual e tenha sido nesta incluída em momento posterior, por meio de crédito
especial. Nessa situação, se for necessário reforçar a dotação da ação
orçamentária mencionada, deverá ser utilizado um novo crédito especial.

27) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) A lei


orçamentária anual (LOA) pode conter dispositivo que autorize a abertura de
crédito destinado a atender a dotação não prevista no programa de trabalho
inicialmente aprovado.

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28) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) Considere que,


na fronteira entre Brasil e Bolívia, incidentes envolvendo membros das forças de
segurança brasileira e traficantes tenham demandado operações extras da
Polícia Federal na região e que, apesar de o orçamento prever recursos para
essas operações, eles não sejam suficientes para financiá-las. Nessa situação,
os recursos adicionais necessários devem ser providos por meio da abertura de
créditos extraordinários.

29) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) Na execução do


orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se
insuficientes para a realização dos programas de trabalho, caso em que poderá
haver a abertura de créditos especiais destinados à conclusão dos programas,
após autorização legislativa.

30) (CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) A alteração


orçamentária suplementar visa atender despesas para as quais não exista
dotação específica na LOA.

31) (CESPE – Técnico da Administração Pública – TCDF – 2014) Caso o governo


federal precise realizar gasto urgente e imprevisto, decorrente, por exemplo, da
necessidade de atendimento às vítimas do desabamento de uma ponte em
rodovia federal, poderá ser aberto crédito extraordinário por meio de medida
provisória.

32) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) A Secretaria do


Tesouro Nacional pode determinar, mediante portaria, a desconsideração das
operações de crédito vinculadas ao saldo dos créditos adicionais, para a
apuração do superávit financeiro.

33) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Os recursos


destinados, no orçamento da União, para a reserva de contingência podem ser
utilizados para a abertura de créditos suplementares a serem executados como
despesas correntes ou de capital.

34) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) De acordo com entendimento


do STF, é inadmissível a edição de medida provisória pelo Poder Executivo
federal que determine a abertura de crédito extraordinário em favor de órgãos
componentes desse poder, caso não estejam configuradas situações de guerra,
comoção interna ou calamidade pública.

35) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Um crédito


especial solicitado no mês de agosto e autorizado no mês de setembro poderá
ser incorporado ao orçamento financeiro subsequente, pelo valor do crédito
ainda não aplicado.

36) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU – 2013) Suponha


que, em meados do exercício, tenha sido constatado a insuficiência de dotação

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para determinado programa e que os dados, até junho, revelem a seguinte
situação, em reais.
• orçamento aprovado: 3.600
• excessos mensais de arrecadação com tendência de se repetirem ao longo do
ano: 20
• despesas empenhadas: 2.100
• constatação de que outro programa não poderá ser executado nem há
perspectiva de iniciá-lo: 75 (dotação inicial)
• déficit financeiro no balanço patrimonial do último exercício: 120
• crédito extraordinário aberto no exercício: 60
Com base nesses dados e informações, concluiu-se pela impossibilidade de
abertura tanto de crédito suplementar como especial.

37) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) De acordo com dispositivo


constante da Lei n.º 4.320/1964, os créditos adicionais são autorizações de
despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei orçamentária,
classificando-se em suplementares os direcionados a reforço orçamentário; em
especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica; e em extraordinários, os que se destinem a despesas
urgentes e imprevistas, em casos de guerra, comoção intestina ou calamidade
pública.

38) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) Os créditos


suplementares têm como objetivo reforçar a dotação orçamentária existente e
sua vigência será de sua abertura ao término do exercício financeiro. Contudo,
se a abertura se der nos últimos quatro meses daquele exercício, esses créditos
poderão ser reabertos no limite de seus saldos e incorporados ao orçamento do
exercício subsequente.

39) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS – 2013) Os


créditos especiais e os suplementares são provenientes de recursos como
excesso de arrecadação, superávit financeiro, produto de operação de crédito e
os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de
créditos adicionais.

40) (CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2013) Os orçamentos anuais


esgotam as autorizações para a arrecadação de todas as receitas e para a
realização de todas as despesas dentro de um determinado período.

41) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/10 – Prova cancelada


- 2013) Caso seja necessária a realização de despesa não autorizada
inicialmente, a Lei Orçamentária Anual poderá ser alterada no decorrer de sua
execução.

42) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração -


2013) Os créditos adicionais, classificados em suplementares, especiais e
extraordinários, compreendem as autorizações de despesa não computadas ou
insuficientemente dotadas na Lei do Orçamento.

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43) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Suponha que


determinada unidade orçamentária tenha obtido a aprovação de um crédito para
reforçar dotação existente em seu programa de trabalho, destinada à compra
de vacinas contra a poliomielite. Nessa situação, a vigência desse novo crédito
estará restrita ao exercício financeiro em que foi aberto, sendo vedada a sua
reabertura.

44) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração -


2013) Os créditos adicionais gerados a partir de anulação parcial ou total de
dotação orçamentária provocam aumento dos valores globais da lei
orçamentária, uma vez que envolvem somente despesas.

45) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Ao longo da execução
do orçamento, algumas despesas projetadas na LOA e que já contam com
dotação própria, podem necessitar de recursos superiores aos previstos. Nesses
casos, o reforço na dotação orçamentária ocorre por meio de créditos adicionais
suplementares.

46) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O crédito suplementar é


a única espécie de crédito que figura como exceção ao princípio orçamentário
da exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual não deverá
conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação de despesa.

47) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) A vigência dos créditos


suplementares não poderá ultrapassar o exercício financeiro em que eles forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro
meses do exercício. Nesse caso, devem ser reabertos nos limites dos seus saldos
e poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.

48) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) A abertura


de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas
imprevisíveis e urgentes.

49) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Considere a


pretensão de uso do superávit financeiro, apurado em 31/12 do exercício
anterior, para a abertura de créditos suplementares ou especiais. Nessa
situação, é necessário subtrair os valores de créditos adicionais reabertos no
exercício corrente.

50) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Os créditos


adicionais suplementares têm vigência limitada ao exercício financeiro em que
foram abertos.

51) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013) Quando


inexistir, na Constituição de um ente federado, previsão de medida provisória,
os créditos extraordinários deverão ser abertos por meio de decreto do Poder

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Executivo, que dele dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo. No caso
de haver, na Constituição desse ente federado, previsão de medida provisória,
tal operação será feita por esse instrumento legal.

52) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Uma unidade


orçamentária não pode utilizar o Sistema Integrado de Planejamento e
Orçamento para solicitar à Secretaria de Orçamento Federal a análise de uma
alteração qualitativa em seu programa de trabalho.

53) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração -


2013) No universo das retificações dos orçamentos federais, estaduais e
municipais, os créditos adicionais não são considerados como mecanismos de
alteração ou retificação da lei do orçamento anual.

54) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) Em caso de


calamidade comprovada por decreto presidencial, o presidente do tribunal pode
autorizar a criação de dotações orçamentárias extraordinárias, desde que tal ato
seja referendado pelo órgão especial da respectiva corte.

55) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) A abertura dos créditos


suplementares e especiais não depende necessariamente da existência de
recursos disponíveis para atender a despesa, mas, sim, da devida justificativa.

56) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) É admitida a abertura de


créditos extraordinários somente para atender as despesas imprevisíveis e
urgentes, como as resultantes de guerra, comoção interna ou calamidade
pública.

57) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS – 2013) O


crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento que, na modalidade
crédito suplementar, destina-se ao atendimento de despesas imprevisíveis e
urgentes, como guerra e calamidade pública.

58) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova cancelada


- 2013) A abertura de créditos suplementares depende da disponibilidade de
recursos, tais como, o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do
exercício anterior; os recursos resultantes de anulação parcial ou total de
dotações orçamentarias ou de créditos adicionais autorizados em lei; ou, ainda,
o produto de operações de credito autorizadas.

59) – Analista Judiciário - Administrativa – TRT/17 – 2013) Considere que o


Poder Executivo proponha a aprovação de crédito especial, para incluir, na lei
orçamentária anual, um novo programa de transferência de renda. Nessa
situação, o saldo de caixa apurado no final do exercício anterior poderá ser
utilizado como fonte de recursos.

60) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) É possível


que determinadas despesas não estejam contempladas na peça orçamentária,

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que constitui um plano, uma previsão. Quando autorizadas, essas despesas, não
previstas no orçamento, ou as que tenham dotações insuficientes, são
denominadas créditos adicionais.

61) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Os créditos
suplementares e extraordinários podem ser executados sem a necessidade de
justificativas adicionais, dependendo apenas da prévia existência de recursos,
diferentemente dos créditos especiais que, por sua natureza específica, exigem
justificativa para sua realização.

62) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) Considera-


se recurso para a abertura de créditos suplementares e especiais o superávit
financeiro do exercício anterior.

63) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) O Poder


Legislativo, ao constatar a necessidade de realização de despesa
insuficientemente dotada no orçamento anual, encaminha, com base em
previsão adicional de receita, solicitação de crédito especial, que se incorpora ao
orçamento, adicionando-se a importância autorizada à dotação orçamentária a
que se destinou criar.

64) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) É vedada a realocação, mediante


créditos suplementares, de recursos que ficarem sem despesas correspondentes
decorrente de veto.

65) (CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara dos


Deputados – 2012) Compete à SOF, no âmbito federal, a elaboração do projeto
de lei que dispõe sobre os créditos suplementares dependentes de autorização
legislativa.

66) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) A modalidade de crédito adicional


denominada crédito suplementar deve ser autorizada e aberta mediante decreto
executivo.

67) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Segundo a Lei


nº 4.320/1964, do superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do
exercício anterior e a ser utilizado como fonte de abertura de um credito
adicional especial devem ser subtraídos os créditos extraordinários abertos no
exercício.

68) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia - 2012)


O superávit financeiro apurado no balanço patrimonial de 2011 é fonte de
abertura de crédito adicional no exercício financeiro de 2012, conjugando-se,
ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a
eles vinculadas.

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69) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia - 2012)
Os créditos adicionais suplementares e especiais, autorizados por ato a ser
promulgado em setembro de 2012, poderão ser reabertos, no limite de seus
saldos, sendo, então, incorporados ao orçamento do exercício financeiro
subsequente.

70) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/ES – 2012) O Poder


Executivo pode abrir crédito suplementar por decreto, desde que autorizado por
disposição expressa constante da correspondente lei orçamentária. Esse crédito
pode ser reaberto no exercício financeiro seguinte se sua abertura tiver ocorrido
nos últimos quatro meses do exercício em que tiver sido autorizado.

71) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) Caso


pretenda iniciar nova ação de atendimento socioeducativo a determinado grupo
de moradores em uma região com risco de enchentes, o Poder Executivo terá
de aprovar crédito especial, ainda que os recursos do projeto sejam oriundos do
cancelamento de despesas em percentual inferior ao autorizado para créditos
suplementares.

72) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) O crédito extraordinário não


constitui uma das espécies de crédito orçamentário.

73) (CESPE – Analista – Contabilidade - ECB – 2011) A LOA poderá conter a


autorização prévia para abertura de crédito adicional especial.

74) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) Se a autorização para


abertura de créditos suplementares não constar da lei orçamentária, o Poder
Executivo não poderá utilizá-los.

75) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) É vedada a edição de medida


provisória que tenha por conteúdo matéria orçamentária, exceto quando
destinada à abertura de créditos adicionais.

VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA

76) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – TRT/8 – 2016) O início de


programas ou projetos não inclusos na LOA poderá se realizar mediante a
comprovação da existência de recursos financeiros acima daqueles previstos na
execução do orçamento.

77) (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – Direito - TCE/SC – 2016)


Para que o estado-membro receba da União transferências voluntárias
destinadas ao pagamento de despesas com pessoal inativo, é condição
inarredável a prévia autorização por lei específica autorizativa no âmbito federal,
aprovada por maioria absoluta.

78) (CESPE – Agente Administrativo - DPU – 2016) Em caráter de urgência, é


permitido iniciar programas que não estejam incluídos na LOA.

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79) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2014) Não poderá ser


autorizada a abertura de créditos suplementares de valor que, quando somado
às demais operações anteriormente realizadas, ultrapasse o total de despesas
de capital fixadas na LOA.

80) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) A condição


necessária e suficiente para a abertura de créditos suplementares e especiais é
a existência de recursos disponíveis para fazerem face à despesa.

81) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) Por


meio da abertura de crédito extraordinário, em situação emergencial, é
permitida a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos
pelo governo federal e pelas suas instituições financeiras para o pagamento de
despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos estados, do Distrito
Federal (DF) e dos municípios.

82) (CESPE – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT/17 – 2013) Considere


que um prefeito pretenda iniciar uma ação governamental, para a qual não haja
vedações nem previsões na Lei Orçamentária Anual. Nessa situação, em
observância ao princípio da legalidade, a ação mencionada somente poderá ser
iniciada após aprovação de crédito adicional que inclua autorização expressa e
específica no orçamento.

83) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) A LOA


contém o programa de trabalho do governo, sendo vedado o início de programas
ou projetos não incluídos nessa lei.

84) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) Admite-se


iniciar programa considerado de grande importância nacional não incluído na
LOA antes mesmo da alteração na lei que determine sua inclusão.

85) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) No caso de


comoção intestina, o presidente da República poderá abrir créditos
suplementares e especiais, mediante autorização legislativa. No entanto, é
vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro.

86) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Ciências Contábeis - TCE/RO –


2013) É vedada a abertura de crédito extraordinário sem prévia autorização
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.

87) (CESPE – AUFC – TCU – 2011) Nem mesmo a lei ordinária poderá autorizar
a utilização dos recursos arrecadados por meio das contribuições sociais do
empregador incidentes sobre a folha de salários, bem como do trabalhador e
demais segurados da previdência social, para um fim diverso do pagamento de
benefícios da previdência, ainda que o país esteja em estado de guerra.

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88) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A partir da edição da
Constituição Federal de 1988, ficou vedada a instituição de fundos de qualquer
natureza.

89) (CESPE - Oficial Técnico de Inteligência – Ciências Contábeis – ABIN -


2010) A Constituição Federal de 1988 permite que a seguridade social seja
financiada pelo orçamento fiscal. Mas só com autorização legislativa específica o
orçamento fiscal pode cobrir déficit de empresas estatais.

90) (CESPE – TFCE - TCU – 2009) Admite-se a utilização, mediante autorização


legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social
para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos.

91) (CESPE – AUFC – TCU – 2009) O presidente da República pode, mediante


decreto, ainda que sem autorização legislativa, utilizar recursos do orçamento
fiscal para suprir necessidade de empresa pública federal.

DESPESAS COM PESSOAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

92) (CESPE – Procurador do Município de Fortaleza - 2017) Não é exigível


prévia dotação orçamentária para a concessão de vantagem ou aumento de
remuneração em recomposição salarial orientada pela reposição do poder
aquisitivo em virtude da inflação.

93) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016) A


autorização para aumento de remuneração dos membros do Poder Legislativo
deve estar contida no PPA.

94) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) As propostas


orçamentárias que visem a criação de cargos, empregos e funções devem
constar na LDO.

95) (CESPE – Analista – Serviços Técnicos e Administrativos– TCDF – 2014) A


aprovação de ato de empresa pública que, em decorrência da alteração da
estrutura de carreiras de seu quadro de pessoal, resulte em aumento de
despesas depende de autorização específica para tal na lei de diretrizes
orçamentárias.

96) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2014) A existência de dotação


orçamentária prévia para se atender às projeções de despesa de pessoal e aos
acréscimos dela decorrentes é condição necessária e suficiente para a
contratação de pessoal pelos órgãos e entidades da administração pública direta.

97) (CESPE – Administrador – Ministério da Previdência Social – 2010) A


alteração da estrutura de carreira do pessoal do MPS para 2010 só poderá ser
realizada se a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) aprovada para este exercício
contiver a respectiva autorização.

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98) (CESPE - Analista Técnico - Administrativo – Min Saúde – 2010) A ausência


de dotação orçamentária prévia em legislação específica não autoriza a
declaração de inconstitucionalidade da lei, impedindo tão somente a sua
aplicação naquele exercício financeiro.

99) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Se o Banco do


Brasil S.A. pretende conceder, em 2009, aumento salarial para seus
empregados, então tal elevação somente poderá ser efetivada se prevista na
LDO que tramitou no Congresso Nacional em 2008.

100) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde - 2008)


O pleito por aumento da gratificação de uma determinada categoria de
servidores em 2008 não pôde ser atendido porque o MPOG, respaldado na CF,
alegou não haver dotação orçamentária que comportasse o referido acréscimo,
além de a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) aprovada em 2007 não ter
incluído autorização específica.

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