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REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO

O regime jurídico administrativo consiste importante tema no contexto jurídico


Brasileiro. Trata-se do conjunto de regras e princípios que estruturam o Direito
Administrativo lhe conferindo autonomia enquanto um ramo autônomo da ciência
jurídica. Para tanto, necessário será analisar os princípios concernentes ao tema, a
fim de melhor compreendê-lo.
Na Constituição da República Federativa do Brasil, encontramos um conjunto de
princípios e normas, os quais norteiam a atividade desempenhada pelos agentes
encarregados de zelar pela coisa pública. Desse modo, conjugando as regras e os
princípios que estruturam a Administração Pública Brasileira, tem-se o regime
jurídico administrativo.
Segundo Marçal Justen Filho, "o regime jurídico de direito público consiste no
conjunto de normas jurídicas que disciplinam o desempenho de atividades e de
organizações de interesse coletivo, vinculadas direta ou indiretamente à realização
dos direitos fundamentais, caracterizado pela ausência de disponibilidade e pela
vinculação à satisfação de determinados fins."
Os princípios expressos encontram-se consagrados no Art. 37 caput da
Constituição Federal de 1988, veja-se:
O Princípio da Legalidade possui interpretações distintas em se tratando de sua
aplicação para os cidadãos e para a Administração Pública.
Para os primeiros, sua aplicação consiste na seguinte afirmativa "tudo aquilo que
não for proibido por lei, é permitido". Já para a segunda, possui uma interpretação
mais "fechada", posto que somente poderá agir de acordo com o que a legislação
permite, ou seja, o Administrador Público somente poderá praticar os atos que a lei
expressamente prevê e, ainda, permite. É importante ressaltar que, em se tratando
especificamente da Administração Pública, aquilo que a lei não dispõe, ela não
permite; portanto, se a legislação é omissa sobre determinada conduta, ela a proíbe.

Podemos citar as Súmulas 346 e 473 do Supremo Tribunal Federal como oriundas
da aplicação expressa do princípio da legalidade.

Já o Princípio da Impessoalidade, que pode ser considerado um desdobramento


do Artigo 5º, caput, da Constituição Federal; conforme os ensinamentos de Hely
Lopes Meirelles, deve ser interpretado à luz do princípio da finalidade, haja vista que
a impessoalidade é a maneira pela qual deve agir o agente sempre visando o
interesse público.

Segundo a corrente majoritária, a impessoalidade tem seu grande foco para o


Administrador (exemplo disto é o disposto no Artigo 100 da Constituição Federal).
Já a corrente minoritária entende que seu foco é direcionado ao Administrado
(fixando sua responsabilidade, como no disposto no Artigo 37, parágrafo 2º da CF).
Portanto, o agente público não deve agir em nome próprio e sim em nome do
Poder Público. Além disso, sempre deve agir em consonância ao princípio da
Legalidade e da Supremacia do Interesse Público sobre o Particular.

O terceiro princípio consagrado no Artigo 37, caput é o Princípio da Moralidade. A


princípio, devemos fazer a distinção entre a moralidade comum e a moralidade
jurídica. A primeira diz respeito aos conceitos de moralidades trazidos pela Filosofia
e Sociologia, ou seja, são aquelas condutas esperadas da sociedade. Podemos
citar a moralidade jurídica como sinônimo da probidade administrativa esperada de
seus agentes.

Desta maneira, o Princípio da Moralidade prega que o administrador possui a


obrigação de honestidade e probidade, sob pena de enquadramento no parágrafo 4º
do Artigo 37 da Constituição Federal e da Lei nº 8.429/92.

O próximo Princípio é o da Publicidade que se baseia na afirmativa de que todos


os atos devem ser acessíveis à todos, possuindo ampla publitização, visando uma
atuação transparente do Poder Público, ressalvando-se os casos excepcionais de
sigilo (quando imprescindível para a segurança da sociedade e do próprio Estado).

É de grande importância, posto que referido princípio é o que sustenta o Sistema


Republicano.

O Princípio da Eficiência foi inserido junto aos princípios expressos citados acima
apenas no ano de 1998, através da Emenda Constitucional nº 19 e aduz que o
administrador deve sempre atuar em busca do interesse público, entretanto deve
fazê-lo observando a rapidez, perfeição e rendimento, culminando na obtenção do
melhor resultado.

DIREITO COMUM

direito comum é um termo utilizado nas ciências jurídicas para se referir a


um sistema de Direito cuja aplicação de normas e regras não estão
escritas mas sancionadas pelo costume ou pela jurisprudência. Tal forma
de Direito tem origem na concepção do direito medieval inglês que, ao ser
ministrado pelos tribunais do reino, refletia os costumes comuns dos que
nele viviam.
Uma das principais características do direito comum é de que as questões
devem ser resolvidas tomando-se como base sentenças judiciais
anteriores, ao contrário de preceitos legais fixados antecipadamente,
como ocorre no sistema romano-germânico, utilizado por vários outros
países, entre eles o Brasil. A reunião de sentenças judiciais sobre várias
situações semelhantes permite extrair regras gerais que geram
precedentes e que se convertem em orientações para o julgamento futuro
dos juízes, em casos análogos.

O direito comum representa a lei dos tribunais, como expresso em


decisões judiciais. Além do sistema de precedentes judiciais, outras
características do direito comum são julgamento por júri e da doutrina da
supremacia da lei.

Dentro do sistema Common Law, as disputas são resolvidas através de


uma troca de contraditório de argumentos e provas. Ambas as partes
apresentam seus casos perante um elemento julgador neutro, seja um
juiz ou um júri. Este juiz ou júri avalia a evidência, aplica a lei adequada
aos fatos, e elabora uma sentença em favor de uma das partes. Após a
decisão, qualquer das partes pode recorrer da decisão a um tribunal
superior. Tribunais de apelação neste sistema jurídico podem rever
sentenças apenas de direito, e não determinações de fato.

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