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Proposição Conceitual
Yoel Barkan
Prefácio da Edição em Português
Chazak Ve’Alê.
Apresentação
-2-
Sumário
INTRODUÇÃO 4
CAPÍTULO I 8
CAPÍTULO II 13
CAPÍTULO III 17
III. A – Conceitos educativos 19
1. O local 20
2. O Shaliach 23
3. Estruturas 26
a – introdução 26
b - o conceito vertical 27
c – o conceito horizontal 33
4. Especificidade 38
III. B – Formação ideológica 39
1. Introdução 39
2. Critérios de Prioridade 40
3. O fator tempo 42
1 – introdução 42
2 – tempo quantitativo 43
3 – tempo qualitativo 47
I. introdução 47
II. o ano corrente 48
III. a época de férias 55
4 – Planos e programas 58
1 – introdução 58
2 – critérios e problemáticas 59
I. plano anual 59
II. programa de FIB 63
III. plano anual de FIB 66
IV. programa de FC e FE 68
V. formação geral 70
3 – seminários e iomei iun 72
I. introdução 72
II. elaboração 73
III. categorias de FIB 75
IV. marcos de formação 88
III. C – Ação ideológica 90
1. Introdução 91
2. Acão e campos de ação 94
1 – ação ideológica 94
2 – campos de ação 95
3. A Aliyah 99
III. D – Meios de ação 101
1. Introdução 102
2. Técnicas 103
3. Funções do movimento 106
4. Estruturas organizacionais 107
5. O local 109
-3-
Introdução
cap. I QUE
cap. II PORQUÊ
cap. III COMO
-4-
I. O QUE
2 – um movimento educativo
-5-
II. O PORQUÊ
O por que ou quais são os objetivos do movimento e quais são suas implicações?
E por que sou eu membro desse movimento e quais são as implicações disso?
A) Os objetivos do movimento:
Proposição conceitual:
- 6-
III. O COMO
O como conduzir um jovem a ser “membro” do movimento e a realizar seus
ideais e
objetivos?
A) Conceitos educativos
B) Formação Ideológica (quem, onde, para que, com que meios, como,
quanto tempo? )
-7-
O QUE
-8–
I – O que
+ Existe uma formação ideológica tal que permita a cada membro uma
identificação pessoal e consciente dos objetivos do movimento?
-9-
I – O que
Uma organização é, em geral, proposta “por alguém” e para “alguém”; ela não
exige formação ideológica prévia e ainda menos uma identificação total.
Acontece que uma organização decide aumentar suas linhas, (por razões
financeiras, de status, de prestígio, ou outras), mas, raramente, ela exige de seus
membros o compromisso total que implica uma ação ideológica, seja esta política,
social, etc.
MOVIMENTO ORGANIZAÇÃO
- 10 -
I – O QUE
ou também
MOVIMENTO OU ORGANIZAÇÃO
1 – independência e especificidade
2 – formação ideológica
4 – difusão da ideologia
de onde deduz-se
5 – ação ideológica
- 11 -
I – O QUE
Apenas nos resta, para terminar esse capítulo, rever algumas das dificuldades
objetivas do movimento em particular e do sionismo halutziano em geral:
- 12 -
O PORQUÊ
- 13 -
II – O PORQUÊ
Não é um novo membro (enviado pelos seus pais ou atraído pelos seus
companheiros), que vem ao local (el Ken o snif) para desfrutar de um ambiente
folclórico israelense, ou para realizar excursões ou acampamentos de verão.
- 14 -
II – O PORQUÊ
Proposições finais
- 15 -
III – O PORQUÊ
Não é uma casualidade que a maior parte dos chaverim que realizam sua Aliyah
são ex-bogrim majon ou madrichim do movimento. É a ação e o trabalho no seio do
movimento que infundiram a força de caráter e a decisão necessária para cumprir essa
revolução pessoal. Não é casualidade que numerosos chaverim do movimento se
retiram dele no momento da decisão definitiva.
CONCLUSÃO:
Tudo o que foi dito, analisado e explicado neste capítulo: O PORQUÊ, implica
num novo conceito para o movimento:
Dentro desse novo conceito, o local será, antes de tudo, um centro de formação
de grupos e uma base de organização, de planejamento, de coordenação das atividades
exteriores do movimento (estas ideias serão analisadas em detalhes no capítulo
seguinte)
- 16 –
O COMO
- 17 -
III – O COMO
- 18 –
III. A – CONCEITOS EDUCATIVOS
III. A – 1 O LOCAL p. 20
III. A – 2 O SHELIACH p. 23
EDUCATIVOS p. 26
1 – introdução p. 26
3 – proposição alternativa ou o
conceito horizontal p. 33
O HEBRAICO p. 38
- 19 –
III. A – CONCEITOS EDUCATIVOS
1 – O LOCAL
Não é casualidade que o primeiro tema desta parte (III. A) seja o local, ( ou
“Ken”, “snif”, etc)
1. O local não é um meio educativo nem um meio de ação, mas sim um fim em
si mesmo.
O LOCAL
- 20 -
III. A – CONCEITOS EDUCATIVOS
1) O LOCAL
Este modelo não pode servir à ideia sionista, cujo objetivo é criar uma sociedade
nova, uma situação revolucionária que implique uma mudança de país e de vida.
Este é o desenho do que nos brinda este modelo de trabalho dentro do local:
grupo de kvutzá de
idade B idade B
grupo de kvutzá
de idade C de idade C
grupo de kvutzá de
idade D idade D
grupo kvutzá
de de
idade E idade E
idade D
idade A
secretaria diversos - 21 –
III. A – CONCEITOS EDUCATIVOS
1 – O LOCAL
1 - O local deve ser, antes de mais nada, um meio educativo e não um fim em si
mesmo.
- atividades diversas
atividades diversas
centro de direção
atividades
organiza- organização mistas
cão e
base de planejament
ação
o
ideológica
formação ideológica
- 22 -
III. A – CONCEITOS EDUCATIVOS
2 - O SHELIACH
- 23 -
III – A. CONCEITOS EDUCATIVOS
2 - O SHELIACH
O principal objetivo do “sheliach” não deve ser, como ele é atualmente, deixar a
seu sucessor “um movimento em bom estado”, mas deve ser: FAZER DE TUDO PARA
QUE O MOVIMENTO LOCAL POSSA SEGUIR ADIANTE SEM NECESSIDADES
DE TAL SUCESSOR!
Chanichim
Sheliach
sheliach quadros
locais
Estes quadros devem ser capazes de desenvolver e levar adiante todos os papéis
que exige um movimento verdadeiro (administração, direção, educação, e ação
ideológica).
- 24 -
III. A – CONCEITOS EDUCATIVOS
2 - O SHELIACH
- 25 -
III. A – CONCEITOS EDUCATIVOS
3 – ESTRUTURAS
a) Introdução
Por exemplo: nenhum dos bogrei majon diante da pergunta sobre “qual é o preço de seu
local”, ou “qual é o orçamento do movimento”, é capaz de responder, e pior ainda, tem
aqueles que não compreendem que este tipo de pergunta lhes interessa diretamente.
Mas, considerando tudo isso, é normal a atual situação na qual o conjunto de
movimentos halutzianos não reúna mais que poucas dezenas das dezenas de milhares de
judeus jovens da Gola???
Inclusive se os movimentos halutzianos estão “condenados” a ser minoritários.
- 26 -
III. A – CONCEITOS EDUCATIVOS
3 – ESTRUTURAS
- 27 -
III. A – CONCEITOS EDUCATIVOS
3- ESTRUTURAS
- 28 -
III. A – CONCEITOS EDUCATIVOS
3 – ESTRUTURAS
ISRAEL
GARÍN abandonam
o movimento mais de
18 anos
abandonam
madrichim o movimento C
17 anos
16 anos
madrichim
B
membros abandonam
novos o movimento
13 anos
12 anos
madrichim
membros
novos abandonam
o movimento A
grupo 1 grupo 2 grupo 3
10 anos
membros novos
- 29 -
III. A – CONCEITOS EDUCATIVOS
3 – ESTRUTURAS
1 – O conceito de estrutura vertical que foi descrito aqui é “para a escola”. Este
sistema se adapta, particularmente, a um movimento de tipo “scáutico”, onde o objetivo
não é transformar a sociedade, mas sim “melhorar para ter continuidade”. Mesmo
assim, todo esforço educativo de um movimento tal como esse (para a escola), tem
razão de ser apenas até o fim da adolescência.
- 30 -
III. A – CONCEITOS EDUCATIVOS
3 – ESTRUTURAS
São esses dirigentes e líderes locais que deveriam aumentar a força numérica do
movimento, assim como conseguir uma maior transcendência e impacto no seio da
comunidade judia (ver III C).
Este sistema (o sistema vertical) que exige de cada grupo de idade (kvutza,
shijva, etc), seja “ocupando-se” de outro grupo de idade inferior ou se contentando com
“vir ao local (Ken, snif, mazkirut, etc)”, esqueceu o objetivo principal de todo o
movimento que procura realizar seu ideal: EMPREENDER UMA AÇÃO MILITANTE
PARA PROPAGAR AS IDEIAS DO MOVIMENTO.
Este sistema não vai além de procurar “aumentar” o movimento no sentido mais
limitado do termo (ou seja, buscar de maneira esporádica a novos membros), ao invés
de lutar no seio da comunidade judia local para conseguir o conhecimento e o
reconhecimento da ideologia e a ação sionista realizadora, diante de um mundo judeu
“simpatizante de Israel que perpetua a Golah”.
Tal ação ideológica exige, antes de mais nada, a formação de quadros de idade
secundária e universitária, assim como a definição de outros “campos de ação” que não
seja a educação e as atividades atuais, que tem lugar hoje dentro das quatro paredes do
local.
- 31 -
III. A – CONCEITOS EDUCATIVOS
3 – ESTRUTURAS
CONCLUSIÓN
Uma mudança séria desta situação exigirá, entre outras coisas, UM SISTEMA
EDUCATIVO ALTERNATIVO: UM MÉTODO, ESTRUTURAS, UMA ESCALA DE
PRIORIDADES RADICALMENTE DIFERENTES.
- 32 -
III. A – CONCEITOS EDUCATIVOS
3 – ESTRUTURAS
I – Proposição de base;
III – Implicações;
No lugar dos atuais critérios para a divisão de grupos (idades para a escola /
membros alunos passivos e membros educadores ativos), os grupos se formariam da
seguinte maneira:
Será realizado da maneira mais rápida e intensiva possível, e terá como objetivo
o conhecimento e a identificação com a ideologia do movimento e a participação de
cada um dos membros na ação enfrentada pelo movimento.
- 33 -
III. A – CONCEITOS EDUCATIVOS
3 – ESTRUTURAS
De acordo com esta ideia, uma das funções principais do “local” deverá ser:
a) formação complementar
b) formação específica
- 34 -
III. A – CONCEITOS EDUCATIVOS
3 – ESTRUTURAS
I II III
- formação complementar e
específica (na Golah e em Israel)
duração duração
mínimo: um ano
máximo: três anos entre 1 e 4 anos
COMO???
b) pondo o acento sobre uma formação ideológica rápida e intensa sobre cada um dos
membros;
- 35 -
III. A – CONCEITOS EDUCATIVOS
3 – ESTRUTURAS
c) fazendo sair os chaverim das “quatro paredes do local”, assim ele não será
mais um objetivo em si mesmo, mas será um instrumento educativo, ou seja,
principalmente, UMA BASE DE FORMAÇÃO E DE AÇÃO IDEOLÓGICA.
Isto se deve à reconsideração dos objetivos a conseguir, onde uma das maiores
consequências é a elevação da idade média dos chaverim (os membros) do movimento.
- 36 -
III. A – CONCEITOS EDUCATIVOS
3 - ESTRUTURAS
Entretanto, não é menos verdade, que tal grau de identificação racional e afetiva
com o movimento (ao ponto de realizar os objetivos do movimento), se consegue
principalmente no marco de trabalho ou “ação militante” do movimento.
- 37 -
III. A – CONCEITOS EDUCATIVOS
1) ESPECIFICIDADE E SIMBOLISMO
b – sejam quais forem os símbolos e insígnias, eles não podem criar em nenhum
caso uma especificidade... podem expressá-la ou remarcá-la se ela existe por si mesma.
2) O HEBRAICO
É suficiente pedir aos chaverim a tradução de certas palavras por eles utilizadas
para convencer-se disso.
- 38 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
1 – INTRODUÇÃO
Isto dentro do objetivo declarado de formar quadros aptos para levar adiante
uma ação ideológica (AC) ou militância, na Golah até o momento da Aliyah.
III. B – 1 INTRODUÇÃO p. 39
1 – introdução p. 42
1 – introdução p. 58
2 – critério – problemáticas -
processos de preparação p. 59
- 39 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
2 – OS CRITÉRIOS DE PRIORIDADE
1) Os critérios de prioridade
a – conceitos educativos
b – o fator tempo
c – as forças educativas e os meios técnicos disponíveis.
a) Os conceitos educativos
Dentro desta mesma ordem de ideias, o movimento tal como é apresentado aqui,
poderá colocar a “formação ideológica” e a “ação ideológica” na prioridade da escala de
importância.
b) O fator tempo
Isto é “o número de horas efetivas anuais” que o movimento dispõe (fator tempo
quantitativo) e sua utilização racional e inteligente (fator qualitativo).
É essencial ter pleno controle sobre o fator tempo (a próxima parte está dedicada
exclusivamente a este ponto).
Se isto não se realiza, os programas, por melhor elaborados que estejam, ficarão
apenas “no papel” e não poderão ser levados à prática.
- 40 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
2 – OS CRITÉRIOS DE PRIORIDADE
(Esta lista deverá ser reconsiderada e uma ordem de prioridade deverá ser
estabelecida em função dos três critérios propostos anteriormente: CONCEITOS –
TEMPO – MEIOS)
Apesar disso, tudo deve ser reavaliado e adaptado ao FATOR TEMPO, por
exemplo: se o total de horas anuais efetivas a disposição do movimento é de 10 x, e o
conjunto de atividades propostas (depois de ter reconsiderado uma a uma) chega a 14 x
... se deverá: 1) ou aumentar o número de horas anuais disponíveis pelo movimento,
Aqui intervém, uma vez mais, a “escala de prioridades”: se, por exemplo, a
preparação de espetáculos e sua representação exige um número de horas que não
possibilitará brindar uma formação ideológica suficiente (desde o ponto de vista
qualitativo), e se não é possível aumentar o número de horas anuais à disposição do
movimento, se deverá, forçosamente, deduzir, reduzir ou suprimir certas atividades.
- 41 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
3 – O FATOR TEMPO
1 – INTRODUÇÃO
- 42 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
3 – O FATOR TEMPO
com uma quantidade de duas reuniões semanais de três horas efetivas por
reunião
- 43 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
3 – O FATOR TEMPO
Ela poderá variar, em alguma medida, de acordo com o lugar e também de ano a
ano.
À primeira vista, se vê que o ano corrente (sem o período de férias), período que
representa oito dos doze meses do ano, “oferece” ao movimento apenas um terço das
horas efetivas anuais (192 horas de um total de 672 horas, sem levar em conta as
deficiências “qualitativas” do ano em curso). Inclusive acrescentando uma reunião
semanal a mais, teremos:
Este é um fato que o movimento deve levar em conta para planejar as respostas
para perguntas como: O que fazer? Quando? Como?
- 44 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
3 – O FATOR TEMPO
Observações prévias:
c) sem ser totalmente imaginária, esta tabela também não pretende ser fiel à
realidade do movimento atualmente,... coisa que resulta impossível já que a
“distribuição prévia” e o “controle” não são, neste exemplo, aplicados.
5) hebraico 40 hs.
6) militância 25 hs.
7) cantos 10 hs.
8) esporte 15 hs.
9) diversos 10 hs.
- 45 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
3 – O FATOR TEMPO
V) Recapitulação e resumo
- 46 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
3 – O FATOR TEMPO
I) Introdução
Evidentemente, o que fazer? para que? como? é, em certos casos, ditado pelas
circustâncias, independente da vontade do movimento.
- 47 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
3 – O FATOR TEMPO
Na medida que existe uma atividade militante (atividade reduzida ao mínimo nos
movimentos halutzianos tradicionais) como a criação de novos campos de ação (ver
IIIc), penetração em instituições judias, manifestações, publicações, publicidade,
conferências e representações diversas... é evidente que estas atividades, em grande
parte, tem que ser realizadas no curso do ano corrente.
A medida que, tal como esta publicação propõe, a atividade militante se torne
prioritária, o problema do tempo quantitativo e qualitativo será muito mais crucial:
- 48 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
3 – O FATOR TEMPO
Além disso, a vontade de realizar “um pouco de tudo” para “todo o mundo”,
gera necessariamente amadorismo.
PROPOSTAS:
- 49 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
3 – O FATOR TEMPO
Que parte das 192 horas efetivas do ano corrente (cujas deficiências qualitativas
e quantitativas já tratamos) poderemos dedicar à Formação Ideológica de Base (F.I.B.),
e como utilizar estas horas da melhor forma possível?
Por outro lado, a época de férias responde melhor às exigências do FIB (exceto
nos casos determinados especificamente)
Nas sua origens, a sija teve um objetivo educativo – afetivo: reforçar as relações
entre o madrich e seu grupo orgânico (kvutza) de acordo com a ideia dos “mesmos
jovens”, da mesma idade, com um mesmo líder – madrich – para todas as atividades.
Com o tempo, a sija tomou um papel que não lhe estava destinado: A
TRANSMISSÃO DE UMA PARTE, E EM CERTOS CASOS, DA TOTALIDADE DA
FORMAÇÃO IDEOLÓGICA DO MOVIMENTO.
Esta difusão ideológica, através da sija, é mais que ilusória: ela é difusa,
esporádica, mal preparada, etc...
- 50 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
3 – O FATOR TEMPO
Conclusão
Basear a formação ideológica de base (FIB) nas sichot que se realizam durante o
ano corrente é um erro fundamental – um exemplo de utilização errada do fator tempo
qualitativo.
Se ela não pode fazer parte do programa de formação ideológica, ela pode servir
de meio educativo complementar.
Por exemplo:
2. para ilustrar com exemplos e reforçar com a discussão os temas que serão
desenvolvidos mais tarde;
É possível utilizar de maneira séria e efetiva o ano corrente para realizar uma
parte bem determinada do programa anual da formação ideológica de base?
- 51 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
3 – O FATOR TEMPO
Tal programa pode ser realizado não apenas durante finais de semana ou
feriados, mas uma jornada de estudos de cinco horas pode ser levada adiante depois do
meio-dia de qualquer dia durante a semana.
Este programa, por mais modesto que seja, cumpre com vantagens o número
teórico de horas “perdidas” pelo abandono da sija dentro do programa de FIB.
PROGRAMA ALTERNATIVO
3) Este programa pode e deve, em determinados casos, ser baseado sobre pontos
de apoio exteriores: conferencistas especializados em diferentes temas (historia judia,
por exemplo), na medida em que os membros do movimento não tenham a
possibilidade de brindas estes temas com o nível necessário.
- 52 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
3 – O FATOR TEMPO
2) Este programa exige uma minuciosa preparação tanto para sua organização
quanto para seu conteúdo, e pode resolver o problema de “nível” da formação do
chaverim, graças à participação de especialistas.
4) Se estas jornadas de estudo são programadas com seriedade, elas podem ser
usadas para a publicidade e interessar a pessoas e instituições fora do movimento,
respondendo, assim, a uma das carências de hoje no movimento:
- 53 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
3 – O FATOR TEMPO
II – e. A leitura
A leitura é necessária para a formação ideológica. Ela deve ser parte integrante
do programa anual de FIB. Para este fim, não é suficiente que exista dentro de cada
“centro de formação” (Local, snif, Ken) um grande número de livros sobre os temas
importantes do FIB.
1) Escolher com cuidado um livro de base para cada uma das matérias que nos
interessam.
2) Buscar que esses 5 ou 6 livros estejam à disposição dos chaverim (em vários
exemplares) e que a leitura deles seja OBRIGATÓRIA para cada um dos participantes
do programa do FIB.
4) Uma certa parte do ano corrente deverá ser dedicada para a discussão da
leitura: resumos, discussões, explicações, interpretações, etc...
O número de 250 horas do FIB, tal como o apresentamos aqui, não é totalmente
arbitrário. Este número foi determinado em função de duas razões:
1) um mínimo de horas combinadas a cada uma das matérias ou temas que nos
interessam, de maneira que possam ser conhecidos de uma maneira suficiente.
- 54 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
3 – O FATOR TEMPO
2) Uma formação específica (FE) pode servir para os quadros de chaverim, para
que se responsabilizem de funções organizativas e / ou técnicas (para este fim podem
ser utilizadas instituições exteriores ao movimento).
Se o período de férias não representa mais do que um terço do ano, seria errado
considerá-lo como um simples complemento do ano corrente.
- 55 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
3 – O FATOR TEMPO
A noção dos majanot existe no movimento desde a sua criação. Eles são
considerados, com toda a razão, um dos elementos de base da educação do movimento.
Porém, este modo educativo, igual a outros já nomeados nesta publicação, deve
ser reconsiderado em função do modelo conceitual proposto aqui e em função da
situação específica de cada lugar.
1. A função
Para poder reconsiderar a função dos majanot, deveremos, antes de mais nada,
tratar de um problema de ordem social e psicológico: “as férias são sagradas”. Esta frase
declara a importância que tem as férias na realidade moderna.
Mesmo que seja impossível (ou indesejável) desconsiderar por completo a noção
de férias tal como existe atualmente, é absolutamente necessário utilizar esse período
para os seguintes fins educativos – formativos:
- 56 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
3 – O FATOR TEMPO
Observações:
3. Conclusão
Este é um dos três critérios de prioridade (ver IIIb2) que devem determinar a
direção, a ação e as características do movimento.
- 57 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
I – Introdução
Este trabalho, complexo e árduo, deve ser realizado “no lugar”, em função de
conceitos educativos, de objetivos claramente definidos, e por último, em função dos
meios e das condições locais existentes.
4 – PLANOS E PROGRAMAS
1 – Introdução p. 58
- 58 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
Os critérios de prioridade:
1) objetivos específicos
2) o fator tempo
3) condições locais – quadros de trabalho; técnicos; etc.
1) Objetivos Específicos
2) O fator tempo
3) Condições locais
Uma parte do FIB será dada como jornadas de estudo (8 dias X 6 horas cada dia
de estudo = 48 horas)
Conferencistas participarão nestas jornadas de estudo para elevar o seu nível.
Jornadas de estudo programadas com bastante antecedência e de um nível
satisfatório permitindo sua transformação em atividades mistas (isto é, permitirá a
participação de pessoas que não pertencem ao movimento ou que começaram de forma
sistemática o plano do FIB).
- 59 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
Militância 22 hs.
Formação Geral e Cultural teatro, música, esportes, etc (ver nota 3) 40 hs.
- 60 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
22 hs.
(ver nota 5)
355 hs.
- 61 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
nota (5) 355 horas efetivas da época de férias não foram destinadas a nenhuma
atividade em particular.
Isto demonstra a enorme quantidade de tempo à disposição do movimento (mais
da metade das horas anuais).
Três possibilidades a considerar para a utilização destas horas: a) férias e
descanso (excursões, esportes, etc.); b) desenvolvimento da formação cultural, organizar
cursos intensivos, etc; c) intensificar e acelerar a Formação Ideológica.
- 62 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
1) Critérios e objetivos
2) Categorias
3) Programa Esquemático
1) CRITÉRIOS E OBJETIVOS
Esta formação deve ser a mais concentrada e intensiva possível, e não deve ser
difusa e nem extensiva, tal como estava concebida no movimento de tipo tradicional
(ver III A3 – o conceito vertical)
1. História Judia
2. Judaísmo
3. Socialismo
4. Sionismo – Sionismo Socialista
5. Israel
6. Kibutz
7. Problemas do mundo atual
8. O movimento
Esta categorização não é absoluta, mas nenhum dos temas pode faltar, se pode,
por razões técnicas, por exemplo, propor algumas fórmulas diferentes: Por exemplo,
pode-se reunir numa categoria somente a “História Judia” e o “Judaímo”
- 63 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
Categorização número 2:
1. HISTÓRIA JUDIA
4. ISRAEL – História depois da criação do estado; o kibutz hoje e seu rol no futuro.
6. O MOVIMENTO
Seja qual for a categorização eleita, é necessário fixar o conteúdo com precisão,
para atribuir a cada uma das matérias ou temas, o número de horas necessárias sobre o
total das 250 horas efetivas totais dedicadas ao programa do FIB.
B – a amplitude de certos temas (por exemplo, História Judia), que para serem
tratados mais que superficialmente, exigem um número de horas importante.
- 64 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
- 65 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
A “tradução” do programa do FIB (250 horas totais) num programa anual de 125
horas, traz acoplado vários problemas que enumeramos na sequência:
E, evidentemente, uma conclusão anual deve revisar o que foi realizado para
melhorar o nível e as técnicas.
O ensino do hebraico não foi incluído no FIB, (ver a parte da Formação Geral).
- 66 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
Sionismo e
Sionismo
Socialista 25 17 hs. 8 hs. 10 hs. 8 hs.
Problemas do
Mundo
Moderno 11 7 hs. 4 hs. 7 hs. 4 hs.
Observações:
+ as 48 horas de Jornadas de estudo são realizadas com 8 jornadas de seis horas cada
uma.
+ no programa aqui proposto, os dois ciclos são idênticos, no número de horas e nas
categorias. O objetivo disso é, sobretudo, técnico: permite a realização paralela e
simultânea de dois ciclos ao mesmo tempo, no mesmo lugar, com as mesmas
conferências e atividades, etc.
- 67 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
A FORMAÇÃO IDEOLÓGICA;
e A FORMAÇÃO DE MADRICHIM QUE SE OCUPARÃO DE ATIVAR
AOS JOVENS DE MENOR IDADE.
- 68 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
De todas as formas, não se deve excluir que o movimento local por diversas
razões (boas relações com a comunidade, por exemplo) decida considerar um trabalho
educativo com os jovens de 10 a 14 anos como uma de suas atividades, como um de
seus campos de ação.
Neste caso, poderá utilizar-se uma parte do tempo de férias para preparar
madrichim capazes de trabalhar com as crianças, isto, sem deixar de lado o FIB.
- 69 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
A adoção do sistema horizontal (ver III a3) exige uma reconsideração destas
atividades culturais e artísticas, já que no quadro deste sistema contaremos com a
presença no movimento de membros de mais idade: 18 / 24 anos.
Sobre este tema já tentamos realizar uma análise crítica (ver III b3).
1) Especialização
2) Objetivos Educativos
3) Objetivos Ulteriores
Uma atividade artística e cultural de “nível satisfatório” deverá permitir “sair das
quatro linhas do local, Ken o snif” e ter transcendência pública.
4) Realização
A realização deste tipo de atividades (dança, teatro, música, etc) exigirá, além de
quadros especializados, a utilização de parte do tempo de férias e do ano corrente. Para
isto, fora (ou acrescentado) ao tempo consagrado a outras atividades do movimento.
- 70 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
O aprendizado do Hebraico
O fato do aprendizado do idioma hebraico não ser incluído no plano do FIB, não
implica que esta atividade deixe de ter suma importância.
- 71 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
1 – Introdução p. 72
4 – Quadros de formação p. 88
1) INTRODUÇÃO
- 72 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
Por isso, esta equipe deverá estar composta por membros capazes de resolver
estes problemas.
OS TRÊS PROBLEMAS:
1 - estabelecer para cada categoria (tema ou matéria a tratar) que faz parte do
plano anual de formação (ver programa do FIB – FE – FC), um programa preciso e
qualificado, o que é função, entre outras coisas, do número de horas efetivas anuais
combinadas para cada categoria (por exemplo: Judaismo, 17 horas anuais, etc...)
Estes problemas são numerosos, eles devem ser definidos e conhecidos com
grande antecedência: lugar, número de participantes (incluído membros, quadros de
formação, conferencistas...), condições materiais (sala de reuniões, ambientação...),
datas de chegada e de retorno, segurança, preços, material para levar (geral ou
individual), publicações, propagandas, autorizações, etc...
- 73-
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
TABELA DE RECAPITULAÇÃO
- publicações, autorizações,
propaganda
- 74 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
2) a idade dos “futuros quadros”, que está dedicado ao plano, seu grau de
formação anterior e seu nível intelectual;
- 75 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
- 76 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
A antiguidade
6. O povo de Israel se prepara a ser “um espírito sem corpo” (Moises Hess), ou a
codificação da Halacha.
2. Os fatores de “preservação”:
3. Os tempos modernos:
a – os “falsos messias”;
b – chassidut e mitnagdut;
c – o século do iluminismo;
d – a saída do gueto e a emancipação;
e – antissemitismo (ou o fracasso da emancipação);
f – revolução demográfica (final do século XIX, princípios do século XX).
- 77 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
O HOLOCAUSTO
2. As etapas do Holocausto
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III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
SIONISMO
1. HISTÓRIA
e – O sionismo prático
f – O sionismo socialista
g – O sionismo cultural
j – Sionismo religioso
- 79 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
e – Antissemitismo e antissionismo
Conclusão:
- 80 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
A SOCIEDADE ISRAELENSE
3. Problemas atuais
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III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
O KIBUTZ
4 – PLANOS E PROGRAMAS
- 83 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
4 – O kibutz do futuro
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III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
Questionário preparatório
- 85 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
- 86 -
SHABAT DOMINGO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA
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III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
4 – QUADROS DE FORMAÇÃO
Para que esta formação seja “válida” (ou seja, formação de um membro
capacitado para ativar e militar), esta formação deve ser planejada e sistemática.
O que implica:
Sem uma equipe assim, e na ausência de uma “Escola de Formação”, não pode
existir uma formação “válida”.
O local:
Uma das principais funções do local (Ken, snif), será servir de base para a
preparação (a nível local) e para o ensino (parcial) a este processo de formação (ver em
III sobre o local)
- 88 -
III. B – FORMAÇÃO IDEOLÓGICA
4 – PLANOS E PROGRAMAS
- 89 -
III. C – AÇÃO IDEOLÓGICA
III. C – 1. INTRODUÇÃO p. 91
1. A ação ideológica p. 94
2. Campos de ação p. 95
III. C – 3 A ALIYAH p. 99
- 90 -
III. C – AÇÃO IDEOLÓGICA
1 – INTRODUÇÃO
Em outras palavras, uma ideologia não tem razão de ser se não é difundida,
transmitida, inculcada.
Porém, estes movimentos halutzianos não estão isentos da esclerose geral que
golpeia ao movimento sionista; e isto pelas seguintes razões:
- 91 -
III. C – AÇÃO IDEOLÓGICA
1 – INTRODUÇÃO
Esta situação de recuo não fez mais do que piorar com o passar dos anos,
porque, entre outras coisas, os quadros locais, os “bogrim”, não tem outra coisa para
fazer fora de realizar a aliyah ou abandonar o movimento depois de chegar a uma idade
bem determinada; e, na medida em que escolhem, por qualquer razão, o segundo
caminho, juntar-se à grande massa de “simpatizantes” do Estado de Israel na Golah.
- 92 -
III. C – AÇÃO IDEOLÓGICA
1 – INTRODUÇÃO
- 93 -
III. C – AÇÃO IDEOLÓGICA
1 – A ação ideológica
É com este processo que propomos duas linhas de ação para empreender
simultaneamente:
a) a ação de superfície
b) a ação de profundidade
a) A AÇÃO DE SUPERFÍCIE
Objetivos:
b) A AÇÃO DE PROFUNDIDADE
Objetivos:
- 94 -
III. C – AÇÃO IDEOLÓGICA
2- Campos de Ação
Notas preliminares:
Por razões de índole tática e outras, esses “projetos” não serão necessariamente
(ao menos numa primeira etapa) realizados pelo movimento, mas que poderão ser
paralelos às suas atividades.
Estes temas não são novos no movimento, mas eles deverão ser desenvolvidos
de forma sistemática.
- 95 -
III. C – AÇÃO IDEOLÓGICA
Relações exteriores: com instituições israelenses, judias e não judias (do tipo
político, juvenil, cultural, etc)
Primeira etapa:
- esta organização será responsável por um objetivo geral como ser: “Clube de
Amigos de Israel”, ou “Curso de Judaísmo e Identidade Judia”, etc;
Segunda etapa:
- “Dar uma mão” aos elementos locais responsáveis, como organizar seminários
e jornadas de estudo;
- 96 -
III. C – AÇÃO IDEOLÓGICA
6 – Autofinanciamento
É uma atividade do movimento em geral (como ser comitê de apoio, de pais, etc)
mas de certas atividades específicas do movimento – intelectuais, artísticas, culturais –
(ver mais adiante “atividades mistas).
Objetivo:
Projetos propostos:
b. “atividades mistas.
- 97 -
III. C – AÇÃO IDEOLÓGICA
b. “ATIVIDADES MISTAS”
ulpán de hebraico;
grupos esportivos.
Estas atividades deverão ter um nível suficientemente elevado para poder atrair e
interessar a pessoas que não pertencem ao movimento.
- 98 -
III. C – AÇÃO IDEOLÓGICA
A agshma atzmit, tal como nós propomos aqui, implica a elevação da idade da
aliyah (de 18 / 20 anos para 23 / 24 anos).
Este fato, que é essencial desde o ponto de vista desta publicação e de sua ideia,
expõe certos problemas que o movimento local deverá resolver:
Eles deverão, então, cuidar para manter o contato entre eles, por meio de
atividades especiais e, eventualmente, considerar a possibilidade de vida em
“comunidade”, na mesma cidade.
- 99-
III. C – AÇÃO IDEOLÓGICA
3 – A ALIYAH
Todas essas razões fazem com que a Aliyah automática e obrigatória numa tenra
idade seja um sistema desastroso e desatualizado; a inércia e a tradição o mantiveram
mais que nenhuma outra razão de ser.
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III. D – MEIOS DE AÇÃO
- 101 -
III. D – MEIOS DE AÇÃO
1 – INTRODUÇÃO
Por isso:
Os responsáveis pelo movimento deverão, então, trazer para este tema mais e
mais reflexão, tempo e esforços.
Dessa forma, se exigirá a criação de quadros militantes especiais para este tema,
sem os quais nenhuma “reorganização” nem aperfeiçoamento serão possíveis.
- 102 -
III. D – MEIOS DE AÇÃO
2 – TÉCNICAS
O “sheliach” “corrige os erros” dos madrichim e dos bogrim, tanto a nível local
como nacional (isto, na medida de que suas capacidades pessoais assim o permitam).
Esta falta será ainda mais evidente quando o movimento inicia uma ação
militante e desenvolve seus campos de ação.
- 103 -
III. D – MEIOS DE AÇÃO
2 – TÉCNICAS
2 – Departamento de administração
a – FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
secretaria, contabilidade, etc...
b – FUNÇÃO ORGANIZACIONAL
3 – Descentralização
2 – TÉCNICAS
Mas, de todas as formas, cria-se uma situação de “trabalho regional” que exige
soluções estruturais e organizacionais: a organização da escala nacional e da escala
local.
Um modelo assim, que responda aos propósitos propostos nesta publicação, terá
suas implicações (entre outras) tanto na utilização dos quadros locais quanto dos
shlichim (que de “supermadrichim” locais devem tornar-se centralizadores regionais,...,
a menos que existam quadros de membros locais que possam realizar esta função).
4 – Meios de locomoção
5 – Autofinanciamento
Por isso, deve-se criar um comitê (vaadá) de finanças (em escala nacional,
regional ou local) cuja principal preocupação deverá ser “mobilizar”os fundos
necessários para a ação global do movimento ou para certas atividades específicas.
- 105 -
III. D – MEIOS DE AÇÃO
3 – AS FUNÇÕES
1. a função de líder
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III. D – MEIOS DE AÇÃO
4 – ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS
+ As “funções do movimento”;
Observações:
b – Esta é também, e sobretudo, a razão pela qual o movimento local “não pode herdar”
uma estrutura organizacional e mantê-la durante longos períodos de tempo. Ao
contrário, essas estruturas devem ser permanentemente REPENSADAS,
MODIFICADAS, REORGANIZADAS, REVISADAS DE FORMA CRÍTICA DE
VEZ EM QUANDO.
e – São estes responsáveis pelo vaadá, entre outros, que farão parte, naturalmente, do
comitê diretivo do movimento. Os membros deste comitê serão também responsáveis
por certas atividades específicas.
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III. D – MEIOS DE AÇÃO
4 – ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS
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III. D – MEIOS DE AÇÃO
5 – O LOCAL
O lugar que ocupa o local (snif, Ken) dentro do conceito educativo “horizontal”,
suas funções e características, já foram destacadas nessa publicação.
O tema do local nos permite reunir e resumir todas as funções que este deverá
cumprir:
Observações:
a- A eleição do local, sua convocação, superfície, divisão interna, depende das funções
que ele deve cumprir, assim como das condições e possibilidade objetivas.
- 109 -
Esta publicação está destinada, principalmente, aos responsáveis pelo
movimento, tanto em Israel como na França (shilichim, bogrim).
Espero que ela responda, de alguma maneira, aos objetivos que estão expostos
na apresentação, e que ela contribua, de uma maneira ou de outra, para o
desenvolvimento futuro do movimento na França e nos demais países nos quais
o movimento é ativo.
Yoel Barkan
Kibutz Chanita
1981
Yoel Barkan, javer da Tnuá Francesa e membro do Kibutz Janita, escreveu esse
trabalho sobre a Tnuá referindo-se, num primeiro momento, a sua Tnuá de
origem; no entanto, estamos seguros que o conteúdo deste trabalho será de
grande interesse também para os chaverim da Tnuá de outros idiomas. Por isso,
nós o traduzimos e publicamos , acentuando a necessidade de uma segunda
leitura crítica para conseguir adaptar as ideias aqui expostas para a realidade de
cada Tnuá.
MADOR AMLAT
1982
- 110 -