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ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
Índice Página
1. Balanceamento............................................................................................................ 03
2. Segurança .................................................................................................................. 04
3. Rotor Rígido e Flexível................................................................................................ 06
4. Princípios de Balanceamento...................................................................................... 09
5. Grau de Qualidade de Balanceamento....................................................................... 10
5.1. Exemplo de Utilização de ´´e``................................................................................. 11
6. Balanceamento de Rotores Rígidos no Campo.......................................................... 12
6.1. Conceitos.................................................................................................................. 12
6.2. Efeito da Força Centrífuga no Desbalanceamento................................................... 15
7. Balanceamento Estático (em um único plano)............................................................ 18
7.1. Balanceamento no Campo com Schenck Vibrotest................................................. 18
7.2. Balanceamento no Campo com SKF CMVA55 e Foto-sensor................................. 18
7.3. Balanceamento no Campo com SKF CMVA10 e Foto-sensor................................. 19
7.4. Método Gráfico......................................................................................................... 20
7.5. Balanceamento Estático sem Medição de Fase....................................................... 23
7.5.1. Método de Oito Pontos.......................................................................................... 23
7.5.2. Método de Três Pontos a 120º.............................................................................. 24
8. Balanceamento Dinâmico em dois Planos.................................................................. 25
8.1. Eletrodos para Balanceamento................................................................................ 26
8.2. Caso 1 – Rotor Rígido.............................................................................................. 26
8.3. Caso 2 – Ventilador Cabine Pintura......................................................................... 29
8.4. Caso 3 – Exaustor de Tiragem................................................................................. 30
8.5. Caso 4 – Exaustor de Gases.................................................................................... 31
8.6. Caso 5 – Moinho Borracha....................................................................................... 32
8.7. Caso 6 – Centrífuga Açúcar .................................................................................... 35
8.8. Caso 7 – Exaustor de Gases ................................................................................... 36
9. Balanceamento de Rotores em Balanço..................................................................... 39
10. Decidindo entre Balanceamento Estático de Dinâmico............................................. 40
10.1. Balanceamento Estático sem Acionamento Mecânico do Rotor............................ 40
10.2. Balanceamento com Limitação da Posição de Correção....................................... 42
10.3. Balanceamento em Múltiplos Planos...................................................................... 43
10.4. Introdução Balanceamento Campo de Rotores Flexíveis...................................... 45
10.4.1.Seqüência Balanceamento Rotores Flexíveis Deformados................................. 47
10.4.2.Seqüência Ensaios Rotor Flexível, Quatro Planos e Isotrópico........................... 47
11. Outros Casos Práticos............................................................................................... 49
11.1. Caso 8 – Torres de Resfriamento........................................................................... 49
11.2. Caso 9 – Ventilador sobre Coxins.......................................................................... 50
11.3. Caso 10 – Compressor Ar...................................................................................... 51
11.4. Caso 11 – Dinamômetro......................................................................................... 52
Anexo 1 – Norma VDI 2056 (Grupo K) Suavidade Funcionamento................................ 56
Anexo 2 – Norma VDI 2056 (Grupo G) Suavidade Funcionamento................................ 57
Anexo 3 – Norma VDI 2056 (Grupo T) Suavidade Funcionamento................................ 58
Anexo 4 – Norma VDI 2056 (Grupo M) Suavidade Funcionamento................................ 59
Anexo 5 – Norma CDA/MS/NVSH 107 Suavidade Funcionamento................................ 60
Anexo 6 – Norma ISO1940/NBR8008/83 Grau de Balanceamento................................ 61
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Todo corpo girante precisa ser balanceado, para que se encontre uma condição de trabalho ideal,
minimizando o efeito da força centrífuga.
Falhas de fundição, porosidades, erros de usinagem, folgas, batidas axiais, radiais, ovalizações,
contribuem sensivelmente para o aumento de vibração por desbalanceamento. Os rotores devem
trabalhar sem vibrações, sem ruído e ter vida longa.
A compensação das forças existentes no equipamento pode ser feita retirando-se massa, adicionando-
se massa ou reposicionando-se alguma massa existente. Portanto, quando um equipamento apresentar
desbalanceamento, significa que ocorreu um destes fenômenos.
Balancear significa compensar as forças atuantes (na maioria das vezes decorrente da distribuição de
massa irregular) em um conjunto rotor, de modo que as forças centrífugas sejam mantidas dentro de
limites aceitáveis .
Duas ações estão combinadas no termo Balancear:
• medição
• correção do desbalanceamento de forças
É recomendável que o balanceamento seja realizado na rotação de trabalho, embora não seja
imprescindível. A consideração necessária a fazer quando o balanceamento for realizado em uma
rotação diferente da de serviço, é quanto ao Grau de Qualidade de Balanceamento requerido .
Um rotor rígido pode ser balanceado em rotação menor que a de operação, porém um rotor flexível
não poderá(ver 3. Rotor Rígido e Rotor Flexível).
Um rotor estará perfeitamente balanceado quando o centro de massa coincidir com seu eixo de
rotação. Em todos os demais casos, o equilíbrio dinâmico do rotor é alterado, provocando
desbalanceamento.
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Para reduzir o risco da adição de massa exatamente no ponto pesado, é aconselhável observar-se o
rotor, fazendo-o girar manualmente, e verificando se ele persiste em parar em uma única posição. Isso
mostrará, grosseiramente, as proximidades da região com massa em excesso. Um pré-balanceamento
poderá ser feito, neste ponto, partindo-se daí para o novo giro do rotor.
Para facilitar a execução deste ensaio, o rotor deverá estar livre em seus mancais (não estar acoplado
com seu acionamento e sem correias, por exemplo).
A segurança deve ser considerada o item de maior importância dentro do trabalho de balanceamento.
Na maioria das vezes, o trabalho de balanceamento está condicionado a necessidade da produção,
determinando que este seja executado o mais rápido possível. Contudo o "líder” do balanceamento
precisa ter boa técnica, calma e equilíbrio, bom senso e liderança, mantendo a sinergia dos envolvidos,
para que acidentes envolvendo o grupo de trabalho não façam parte da execução.
Uma forma de conscientização do perigo eminente aos quais estão expostos os envolvidos, é a
divulgação do poder e força que exerce uma massa caso seja lançada de um rotor em movimento,
informando a todos os valores facilmente calculados:
Exemplos:
Para um rotor de 1m de diâmetro e com rotação de 1800 rpm, teremos:
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• Não permitir a passagem de pessoal diante do rotor quanto este estiver em movimento, mesmo
estando enclausurado.
• Certificar-se da fixação da massa de teste, mesmo que o tempo gasto ao retirá-la seja maior.
• Jamais abrir a tampa de inspeção antes da total parada do rotor.
• Desenergizar o painel de controle ou botões de acionamento ao parar o equipamento.
• Estar sempre atento às partes móveis do conjunto (correias, acoplamentos, hélices, etc).
• Se a fixação da massa de teste ou massa final for feita por solda, verificar se os materiais
envolvidos são compatíveis (rotor, massa de teste e eletrodo de soldagem).
• O uso de EPI’S é indispensável.
• O conjunto só poderá ser ligado com a autorização do líder do balanceamento.
Algumas situações de risco passam a ser mais freqüentes pelo simples fato de que passa-se a executar
as mesmas tarefas com uma maior confiança. Esta confiança alimenta a situação de risco, e diminui a
preocupação com as possíveis causas de acidentes que rodeiam a execução de um balanceamento.
A pressão externa efetuada por parte da produção é outro fator que faz com que se “esqueça” dos itens
relacionados à segurança.
A integridade física é a maior vitória que pode-se ter após o enfrentamento de inúmeros problemas
com o funcionamento de equipamentos.
4. Risco de soltura dos mancais do equipamento 4. Verificar os níveis de vibração e desligar antes
por vibração elevada. de atingir a rotação, se necessário.
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Outros cuidados precisam ser tomados, ligados diretamente às pessoas envolvidas no balanceamento.
A execução se caracteriza por várias partidas do equipamento, sendo que ocorre intervenção no rotor,
entre uma partida e outra, de modo que as pessoas estarão fisicamente expostos, em contado direto
com o rotor.
Às vezes, tem-se que entrar com o corpo todo dentro de um equipamento em processo de
balanceamento. Em hipótese alguma pode haver falha, que coloque o rotor em movimento
indevidamente, nestes momentos em quem estamos vulneráveis.
As pessoas são mais frágeis que o aço, certamente, embora, às vezes se esqueçam disto, e desafiando
esta simples constatação, correm riscos desnecessários.
Acidentes acontecem por diversos tipos de falhas.
Além da segurança das pessoas, a proteção para com os equipamentos também é item bastante
relevante na execução de balanceamento no campo. Para uma maior proteção das pessoas e também
dos equipamentos, alguns procedimentos importantes são:
. Verificar os níveis de vibração para decidir sobre um balanceamento estático antes de girar o
equipamento.
. Consultar o histórico do equipamento para saber-se o comportamento do rotor quando se adiciona
massa. De preferência uma execução anterior com mesma instrumentação da atual.
. Em exaustores que trabalham com gases quentes, fechar sempre o damper de entrada e saída para
aliviar o acionamento na partida.
. Também é recomendada a realização do balanceamento a quente.
. Em motores elétricos observar o tempo entre as partidas, pois as partidas exigem entre 5 e 8 vezes a
corrente nominal.
. Em acionamentos à vapor, aquecer antecipadamente a turbina, drenar a tubulação e corpo da turbina.
VERIFICAR DUAS VEZES se a válvula de escape está aberta e só então autorizar a partida.
. Em acionamentos elétricos verificar a amperagem atual e comparar com a nominal para evitar
consumo elevado de potência.
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Obs.: Rotores de pás retas e de pás voltadas para a frente têm tendência a elevar muito o consumo de
potência, com o aumento do fluxo e densidade dos gases. É o caso de diminuição de temperatura de
gases, aliada à falta de estanqueidade de dampers ou venezianas de controle do fluxo de gases.
Por isso, todos são responsáveis por “fazer segurança”, durante o envolvimento do grupo de
trabalho, porém, cabe ao líder do balanceamento, e só a ele, a delegação de autorização para “ligar” o
equipamento e também para entrar no equipamento. Nunca é demais repetir!
Rotores com velocidades periféricas de 120 m/s (432 Km/h), são absolutamente comuns nas
indústrias.
Um pequeno rotor possui capacidade destrutiva de lançar projéteis em nosso ambiente de trabalho. Os
envolvidos sempre estão bem perto do equipamento nesta hora.
Não é, certamente, um trabalho para amadores.
Plano de balanceamento é o local escolhido no rotor para efetuar a correção (adição ou retirada de
massa), sendo considerado um plano imaginário perpendicular ao eixo axial do rotor.
O conjunto rotor é formado pelo rotor propriamente dito, eixo, componente de transmissão (polia,
acoplamento, roda dentada, etc), e pode ter ainda outros componentes funcionais (tambor de freio,
volante de inércia, disco com aletas de ventilação, etc).
Todo conjunto rotor tem muitas freqüências próprias de vibração, ou freqüências ressonantes. Um
conjunto rotor pode ser destruído, se for submetido a uma excitação externa constante de freqüência
idêntica à freqüência ressonante do conjunto rotor.
No caso de máquinas rotativas, esta freqüência ressonante é conhecida como rotação crítica.
As condições de apoio influenciam a localização da rotação de um conjunto rotor.
Por exemplo:
A B A B
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Um mesmo conjunto rotor, apresenta localização diferenciada da primeira rotação crítica, somente
devido à alteração de seus apoios.
Muitos equipamentos são projetados de modo que seus conjuntos rotores tenham rotação de serviço
abaixo da primeira rotação crítica.
É recomendado que a primeira rotação crítica se situe 50% acima da rotação de serviço de um
conjunto rotor. Desta forma, teremos um ROTOR RÍGIDO, que não apresenta deflexão significativa
de seu eixo suporte, para qualquer rotação abaixo da rotação de serviço.
Isto proporciona o confortável benefício de poderem ser balanceados em uma rotação menor que a
rotação de serviço, bastando alterar proporcionalmente o “grau de qualidade de balanceamento” (ver
5. Grau de Qualidade de Balanceamento).
Os ROTORES RÍGIDOS apresentam facilidades para balanceamento, pois no máximo dois planos de
correção são necessários. Os ROTORES RÍGIDOS se comportam de modo que, atingindo o
desbalanceamento residual admissível desejado, na rotação de balanceamento, o desbalanceamento
residual se manterá admissível para qualquer rotação menor ou igual à de serviço.
ROTOR RÍGIDO, portanto, é aquele cuja a rotação crítica se encontra acima de 50% da rotação de
trabalho, aproximadamente, fazendo com que, desta forma, não haja uma deflexão significativa de seu
eixo suporte, para qualquer rotação abaixo da rotação de serviço.
O desenvolvimento de máquinas cada vez mais velozes elevou a rotação de serviço para acima da
primeira rotação crítica dos conjuntos rotores destas máquinas, de modo que para atingir a rotação de
serviço, o conjunto rotor passa obrigatoriamente pela primeira rotação crítica. Esta passagem deve ser
feita no menor tempo possível, para minimizar os efeitos da vibração observada na freqüência
ressonante.
Uma vez localizada a rotação de serviço acima da primeira crítica, é necessário verificar a posição da
segunda rotação crítica em relação à rotação de serviço. É recomendado que nestas circunstâncias, a
rotação de serviço fique 50% acima da primeira crítica, e que a segunda crítica esteja 50% acima da
rotação de serviço.
A aplicação destes valores na prática, é alterada pelos fabricantes de equipamentos, que garantem
ainda assim boa performance.
Por exemplo, motores elétricos de rotores rígidos, são projetados para rotação de serviço em 1770
rpm, estando a primeira crítica em torno de 2300 rpm (30% acima). Motores elétricos de rotores
flexíveis tem a primeira rotação crítica localizada em 2500 rpm, estando a rotação de serviço em 3570
rpm (43% acima da primeira crítica), e a segunda rotação crítica em 4700 rpm (32% acima da rotação
de serviço).
Geradores elétricos de grande porte, de rotores flexíveis, com possibilidade de sobrevelocidade
(distúrbio que provoca aumento da velocidade de serviço em 20% por exemplo) tem a segunda
rotação crítica 25% acima do ponto máximo de sobrevelocidade, o que dá 50% acima da rotação de
serviço (1,2 x 1,25 = 1,5).
Ao passar pela primeira rotação crítica, os conjuntos rotores apresentam deformação significativa por
flexão de seus eixos e assim permanecem na rotação de serviço.
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ROTOR FLEXÍVEL é aquele cuja rotação critica se encontra 50%, aproximadamente, abaixo da
rotação de trabalho, ou seja, para que o rotor atinja a rotação de trabalho ele passa obrigatoriamente
pela 1ª rotação crítica. Esta passagem deverá ser feita no menor tempo possível, para que se possa
minimizar os efeitos da vibração observados na freqüência de ressonância. É recomendado também
que a 2ª rotação crítica se situe 50 % acima da rotação de trabalho, para que se possa garantir uma boa
performance do equipamento.
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Um rotor é balanceado, colocando-se uma massa de correção de tamanho correto, numa posição onde
ela neutralizará a ação da força desbalanceadora do rotor. O tamanho e a posição da massa de correção
deve ser determinado.
O balanceamento no campo, é feito através de alterações provisórias na distribuição de massa de rotor,
adicionando massas de teste, medindo a fase resultante e a magnitude de vibração nos mancais.
Estes ensaios facilitam a determinação da massa de correção e sua localização, com ajuda de
equipamentos eletrônicos ou calculadora de bolso.
Dentro de um espectro de freqüência do sinal de vibração, o desbalanceamento é visto como
acréscimo da vibração na freqüência de rotação do rotor. A vibração devida ao desbalanceamento é
medida por meio de transdutor colocado na carcaça do mancal.
O sinal filtrado passa ao medidor de vibrações, o qual mostra sua magnitude. A fase pode ser medida
através de lâmpada estroboscópica, ou através de fotosensor (medidor de fase) na maioria dos
instrumentos. É possível fazer o balanceamento sem medições de fase, porém, não é um método
produtivo, embora útil em situações particulares.
A instrumentação de última geração possui programas internos que fazem os cálculos das massas de
correção automaticamente após a inserção de alguns dados. A rapidez ficou maior.
Um item importante no balanceamento é a escolha da massa de teste, pois é necessário muito cuidado
ao adicionar-se uma massa em um rotor que já apresenta vibrações significativas.
O desbalanceamento específico é usado para calcular o tamanho da massa de teste, a qual será usada
durante o balanceamento para alterar temporariamente a distribuição de massa no rotor, ajudando a
quantificar o desbalanceamento residual e a identificar a sua localização.
Para estimar o valor de uma massa de teste conveniente, a partir da massa do rotor “M” (kg), do raio
de correção “r” (mm) (no qual a massa de teste será provisoriamente afixada e posteriormente a massa
de correção definitiva), e do desbalanceamento específico requerido “e” (g.mm/Kg), usa-se a massa
residual máxima admissível m (g): mx = e . M
r
Uma massa de teste conveniente é cinco a dez vezes o valor da massa residual máxima, tendendo à
cinco em rotores leves de alta rotação (acima de 1750 rpm, por exemplo), e tendendo à dez em rotores
pesados e de baixa rotação (600 rpm, por exemplo).
A experiência do executante e o seu domínio sobre o equipamento a ser balanceado são de
fundamental importância para uma escolha segura. Às vezes, decidir por uma massa de teste menor
que a calculada é uma atitude cautelosa, pois o primeiro giro do rotor dará referências seguras quanto
à escolha, enquanto que uma inclinação por uma massa de teste maior pode provocar um aumento
indesejado da vibração se for colocada próxima ao ponto pesado do rotor.
Apesar dos cuidados com a seleção da massa de teste, pode ocorrer de o ensaio não propiciar
alterações adequadas nas forças para o cálculo do balanceamento. Antes de usar os resultados da
aplicação da massa de teste para calcular a massa de correção, é muito importante verificar se os
resultados são adequados. Algumas possibilidades podem acontecer:
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∆ø é a diferença entre a fase medida antes da massa de teste ser colocada e depois.
∆v é a diferença entre o nível de vibração medido antes da massa de teste ser colocada e depois.
Observações:
Se a mudança de fase (∆ø) é menor que 25°, o tamanho da massa de teste deve ser aumentado ou a
massa de teste deve ser movimentada.
Se a mudança do ângulo de fase (∆ø) é maior que 25°, os valores medidos podem ser usados para
calcular as massas e ângulos de correção.
Se a fase permanecer a mesma, mas a vibração mudar significativamente (> 50 %), o resultado pode
ser aceito.
Mesma fase com aumento da vibração significa que a massa de teste foi colocada próxima ao ponto
pesado.
Mesma fase com redução da vibração, significa que a massa de teste foi colocada próxima de 180° do
ponto pesado.
Se por algum motivo, for necessário colocar a massa de correção calculada em um raio diferente
daquele onde a massa de teste foi colocada, então vale a relação:
mc = m . r
rc
Onde: mc é a massa de correção a ser colocada no raio rc.
rc é o raio diferente de r onde será colocada a massa de correção,.
m é a massa de correção calculada que deveria ser colocada no raio r.
r é o raio onde foi feito o ensaio com a massa de teste e onde deveria ser
colocada a massa de correção m.
Outro comentário importante sobre balanceamento de rotores rígidos, é com referência à rotação de
execução do balanceamento: é preferível, porém não imprescindível, balancear um rotor em sua
rotação de serviço.
Em muitos casos não é possível girar o rotor em sua rotação de serviço, durante a operação de
balanceamento.
A consideração necessária a fazer, quando balanceando em rotação menor que a de serviço, é quanto
ao Grau de Qualidade requerido para o balanceamento.
Quando balanceando um rotor em rotação menor que a de serviço, a Qualidade de Balanceamento
deve ser mudada proporcionalmente à diminuição da rotação.
Por exemplo, se um rotor tem sua rotação de serviço em 3000 rpm, e é requerido um Grau de
Qualidade G 6,3, e esse rotor está sendo balanceado em 500 rpm, ele deve ser balanceado com Grau
de Qualidade G 1,0.
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Não se consegue, na prática, um balanceamento ideal do conjunto que está sendo balanceada, devido
às tolerâncias de fabricação. Para diferentes tipos e tamanhos de máquinas, o nível de vibração
considerado como excessivo, varia consideravelmente.
Por exemplo: um nível de vibração aceitável em um compressor de pistões alternativos, deverá,
possivelmente, destruir um toca fitas.
É importante classificar o rotor a ser balanceado, de acordo com o nível de vibração recomendado.
Nos anexos 1 à 4, encontram-se recomendações baseadas nas normas ISO 2372, VDI 2056, com
referências de vibrações utilizadas em balanceamentos no campo.
No anexo 5 tem-se referências da CDA/MS/NVSH 107: Vibration Limits For Maintenance (10 à
10.000 Hz), que apresenta valores admissíveis de vibração úteis em função da potência e rotação de
vários tipos de equipamentos.
No anexo 6 tem-se a Tabela de Grau de Qualidade de Balanceamento e alguns exemplos típicos de
cada Grau, baseado na norma ISO 1940/VDI 2060, adequado para execução em máquinas
balanceadoras.
Uma vez escolhido o Grau de Qualidade de Balanceamento, a máxima tolerância residual de
desbalanceamento pode ser determinada, se a rotação de serviço do rotor é conhecida. O valor obtido
é o nível de tolerância máxima de desbalanceamento específico, após o balanceamento: e = m . r
(g.mm/Kg)
M
ou deslocamento do centro de gravidade e [ µm ], para o caso de desbalanceamento estático.
Um rotor de bomba, com diâmetro de 400 mm, pesa 12 Kgf, e gira à 3600 rpm. Determinar o Grau de
Qualidade do balanceamento e a massa residual admissível, se o raio de correção será de 190 mm.
De acordo com a ISO 1940 - Grau G 6,3: entrando-se no monograma do Anexo 6, com 3600 rpm,
subindo até encontrar a curva Grau 6,3 e traçando uma horizontal, vamos encontrar no eixo das
ordenadas: e = 16,5 g.mm/Kg.
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Esta massa calculada é a quantidade da massa desbalanceadora que pode haver , estando tal massa no
raio r.
Se a correção de balanceamento for feita em dois planos, sendo o rotor de massa uniformemente
distribuída em torno do centro de gravidade, então para cada plano toma-se o valor do
desbalanceamento residual específico, dividido por dois.
Se o rotor tem distribuição de massa não uniforme, como o da ilustração abaixo, a tolerância de
desbalanceamento residual específico é diferente para cada plano de correção.
A posição do centro de gravidade divide o rotor numa relação de 1/3 : 2/3 na ilustração.
Então o desbalanceamento residual específico do mancal A é 2/3 do desbalanceamento residual
específico total, enquanto que no mancal B é 1/3 do total.
Plano A
Plano B
rA rB
Mancal A
Mancal B
CG
1/3 2/3
eA = 2/3 . e eB = 1/3 . e
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Desbalanceamento Estático
r = raio do círculo descrito pelo ponto da massa desbalanceadora em relação ao centro de rotação
[m].
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também ser feito por remoção de material, executando furações, fresagem ou esmerilhamento, por
exemplo.
Este balanceamento pode ser executado tanto em máquina balanceadora quanto no campo.
e = deslocamento do centro de e
D
gravidade I S I
S = Centro de gravidade R
D = Desbalanceamento R
F = Força centrífuga
I-I = Eixo de inércia
R-R = Eixo de rotação
Uma massa de mesmo valor, colocada no mesmo raio a 180° da massa desbalanceadora é suficiente
para retornar o centro de gravidade ao centro de rotação.
O BALANCEAMENTO ESTÁTICO implica na redução de forças primárias dentro de um plano,
adicionando massa de correção somente neste plano.
Muitas peças rotativas que tem massa concentrada mais próxima de um plano, como volantes, rebolos,
discos de freio, rotores simples de bombas, e outros, podem ser consideradas como problemas de
balanceamento estático. Se um rotor tem diâmetro maior que 7 à 10 vezes a sua largura, é
normalmente considerado como rotor de plano único, para efeito de balanceamento.
O balanceamento estático não significa que não haja partida e giro do rotor, mas sim que a adição de
massa seja feita em apenas um plano.
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O desbalanceamento
somente pode ser
corrigido, fazendo-se
medições de vibrações
com o rotor girando e
adicionando massas de
correção em dois planos.
A diferença entre o equilíbrio estático e o equilíbrio conjugado, é vista na ilustração abaixo. Quando o
rotor está parado, as massas dos extremos se equilibram, entretanto, quando ele gira, um forte
desbalanceamento é observado.
O DESBALANCEAMENTO
DINÂMICO é uma combinação
de desequilíbrio estático e
conjugado, e bastante comum de
ser encontrado em rotores. Para
corrigir o desbalanceamento
dinâmico, é necessário fazer
medições de vibrações em dois
planos de referência, aos quais
serão adicionadas as massas de
correção.
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conjugado dinâmico
estático
F1 F1
e
CG e
CG
CG
F2
F F2
A Força centrífuga aumenta com o quadrado da rotação do rotor, e atuando como força adicional no
mancal, reduzirá a sua vida útil. A seguir vê-se alguns exemplos da correlação entre força centrífuga,
massa desbalanceadora, raio de localização da massa e rotação, que dá uma boa idéia das grandezas
geradas.
Fc = 1,1 . 10-9 . m . r. n²
Onde: Fc [Kgf], m [g], r [mm], n [rpm].
Exemplo 1: Um rotor girando à 1750 rpm, com uma massa desbalanceadora de 420 g, num raio de 80
cm, provocará uma força centrífuga de Fc = 1,1 . 10-9 .420 . 800. 1750².
Fc = 1029 Kgf (10084 N)
Exemplo 2: Um rotor girando em 1200 rpm, com uma massa desbalanceada de 1,2 Kg, num raio de
0,3 m, provocará uma força centrífuga de: Fc = 1,1 . 10 -9 .1200 . 300 . 1200² .
Fc = 570,0 Kgf (5588 N).
63
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Exemplo 3: Um rotor em balanço, conforme a figura abaixo, gira em 1750 rpm, pesa 230 Kgf, com
diâmetro externo do rotor = 1300 mm, eixo de 63,0 mm de diâmetro, em aço de tensão admissível à
flexão de 10 Kgf/mm² . Comparando apenas os efeitos de flexão, nota-se a gravidade da influência de
uma massa desbalanceada de 850 g, localizada num raio de 625 mm.
250
3
d = 2,17 Mf
σf
Portanto, 3
d = 2,17 57500 d = 39 mm < 63,00 mm
10
Portanto,
Mf = ( 230 + 1790 ) . 250 Mf = 505000 Kgf . mm
3
d= 2,17 505000 d = 80,2 mm > 63,00 mm
64
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10
Portanto, o eixo que estava inicialmente bem dimensionado à flexão, é agora insuficiente para suportar
a carga não prevista, e se operar nestas condições, sofrerá ruptura por fadiga.
Neste exemplo, claramente nota-se a importância de se manter balanceados os equipamentos rotativos
de uma planta.
Após ter sido feita a análise de vibrações de um rotor, e diagnosticado que é caso de balanceamento
estático, a correção pode ser executada seguindo-se um dos procedimentos a seguir:
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Trim Weight
Pressionar ENTER em Trim Weight e o CMVA10 pressionar a massa e o
ângulo de correção; essa massa será colocada no rotor sem retirar a
massa anterior.
Para outros equipamentos o procedimento deve ser adequado, sendo que as variações serão
pequenas com relação aos equipamentos acima citados.
EXEMPLO: Um ventilador de diâmetro externo 1200 mm, pesa 400 Kgf, gira à 1180 rpm, sendo
acionado por um motor de 92 KW, apresentou vibrações excessivas após ter sido recuperado com
solda em regiões desgastadas das pás.
Utilizando um equipamento Schenck Vibrotest, a primeira medição mostrou vibração inicial (d0) =
126 µm, e um ângulo de fase = 6 (número observado parado na direção do transdutor, por exemplo,
entre as 16 divisões feitas). Para fase 6, o ângulo = 6 . 360º = 135º.
16
No anexo 4, observa-se que em 1180 rpm (19,6 Hz), 126 µm se situa na região de correções urgentes.
Cálculo da massa de teste:
Mt = ( 5 ~ 10 ) . mx mx = e . M
r
Portanto, 35 g é a máxima massa residual desbalanceadora que pode haver no raio de 570 mm deste
rotor.
Foi escolhida uma massa de teste de 250 g ( ~ 7.mx )
A massa de teste de 250 g foi colocada no círculo de correção de raio 570 mm.
Virando a máquina, observou-se uma vibração de: dr = 80 µm e fase nº 9 ( 9 . 22,5 = 202,5º ).
Para fazer-se a resolução pelo método gráfico, escolhe-se uma escala adequada para representar os
vetores em seus ângulos.
Vo = 126
202.5°
68
135° 277°
Vr = 80
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comp. = + 38º
Como o ângulo indicado é positivo, a massa de compensação deve ser colocada num ângulo de 38º da
posição onde a massa de teste foi montada, medindo no sentido da rotação.
Em caso de ângulo de compensação negativo, então deve-se colocar a massa no sentido contrário ao
sentido de rotação.
Colocou-se, então, uma massa de 245 g na posição solicitada, pois com a necessidade de soldá-la ao
rotor, as 17.5 g faltantes seriam completadas pelo depósito de solda.
Ligando novamente o equipamento, foi possível constatar a suavidade de funcionamento, com uma
leitura final de 8 µm.
O método gráfico pode ser simplificado da seguinte forma:
d0 = 126 µm dr = 80 µm
f0 = 6 fr = 9.
A mudança no ângulo auxilia no cálculo do ângulo de correção.
Foi de fase 6 para fase 9, portanto: (9 - 6) . 22,5º = 67,5º.
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Plotando-se os vetores em escala e Vr iniciando-se no final de Vo, Vt pode ser lido diretamente no
gráfico, assim como o ângulo.
Vr
120
80
67.5° 38° Vt
126
Vo
Vt = 120,6.
comp. = ± 37,78º.
comp. = + 37,78º
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Para a utilização dos equipamentos Schenck e B&K 2515, o uso de programa de calculadora
eletrônica facilita a aplicação do modo analítico de forma confiável e simples.
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270° 90°
mO mt
225°
135°
180°
6. Resolução gráfica:
• Escolha uma escala adequada para traçar o gráfico.
• Utilizando a escala adotada, traçar um círculo com raio igual ao valor V0.
• Sobre o círculo de raio V0, marque os pontos nº 1, 2 e 3, na mesma posição angular conforme
foram marcados sobre o rotor.
• Com o centro em 1, traçar um círculo de raio V1.
• Com o centro em 2, traçar um círculo de raio V2.
• Com o centro em 3, traçar um círculo de raio V3.
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Estas três últimas circunferências se cruzam em um ponto comum P, que unido ao centro O do círculo
de raio V0, define a posição angular em que deve ser colocada a massa e correção para balancear o
rotor, que terá o seguinte valor:
m0 = mt . Vo
OP
m0 = massa de correção ( g )
mt = massa de teste ( g )
OP = segmento OP medido
diretamente no gráfico ( mm )
V0 = utilizar o comprimento
representado no gráfico ( mm )
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O cuidado com a medição de fase durante as medições, a localização correta do ângulo de correção
requerido, a tara correta das massas de testes, o acréscimo final de material devido à soldagem, são
alguns itens com grande influência sobre a qualidade final do trabalho. Em rotores com rotação
elevada, como por exemplo 3600 rpm, um pingo de solda implica em uma diferença bastante grande
no resultado final. A solda também deve ser calculada para que não se ultrapasse o peso calculado. É
comum achar-se que o balanceamento não está sendo feito corretamente, sendo que o problema é
apenas uma pequena diferença de massa na colocação ou retirada.
A tabela a seguir relaciona diversos tipos de eletrodos e seus respectivos pesos por centímetro para
que sejam considerados no momento da fixação das massas.
Havendo necessidade, todo o procedimento do balanceamento deve ser repetido, sendo que a condição
atual passa a ser o ponto de partida para o balanceamento prosseguir.
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Exemplo 1: Na execução de balanceamento em uma máquina com rotor rígido sustentado por dois
mancais, obteve-se as seguintes medições:
V1.0 = 8,0 mm/s, fase 233º - desbalanceamento original medido no plano 1, sem massa de teste.
V2.0 = 15,6 mm/s, fase 253º - desbalanceamento original medido no plano 2, sem massa de teste.
V1.1 = 5,6 mm/s, fase 150º - medição no mancal 1 com a massa de teste colocada no plano 1.
V2.1 = 8,7 mm/s, fase 332º - medição no mancal 2 com a massa de teste colocada no plano 1.
V1.2 = 9,7 mm/s, fase 139º - medição no mancal 1com a massa de teste colocada no plano 2.
V2.2 = 11,7 mm/s, fase 192º - medição no mancal 2 com a massa de teste colocada no plano 2.
A massa de teste utilizada foi de 4,0 g. Após o cálculo, os valores obtidos foram:
Plano1: 1,8 g para um ângulo de 71,3º da posição da massa de teste, medido no sentido da rotação,
isto é, + 71,3º.
Plano 2: 3,1 g para um ângulo de 70,7º da posição da massa de teste, medido no sentido contrário
ao da rotação, isto é, -70,7º
O mesmo problema resolvido através da notação vetorial, mostra a origem dos cálculos, para a
confecção de programa para calculadora. Na figura abaixo, têm-se o diagrama e os vetores.
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V V ϕ a jb COMPOSIÇÃO
V1.0 8,0 233º -4,81 -6,39j
V1.1 5,6 150º -4,85 2,80j
V1.2 9,7 139º -7,32 6,36j
V2.0 15,6 253º -4,56 -14,92j
V2.1 8,7 332º +7,68 -4,08j
V2.2 11,7 192º -11,44 -2,43j
V1.1 - V1.0 -0,04 9,19j
V2.1 - V2.0 +12,24 10,83j
V1.2 - V1.0 -2,51 12,75j
V2.2 - V2.0 -6,88 12,49j
VETORIAL DAS
FORÇAS
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Os valores medidos do nível de vibração e ângulo de fase estão em coordenadas polares, para a
grandeza de vetor V. Quando um sistema de coordenadas cartesiano é usado, com componentes reais
e imaginários, onde V = a + jb, uma solução matemática para as equações( ( 3 ) e ( 4 ) pode ser
calculada.
Coordenadas polares são convertidas para coordenadas cartesianas por meio de duas equações:
a = V . cos ϕ e b = V . sen ϕ
Convertendo para coordenadas polares, os valores da tabela anterior podem ser calculados.
Por exemplo:
V1.1 - V1.0 = ( -4,85 + 2,80j ) - ( - 4,81 - 6,39j ) = ( -0,04 + 9,19 ).
Que simplificando fica: Q2 = + 0,2559 - 0,7314j, que pode ser reconvertido à coordenadas polares por
meio das seguintes equações:
V= + a2 + b2
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= 1,76 g à 71,31º
= 3,08 g à - 70,7º
Comparando-se estes resultados com os resultados obtidos usando a calculadora programável, têm-se
os mesmos valores.
As massas foram colocadas conforme indicações, e foram medidos os níveis de vibração final, sendo
de 0,3 mm/s para o mancal do plano 1, e 0,5 mm/s para o mancal do plano 2.
Após persistir a vibração elevada, foi balanceado, então, o rotor com seu respectivo induzido (rotor do
motor), também em máquina balanceadora. Ainda assim, o problema persistiu.
Após estas tentativas, foi necessário um balanceamento dinâmico no campo, que foi feito com
sucesso, conforme pode ser visto na seqüência do balanceamento:
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COMENTÁRIOS: No ensaio 1, a diferença de fase entre os mancais 1 e 2 é de 82,5° e os níveis de vibração estão
próximos, sugerindo balanceamento em dois planos. A colocação da massa de teste de 20 g no plano 2 reduziu a
vibração no mancal 1, mais do que quando foi colocada no plano 1, na mesma direção.
As alterações de fase durante o ensaio foram mais significativas para o mancal 1 do que para o mancal 2. Neste caso,
este comportamento indica a necessidade de o balanceamento ser feito em dois planos.
Nos ensaios 2 e 3, conforme os níveis de vibração foram sendo reduzidos, as fases dos mancais 1 e 2 foram se
aproximando.
Neste caso o rotor não estava se comportando como rotor rígido, pois sendo balanceado em rotação
menor que a de serviço apresentava comportamento diferente daquele da rotação de serviço, tomando
uma posição de giro diferente.
Os cálculos mostraram que isto acontecia porque a rotação crítica do conjunto induzido-rotor estava
somente 20 % acima da rotação de serviço, de modo que com o aumento da rotação, ocorria deflexão
do eixo, com deslocamento do centro de massa com relação ao centro de giro do conjunto rotor,
causando vibrações elevadas.
Este comportamento só pode ser corrigido com a execução de balanceamento dinâmico na rotação de
serviço.
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COMENTÁRIOS: A diferença de fase tomada entre os mancais 1 e 2 é de 34,5° e os níveis de vibração estão próximos.
A massa de teste colocada no plano 1 reduziu mais a vibração no mancal 2 do que no mancal 1, e a massa de teste
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colocada no plano 2 na mesma direção que no plano 1 reduziu a vibração no mancal 2, porém aumentou no mancal 1.
Caso 4: Um exaustor de
gases montado em balanço,
foi balanceado conforme a
seqüência a seguir. O
desbalanceamento ocorreu
devido o desgaste por
abrasão das pás do rotor.
COMENTÁRIOS: A influência no mancal 1 da massa colocada no plano 2 é maior que a influência desta mesma massa
colocada no plano 1.
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3 4
Caso 5: Um moinho para trituração de material
plástico, com rotação de 542 rpm, conforme
croqui, apresentava vibração elevada nos
mancais de apoio. Foi executada análise de
vibração nos mancais e constatado que esta
vibração acontecia em 1x rpm.
O rotor é composto por um corpo mais um jogo
de facas que serve para triturar o plástico e que é
montado sobre o primeiro. Este jogo de facas
pode sofrer quebras ou desgastes. 2 1
Dados: diâmetro da polia movida: 1000 mm.
comprimento da correia: 5800 mm.
rotação do rotor: 542 rpm.
O peso estimado do rotor é aproximadamente
1500 kg.
Houve a troca dos jogos de facas, por quebra.
Após a nova montagem, houve
desbalanceamento do conjunto.
A condição inicial do moinho era:
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83
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Este equipamento pode ser balanceado em um único plano, ficando em bom estado quanto à
vibrações.
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COMENTÁRIO: A massa de teste é inversamente proporcional ao raio de correção. Menor raio de correção necessita
de uma massa de teste maior e vice-versa.
Espectro ponto 4.
86
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A forma construtiva deste tipo de rotor facilita a sua aplicação em muitos projetos, porém, do ponto de
vista de vibrações, se mostram menos tolerantes à falhas na distribuição de massa.
88
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Estas falhas podem ser provocadas devido à desgaste das pás do rotor por abrasão ou corrosão. Outro
modo de falha, que chamamos de
“induzida”, é quando um rotor em
balanço passa a vibrar muito, logo
após uma intervenção de
manutenção, sendo que
anteriormente
não vibrava tanto. O que ocorre, é
que, se por algum motivo, o rotor
foi desmontado de seu cubo, após a
nova montagem, na mesma posição
anterior em relação ao cubo, ele
pode vibrar em operação, pois a
falta de pinos-guia permitirá uma
mudança do centro de massa do
rotor em relação ao centro do giro,
devido às folgas existentes entre os
parafusos de fixação e as furações
do corpo do rotor.
O balanceamento de rotores em balanço, que possuem comprimento do rotor menor que 1/7 a 1/10 de
seu diâmetro, pode ser executado em um único plano, fazendo medições no mancal que é mais
influenciado pela massa de teste ( normalmente mancal 1 ).
Para rotores de
comprimento
significativo, a
distribuição de massa
se distancia da forma
em disco, sendo
normalmente
necessário dois planos
de correção para
execução de
balanceamento.
As massas de teste
podem ser colocadas
conforme a ilustração, e
o procedimento é o mesmo do balanceamento em dois planos.
O plano 2 se localiza mais distante dos mancais 1 e 2 (y > x) , portanto, a massa de teste calculada a
ser colocada no plano 2, deve ser reduzida na proporção y/x.
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Após estar com os mancais livres, imagine que o rotor pare de girar na posição abaixo (1).
Colocando-se uma massa conhecida a 90° da posição de parada, teremos o giro conhecido (ângulo que
poderá ser medido) do rotor.
1 C1 3
2
Vd α R
Vd α
Vd
cosα = Vd
R
Vd = cosα . R Substituindo-se R por (1):
Vd = cosα . C1
senα
90
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Portanto:
Vd = cosα . C1, o que implica
senα α . C1
Vd = cotgα
Após conhecer-se o valor de Vd, basta fixar uma massa equivalente a 180° de Vd.
É verdadeiro que rotores que se aproximam do formato de disco são balanceados estaticamente,
utilizando apenas um plano de correção, fazendo medições em um dos mancais, e nestes casos a
decisão está bem clara. Também não se deve esquecer de medir a vibração nos dois mancais, após o
término do trabalho, para que não haja surpresa posterior.
Pode haver dúvida em alguns casos, em rotores que apresentam dois planos para correção, conforme
aumenta a relação entre comprimento e diâmetro. Para auxiliar na decisão entre balanceamento
estático ou dinâmico, é importante observar os níveis de vibração originalmente encontrados nos
mancais 1 e 2, e a correlação entre as respectivas fases tomadas numa mesma direção. Em seguida, a
análise da influência de cada massa de teste nos mancais, pela alteração do nível de vibração e ângulo
de fase deve ser realizada.
Com estes dados, pode-se decidir sobre o tipo de balanceamento a ser realizado imediatamente, uma
vez que os ensaios estão feitos, seja para aplicação em balanceamento estático ou dinâmico.
Para rotores montados entre os mancais (conforme figura abaixo), há possibilidade de sucesso com
balanceamento estático, se os níveis de vibração originalmente encontrados são muitos próximos e as
respectivas fases também, ou seja, a diferença entre fases tomadas numa mesma direção tende a zero.
Se os mancais 1 e 2 sofrem influência semelhante com a colocação da massa de teste do plano 1 e no
plano 2, ou seja, aumentam ou diminuem a vibração em proporção semelhante e mudam de fase
crescente ou decrescentemente também em proporção semelhante, há grande probabilidade de se
realizar o balanceamento em um plano com sucesso.
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Por exemplo: As vibrações nos mancais 1 e 2 são bem próximas. A diferença entre as fases tomadas
na horizontal é quase zero. Ao colocar-se mt1, a vibração no mancal 1 reduz em 50 % e no mancal 2,
43%; as fases mudam no sentido crescente para os dois mancais, sendo que no mancal 1 altera 60º e
no mancal 2, 51º.
Comportamento semelhante ocorre com a colocação de mt2.
Neste caso, o balanceamento estático é feito dividindo-se por dois a massa de correção calculada, e
fixando uma metade em cada plano.
O desbalanceamento angular calculado é válido para os dois planos, ou seja, as duas massas são
deslocadas na mesma quantidade angular, ficando alinhadas no rotor.
A observação que as fases devem ser tomadas na mesma direção, é devido à diferença de rigidez que
ocorre na maioria dos equipamentos industriais, entre as direções radial horizontal e radial vertical,
pois se dois transdutores estão instalados na radial horizontal, e proporcionam a mesma leitura de fase
para os dois mancais, ao deslocarmos 90º um dos transdutores, haverá mudança de fase lida para este
mancal, devido à diferença de rigidez do sistema na radial vertical.
Isto não quer dizer que um balanceamento não possa ser feito colocando-se os transdutores em
diferentes direções, porém, desta forma não pode-se fazer as comparações entre fases.
Quando os níveis de vibração originalmente encontrados são significativamente diferentes para os
dois mancais e a diferença entre fases é de 0 à 180º, com respostas proporcionalmente diferentes para
as massas de teste mt1 e mt2, então há necessidade de balanceamento dinâmico. Caso particular
ocorre para diferença entre fase de 180º, quando temos um par desbalanceado (conjugado).
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
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BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
O balanceamento dinâmico é aplicado nestes rotores na mesma seqüência feita para rotores entre
mancais.
No caso da presença de vibrações elevadas, onde o balanceamento tem que ser repetido, abaixando-se
as vibrações por etapa, pode ocorrer de se fazer o primeiro balanceamento estático e os subsequentes
como balanceamentos dinâmicos. A situação inversa também pode ser verdadeira.
O que vai determinar a seqüência é o comportamento do rotor em cada início de balanceamento.
Exemplificando, se um rotor sugere correções por balanceamento estático, e assim é feito, reduzindo-
se as vibrações à metade das originalmente encontradas, porém estes níveis de vibração, embora
reduzidos, ainda não se encontrem em patamares de bom estado, então o balanceamento deve
continuar tendo como início o estado atual de vibração nos mancais e suas respectivas fases. A partir
de então, pode ocorrer do comportamento do rotor sugerir correções por balanceamento dinâmico. A
correção desse modo deve ser feita.
A figura abaixo mostra um exemplo de ventilador com seis pás, onde as massas de correção só podem
ser colocadas sobre as pás, isto é, existem somente seis posições de correção permitidas, com um
ângulo de 60º entre elas.
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
Se um conjunto rotor é
composto conforme a figura
ao lado, então três planos de
correção são necessários
para a execução de
balanceamento dinâmico no
local, fazendo medições de
nível de vibração e fase nos
três mancais.
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BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
O balanceamento em três planos difere do balanceamento em dois planos, pelo número de testes de
giros e pela forma de cálculo das correções necessárias.
De forma semelhante ao balanceamento em dois planos, mede-se a vibração e fase para cada mancal
na condição originalmente encontrada.
Com a massa de teste colocada no plano 1 é feita a leitura de vibração e fase para cada mancal. A
massa de teste do plano 1 é retirada e colocada uma massa de teste no plano 2, fazendo então a leitura
de vibração e fase para cada mancal.
A massa de teste do plano 2 é retirada e colocada uma massa de teste no plano 3, fazendo então a
leitura de vibração e fase para cada mancal.
Desta forma, são necessários quatro ensaios de giro; um da condição original, e um para cada massa
de teste colocada em seu respectivo plano, obtendo assim os dados, que são processados em uma
calculadora programável, fornecendo a massa de correção e a respectiva localização para cada plano
de correção, que neste caso são três.
Se tem-se três planos de correção e dois mancais de apoio, então o procedimento é o mesmo do
balanceamento em três planos já citado, tomando as leituras do mancal 1 e 2, no mesmo mancal
conforme figura abaixo.
95
DOCUMENTO Nº:
ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
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BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
Se tem-se quatro planos de correção e quatro mancais de apoio, o balanceamento é feito em quatro
planos, semelhante ao balanceamento em três planos, medindo a vibração original e respectiva fase
em cada mancal, e para cada massa de teste colocada é feita a verificação de influência nos quatro
mancais. Desta forma são necessários cinco ensaios de giro para a coleta de dados, que são
processados em uma calculadora programável, fornecendo a massa de correção e a respectiva
localização para cada plano de correção, que neste caso são quatro.
Se tem-se quatro planos de correção e três mancais de apoio, então o procedimento é o mesmo do
balanceamento em quatro planos já citado, tomando as leituras do mancal 1 e do mancal 2, no mesmo
mancal.
96
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97
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BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
No caso de rotor flexível, com rotação de operação localizada 50% acima da segunda rotação crítica, a
deformação ocorre conforme a figura abaixo:
98
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BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
Cuidados especiais devem ser tomados no projeto destes rotores, prevendo a necessidade de adição de
massas de balanceamento, deve-se projetar tais espaços.
O balanceamento de um rotor flexível consiste na redução das tensões internas causadas pela
deformação do rotor, por meio da adição de massas estrategicamente fixadas no rotor.
CONCEITOS:
Rotação n1 - rotação de balanceamento baixa (50 % abaixo da primeira rotação crítica), estando o
rotor em sua condição rígida.
Rotação n2 - rotação de balanceamento alta (50 % acima da primeira rotação crítica), estando o rotor
deformado pela primeira rotação critica.
Rotação n3 - rotação de balanceamento mais alta (50 % acima da segunda rotação crítica), estando o
rotor deformado pela segunda rotação critica.
Rotor isotrópico - apresenta a mesma resistência em todas as direções da seção transversal.
Rotor anisotrópico - apresenta resistência diferente entre os dois eixos principais da seção
transversal.
. Ensaio de giro 1 - na rotação n1, medir nível de vibração e fase nos pontos 1 e 2.
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BALANCEAMENTO APROVADOR:
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. Ensaio de giro 2 - na rotação n2, medir nível de vibração e fase no ponto 1 ou 2. Aquele que foi mais
influenciado. 0 ponto escolhido passa a ser chamado de ponto 3.
. Ensaio de giro 3 - na rotação n3, medir nível de vibração e fase no ponto 1 e 2, aquele que foi mais
influenciado. 0 ponto escolhido passa a ser chamado de ponto 4.
. Ensaio de giro 4 - fixar uma massa de teste no ponto A e medir o nível de vibração e fase nos pontos
1 e 2, estando o rotor na rotação n1.
Aumentar a rotação para n2 e medir o nível de vibração e fase no ponto 3.
Aumentar a rotação para n3 e medir o nível de vibração e fase no ponto 4.
Remover a massa de teste.
. Ensaio de giro 5 - colocar uma massa de teste no plano B e proceder conforme descrito no ensaio de
giro 4.
. Ensaio de giro 6 - colocar uma massa de teste no plano C e proceder conforme descrito no ensaio de
giro 4.
. Ensaio de giro 7 - colocar uma massa de teste no plano D e proceder conforme descrito no ensaio de
giro 4.
. Introduzir os dados em uma calculadora programável, para serem processados de modo a fornecer a
massa de correção e sua respectiva localização, para cada plano, que neste caso são quatro.
Para o balanceamento de rotor flexível isotrópico, em três planos, que é o caso de rotor
deformado pela primeira rotação crítica, o procedimento é semelhante ao descrito para quatro planos,
sendo omitido o plano D, e as medição para a rotação n3. São usadas apenas as rotações n1 e n2 nos
ensaios de giro. A utilização de calculadora programável também é requerida.
A correlação entre o ponto pesado (massa desbalanceadora) e ponto alto (máxima deflexão do rotor),
na passagem por rotações criticas está indicada na figura 14.
S = centro geométrico
CG = centro gravidade
= ponto pesado
= ponto alto
100
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BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
Esta defasagem ocorre devido o aumento da velocidade rotacional, fazendo com que haja um
amortecimento entre a ação da massa desbalanceadora e o efeito de deformação do eixo, ou seja, a
cada ocorrência de passagem por uma das rotações criticas do rotor, haverá uma mudança de fase
cerca de 180°.
Em uma unidade industrial metalúrgica, uma das torres de resfriamento de água de processo
apresentava amplitude de vibração elevada, com níveis globais na ordem de 400 µm - RMS,
detectados no mancal de saída do redutor.
101
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Nº REVISÃO: 01
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BALANCEAMENTO APROVADOR:
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26°
19°
A representação acima indica: em vermelho a posição de correção solicitada, e em azul, a disponível.
Foi executada a decomposição vetorial, através de programa de calculadora, utilizando a massa e o
posicionamento exigido. Foi aparafusada massa na posição central do rotor e após terminado este
trabalho, o equipamento foi analisado, apresentando vibração em 1x rpm de 12 µm RMS, permitindo
que o equipamento voltasse a trabalhar suavemente. O resultado do cálculo indicou 1240 g na pá da
esquerda e 920 g na pá da direita.
Em torres de resfriamento verticais a maior complicação está em conseguir a leitura de fase, pois
quando é feita com lâmpada estroboscópica a pá reflete a luz do sol, impossibilitando a leitura. Na
foto acima vê-se as pontas das pás pintadas de preto para permitir a leitura com lâmpada. A
realização de balanceamento com fotosensor também é uma boa alternativa.
102
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BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
Devido o projeto, alguns ventiladores são montados sobre coxins (amortecedores de vibração), afim
de amenizar os impactos causados por vibração externa e não transmitir vibração destes para outros.
Estes equipamentos apresentam características peculiares no momento do balanceamento no campo,
não se conseguindo a repetibilidade das medições no sistema (ocorrem mudanças na direção de
maior vibração).
Em uma unidade do setor de cimento foi realizada a análise de vibração em um conjunto
exaustor, que apresentava-se com nível de vibração elevado, causada por desbalanceamento do
rotor . O nível de vibração encontrado originalmente foi:
. mancal 01H amplitudes de 600 µm em 1xrpm (mancal lado da polia movida).
. mancal 02H amplitudes de 470 µm em 1xrpm (mancal lado do rotor).
Após o balanceamento realizado na direção radial horizontal, o nível de vibração caiu para 80 µm
no mancal 01H e 100 µm no mancal 02H, com a adição de uma massa de correção de 280 gramas.
Nesta situação o sistema passou a apresentar-se instável, aumentando hora na radial vertical e hora
na radial horizontal.
Este fato é facilmente explicado, porque todo o conjunto está apoiado sobre coxins isoladores de
vibração, ou seja, a eficiência de isolação das vibrações é boa, fazendo com que as amplitudes de
vibração variem de acordo com a direção dos esforços provocados pelas massas desbalanceadoras.
As respostas dos mancais aos efeitos do ponto pesado do rotor (massa desbalanceada) são
retratados, impossibilitando o balanceamento mais preciso, pois passa-se a compensar os efeitos do
sistema e não a causa principal, que é a do desbalanceamento do rotor.
Para tornar o balanceamento possível em casos como este, é necessário fixar (travar) o conjunto na
região de todos os amortecedores, fazendo com que a estrutura do ventilador se torne rígida ao solo
através de soldagem de travas metálicas. Em outros casos, calços de outros materiais podem ser
úteis, não necessitando de solda.
Somente assim foi possível fazer o balanceamento deste ventilador. Após o balanceamento as
travas metálicas foram retiradas e o equipamento liberado para a produção.
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Nº REVISÃO: 01
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BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
Nova análise foi realizada, pois os níveis de vibração encontrados permaneceram elevados, não
permitindo que o equipamento operasse nestas condições. Com a conclusão da análise confirmou-se
o sintoma de desbalanceamento da unidade compressora, pois a componente de vibração de 1xrpm
de entrada do compressor predominava em todos os pontos da coleta.
Como meio alternativo foi realizado o balanceamento no local, uma vez que o balanceamento
deveria ser executado em máquina balanceadora, devido a precisão do equipamento.
Foi calculada a massa e adicionada no acoplamento (local mais próximo dos mancais). Com a
fixação da massa balanceadora, os níveis de vibração diminuíram para:
Com estes níveis o equipamento pôde operar dentro dos limites normais de vibração.
Esta correção foi provisória, pois após alguns dias o conjunto foi encaminhado para ser balanceado
em máquina estacionaria de balanceamento.
2v
1v
A 104
1a
2a
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Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
Conforme visto anteriormente, um equipamento que requer mais de 2 planos de correção para ser
balanceado é considerado como rotor flexível.
Sua rotação de trabalho está acima da rotação critica e abaixo ou acima da 2ª .
O balanceamento de um dinamômetro (equipamento utilizado para realizar teste em motores
automotivos) é um exemplo prático deste tipo de rotor.
Com o objetivo de verificar a variação em amplitude de cada componente de vibração, em função
da rotação do dinamômetro, foram realizados ensaios de ressonância, análise espectral, análise de
envelope e análise de ordem.
O rotor do dinamômetro apresentou freqüências naturais na direção vertical, localizadas nas
rotações de 3040/4080 RPM, 6300 RPM, 9240 RPM, 19800/20640 RPM.
Na direção horizontal as freqüências naturais se localizavam nas rotações de 2040 RPM, 3480/3840
RPM, 8880 RPM, 14280 RPM e 20040 RPM.
Assim, o conjunto ao atingir a rotação de trabalho (7000 RPM), passa por 2 faixas de freqüências
naturais tanto na direção vertical como na direção horizontal.
A passagem por estas rotações criticas provoca vibrações significativas. O ideal seria ter-se a
primeira rotação critica localizada 30% acima da rotação máxima de operação (7000 RPM + 2100
RPM = 9100 RPM), conforme descrito no início do trabalho. No entanto, é possível
minimizar os efeitos de vibração observados nas rotações criticas, através de balanceamento
dinâmico de rotor flexível, no local.
O equipamento apresentava níveis de vibração que o tornavam inoperante acima de 6000 RPM. As
amplitudes de vibração se elevam ao passar pela 2ª rotação critica na direção vertical, em tomo de
6300 RPM, e diminuem após a passagem por esta rotação (comportamento esperado), mas
aumentam consideravelmente de amplitude em 6880 RPM, com valores na ordem de 27 mm/s RMS
e mantém-se elevadas ao atingir-se 7008 RPM com níveis na ordem de 24,7 mm/s RMS.
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106
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Nº REVISÃO: 01
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BALANCEAMENTO APROVADOR:
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107
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Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
Após a execução do balanceamento modal, o rotor apresentou giro suave até a rotação de 6000
RPM, mesmo durante a passagem pelas rotações criticas, com amplitudes de vibração máxima de
4,7 mm/s RMS na direção radial e 17 mm/s RMS na direção axial, ao passar por 5712 RPM (2ª
rotação critica vertical). Contudo, acima de 6000 RPM, os níveís de vibração em 7000 RPM
(1xrpm) encontram-se com valor na ordem de 8,63 mm/s RMS no ponto 2V e 16,64 mm/s RMS no
ponto 1V. No ponto 1H e 2H os valores encontrados foram de 12,76 mm/s e 8,55 mm/s RMS
respectivamente, devido a aproximação com a 3ª rotação critica do rotor do dinamômetro.
A vibração principal, no entanto, não é a componente de 1xrpm, e sim a componente de vibração de
0.5xrpm e seus múltiplos, fazendo com os níveis de vibração ocasionalmente cheguem a 33,0 mm/s
RMS na direção radial horizontal, do lado frontal do conjunto. 0 sintoma encontrado é de falta de
rigidez mecânica, acima de 6000 RPM.
O fato dos níveis de vibração serem maiores na dianteira da máquina é devido a deflexão modal do
rotor, a qual provoca amplitudes maiores deste lado, pela diferença de rigidez do eixo do rotor.
O rotor apresenta giro suave até passar pelo segundo modo de vibrar, devido ao balanceamento
modal recebido. Ao se aproximar da 3ª rotação critica vertical, inicia-se a deformação modal de
terceira ordem. Esta deflexão provoca aproximação dos centros dos mancais do rotor, tomados
radialmente na pista interna dos rolamentos de contato angular (SKF 7218). lsto contribui para a
criação de folga nos rolamentos, com efeito de giro excêntrico, portanto, propiciando instabilidade
no giro ou falta de rigidez na centralização do rotor, com aparecimento de componentes de vibração
de meia ordem. Ocorre assim uma coincidência desta freqüência de meia ordem, com a segunda
crítica horizontal do rotor, excitando severamente esta freqüência.
Uma tentativa de execução de balanceamento modal de terceira ordem, visando melhorias na faixa
entre 6000 RPM e 7000 RPM, poderia ser feita, porém, provavelmente com prejuízo da excelente
qualidade obtida no comportamento até 6000 RPM, através do balanceamento modal de segunda
ordem.
lsto ocorria porque a quantidade e localização dos planos existentes para execução de
balanceamento não são adequados para este rotor flexível, de geometria heterogênea, com
deformação alta de terceira ordem, deslocada para o lado frontal do rotor.
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Nº REVISÃO: 01
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ANEXO 1
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BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
100 100
80
80 Vef (RMS)
63
60 S
50
50
40 m mm/s
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Frequência Hz
15 20 25 30 40 50 60 80 100 150 200 250 300 400 500 600 800 1000
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ANEXO 2
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BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
400 400
375
300 Vef (RMS)
250
250
200 200 S
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Frequência Hz
5 6 8 10 15 20 25 30 40 50 60 80 100 150 200 250 300 400
2
3 4 5 6 8 10 15 20 25 30 40 50 60 80 100 150 200 (x10 )
Frequência Período/minuto
59
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Inspeção Dinâmica
04/07/2005
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ANEXO 3
60
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04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
400 400
375
300 Vef (RMS)
250
250
200 200 S
160 m mm/s
150
125 C
C O
100 100
O
R RR
R
80
EÇ
Õ
EÇ
80 ES Õ
60 63 N
EC
ES
UR
m
50 50 ES
SÁ
R G
40 40 EN
AMPLITUDE DAS VIBRAÇÕES s
IA
AD S
30 31.5 M
IS
O
U TE
25 25 SÍ
VE
DE
SE
S
BO L J Ve
20 20 ÁV ff
M EI =
O S 18
16 U
15 M m
U m
12.5 IT /s
O
BO
10 10 M
8 8 7
m
m
6.3 /s
6
5 5 LI
M
IT
4 4
E
DA
PE 2,
3,15 R 8
3 CE m
PÇ m
2,5 2,5 ÃO
/s
H
2 2
U
M
AN
A
1.5 1,6 0,
11
m
1.25 m
/s
1.0 1.0
5.0 6.3 8 10 12.5 16 20 25 31.5 40 50 63 80 100 125 160 200 250 315 400
Frequência Hz
5 6 8 10 15 20 25 30 40 50 60 80 100 150 200 250 300 400
2
3 4 5 6 8 10 15 20 25 30 40 50 60 80 100 150 200 (x10 )
Frequência Período/minuto
ANEXO 4
61
DOCUMENTO Nº:
ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
62
DOCUMENTO Nº:
ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
100 100
80
80 Vef (RMS)
63
60 S
50
50
40 m mm/s
40
C
30 31.5 O
C
O R
25 25 R R
20 20
R
EÇ EÇ
Õ
ES Õ
15 16
N
ES
EC
U
m
12.5 ES R
SÁ G
10 10 R EN
AMPLITUDE DAS VIBRAÇÕES s
IA
8 8
AD
S
O TE
6 6.3 M
U
D S
IS ES
SÍ EJ
5 5 VE ÁV Ve
L ff
4 4 BO EI =
S 7,
M 1
O m
3 3.1 U m
M /s
2.5 2.5 U
IT
O
2 2 BO 2,
8
M m
1.6 m
LI /s
1.5 M
IT
1.25 E
D
A
1 1 PE
R
C
EP 1,
0.8 0.8 Ç 1
ÃO m
H m
0.63 U /s
0.6 M
AN
0.5 A
0.5 0,
11
0.4 0.4 m
m
/s
0.3 0.315
0.25 0.25
12.5 16 20 25 31.5 40 50 63 80 100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000
Frequência Hz
15 20 25 30 40 50 60 80 100 150 200 250 300 400 500 600 800 1000
63
DOCUMENTO Nº:
ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
ANEXO 5
64
DOCUMENTO Nº:
ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
Transformadores
> 1 KVA 103 0,14 - - 115 0,56 120 1,0
1 KVA 100 0,10 - - 110 0,32 115 0,56
❶ Vida longa está entre 1.000 e 10.000 horas
❷ Vida curta está entre 100 e 1.000 horas
✸ Referência: 10-6 mm/s
ANEXO 6
65
DOCUMENTO Nº:
ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
3
100x10
80
63
50 G
40 63
31.5 0
25
20 G
16 25
12.5 0
3
10x10 G
8 10
6.3 0
5
Desbalanceamento residual admíssivel por unidade de massa do rotor em g.mm
4
kg
3.15
2.5
2
1.6 G
1.25 3 40
1x10
800
630
500
400 G
315 16
250
ou deslocamento do centro de gravidade "e" em um
200
160
125
100
80
63 G
50 6.
40 3
31.5
25
20
16 G
12.5 2.
5
10
8
6.3
5 G
4 1
3.15
2.5
2
1.6
1.25 G
1 0.
0.8 4
0.63
0.5
0.4
0.315
0.25
0.2
0.16
0.125
0.1
0.08
0.063
0.05
0.04
30 96 300 950 3000 30000 96000 rpm
60 150 600 1500 15000
0.5 1 1.6 2.5 5 10 16 25 50 100 160 250 500 1000 1600 rps
66
DOCUMENTO Nº:
ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
CLASSES DE
QUALIDADE DE
BALANCEAMENTO TIPOS DE ROTORES
(G)
G 4000 Árvores de manivela de motores diesel marítimos lentos, com número ímpar
de cilindros rigidamente montados.
G 1600 Árvores de manivelas de motores grandes de dois tempos rigidamente
montados.
G 630 Árvores de manivelas de motores grandes de quatro tempos rigidamente
montados. Árvores de manivela de motores marítimos diesel elasticamente
montados.
G 250 Árvores de manivela de motores diesel rápidos de quatro cilindros
rigidamente montados.
G 100 Árvores de manivela de motores diesel rápidos com seis ou mais cilindros.
Motores completos ( gasolina, álcool ou diesel ) para automóveis, caminhões
ou locomotivas.
Rodas de automóveis, aros de rodas, conjunto de rodas e árvores
G 40 acionadoras. Árvores de manivelas de motores rápidos ( gasolina ou diesel )
com seis ou mais cilindros elasticamente montadas. Árvore de manivela de
motores para automóveis, caminhões e locomotivas.
Árvores motoras ( árvores de hélices e árvore cardã ) com requisitos
G 16 especiais. Peças de máquinas britadoras. Peças de máquinas agrícolas. Peças
isoladas de motores (gasolina, álcool ou diesel) de automóveis, caminhões
ou locomotivas. Árvores de manivelas de motores de seis ou mais cilindros
sob requisitos especiais.
Peças ou máquinas de processos industriais. Transmissões de turbina
principal marítima ( marinha mercante ). Cilindros de centrífugas.
Ventiladores. Rotores montados de turbinas à gás de aeronaves. Volantes.
G 6,3 Rotores de bombas. Máquinas-ferramentas e peças de máquinas em geral.
Armaduras elétricas normais. Peças isoladas de motores sob requisitos
especiais.
Turbinas à gás e vapor, incluindo as turbinas principais marítimas ( marinha
G 2,5 mercante ). Rotores rígidos de turbogeradores. Rotores. Turbocompressores.
Acionamento de Máquinas-ferramentas. Armaduras elétricas médias e
grandes sob requisitos especiais. Pequenas armaduras elétricas. Bombas
acionadas por turbinas
G1 Acionamentos de gravadores de fita de fonógrafos (gramofone).
Acionamento de retificadoras. Pequenas armaduras elétricas sob requisitos
especiais.
G 0,4 Fusos, discos e armaduras de retificadoras de precisão Giroscópicos
❈ Uma árvore de manivelas motora é um conjunto que inclui a árvore de manivelas, volante,
embreagem, polia, amortecedor de vibração, parcela relativa de biela, etc...
❈ Para finalidade de padronização internacional, motores diesel lentos são aqueles com
67
DOCUMENTO Nº:
ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
velocidade do pistão menor que 9 m/s; motores diesel rápidos são aqueles cuja velocidade do
pistão é maior que 9 m/s.
ANEXO 7
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
OPERANDO O PROGRAMA:
Obs.: Este programa necessita de 8 memórias disponíveis na calculadora: de STO 01 a STO 08.
69
DOCUMENTO Nº:
ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
ANEXO 8
70
DOCUMENTO Nº:
ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
72
DOCUMENTO Nº:
ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
73
DOCUMENTO Nº:
ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
OPERANDO O PROGRAMA:
74
DOCUMENTO Nº:
ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
ANEXO 9
« VR * 2 * ANGr ANGo -
« 1 SF IPLAN DUP ABS ‘DIF’ STO
» ‘CONTINUAR’ STO COS * - ABS ‘Vt’
« 1 CF KILL STO VO 2 ^ Vt 2 ^ +
» ‘FIM’ STO DEG 1 VR 2 ^ - 2 VO * Vt *
FIX CLEAR / ACOS
IF 1 FC? IF ANGo ANGr
THEN CLLCD 6ØØ .2 THEN
BEEP 7ØØ .2 BEEP IF 18Ø DIF <
“BALANCEAMENTO THEN NEG
EM UM END
PLANO ELSE
-ESTÁTICO-“ IF 18Ø DIF >
1 DISP 2 WAIT CLLCD THEN NEG
6ØØ . 2 BEEP 7ØØ . 2 END
BEEP END VO mt * Vt /
“De os vetores medidos ➙ STR “ g” +
Vo (original) e Vr (c/mt) “Massa = “ SWAP +
no modo (v, ANG). De a SWAP DUP
massa de teste MT.” IF Ø SAME
1 DISP 8 WAIT THEN DROP
END CLMF { STO Vo “NÃO mude a posição”
Vr mt } MENU 6ØØ .2 ELSE ➙STR “º “ +
BEEP 7ØØ .2 BEEP “Desloque ” SWAP +
HALT END 45ØØ .2 BEEP
“BALANC/o UM PLANO” 4ØØØ . 2 BEEP {
Vo C➙R ‘ANGo’ STO CONTINUAR FIM IIPLN
‘VO’ STO Vr C➙R DVMS } MENU
‘ANGr’ STO ‘VR’ STO »
VO 2 ^ VR 2 ^ + VO
75
DOCUMENTO Nº:
ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
OPERANDO O PROGRAMA:
Após colocar o programa na pilha operacional, crie um subdiretório com nome
‘BALANCEAMENTO’. Este subdiretório conterá todos os programas de balanceamento.
Entre nesse subdiretório e armazene o programa na variável ‘IPLAN’.
Para isto digite :
‘ B A L A N C E A M E N T O
MEMORY
CRDIR USER
BALAN
‘ I P L A N STO
76
DOCUMENTO Nº:
ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
Desejando continuar, digite CONTINUAR , desejando encerrar, digite FIM, desejando executar em
dois planos digite IIPLN , ou desejando executar uma divisão de massas, digite DVMS .
Este programa utiliza o flag 1 para exibir a mensagem de instrução no início, portanto, após a
primeira execução a mensagem não mais aparecerá, acelerando assim a nova execução do
programa.
Obs. : Após a primeira execução, torna-se interessante reordenar as variáveis no menu do usuário,
de modo a facilitar o uso posterior do programa.
Para isto digite:
{ α IPLAN ANGo ANGr Vo
....
ENTER
IPLAN
O R D E R ENTER
ANEXO 10
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
OPERANDO O PROGRAMA:
Após colocar o programa na pilha operacional, entre no subdiretório ‘BALANCEAMENTO’ criado
em IPLAN, caso ainda não esteja nele.
Armazene o programa na variável ‘IIPLN’ .
Para isto digite :
USER BALAN ‘ I I P L N STO
78
DOCUMENTO Nº:
ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
IIPLN no menu do usuário. Será apresentada uma breve instrução, e então o programa parará e
solicitará a entrada de V1.0, V1.1, V1.2, V2.0, V2.1, V2.2, mt1 e mt2.
• Digite V1.0 e V2.0, desbalanceamento sem massa de teste, para os planos 1 e 2
respectivamente.
• Digite V1.1 e V2.1, desbalanceamento com massa de teste colocada no plano 1, para os
planos 1 e 2, respectivamente.
• Digite V1.2 e V2.2, desbalanceamentos com massa de teste colocada no plano 2, para os
planos 1 e 2, respectivamente.
• Digite NEXT após entrar todos os vetores e digite os valores das massas de teste para os
planos 1 e 2, MT1 e MT2.
O programa trabalhará com números complexos, portanto V1.0, V1.1, V1.2, V2.0, V2.1 e V2.2
devem ser do tipo complexo: ( v, ANG ), por exemplo: (45,78), onde tem-se 45 mm/s e 78°. As
massas de teste deverão ser números reais, por exemplo: 100.
• Digite CONT
.
✤
Desejando continuar, digite CONTINUAR, desejando encerrar, digite FIM, desejando executar
em um plano digite IPLAN ou desejando executar uma divisão de massas, digite DVMS.
Este programa utiliza o flag 1 para exibir a mensagem de instrução no início, portanto após a
primeira execução, a mensagem não mais aparecerá, acelerando assim a nova solicitação.
ANEXO 11
79
DOCUMENTO Nº:
ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
80
DOCUMENTO Nº:
ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
ANEXO 12
Convenção de posições
Ângulo E
Massa E
Posição e valor Obs. : as massas calculadas E e D, que
massa de correção
substituem a massa de correção única,
devem ser colocadas no mesmo raio da
massa de teste utilizada.
Massa D
Ângulo D
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
82
DOCUMENTO Nº:
ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
ANEXO 13
OPERANDO O PROGRAMA:
Após colocar o programa na pilha operacional, entre no subdiretório ‘BALANCEAMENTO’ e
armazene o programa na variável ‘DVMS’ .
Para isto digite:
BALAN no menu do usuário. ‘ D V M S STO
83
DOCUMENTO Nº:
ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
• Digite CONT
ANEXO 14
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica
04/07/2005
Nº REVISÃO: 01
VIGÊNCIA: 04/07/2005
BALANCEAMENTO APROVADOR:
COMITÊ Diretivo – 10/01/2005
86