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ESPELHO EPILÉTICO

Argumento e Cena 1: O filme de curta metragem “Espelho Epilético” enfoca a epilepsia


em frente a um espelho. Quando os personagens Mel e Ramiro aproximam-se do espelho, começam
a ter ataques de epilepsia. Fragmentando os cacos de espelhos de vidros. Vinhos jogados pelo casal
de psiquiatras Mel e Ramiro. Momentos de gargalhadas e momentos melancólicos. Mel é
interpretada pela atriz Estela Campos e Ramiro por Erivaldo Nery. O filme tem um surrealismo
fantástico com a linguagem poética e de forma irreverente pelos personagens. Ainda dois atores
coadjuvantes ex-psiquiatras, em um estado deplorável dentro de um tambor num porão abandonado
e o outro dentro dos escombros da própria solidão. Os atores coadjuvantes são interpretados pelos
atores Antônio Carlos e Marlos Pedrosa. O filme tem um lado do Drama e do Humor Negro. Ação,
movimento de câmera e plano de sequência. O diretor de fotografia, diretor de arte e o diretor de
cena valorizam o set de filmagem, explorando o cenário, pois no chão há vários objetos como
pedaços de espelhos espalhados pelo chão, fragmentos de flores. A cena será explorada pelo diretor
de Fotografia.
Cena 2: Manhã – Em Frente O Porão. Vários espelhos esparramados pelo chão e muitas
expressões no rosto dos atores, usando expressões corporais e faciais. Muitas gargalhadas e
expressão melancólica, com o rosto fixado no espelho. Gestos cômicos, dramáticos e irônicos diante
do espelho. Várias loucuras dos personagens como se fosse uma crise de epilepsia. Os espelhos se
refletem na expressão do autor e chegam a trincar, no momento das gargalhadas debochadas e
irônicas com a situação. O diretor de fotografia explora o máximo da cena de objetos, e da atuação
dos atores dentro dos personagens.
Cena 3: Tarde – Porão. Homem gritando dentro dos escombros, continua gritando
clamando por ajuda, insistentemente e desesperado.
Mel: - Já passei por esses momentos de angústia e solidão. (Olhando para o céu, espécie
de uma prece espiritual).
Ramiro: (Olhando para o espelho epilético como se estivesse admirando uma santa no
altar). Mel... Você está meditando com os Budas? Pedindo a Deus uma solidão? Pois Deus mora na
paisagem. (Dar uma gargalhada debochada bem escachada) Toda vez que eu olho para o Sol
solitário, depois no chão olho para o espelho epilético e dou gargalhadas, uma atrás da outra. Mel
vamos gargalhar na gangorra juntos? Assim Mel, como um coral. Os dois sorriem juntos até
terminar a tomada...
Cena 4: Noite – Porão.
Ramiro: Vamos esquecer esse espelho epilético, e vamos dar uma trepada bem gostosa.
Daquelas que você fica com os olhos tortos. Ramiro levanta o vestido de Mel os dois riem juntos.
No porão começam as cenas amorosas para descontar o atraso, fazem sexo selvagem sem pudor.
Uma relação sexual bem realizada, faz bem ao coração, pele e também relaxa no ato do orgasmo.
Faz bem ao corpo humano.
Mel: Eu concordo meu Ramiro, ramos de uva e raiz de cipó. Ramos é ramos, raiz é raiz
me beija Ramiro.
Ramiro: Meu pai era raizeiro, minha mãe mexia com ramos de missa. Orgulho do meu
nome é ter sido inspiração do trabalho dos meus pais. Com uma conjunção de Raiz e Ramos e ficou
Ramiro. Virei psiquiatra de tanto mexer com doido fiquei louco.
Mel: Eu também de tanto mexer com doido fiquei louca, e juntos dão gargalhadas.
Ramiro: Pois é... Eu Ramiro Ramos que tudo é forte. O ramo e a raiz em curti, acho que
estou ficando louco. Porque eu em coquei com esse espelho epilético e estamos virando cientistas.
E ficamos neuróticos com esse espelho epilético. E se fosse uma pessoa com crise de epilepsia não
éramos tachados de loucos. Então eu te ajudo a tirar o filho do vento dentro dos escombros.
Mel: O vento jogou o filho dos ventos dele nos escombros da solidão, vamos ajudar ele?
Vamos dar as mãos pra ele!
Ramiro: Então, o sol jogou o filho do Sol dentro do portão ou do tambor. Não sei... Não
sei... Não sei... Vamos dar uma trepada nos escombros da solidão, no porão ou dentro tambor.
Mel: Acho que estamos ficando loucos. Tem horas que ele está no tambor, tem horas que
está no porão ele é mais louco que a gente. Filho do Vento e Filhos do Sol, que loucura!
Cena 5 – Entardecer – No Porão: No rosto expressão de solidão melancólicas nos
personagens Mel e Ramiro. Olhando fixamente nos espelhos quebrados e epilético, imaginando que
é uma tortura psicológica.
Ramiro: A gente quase não fez amor Mel, nesse gira mundo por ai, encuquei com esse
espelho epilético, que loucura, que loucura é uma tortura psicológica.
Mel: Já estou neurótica com essa loucura, desse espelho epilético. (Juntos dão
gargalhadas).
Ramiro: Então, ainda tem o filho do Vento nos escombros da solidão, e ainda tem o filho
do Sol dentro do tambor ou lá no Porão.
Mel e Ramiro: Que loucura, que loucura, que loucura. (Se expressam em forma de
coral).
Ramiro: Filhos do Vento e do Sol nos escombros da solidão no porão e espelho epilético
isso é só imaginação de um poeta.
Mel: Você é uma raiz Ramiro.
Ramiro: Você é uma Rosa (Dá uma Rosa pra ela e se abraçam dando gargalhadas, e
beijam).
FIM

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