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1.

INTRODUÇÃO

Os solos são constituídos por um conjunto de partículas com ar e/ou água nos
seus espaços vazios, dispostos em camadas com diferentes espessuras e
profundidades, que possuem diferentes resistências. Mediante isso, é feito uma
sondagem, cujo objetivo é definir as profundidades destas camadas, bem como sua
natureza e resistência a cada metro perfurado (através do ensaio SPT) e orientar
quanto à presença, ou não, de lençol freático.
Se executadas corretamente, as sondagens resultaram em informações que
posteriormente serão reunidas e apresentadas por meio de relatório técnico, que
contemplará informações referentes à locação dos furos de sondagem; determinação
dos tipos de solo até a profundidade de interesse do projeto; determinação das
condições de compacidade, consistência e capacidade de carga de cada tipo de solo;
determinação da espessura das camadas e avaliação da orientação dos planos que as
separam; e a informação do nível do lençol freático.
Estes dados obtidos através de sondagem servem de base técnica para a
escolha do tipo de fundação da edificação que melhor se adapte ao terreno. Fundações
são os elementos estruturais com função de transmitir as cargas da estrutura ao terreno
onde ela se apoia (AZEREDO, 1988). As indiretas são aquelas que transferem as
cargas por efeito de atrito lateral do elemento com o solo e por efeito de ponta (FABIANI,
s.d.). As fundações indiretas são todas profundas, devido às dimensões das peças
estruturais (BRITO, 1987).
Com o relatório de sondagens em mãos, os dados referentes aos esforços
atuantes sobre a edificação e as características dos elementos estruturais, é possível
determinar qual a fundação mais adequada para o caso em estudo. Fundações bem
projetadas correspondem de 3% a 10% do custo total do edifício; porém, se forem mal
concebidas e mal projetadas, podem atingir 5 a 10 vezes o custo da fundação mais
apropriada para o caso (BRITO, 1987).
Neste projeto adotou-se estaca pré-moldada, entre os motivos, a garantia que a
fabrica oferece, devido ao severo controle de qualidade que são submetidas em sua
fabricação e na sua cravação (além do concreto possuir boa resistência à flexão e ao
cisalhamento). As estacas pré‐moldadas são fornecidas em elementos com
comprimentos variáveis entre 4,00 e 12,00 metros, quando há a necessidade de
comprimentos maiores que 12 metros, as estacas podem ser emendadas gerando o
comprimento desejado. Para este Projeto, de acordo com os dados apresentados pela
sondagem o solo constitui-se de um solo composto de areia fina, com grande parte de
solo fofo, com poucos trechos compactos, caracterizando assim, um solo mole, com
baixa resistência, que seria suscetível ao desmoronamento das paredes do furo em
estacas dependentes de perfuração.
Devido a este fato e por critério técnicos de execução, será utilizada a estaca
pré-moldada circular do tipo prensada. Segunda a NBR 6122, esta estaca é definida
como: “Tipo de fundação profunda em que a própria estaca ou um molde é introduzido
no terreno través de macaco hidráulico. As estacas cravadas são atualmente
denominadas estacas de deslocamento”. Estas, também podem ser executadas pela
união soldada de dois anéis previamente fundidos nas extremidades das estacas,
garantindo uma continuidade estrutural da estaca, ou pela utilização de luvas de aço,
criando uma “rótula” no local da emenda. Vale ressaltar que de acordo com a sondagem
apresentada pela empresa, verificou-se o nível do lençol freático varia entre oito e nove
metros de profundidade, considerando- o elevado. Este fato também justifica a escolha
da estaca pré-moldada prensada, pois possui facilidade de execução em terrenos que
apresentam elevado nível do lençol freático e garante agilidade no andamento da obra,
verificando ao final da execução do serviço, um local limpo, sem resíduos provenientes
de escavações e movimentação de grandes equipamentos.

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2. PROBLEMA PROPOSTO

 Dimensionamento

Realizar o dimensionamento da fundação dos pilares da estrutura


apresentada na figura 1.

Figura 1: Planta de Cargas.

 Tipo de estaca:

Nesse projeto de fundação foi designada a adoção de estaca pré-moldada


(circular) – prensada. Optou-se pela mesma devido a garantia que o fabricante oferece,
isso ocorre devido ao severo controle de qualidade em que são submetidas em sua
fabricação e na sua cravação (além do concreto possuir boa resistência à flexão e ao
cisalhamento). As estacas pré‐moldadas são fornecidas em elementos com
comprimentos variáveis entre 4,00 e 12,00 metros, quando há a necessidade de
comprimentos maiores que 12 metros, as estacas podem ser emendadas gerando o
comprimento desejado.

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Para este projeto, de acordo com os dados apresentados pela sondagem o solo
constitui-se de um solo composto de areia fina, com grande parte de solo fofo, com
poucos trechos compactos, caracterizando assim, um solo mole, com baixa resistência,
que seria suscetível ao desmoronamento das paredes do furo em estacas dependentes
de perfuração. Devido a este fato e por critério técnicos de execução, será utilizada a
estaca pré-moldada circular do tipo prensada.
Segunda a NBR 6122, esta estaca é definida como: “Tipo de fundação profunda
em que a própria estaca ou um molde é introduzido no terreno través de macaco
hidráulico. As estacas cravadas são atualmente denominadas estacas de
deslocamento”.
Estas, também podem ser executadas pela união soldada de dois anéis
previamente fundidos nas extremidades das estacas, garantindo uma continuidade
estrutural da estaca, ou pela utilização de luvas de aço, criando uma “rótula” no local
da emenda.
Vale ressaltar que de acordo com a sondagem apresentada pela empresa,
verificou-se o nível do lençol freático varia entre oito e nove metros de profundidade,
considerando- o elevado. Este fato também justifica a escolha da estaca pré-moldada
prensada, pois possui facilidade de execução em terrenos que apresentam elevado
nível do lençol freático e garante agilidade no andamento da obra, verificando ao final
da execução do serviço, um local limpo, sem resíduos provenientes de escavações e
movimentação de grandes equipamentos.

 Número de estacas/pilar:

Inicialmente, a partir do catálogo de capacidade de carga, disponibilizado pela


empresa “PRECON”, determinou-se as dimensões e a quantidade de estacas para
compor o bloco de cada pilar.

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Figura 2: Tabela de Cargas fornecida pelo fabricante.

A carga atuante nos pilares foi calculada conforme cálculo disponibilizado na


planilha de orientações fornecida para o presente trabalho (Tabela 1), utilizando-se a
média dos valores numéricos de registro acadêmico (R.A.) dos integrantes do grupo,
sendo este igual a 1365182,2. A planta de cargas está anexada no APÊNDICE A.

Tabela 1 – Carga atuante nos pilares


Pilares Carga (kN)

P1, P3, P7 e P9 𝑁1 = 0,8 ∗ 𝑁2

P2, P4, P6, P8 𝑁2 = [(𝑅𝐴𝑚)^0,8]/60

P5 𝑁3 = 1,15 ∗ 𝑁2

Adotaram-se, para todos os blocos, estacas de 42 cm de diâmetro, e com


comprimento máximo fabricado de 8 metros e capacidade máxima estrutural de 125
toneladas (1250 kN). Desse modo, definiram-se as quantidades de estacas por pilar
através das forças atuantes nos mesmos (Tabela 2).

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Tabela 2 – Carga atuante e quantidade de estacas por bloco
Carga atuante no Quantidade de
Pilares
pilar (kN) estacas por bloco
1, 3, 7 e 9 1079,17 2
2, 4, 6 e 8 1348,97 2
5 1255,97 2

Adotaram-se 2 estacas por bloco com intuito de não confundir mestre executor
na obra no momento da locação, com a realização de quantidades diferentes de
estacas.
Através dos dados apresentados e das sondagens anexas no ANEXO A,
calculou-se então os comprimentos por Aoki-Velloso, Décourt-Quaresma, recalque da
estaca mais carregada e prova de carga estática de uma das estacas.

3. PERFIL DO SOLO ANALISADO

O solo analisado localiza-se na Avenida das Américas, 2091, na Barra da Tijuca,


na cidade do Rio de Janeiro. O perfil do solo foi determinado através da sondagem de
simples reconhecimento com SPT realizada pela empresa SOLOTEST Engenharia
Ltda. Os métodos de sondagem e do ensaio SPT foram conduzidos com base nos
procedimentos encontrados na NBR 6484 – Solo – Sondagens de simples
reconhecimento com SPT – Método de ensaio, disponível no ANEXO A.

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Figura 3: Perfil do solo analisado.

Como visto na imagem acima, o solo em estudo trata-se predominantemente de


uma areia fina, variando sua compacidade conforme a profundidade. O nível d’água
oscila entre 8 𝑒 9 𝑚 conforme a locação do furo.
Conforme visualizado na sondagem, o solo apresentou nos metros iniciais a
relação 2/30 no 𝑁𝑆𝑃𝑇 ·, que significa, que foram necessários 2 golpes para a penetração
dos 30 cm finais do amostrador. Tal resultado caracteriza um solo mole, sendo assim,
foi necessário descartar a possibilidade da adoção de fundação direta, visto que, a
mesma deve ser alocada de modo que não ultrapasse os 3m iniciais, e devido a
característica do solo, a adoção de tal fundação poderia resultar em um recalque
diferencial indesejável, que viria causar danos para a edificação.

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4. MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS PARA O CÁLCULO DA CAPACIDADE DE
CARGA EM ESTACAS

4.1. Aoki-Velloso

O método de Aoki e Velloso (1975) foi desenvolvido através de um estudo


comparativo entre os resultados de provas de carga em estacas e de SPT (Sondagem
à percussão). O método pode ser utilizado tanto com dados do SPT como do CPT. A
primeira expressão da capacidade de carga da estaca pode ser escrita relacionando-
se a resistência de ponta e o atrito lateral da estaca com resultados do CPT:

𝑄𝑈𝑙𝑡 = 𝐴𝑏 𝑞𝑝,𝑢𝑙𝑡 + 𝑈 ∑ 𝜏𝑙,𝑢𝑙𝑡 ∆𝑙 (1)

𝑞𝑐𝑜𝑛𝑒 𝜏𝑐𝑜𝑛𝑒
𝑄𝑈𝑙𝑡 = 𝐴𝑏 +𝑈∑ ∆𝑙 (2)
𝐹1 𝐹2

Onde F1 e F2 são fatores de escala e execução. Ao introduzirem-se correlações


entre o SPT e o ensaio do cone holandês (CPT mecânico) do tipo

𝑞𝑐 = 𝑘𝑁 (3)

𝜏𝐶 = 𝛼𝑞𝑐 = 𝛼𝑘𝑁 (4)

Obtém-se a expressão para uso com resultados do SPT:

𝑄𝑈𝑙𝑡 = 𝐴 𝑞𝑝,𝑢𝑙𝑡 + 𝑈 ∑ 𝜏𝑙,𝑢𝑙𝑡 ∆𝑙 (5)

𝑘𝑁 𝛼𝑘𝑁
𝑄𝑈𝑙𝑡 = 𝐴 +𝑈∑ ∆𝑙 (6)
𝐹1 𝐹2

Sendo que os valores de k e ∝ são tabelados (Tabela 3).

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Tabela 3 – Valores de k e ∝
Tipo de solo K (kgf/cm²) ∝ (%)

Areia 6 1,4

Areia siltosa 5,3 1,9

Areia siltoargilosa 5,3 2,4

Areia argilossiltosa 5,3 2,8

Areia argilosa 5,3 3

Silte arenoso 4,8 3

Siltearenoargiloso 3,8 3

Silte 4,8 3

Silteargiloarenoso 3,8 3

Silte argiloso 3 3,4

Argila arenosa 4,8 4

Argila arenossiltosa 3 4,5

Argila siltoarenosa 3 5

Argila siltosa 2,5 5,5

Argila 2,5 6

Os valores de F1 e F2 foram obtidos a partir da retroanálise de resultados de


provas de carga em estacas. Conhecidas todas as variáveis da equação 6, a partir dos
resultados de SPT e das constantes tabeladas (Tabela 1) é possível calcular os fatores
F1 e F2. Como não se dispunha de provas de carga instrumentadas, que permitiram
separar a capacidade de carga do fuste da capacidade da ponta, só seria possível obter
um dos valores. Assim, adotou-se 𝐹2 = 2𝐹1. Para estacas escavadas os valores foram
tirados e posteriormente adaptados, de Velloso et al., 1978. Os valores obtidos estão
na Tabela 4.

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Tabela 4 – Valores de F1 e F2
Tipo de Estaca F1 F2

Estaca Franki – fuste apiloado 2,3 3,0

Estaca Franki – fuste vibrado 2,3 3,2

Estaca metálica 1,75 3,5

Estaca pré-moldada – cravada à percussão 2,5 3,5

Estaca pré-moldada – cravada por prensagem 1,2 2,3

Estaca escavada (com lama) 3,5 4,5

Estaca Raiz 2,2 2,4

Estaca hélice contínua 3,0 3,8

Os autores utilizam para efeito de cálculo da resistência de ponta a média de


três valores N: No nível de cálculo (da ponta), a 1 m acima e a 1 m abaixo. Um valor
limite de N=50 também é adotado.

4.2. Décourt-Quaresma

4.2.1. 1ªVersão

Os engenheiros Luciano Décourt e Arthur Quaresma apresentaram no 6°


Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia de Fundações um método
para a determinação da capacidade de carga de estacas a partir de valores de SPT,
trabalho que apresenta o processo expedido para a determinação da carga admissível
de estacas a partir, apenas, dos dados normalmente fornecidos por sondagens (SPT).
O método não visa à obtenção de valores exatos, mas estimativas aproximadas,
seguras e de fácil determinação.

 Resistência de ponta

Para a estimativa da resistência unitária de ponta, utiliza-se a equação 7.

𝑞𝑝 = 𝐶 𝑥 𝑁 (7)

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O valor de N é a média entre o valor correspondente a ponta da estaca, o
imediatamente anterior e o imediatamente posterior. C é um coeficiente retirado da
Tabela 5.

Tabela 5 - Valores de C para estacas escavadas (Décourt, 1986)


Tipo de solos C (tf/m²)

Argilas 12

Siltes argilosos 20

Siltes arenosos 25

Areias 40

 Atrito lateral

Para a estimativa da resistência UNITÁRIA lateral propôs inicialmente a


utilização da Tabela 6, considerando os valores médios de SPT ao longo do fuste, sem
levar em conta aqueles utilizados para a estimativa da resistência de ponta. Nenhuma
distinção é feita quanto ao tipo de solo. Para o cálculo utiliza-se a equação8.

𝑞𝐿 = 𝑈 ∑𝑛𝑗 𝑟𝑙 ∆𝑙 (8)

Onde:
𝑈 : perímetro;
𝑟𝑙 : em função ao N médio ao longo do fuste, disponível na tabela 6;
∆𝑙 : o comprimento do fuste.

O estudo foi efetuado para estacas pré-moldadas de concreto, porém pode-se


admitir que seja válido para estacas tipo Franki, Strauss e estacas escavadas.

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Tabela 6 - Valores de atrito médio (Décourt e Quaresma,1978)
N ( médio ao longo do fuste) Atrito lateral (tf/m²)

<3 2

6 3

9 4

12 5

>15 6

 Capacidade de Carga

É maior ou igual á soma da resistência lateral e da ponta dividida pelo fator de


segurança.

𝑞𝐿 +𝑞𝑃
𝑃≤ (9)
𝐹𝑆

4.2.2. 2° Versão (1982)

O Engenheiro Décourt procurou aperfeiçoar o método original e em 1982 levou


ao 2° Simpósio Europeu sobre Ensaios de Penetração (Amsterdam) uma contribuição
em que propõe que a resistência lateral é dado pela equação10, para independentes
tipos de solo. A resistência de ponta mantém o mesmo cálculo da versão original.

𝑁
𝑞𝐿 = 10 ( 3𝐿 + 1) (10)

Onde 𝑁𝐿 é o valor médio de N ao longo do fuste.

Na determinação de 𝑁𝐿 os valores de N maiores que 50 devem ser considerados


iguais a 50 e os valores menor que 3 devem ser considerados 3.

12
A capacidade de carga será então a soma das resistências laterais e de ponta
divididas pelo fator de segurança, de acordo com a equação 9.

 Fator de segurança

A segunda versão do método sugere que a carga atuante seja comparada com a
carga de ruptura dividida pelo fator de segurança global (Equação 9), e também, pela
soma das parcelas reduzidas de fatores de segurança locais

𝐹𝑆 = 𝐹𝑝 𝑥 𝐹𝑓 𝑥 𝐹𝑑 𝑥 Fw (11)

Onde:
𝐹𝑝 : O coeficiente de segurança relativo aos parâmetros do solo (1,1 para o atrito lateral;
1,35 para a resistência de ponta);
𝐹𝑓 : o coeficiente de segurança relativo à formulação adotada utiliza-se 1,0;
𝐹𝑑 : o coeficiente de segurança para evitar recalques excessivos (1 para o atrito lateral
e 2,5 para a resistência de ponta);
𝐹𝑤 : O coeficiente de segurança relativo à carga de trabalho da estaca utiliza-se 1,2.

Com isso, para a resistência lateral: 𝐹𝑆 = 1,1× 1,0 ×1,0 ×1,2 = 1,32 ≈ 1.3 e para
a resistência de ponta: 𝐹𝑆 = 1,35 ×1,0 × 2,5 × 1,2 = 4,05 ≈ 4.
Assim, a carga admissível na estaca será dada por:

𝑞 𝑞𝑃
𝑃 = 1,3𝐿 + (12)
4

O valor de carga admissível será o menor entre os resultados com o coeficiente


de segurança global e o local.
Em 1986, Décourt, recomendou novos valores para o cálculo da resistência de
ponta das estacas escavadas com lama betonítica (Tabela 7).

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Tabela 7 – Valores para o cálculo da resistência de ponta
Tipo de solos C (tf/m²)

Argilas 10

Siltes argilosos 12

Siltes arenosos 14

Areias 20

 Coeficientes α e β

O método foi estendido para outros tipos de estacas também muito utilizadas e
mais recentemente difundidas, não indicadas inicialmente. Para tanto, são
considerados os parâmetros “α” e “β” a seguir relacionados (Tabela 8). Estes valores
são de majoração ou de minoração, respectivamente para a resistência de ponta e para
a resistência lateral, que levam em conta o tipo de estaca executada e o tipo de solo.
Com a inclusão dos coeficientes, a capacidade de carga será calculada por

P =∝ q P + βq L (13)

Tabela 8 – Valores de ∝ e β
Solos
Argila Areias
Tipo de Estaca intermediários
α β α β α Β
Escava em geral 0,85 0,8 0,6 0,65 0,5 0,5
Escavada com lama 0,85 0,9 0,6 0,75 0,5 0,6
Hélice contínua 0,3 1 0,3 1 0,3 1
Raiz 0,85 1,5 0,6 1,5 0,5 1,5
Pré-moldada, Metálica e
1 1 1 1 1 1
Frank

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5. METODOLOGIA E RESULTADOS

5.1. Cálculo do comprimento das estacas por Aoki-Velloso

As cargas atuantes em cada estaca do bloco, como não havia forças horizontais
e/ou momentos concentrados, foram determinadas dividindo-se a carga atuante do pilar
pelo número de estacas presentes no bloco, e a resistência total (𝑅𝑡) para esta levando-
se em consideração o fator de segurança igual a 2,0.

𝑅𝑡 (𝑘𝑁) = 𝑃 ∗ 2,0 (14)

Calculou-se a resistência para cada metro de solo, a partir da equação (6), para
todas as sondagens realizadas, pois não era possível definir qual era o pior caso
visualmente, já que a diferença de resistência e o Nspt entre as mesmas não era
perceptível.
Para isto, considerou-se um arrasamento de 1 metro a partir da boca do furo de
sondagem e os valores de K e α, adotados por Aoki e Velloso (1975) disponíveis na
Tabela 3, para a camada de areia. Ainda, adotaram-se valores de F1 e F2 para estaca
pré-moldada segundo a Tabela 4.
Por fim, identificou-se a cota de ponta para cada estaca em cada sondagem, e
adotaram-se os maiores comprimentos para cada caso (Tabela 9). O maior
comprimento obtido foi para a sondagem SP1. Já na sondagem SP2 e SP3 os
comprimentos encontrados foram inferiores aos das sondagens anteriores
.
Tabela 9 – Comprimentos calculados.
Cota de
Pilares Comprimento (m) Cota de ponta (m)
arrasamento (m)
1, 3, 7 e 9 5 -1 -5
2, 4, 6 e 8 5 -1 -5
5 6 -1 -6

Os cálculos necessários para obtenção do comprimento estão disponíveis no


ANEXO B. Vale ressaltar que a cota considerada para execução da estaca será de 0,00
m.

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5.2. Cálculo do comprimento das estacas por Décourt-Quaresma

Considerando o arrasamento em 1 metro, na cota 0m, foram analisados


primeiramente os 3 metros de camada lateral com mais 3 metros de camadas de ponta.
A partir destes pontos, foram realizadas análises para cada camada até a cota de
término do ensaio de SPT.
Feitos todos os cálculos pelas fórmulas supracitadas na 2ª Versão do Método,
encontramos uma resistência total. Passamos então a consideração dos fatores de
segurança e adotamos o menor valor encontrado para resistir as cargas atuantes em
cada uma das estacas adotadas. A tabela com os cálculos realizados estão disponíveis
no ANEXO C e os comprimentos adotados na Tabela 10. Vale ressaltar que a cota
considerada para execução da estaca será de 0,00 m.

Tabela 10 – Comprimento das estacas adotados por Decourt-Quaresma


Comprimento Cota de Cota de ponta
Pilares
(m) arrasamento (m) (m)
1, 3, 7 e 9 9 -1 -9
2, 4, 6 e 8 10 -1 -10
5 10 -1 -10

5.3. Considerações importantes

Através dos cálculos realizados e através de análises para questões de trabalho,


serão utilizados os valores encontrados pelo Método de Decourt-Quaresma, onde os
comprimentos da estaca foram maiores para situações de fator de segurança local
(Tabela 10). Este caso será adotado para minimização de riscos em favor da segurança
da fundação.
Estabelecido isto, foi encontrado um problema relacionado à empresa que
fabrica o tipo de estaca escolhido: Pré-moldada (circular) – prensada. De acordo com
a Tabela da empresa PRECON de carga em função do diâmetro da estaca, para o
projeto em questão foi utilizado um diâmetro de 42 cm, onde o comprimento máximo
fabricado é de 8 metros.

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Como calculado, o comprimento da estaca deverá ser de 10 metros, então será
realizado uma emenda de duas estacas. Isso será possível, pois o projeto em questão
não prevê esforços de tração ou flexão na estaca, possuirá apenas uma carga vertical
centrada, este método poderá ser adotado, portanto serão adotadas as estacas do
fabricante de 6 metros e 4 metros.
Referente à emenda que será necessário neste projeto, a carga existente será
somente vertical o que não influenciará no desempenho final da emenda, pois não
haverá esforços solicitantes laterais e nem momentos (o que poderia ocasionar dobra-
flexão, ou uma redução na resistência junto à emenda), garantindo a estabilidade da
mesma.

5.4. Recalque

Para o cálculo do recalque, foi estabelecido à estaca mais carregada e conforme


orientações prévias para este trabalho foi considerada como isolada.
Para estudar os recalques em fundações será necessário conhecer o
mecanismo de transferência de carga ao longo da profundidade. Sendo assim, o
recalque total em uma estaca é dado por:

𝑤𝑇 = 𝑤𝑒 + 𝑤𝑠 (15)

Onde:

𝑤𝑒 - Recalque elástico do elemento estrutural (analisado metro a metro, até que


o recalque total esteja tendendo à zero).
𝑤𝑠 - Recalque devido ao solo.

5.4.1. Recalque elástico

Considerando as cargas que foram propostas, as estacas mais solicitadas foram


as do pilar 5, onde tivemos uma força Patuante de 775,656 kN, descontando a resistência
lateral gerada pelo solo a cada metro chegamos aos dados da tabela 11.

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Tabela 11 – Resistência Lateral
Comprimento da camada Resistência Lateral Patuante
(m) (kN) (kN)
0 0 775,656
4 123,15 652,506
4,82 652,506 0
6 2241,008 -1588,502

Gráfico 1- Relação carga x comprimento

Carga (kN)
-2000 -1500 -1000 -500 0 500 1000
2

3
Comprimento (m)

𝑃𝑎+𝑃𝑎1 𝑃𝑎1+𝑃𝑎2 𝑃𝑛+ 𝑃𝑛+1


Utilizando a equação: ∑𝑃𝑙 = ∗ℎ+ ∗ ℎ + ⋯+ ∗ℎ ,
2 2 2
chegamos a
775,656+652,506 652,506+(0)
∑𝑃 = 2
∗4+ 2
∗ 4,82 kN.m

∑𝑃 = 44,289 𝑘𝑁. 𝑚

∑𝑃𝑙
Considerando 𝐸𝑐 = 28𝐺𝑃𝑎, o recalque elástico é dado pela equação 𝑊𝑒 = ,
𝐸𝑐 ∗𝐴

com esta chegamos a:

44,289 . 103
𝑊𝑒 =
28. 109 ∗ 0,1385

𝑾𝒆 = 𝟏, 𝟏𝟒 𝒎𝒎

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5.4.2. Recalque no solo

Para analisar o recalque no solo devemos analisar uma camada de 1 metro a


partir da cota da ponta da estaca. A estaca foi dividida em parcelas de 1 metro onde
houve mudança de solo, ficando dividida em 11 parcelas.
Calculando as tensões a cada metro de solo, utilizando o espraiamento
de tensões na proporção 1:2, e com base nas equações 16 e 17 encontrou-se os
valores do recalque no solo. Os cálculos foram realizados no software Excel até a cota
-20,0 m, local em que foi finalizada a sondagem, portanto atingindo uma região em que
o solo é considerado indeslocável.
𝑃.𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎
∆𝜎𝑝 = (16)
á𝑟𝑒𝑎

𝑃.𝐿𝑖
∆𝜎𝐿𝑖 = á𝑟𝑒𝑎 (17)

Tabela 12 – Tensões e Recalque no solo a cada metro abaixo da ponta da estaca


H (m) ∆𝝈𝑳𝟏 ∆𝝈𝑳𝟐 ∆𝝈𝑻 𝑬(𝑮𝑷𝒂) 𝑾𝒔 ( 𝒎𝒎)
1 1,055722 61,22449 62,28021181 31631,82 0,00197

1 0,853603 38,86575 39,71935753 34268,63 0,00116

1 0,704424 26,84441 27,54883576 39397,92 0,00070

1 0,59119 19,6465 20,23768629 49196,3 0,00041

1 0,503216 14,99847 15,50168533 79367,42 0,00020

1 0,433512 11,82409 12,25759824 83572,85 0,00015

1 0,377348 9,560354 9,93770144 89784,15 0,00011

1 0,331431 7,889546 8,220977376 95889,74 0,00009

1 0,293412 6,621323 6,914735835 97903,21 0,00007

1 0,261579 5,636017 5,897596072 79367,42 0,00007

1 0,234659 4,855331 5,089989851 95889,74 0,00005

∑𝜎∗𝐻
O recalque no solo é dado por 𝑊𝑠 = , sabendo que 𝐸𝑠 = 3000. 𝑁𝑠𝑝𝑡 0,8 ,
𝐸𝑠

tendo em vista que o solo é areia e o Nspt é variável a cada metro.

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Logo o recalque total no solo, será a soma dos recalques abaixo da sua ponta,
portanto:
𝑾𝒔 = 𝟒, 𝟗𝟖 𝒎𝒎.

Dessa forma, substituindo os valores na equação 15, temos o recalque total no


solo, que foi de:
𝑤𝑇 = 𝑤𝑒 + 𝑤𝑠
𝑤𝑇 = 1,14 + 4,98
𝒘𝑻 = 𝟔, 𝟏𝟐 𝒎𝒎

6. PROVA DE CARGA ESTÁTICA

Não será executada a prova de carga estática, porque o Método Executivo do


próprio modelo da estaca pré-moldada prensada já é uma prova de carga estática na
mesma.

7. RESUMO

A estaca pré-moldada escolhida consistiu em estacas prontas de fábrica com


comprimento de 6 metros e 4 metros que possuirão uma emenda, totalizando o
comprimento de 10 metros. Na execução da obra, será arrasado 1 metro da cabeça da
estaca, finalizando assim com um comprimento útil de 9 metros.
No total, serão utilizadas 18 estacas, ou seja, 2 estacas para receber a carga de
cada pilar com as mesmas características supracitadas e na mesma cota de
assentamento para não ocorrer riscos de erros executivos na obra, e também devido
ao fator econômico, onde comprando em maior quantidade o preço de compra é
reduzido. As cotas de implantação estão definidas abaixo:

Tabela 13 – Comprimento das estacas adotados


Comprimento Comprimento útil Cota de Cota de ponta
(m) (m) arrasamento (m) (m)
10 9 -1 -9

20
Este tipo de estaca, para a situação deste projeto é boa, pois a fábrica garante
a qualidade do concreto para a execução da mesma e proporciona agilidade e
facilidade ao andamento e execução da obra.
A respeito do volume de concreto, não será necessário calculá-lo devido à estaca
utilizada ser pré-moldada necessitando apenas do comprimento e das dimensões das
estacas.

8. ESTAQUEAMENTO PROPOSTO

Serão utilizadas duas estacas pré-moldadas por bloco, conforme figura abaixo:

Figura 4: Detalhe do bloco de coroamento com duas estacas.

21
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALONSO, Urbano Rodriguez. Dimensionamento de fundações profundas. São


Paulo: Edgard Blücher, 2012.

ALONSO, Urbano Rodriguez. Exercícios de fundações. São Paulo: Edgard Blücher,


2010.

AZEREDO, Hélio Alves de. O Edifício Até sua Cobertura. São Paulo. Ed. Edgar
Blucher Ltda.,1977.

BRITO, José LuisWey de. Fundações do edifício. São Paulo, EPUSP, 1987.

NBR 6122/1996- Projeto e Execução de Fundações. Norma Técnica. Rio de Janeiro-


RJ.

NBR 6122/1996- Projeto e Execução de Fundações. Norma Técnica. Rio de Janeiro-


RJ.

FABIANI, Breno. Fundações. s.d..

22
10. ANEXOS

23
ANEXO A- Sondagens

24
25
26
ANEXO B- Cálculo do comprimento das estacas por Aoki-Velloso

SP-1 SEGURANÇA

Rl acumulada
L (m) Inicio Fim α k (kpa) Nl Δl (m) Rl (kN) Rp (kN) Rt(kN) Rt/FS
(kN)

1 0,1 1 0 0 0 0,00 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000


1 1,9 0,014 1000 2 0,90 14,457 14,457 230,907 245,364 122,682
2
1,9 2 0,014 1000 2 0,10 1,606 16,063 230,907 246,970 123,485
3 2 3 0,014 1000 2 1,00 16,063 32,126 808,175 840,301 420,150
3 3,9 0,014 1000 7 0,90 50,599 82,725 808,175 890,900 445,450
4
3,9 4 0,014 1000 7 0,10 5,622 88,347 923,628 1011,975 505,988
5 4 5 0,014 1000 8 1,00 64,252 152,599 1269,989 1422,588 711,294
6 5 6 0,014 1000 11 1,00 88,347 240,946 1500,896 1741,842 870,921
7 6 7 0,014 1000 13 1,00 104,410 345,357 2078,164 2423,520 1211,760
8 7 8 0,014 1000 18 1,00 144,568 489,925 1616,349 2106,274 1053,137
9 8 9 0,014 1000 14 1,00 112,442 602,366 2193,617 2795,983 1397,992
10 9 10 0,014 1000 19 1,00 152,599 754,966 2424,524 3179,490 1589,745
11 10 11 0,014 1000 21 1,00 168,663 923,628 2886,338 3809,966 1904,983
12 11 12 0,014 1000 25 1,00 200,789 1124,417 3809,966 4934,383 2467,192
13 12 13 0,014 1000 33 1,00 265,041 1389,458 5772,677 7162,135 3581,067
13 13,9 0,014 1000 50 0,90 361,420 1750,878 5772,677 7523,554 3761,777
14
13,9 14 0,014 1000 50 0,10 40,158 1791,036 5772,677 7563,712 3781,856
15 14 15 0,014 1000 50 1,00 401,577 2192,613 5772,677 7965,290 3982,645
16 15 16 0,014 1000 50 1,00 401,577 2594,191 5772,677 8366,867 4183,434
17 16 17 0,014 1000 50 1,00 401,577 2995,768 5772,677 8768,445 4384,222
18 17 18 0,014 1000 50 1,00 401,577 3397,346 5772,677 9170,022 4585,011
19 18 19 0,014 1000 50 1,00 401,577 3798,923 5772,677 9571,600 4785,800
20 19 20 0,014 1000 50 1,00 401,577 4200,501 0,000 4200,501 2100,250
SP-2 SEGURANÇA

Rl acumulada
L(m) Inicio Fim α k (kpa) Nl Δl (m) Rl (kN) Rp (kN) Rt(kN) Rt/FS
(kN)

1 0,45 1 0 0 0 0 0 0 0 0
2 1 2 0,014 1000 4 1 32,126 32,126 577,268 609,394 304,697
3 2 3 0,014 1000 5 1 40,158 72,284 577,268 649,552 324,776
4 3 4 0,014 1000 5 1 40,158 112,442 3579,059 3691,501 1845,751
5 4 5 0,014 1000 31 1 248,978 361,420 4156,327 4517,747 2258,873
5 5,1 0,014 1000 36 0,1 28,914 390,333 4156,327 4546,660 2273,330
6
5,1 6 0,014 1000 36 0,9 260,222 650,556 3348,152 3998,708 1999,354
6 6,6 0,014 1000 29 0,6 139,749 790,305 3348,152 4138,457 2069,228
7
6,6 7 0,014 1000 29 0,4 93,166 883,470 3232,699 4116,169 2058,085
8 7 8 0,014 1000 28 1 224,883 1108,354 3463,606 4571,960 2285,980
9 8 9 0,014 1000 30 1 240,946 1349,300 4271,781 5621,081 2810,540
10 9 10 0,014 1000 37 1 297,167 1646,468 4733,595 6380,062 3190,031
10 10,6 0,014 1000 41 0,6 197,576 1844,044 5772,677 7616,720 3808,360
11
10,6 11 0,014 1000 50 0,4 160,631 2004,675 5772,677 7777,351 3888,676
12 11 12 0,014 1000 50 1 401,577 2406,252 5772,677 8178,929 4089,464
13 12 13 0,014 1000 50 1 401,577 2807,830 3463,606 6271,436 3135,718
14 13 14 0,014 1000 50 1 401,577 3209,407 0,000 3209,407 1604,704
15 14 15 0,014 1000 0 1 0,000 3048,776 0,000 3048,776 1524,388

28
SP-3 SEGURANÇA

Rl acumulada
L(m) Inicio Fim α k (kpa) Nl Δl (m) Rl (kN) Rp (kN) Rt(kN) Rt/FS
(kN)

1 0,8 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 1,85 0,014 1000 5 0,85 180,569 180,569 577,268 757,837 378,918
2
1,85 2 0,014 1000 5 0,15 31,865 212,434 1154,535 1366,970 683,485
3 2 3 0,014 1000 10 1 424,869 637,303 1269,989 1907,292 953,646
4 3 4 0,014 1000 11 1 467,356 1104,659 1385,442 2490,102 1245,051
5 4 5 0,014 1000 12 1 509,843 1614,502 1385,442 2999,945 1499,972
6 5 6 0,014 1000 12 1 509,843 2124,345 1500,896 3625,241 1812,620
7 6 7 0,014 1000 13 1 552,330 2676,675 1039,082 3715,756 1857,878
7 7,85 0,014 1000 9 0,85 325,025 3001,699 1039,082 4040,781 2020,391
8
7,85 8 0,014 1000 9 0,15 57,357 3059,057 577,268 3636,324 1818,162
9 8 9 0,014 1000 5 1 212,434 3271,491 1962,710 5234,201 2617,101
9 9,85 0,014 1000 17 0,85 613,936 3885,427 1962,710 5848,137 2924,068
10
9,85 10 0,014 1000 17 0,15 108,342 3993,769 2655,431 6649,200 3324,600
11 10 11 0,014 1000 23 1 977,199 4970,967 5772,677 10743,644 5371,822
12 11 12 0,014 1000 50 1 2124,345 7095,312 5772,677 12867,989 6433,994
13 12 13 0,014 1000 50 1 2124,345 9219,657 5772,677 14992,334 7496,167
14 13 14 0,014 1000 50 1 2124,345 11344,002 5772,677 17116,679 8558,339
15 14 15 0,014 1000 50 1 2124,345 13468,347 5772,677 19241,023 9620,512
16 15 15,95 0,014 1000 50 0,95 2018,128 15486,475 0,000 15486,475 7743,237

29
ANEXO C- Cálculo do comprimento das estacas por Décourt-Quaresma

SP-1 Segurança
Global Local
Capacidade
L
Inicio Fim α c B Nl Δl (m) Rl (kN) Rlac (kN) Rp (kN) Rt(kN) Rt/FS Rp/4 Rl/1,3 de Carga
(m)
(kN)
1 0,1 1 0 0 0,00 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
1 1,9 1 400 1 2 0,90 0,000 73,890 73,890 36,945 18,473 0,000 18,473
2
1,9 2 1 400 1 2 0,10 0,000 110,835 110,835 55,418 27,709 0,000 27,709
3 2 3 1 400 1 2 1,00 26,389 26,389 203,198 229,588 114,794 50,800 20,300 71,099
3 3,9 1 400 1 7 0,90 30,788 57,177 295,561 352,738 176,369 73,890 23,683 97,573
4
3,9 4 1 400 1 7 0,10 65,973 123,150 406,396 529,547 264,773 101,599 50,749 152,348
5 4 5 1 400 1 8 1,00 142,503 265,653 480,287 745,940 372,970 120,072 109,617 229,689
6 5 6 1 400 1 11 1,00 171,531 437,184 591,122 1028,306 514,153 147,781 131,947 279,727
7 6 7 1 400 1 13 1,00 263,894 701,078 775,848 1476,926 738,463 193,962 202,995 396,957
8 7 8 1 400 1 18 1,00 387,594 1088,672 831,265 1919,937 959,969 207,816 298,149 505,966
9 8 9 1 400 1 14 1,00 536,584 1625,256 942,101 2567,357 1283,678 235,525 412,757 648,282
10 9 10 1 400 1 19 1,00 738,903 2364,158 997,518 3361,677 1680,838 249,380 568,387 817,766
11 10 11 1 400 1 21 1,00 911,633 3275,791 1200,717 4476,508 2238,254 300,179 701,256 1001,435
12 11 12 1 400 1 25 1,00 1138,042 4413,833 1459,333 5873,166 2936,583 364,833 875,417 1240,250
13 12 13 1 400 1 33 1,00 1390,517 5804,351 1995,037 7799,388 3899,694 498,759 1069,629 1568,388
13 13,9 1 400 1 50 0,90 1689,863 7494,213 2456,851 9951,064 4975,532 614,213 1299,894 1914,107
14
13,9 14 1 400 1 50 0,10 2235,444 9729,658 2770,885 12500,542 6250,271 692,721 1719,572 2412,294
15 14 15 1 400 1 50 1,00 2638,278 12367,936 2770,885 15138,820 7569,410 692,721 2029,445 2722,166
16 15 16 1 400 1 50 1,00 3016,927 15384,863 2770,885 18155,747 9077,874 692,721 2320,713 3013,434
17 16 17 1 400 1 50 1,00 3591,888 18976,750 2770,885 21747,635 10873,817 692,721 2762,990 3455,712
18 17 18 1 400 1 50 1,00 4177,161 23153,911 2770,885 25924,796 12962,398 692,721 3213,201 3905,922
19 18 19 1 400 1 50 1,00 4771,200 27925,111 2770,885 30695,995 15347,998 692,721 3670,154 4362,875
20 19 20 1 400 1 50 1,00 5372,752 33297,862 2770,885 36068,747 18034,374 692,721 4132,886 4825,607

30
Segurança
SP-2
Global Local
Capacidade
L(m) Inicio Fim α c B Nl Δl (m) Rl (kN) Rlac (kN) Rp (kN) Rt(kN) Rt/FS Rp/4 Rl/1,3 de Carga
(kN)

1 0,45 1 1 400 1 0 0 0 0 0 0,000 0,000 0,000


2 1 2 1 400 1 4 1 0,000 166,253 166,253 83,127 41,563 0,000 41,563
3 2 3 1 400 1 5 1 0,000 258,616 258,616 129,308 64,654 0,000 64,654
4 3 4 1 400 1 5 1 39,584 39,584 757,375 796,959 398,480 189,344 30,449 219,793
5 4 5 1 400 1 31 1 105,558 145,142 1330,025 1475,166 737,583 332,506 81,198 413,704
5 5,1 1 400 1 36 0,1 178,128 323,270 1902,674 2225,944 1112,972 475,669 137,022 612,690
6
5,1 6 1 400 1 36 0,9 527,788 851,057 1865,729 2716,786 1358,393 466,432 405,990 872,423
6 6,6 1 400 1 29 0,6 784,424 1635,482 1736,421 3371,903 1685,951 434,105 603,403 1037,509
7
6,6 7 1 400 1 29 0,4 1168,672 2804,154 1588,641 4392,795 2196,397 397,160 898,979 1296,139
8 7 8 1 400 1 28 1 1422,387 4226,542 1607,113 5833,655 2916,827 401,778 1094,144 1495,923
9 8 9 1 400 1 30 1 1618,549 5845,090 1754,894 7599,984 3799,992 438,723 1245,037 1683,761
10 9 10 1 400 1 37 1 1967,328 7812,418 1995,037 9807,455 4903,728 498,759 1513,329 2012,089
10 10,6 1 400 1 41 0,6 2341,458 10153,876 2364,488 12518,364 6259,182 591,122 1801,121 2392,243
11
10,6 11 1 400 1 50 0,4 2790,677 12944,553 2604,632 15549,184 7774,592 651,158 2146,674 2797,832
12 11 12 1 400 1 50 1 3156,982 16101,534 2770,885 18872,419 9436,210 692,721 2428,447 3121,169
13 12 13 1 400 1 50 1 3534,292 19635,826 2770,885 22406,711 11203,355 692,721 2718,686 3411,407
14 13 14 1 400 1 50 1 4122,021 23757,847 1847,256 25605,103 12802,552 461,814 3170,785 3632,599
15 14 15 1 400 1 0 1 4720,400 28478,247 1385,442 29863,689 14931,845 346,361 3631,077 3977,438

31
Segurança
SP-3
Global Local
Capacidade
L(m) Inicio Fim α c B Nl Δl (m) Rl (kN) Rlac (kN)) Rp (kN) Rt(kN) Rt/FS Rp/4 Rl/1,3 de Carga
(kN)

1 0,8 1 1 400 1 0 0 0 0 0 0 0,000 0,000 0,000


1 1,85 1 400 1 5 0,85 0,000 184,726 184,726 92,363 46,181 0,000 46,181
2
1,85 2 1 400 1 5 0,15 0,000 369,451 369,451 184,726 92,363 0,000 92,363
3 2 3 1 400 1 10 1 39,254 39,254 480,287 519,541 259,770 120,072 30,196 150,267
4 3 4 1 400 1 11 1 57,177 96,431 609,595 706,026 353,013 152,399 43,982 196,381
5 4 5 1 400 1 12 1 158,336 254,767 646,540 901,307 450,654 161,635 121,797 283,432
6 5 6 1 400 1 12 1 285,005 539,773 683,485 1223,258 611,629 170,871 219,235 390,106
7 6 7 1 400 1 13 1 431,027 970,799 628,067 1598,866 799,433 157,017 331,559 488,576
7 7,85 1 400 1 9 0,85 584,336 1555,135 572,650 2127,785 1063,892 143,162 449,489 592,652
8
7,85 8 1 400 1 9 0,15 752,097 2307,233 424,869 2732,102 1366,051 106,217 578,536 684,754
9 8 9 1 400 1 5 1 863,666 3170,898 572,650 3743,548 1871,774 143,162 664,358 807,521
9 9,85 1 400 1 17 0,85 886,683 4057,582 720,430 4778,012 2389,006 180,108 682,064 862,171
10
9,85 10 1 400 1 17 0,15 978,806 5036,388 1052,936 6089,324 3044,662 263,234 752,928 1016,162
11 10 11 1 400 1 23 1 1167,730 6204,118 1662,531 7866,648 3933,324 415,633 898,254 1313,887
12 11 12 1 400 1 50 1 1260,600 7464,718 2272,125 9736,843 4868,422 568,031 969,693 1537,724
13 12 13 1 400 1 50 1 1526,814 8991,532 2770,885 11762,417 5881,208 692,721 1174,472 1867,194
14 13 14 1 400 1 50 1 2061,010 11052,542 2770,885 13823,427 6911,714 692,721 1585,393 2278,114
15 14 15 1 400 1 50 1 2612,548 13665,091 2770,885 16435,976 8217,988 692,721 2009,653 2702,374
16 15 15,95 1 400 1 50 0,95 3178,368 16843,459 2770,885 19614,343 9807,172 692,721 2444,898 3137,619

32
ANEXO D- Cálculo do Recalque

AL1 AL2 Total


z D1 Al1 ∆σL1 z D2 Al2 ∆σL2 ∆σ E W
8,5 8,92 62,4913 1,055722 3,5 3,92 12,06874 61,22449 62,28021 31631,82 0,00197
9,5 9,92 77,28821 0,853603 4,5 4,92 19,01166 38,86575 39,71936 34268,63 0,00116
10,5 10,92 93,6559 0,704424 5,5 5,92 27,52538 26,84441 27,54884 39397,92 0,00070
11,5 11,92 111,5944 0,59119 6,5 6,92 37,60989 19,6465 20,23769 49196,3 0,00041
12,5 12,92 131,1037 0,503216 7,5 7,92 49,2652 14,99847 15,50169 79367,42 0,00020
13,5 13,92 152,1838 0,433512 8,5 8,92 62,4913 11,82409 12,2576 83572,85 0,00015
14,5 14,92 174,8347 0,377348 9,5 9,92 77,28821 9,560354 9,937701 89784,15 0,00011
15,5 15,92 199,0563 0,331431 10,5 10,92 93,6559 7,889546 8,220977 95889,74 0,00009
16,5 16,92 224,8488 0,293412 11,5 11,92 111,5944 6,621323 6,914736 97903,21 0,00007
17,5 17,92 252,2121 0,261579 12,5 12,92 131,1037 5,636017 5,897596 79367,42 0,00007
18,5 18,92 281,1462 0,234659 13,5 13,92 152,1838 4,855331 5,08999 95889,74 0,00005
Considerando que todo atrito lateral é mobilizado antes da ponta

Ws 4,97500 mm

33

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