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Língua Portuguesa
Professor Albert Iglésia
Assunto(s) da Rodada
Recados importantes!
Você pode fazer mais questões desta disciplina no nosso teste semanal ONLINE.
Qualquer problema com a meta, envie uma mensagem para o WhatsApp oficial da
Turma Elite (35) 99106 5456.
Lembre-se de que a proposta da Turma Elite é sinalizar para o aluno aquilo que é mais
relevante estudar em relação à banca examinadora, de uma forma objetiva e eficaz
para você não perder tempo com algo que nem sempre é necessário.
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LÍNGUA PORTUGUESA
a. Teoria
1.2 Serão empregados os do caso oblíquo nas demais funções sintáticas: complemento
verbal, complemento nominal etc.
1.3 O pronome lhe, como complemento de verbo, funciona como objeto indireto. Já os
pronomes o e a, como complemento de verbo, funcionam como objetos diretos.
2.1 Vossa Excelência fez um belo discurso. (dirigir-se diretamente à pessoa, ainda
que por meio de correspondências)
2.2 Vossa Excelência apresentará seus projetos? (observe que o verbo e o pronome
correspondem à terceira pessoa; o adjetivo – quando houver – tende a concordar
com o gênero da pessoa que se tem em mente – concordância ideológica)
2.3 Se você chegar cedo, eu vou te ajudar. (errado, pois o pronome deve ser
empregado na terceira pessoa)
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LÍNGUA PORTUGUESA
c) Comprei um carro e uma bicicleta. Esta eu dei para meu irmão; aquele, para
mim mesmo. (Este e aquele servem para retomar elementos já citados. Este diz
respeito ao último termo; aquele, ao primeiro.)
4.1 Que: para ser conjunção integrante, esse vocábulo deve unir uma oração
subordinada de valor substantivo (objeto direto, objeto indireto, complemento nominal,
sujeito, predicativo, aposto) à sua principal. Considere este fragmento: “...eles explicam que
tipo de rodovia cada uma é.”, em que a oração sublinhada é objeto direto da forma verbal
“explicam” e o “que” não é pronome relativo. Veja a diferença, pois agora o que retoma um
antecedente:
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LÍNGUA PORTUGUESA
Não deve ser confundido com onde = advérbio interrogativo: “Onde você
estuda?”. Observe que agora o vocábulo onde não substitui nenhum termo anterior, apenas
introduz uma pergunta que exprime a ideia de lugar.
Muito cuidado quando a banca lhe propuser a substituição dele por outro relativo
(que, a/o qual, quem), a pretexto de que serão mantidas a correção gramatical e a coerência
argumentativa. ISSO NÃO É VERDADE. NÃO É POSSÍVEL FAZER TAL SUBSTITUIÇÃO.
Observe esta construção: O professor cujo o filho nasceu está feliz. O que acha dela?
Certa ou errada? ERRADA. A norma gramatical não abona o emprego de artigo antes (...o
cujo...) ou depois (...cujo o...) do relativo CUJO, daí o motivo de não se empregar o
acento indicativo de crase diante dele.
Casos de Próclise
a) Palavras de sentido Nada me fará desistir.
negativo Ninguém me fará desistir.
Aqui se fazem chaves.
b) Advérbios sem pausa
Talvez se cumprimentassem.
c) Conjunções subordinativas Quando lhe dissemos a verdade, chorou muito.
e pronomes relativos O livro que me deste é muito interessante.
d) Conjunções coordenativas Ora se atribulava, ora se aquietava.
alternativas Das duas uma: ou as faz ela, ou as faço eu.
e) Pronomes e advérbios Quem lhe contou a verdade?
interrogativos Por que te afliges tanto?
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LÍNGUA PORTUGUESA
Casos de Ênclise
a) Antes de tentar decorar Levante-se e lute.
qualquer outra regra, é Tratando-se desse assunto, nada mudará.
fundamental saber que a Vendê-lo era o que mais importava.
tendência da língua Aqui, fazem-se chaves.
portuguesa recai sobre o
uso da ênclise. Portanto, se
não ocorrer qualquer um dos
casos mencionados
anteriormente, usaremos a
ênclise.
6. Vozes verbais
6.1 ATIVA indica que o processo verbal foi praticado pelo sujeito do verbo.
6.2 PASSIVA indica que o processo verbal foi sofrido pelo sujeito do verbo.
6.3 REFLEXIVA indica que o processo verbal é praticado e sofrido pelo sujeito ao
mesmo tempo.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Atenção!
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
perfeito (tive)
Pretérito imperfeito (tinha)
indicativo
mais-que-perf. (tivera)
do presente (terei)
futuro
do pretérito (teria)
presente (tenha)
subjuntivo pretérito imperfeito (tivesse)
futuro (tiver)
afirmativo (tem tu)
imperativo
negativo (não tenhas tu)
7.1 O quadro acima é uma síntese da formação dos tempos compostos da voz ativa.
Eles são formados pelos verbos auxiliares ter ou haver, seguidos do particípio do verbo
principal.
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LÍNGUA PORTUGUESA
7.3 O tempo composto da voz passiva é formado com o emprego simultâneo dos
auxiliares ter ou haver e ser, seguidos do particípio do verbo principal.
b) fato permanente
c) fato habitual.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Ex.: Antes de subir aos céus, Jesus diz a seus discípulos: “Eu sou o caminho, a
verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).
9.2 O pretérito perfeito do indicativo indica que o fato foi perfeitamente concluído.
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LÍNGUA PORTUGUESA
9.5 O futuro do presente do indicativo pode, além de indicar um fato que ainda vai
acontecer, sugerir valor semântico de imperativo:
9.7 O subjuntivo pode indicar hipótese, condição, vontade do indivíduo que fala
enunciadas no presente, no pretérito ou no futuro.
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LÍNGUA PORTUGUESA
10. Correlação verbal: coerência que, em uma frase ou sequência de frases, deve haver
entre as formas verbais utilizadas. Ou seja, é preciso que haja articulação temporal entre os
verbos, que eles se correspondam, de maneira a expressar as ideias com lógica. Tempos e
modos verbais devem, portanto, combinar entre si.
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LÍNGUA PORTUGUESA
14
LÍNGUA PORTUGUESA
b. Mapa mental
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LÍNGUA PORTUGUESA
c. Revisão 1
O pronome “lhe” (L.3) exerce a função de complemento verbal indireto na oração em que se
insere.
[...]
A substituição do pronome “o”, em “reduziu-o a artigos” (l. 11 e 12), por lhe preservaria a
correção gramatical do texto.
16
LÍNGUA PORTUGUESA
O sujeito da oração 'também aceita trabalho' (l.20) está elíptico e se refere a 'Amadeu Amaral
Júnior' (l.18), o que justifica o emprego da forma verbal “aceita" na terceira pessoa do
singular.
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LÍNGUA PORTUGUESA
No texto acima, o pronome “eles” (l.7) é termo coesivo que retoma o antecedente
Na linha 1, o “que" é um elemento expletivo, empregado apenas para dar realce a “Os juízes”.
18
LÍNGUA PORTUGUESA
QUESTÃO 7 (CESPE/2013/PF/ESCRIVÃO)
O emprego dos elementos “onde” (l.2) e “de onde” (l.6-7), no texto, é próprio da linguagem
oral informal, razão por que devem ser substituídos, respectivamente, por no qual e da
qual, em textos que requerem o emprego da norma padrão escrita.
Na linha 3, a correção gramatical do texto seria mantida caso a expressão “os quais” fosse
substituída por que ou fosse suprimida, desde que, nesse último caso, fosse suprimida
também a forma verbal “são”.
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LÍNGUA PORTUGUESA
A substituição de “no qual” (l.3) por em que prejudica a correção gramatical do texto.
No segmento “isso então nem se fala” (l.8), a posição do pronome “se” justifica-se pela
presença de palavra de sentido negativo.
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LÍNGUA PORTUGUESA
d. Revisão 2
Na oração “ele se destacou entre os colegas” (l.11), é obrigatório o uso do pronome “se” em
posição pré-verbal, devido ao fator atrativo exercido pelo elemento que o antecede.
[...]
Evidencia-se, portanto, que é justamente na fase do
25 inquérito policial que serão coletadas as informações e as
[...]
QUESTÃO 12 (CESPE/2015/MPU/ANALISTA)
[...]
21
LÍNGUA PORTUGUESA
Em “que a mantêm coesa e saudável" (l. 41 e 42), o deslocamento do pronome “a" para logo
após a forma verbal “mantêm" prejudicaria a correção gramatical do período.
[...]
Eu não lhe podia ouvir tais leviandades em coisas
medonhas e graves sem que o meu coração se apertasse, e um
calafrio me corresse a espinha. Quando a gente se habitua
10 a venerar os decretos da Providência, sob qualquer forma que
se manifestem, quando a gente chega à idade avançada em que
a lição da experiência demonstra a verdade do que os avós
[...]
Inglês de Sousa. A feiticeira. São Paulo: Ed. Difusão Cultural do Livro, 2008, p. 7-8 (com adaptações).
QUESTÃO 14 (CESPE/2016/TCE-PA/ACE)
Haveria prejuízo da correção gramatical do texto caso a partícula “se”, no trecho “Quando a
gente se habitua a venerar os decretos da Providência” (l. 9 e 10), fosse deslocada para
imediatamente após a forma verbal “habitua”,
escrevendo-se habitua-se.
No trecho “o de que não se trata de norma penal” (l.13-14), o emprego da próclise em vez
da ênclise — não trata-se — justifica-se pela presença de palavra negativa antecedendo a
forma verbal.
22
LÍNGUA PORTUGUESA
Ricardo Westin e Cintia Sasse. Dormindo com o inimigo. In: Jornal do Senado.
Brasília, 4/jul./2013, p. 4-5. Internet: <www.senado.gov.br> (com adaptações).
Não haveria prejuízo para a correção gramatical do texto caso os pronomes “se” (l. 2) e “a”
(l. 5) fossem deslocados para imediatamente após as formas verbais “aplicava” (l. 2) e
“apanhasse” (l. 5), escrevendo-se que aplicava-se e caso apanhasse-a, respectivamente.
[...]
QUESTÃO 17 (CESPE/2015/MPU/TÉCNICO)
Caso se substituísse “iniciou-se” (l.14) por foi iniciada, a correção gramatical do período
seria prejudicada.
23
LÍNGUA PORTUGUESA
QUESTÃO 18 (CESPE/2016/DPU/ANALISTA)
Seria mantida a correção gramatical do período caso a forma verbal “dava” (l.6) fosse
flexionada no plural, escrevendo-se davam.
24
LÍNGUA PORTUGUESA
[...]
Pedi a um dos homens ao lado da parede que me contasse
13 como tinha sido sua viagem. Ele objetou. Membros do
[...]
James Kynge. A China sacode o mundo. São Paulo: Globo, 2007 (com adaptações).
A correção gramatical do texto seria preservada caso se substituísse a locução “tinha sido”
(L.13) pela forma verbal fora.
25
LÍNGUA PORTUGUESA
e. Revisão 3
[...]
No passado, os escravos eram capturados e vendidos
como mercadoria. Hoje, a pobreza que torna populações
10 vulneráveis garante oferta de mão de obra para o tráfico — ao
passo que a demanda por essa força de trabalho sustenta o
comércio de pessoas. [...]
O sentido original do texto seria preservado caso a forma verbal “eram capturados” (L.8)
fosse substituída por foram capturados.
Ricardo Westin e Cintia Sasse. Dormindo com o inimigo. In: Jornal do Senado.
Brasília, 4/jul./2013, p. 4-5. Internet: <www.senado.gov.br> (com adaptações).
26
LÍNGUA PORTUGUESA
QUESTÃO 23 (CESPE/2013/SERPRO/ANALISTA)
A correção gramatical do texto seria preservada caso o verbo permitir, no segmento “o que
exige o desenvolvimento de um novo quadro conceitual e analítico que permita captar” (L.9-
10), fosse flexionado no pretérito imperfeito do mesmo modo verbal (subjuntivo):
permitisse.
[...]
O encontro terá a participação de ministros de
10 tribunais superiores, desembargadores, juízes, promotores,
advogados, delegados, diretores de tribunais e professores
universitários. Entre as palestras, painéis e mesas-redondas
13 estão programados temas a respeito de gestão, informatização,
correição virtual, paradigmas, meio ambiente, conciliação,
comunicação, todos eles relacionados à justiça.
27
LÍNGUA PORTUGUESA
[...]
QUESTÃO 25 (CESPE/2016/TCA-PA/ACE)
28
LÍNGUA PORTUGUESA
QUESTÃO 26 (CESPE/2017/SEDF/PROFESSOR)
No terceiro período, “for” e “vir” são formas flexionadas no modo subjuntivo dos verbos de
movimento ir e vir, empregadas em um jogo de palavras que aproxima o campo semântico
do movimento com o campo semântico do transporte.
Sem prejuízo para a coerência e para a correção gramatical do texto CG1A1AAA, a conjunção
“Quando” (ℓ.14) poderia ser substituída por
a) Se.
b) Caso.
c) À medida que.
d) Mesmo se.
e) Apesar de.
29
LÍNGUA PORTUGUESA
II- a forma verbal “ver”, em todas as suas ocorrências no segundo parágrafo, fosse flexionada
no plural — verem.
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e IV.
30
LÍNGUA PORTUGUESA
e) I, II e III.
[...]
A flexão de singular na forma verbal “importava” (L.26) justifica-se por ser o sujeito da oração
indeterminado, de interpretação genérica.
[...]
31
LÍNGUA PORTUGUESA
f. Gabarito
1 2 3 4 5
E E C C B
6 7 8 9 10
E E C E C
11 12 13 14 15
E E C C C
16 17 18 19 20
E E E C C
21 22 23 24 25
E C E E C
26 27 28 29 30
E A B E C
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LÍNGUA PORTUGUESA
O pronome “lhe” (L.3) exerce a função de complemento verbal indireto na oração em que se
insere.
[...]
33
LÍNGUA PORTUGUESA
A substituição do pronome “o”, em “reduziu-o a artigos” (l. 11 e 12), por lhe preservaria a
correção gramatical do texto.
O sujeito da oração 'também aceita trabalho' (l.20) está elíptico e se refere a 'Amadeu Amaral
Júnior' (l.18), o que justifica o emprego da forma verbal “aceita" na terceira pessoa do
singular.
34
LÍNGUA PORTUGUESA
O pronome possessivo “Sua” foi utilizado como elemento de coesão anafórica. Ou seja,
ele retomou um termo antecedente. Esse termo é o substantivo “Amazônia”. Item certo.
No texto acima, o pronome “eles” (l.7) é termo coesivo que retoma o antecedente
35
LÍNGUA PORTUGUESA
Depreende-se da leitura do texto que o termo retomado pelo pronome “eles” é “os
pobres”, outro exemplo de coesão anafórica. Letra “b”.
Na linha 1, o “que” é um elemento expletivo, empregado apenas para dar realce a “Os juízes”.
Um elemento expletivo é aquele que pode ser retirado da frase sem causar qualquer
problema à estrutura sintática dela e ao seu entendimento também. Veja este exemplo: Nós
é que fizemos o serviço todo! Agora analise a mesma frase sem a expressão em negrito:
Nós fizemos o serviço todo! Percebeu como a ausência dela não prejudica a correção e o
sentido do texto? Já o “que” na linha 1 do texto não pode ser retirado sem causar prejuízo à
sintaxe e à semântica da frase. Ele é um pronome relativo, retoma o antecedente “juízes”,
introduz a oração subordinada adjetiva restritiva “que se deparam com o tema dos conflitos
familiares e da violência doméstica” e funciona sintaticamente como sujeito do verbo
deparar-se. Item errado.
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LÍNGUA PORTUGUESA
QUESTÃO 7 (CESPE/2013/PF/ESCRIVÃO)
O emprego dos elementos “onde” (l.2) e “de onde” (l.6-7), no texto, é próprio da linguagem
oral informal, razão por que devem ser substituídos, respectivamente, por no qual e da
qual, em textos que requerem o emprego da norma padrão escrita.
Isso não faz sentido. O elemento “onde” foi utilizado como pronome relativo nas duas
ocorrências. No primeiro caso, substitui o nome “tribunal” (o lugar do julgamento); no
segundo, o termo “porta do tribunal” (lugar de onde partia a pressão). Em ambos os casos,
a ideia de lugar está muito clara. Tudo está de acordo com a norma padrão escrita da Língua
Portuguesa. Observe estas construções: No tribunal foi julgado um dos mais famosos casais
acusados de assassinato no país e Da porta do tribunal ninguém podia pressionar os
jurados. Item errado.
Na linha 3, a correção gramatical do texto seria mantida caso a expressão “os quais” fosse
substituída por que ou fosse suprimida, desde que, nesse último caso, fosse suprimida
também a forma verbal “são”.
37
LÍNGUA PORTUGUESA
Caso você não esteja seguro, sugiro que faça a reescritura durante a prova. Perca um
minuto, mas ganhe o precioso ponto. Item certo.
A substituição de “no qual” (l.3) por em que prejudica a correção gramatical do texto.
No segmento “isso então nem se fala” (l.8), a posição do pronome “se” justifica-se pela
presença de palavra de sentido negativo.
38
LÍNGUA PORTUGUESA
Sim, este é um caso obrigatório de próclise e tem a ver com o que foi exposto na alínea
“a” do referido assunto. A palavra de sentido negativo é “nem”. De vez em quando, este tipo
de questão aparece. Item certo.
Na oração “ele se destacou entre os colegas” (l.11), é obrigatório o uso do pronome “se” em
posição pré-verbal, devido ao fator atrativo exercido pelo elemento que o antecede.
Estar “em posição pré-verbal” é estar numa posição proclítica ou, simplesmente, antes
do verbo. Esse é o caso do pronome oblíquo átono “se”. Mas não se trata de um caso
obrigatório de próclise, conforme mencionou o examinador. Observe no quadro acima. O
pronome pessoal do caso reto “ele” não atrai o pronome oblíquo átono. Portanto o pronome
também poderia surgir depois do verbo, isto é, numa posição enclítica: “ele destacou-se
entre os colegas”. Item errado.
[...]
Evidencia-se, portanto, que é justamente na fase do
25 inquérito policial que serão coletadas as informações e as
[...]
QUESTÃO 12 (CESPE/2015/MPU/ANALISTA)
A substituição proposta faria com que a oração começasse com pronome oblíquo átono,
o que não é permitido pela gramática normativa. Item errado.
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LÍNGUA PORTUGUESA
[...]
Em “que a mantêm coesa e saudável" (l. 41 e 42), o deslocamento do pronome “a" para logo
após a forma verbal “mantêm" prejudicaria a correção gramatical do período.
[...]
Eu não lhe podia ouvir tais leviandades em coisas
medonhas e graves sem que o meu coração se apertasse, e um
calafrio me corresse a espinha. Quando a gente se habitua
10 a venerar os decretos da Providência, sob qualquer forma que
se manifestem, quando a gente chega à idade avançada em que
a lição da experiência demonstra a verdade do que os avós
[...]
40
LÍNGUA PORTUGUESA
Inglês de Sousa. A feiticeira. São Paulo: Ed. Difusão Cultural do Livro, 2008, p. 7-8 (com adaptações).
QUESTÃO 14 (CESPE/2016/TCE-PA/ACE)
Haveria prejuízo da correção gramatical do texto caso a partícula “se”, no trecho “Quando a
gente se habitua a venerar os decretos da Providência” (l. 9 e 10), fosse deslocada para
imediatamente após a forma verbal “habitua”,
escrevendo-se habitua-se.
No trecho “o de que não se trata de norma penal” (l.13-14), o emprego da próclise em vez
da ênclise — não trata-se — justifica-se pela presença de palavra negativa antecedendo a
forma verbal.
Ricardo Westin e Cintia Sasse. Dormindo com o inimigo. In: Jornal do Senado.
Brasília, 4/jul./2013, p. 4-5. Internet: <www.senado.gov.br> (com adaptações).
41
LÍNGUA PORTUGUESA
Não haveria prejuízo para a correção gramatical do texto caso os pronomes “se” (l. 2) e “a”
(l. 5) fossem deslocados para imediatamente após as formas verbais “aplicava” (l. 2) e
“apanhasse” (l. 5), escrevendo-se que aplicava-se e caso apanhasse-a, respectivamente.
[...]
QUESTÃO 17 (CESPE/2015/MPU/TÉCNICO)
Caso se substituísse “iniciou-se” (l.14) por foi iniciada, a correção gramatical do período
seria prejudicada.
A estrutura original constitui voz passiva sintética (ou pronominal). Observe que ela é
formada por VTD + SE. A substituição proposta apenas mudaria a voz passiva sintética em
analítica (ou verbal). Observe que até a concordância entre o particípio iniciada e o
substantivo “sistematização” (núcleo do sujeito paciente) seria respeitada. Portanto não
haveria prejuízo algum. Item errado.
42
LÍNGUA PORTUGUESA
QUESTÃO 18 (CESPE/2016/DPU/ANALISTA)
Seria mantida a correção gramatical do período caso a forma verbal “dava” (l.6) fosse
flexionada no plural, escrevendo-se davam.
43
LÍNGUA PORTUGUESA
44
LÍNGUA PORTUGUESA
[...]
Pedi a um dos homens ao lado da parede que me contasse
13 como tinha sido sua viagem. Ele objetou. Membros do
[...]
James Kynge. A China sacode o mundo. São Paulo: Globo, 2007 (com adaptações).
A correção gramatical do texto seria preservada caso se substituísse a locução “tinha sido”
(L.13) pela forma verbal fora.
A locução “tinha sido” constitui o tempo composto do verbo ser. Repare que o verbo
auxiliar é o ter e o verbo principal está no particípio. Em que tempo e modo está conjugado
o verbo auxiliar? Ele, sozinho, está conjugado no pretérito imperfeito do indicativo. Como se
trata de tempo composto, dizemos que o verbo auxiliar foi usado para formar o pretérito
mais-que-perfeito composto do verbo ser. Saiba, então, que o PI (pretérito imperfeito
simples) da origem ao PMP (pretérito mais-que-perfeito composto).
Se a locução representa o pretérito mais-que-perfeito (composto) do verbo ser, a sua
forma simples correspondente é fora, que está no mesmo tempo e modo. Item certo.
[...]
No passado, os escravos eram capturados e vendidos
como mercadoria. Hoje, a pobreza que torna populações
10 vulneráveis garante oferta de mão de obra para o tráfico — ao
passo que a demanda por essa força de trabalho sustenta o
comércio de pessoas. [...]
O sentido original do texto seria preservado caso a forma verbal “eram capturados” (L.8)
fosse substituída por foram capturados.
45
LÍNGUA PORTUGUESA
Ricardo Westin e Cintia Sasse. Dormindo com o inimigo. In: Jornal do Senado.
Brasília, 4/jul./2013, p. 4-5. Internet: <www.senado.gov.br> (com adaptações).
QUESTÃO 23 (CESPE/2013/SERPRO/ANALISTA)
A correção gramatical do texto seria preservada caso o verbo permitir, no segmento “o que
exige o desenvolvimento de um novo quadro conceitual e analítico que permita captar” (L.9-
10), fosse flexionado no pretérito imperfeito do mesmo modo verbal (subjuntivo):
permitisse.
46
LÍNGUA PORTUGUESA
Você não precisa do texto. Basta observar que não existe harmonia entre as ideias
expressas pelas formas verbais “exige” e permitisse. O presente do indicativo expressa um
fato real cuja realização é averiguada no momento do discurso. Porém o pretérito imperfeito
do subjuntivo expressa um fato hipotético cuja realização, verificada no passado, depende
de outro fato que não se realizou. Eis uma proposta de correção que respeita a correlação
verbal: “o que exigiria (futuro do pretérito do indicativo) o desenvolvimento de um novo
quadro conceitual e analítico que permitisse (pretérito imperfeito do subjuntivo) captar” Item
errado.
[...]
O encontro terá a participação de ministros de
10 tribunais superiores, desembargadores, juízes, promotores,
advogados, delegados, diretores de tribunais e professores
universitários. Entre as palestras, painéis e mesas-redondas
13 estão programados temas a respeito de gestão, informatização,
correição virtual, paradigmas, meio ambiente, conciliação,
comunicação, todos eles relacionados à justiça.
A correlação verbal deve contribuir com a expressão de ideias lógicas, coerentes entre
si. Assim sendo, não se percebe problema no emprego do presente do indicativo em “estão”
(l. 13). Note que a forma verbal faz parte de uma locução que traz o particípio do verbo
programar (= traçar planos para a realização de algo posterior, planejar). Tal valor
semântico exprime a ideia de que os temas das palestras, dos painéis e das mesas-redondas
futuras estão previamente estabelecidos. Nisso não há incoerência. Item errado.
47
LÍNGUA PORTUGUESA
[...]
QUESTÃO 25 (CESPE/2016/TCA-PA/ACE)
48
LÍNGUA PORTUGUESA
QUESTÃO 26 (CESPE/2017/SEDF/PROFESSOR)
No terceiro período, “for” e “vir” são formas flexionadas no modo subjuntivo dos verbos de
movimento ir e vir, empregadas em um jogo de palavras que aproxima o campo semântico
do movimento com o campo semântico do transporte.
49
LÍNGUA PORTUGUESA
Sem prejuízo para a coerência e para a correção gramatical do texto CG1A1AAA, a conjunção
“Quando” (ℓ.14) poderia ser substituída por
a) Se.
b) Caso.
c) À medida que.
d) Mesmo se.
e) Apesar de.
Não analise simplesmente a troca de um conectivo por outro. O sentido das palavras
tem a ver com o seu uso efetivo na frase, e o sentido desta está atrelado ao contexto.
Portanto note que a ideia transmitida pelo parágrafo sugere uma hipótese a se concretizar
mediante certa condição. Entre as alternativas, apenas as conjunções “se” e “caso”
favorecem a manutenção de condição. Porém a segunda exige que a forma verbal
“conduzirem” seja flexionada no presente do subjuntivo: “Caso os descaminhos não
conduzam a isso” – o que não foi mencionado pelo examinador. Então a única opção
realmente válida é a primeira.
50
LÍNGUA PORTUGUESA
II- a forma verbal “ver”, em todas as suas ocorrências no segundo parágrafo, fosse flexionada
no plural — verem.
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e IV.
51
LÍNGUA PORTUGUESA
e) I, II e III.
Na dúvida, sugiro trilhar o caminho mais fácil. No item II, o verbo “ver” não pode ser
flexionado no plural porque o seu sujeito é um termo no singular: “o homem” (l. 10). Descarte
as opções A, C e E. Observe agora o item IV e pense como ficaria o trecho caso a expressão
feminina “opinião pública” fosse substituída por outra no gênero masculino: “coragem de
apontá-la ao clamor público”. Se eu uso ao diante do masculino, uso à diante do feminino.
Então o assento grave indicativo de crase deve ser mantido. Descarte a letra D também.
[...]
A flexão de singular na forma verbal “importava” (L.26) justifica-se por ser o sujeito da oração
indeterminado, de interpretação genérica.
O verbo “importava” está na terceira pessoa do singular porque concorda com o sujeito
oracional “descobrir e estudar” (l. 27). Basta fazer a boa e velha pergunta ao verbo: “O que
importava?”. A resposta é o sujeito: “Descobrir e estudar”. Entenda assim, para melhor
compreensão: descobrir e estudar importava. Como se percebe, o sujeito está bem
determinado na passagem. Na aula sobre concordância verbal, veremos que o verbo se
flexiona na terceira pessoa do singular quando o sujeito, mesmo sendo composto, é oracional
(apresenta verbo em sua estrutura). Item errado.
52
LÍNGUA PORTUGUESA
[...]
53